handporn.net
História Cuidados - Epílogo - História escrita por CatarinaLinton - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Cuidados >
  3. Epílogo

História Cuidados - Epílogo


Escrita por: CatarinaLinton

Notas do Autor


Leiam as notas finais uma última vez... ♥.

Capítulo 10 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Cuidados - Epílogo

CUIDADOS ❥

Epílogo

Sakura olhava admirava com os olhos marejados de emoção o fruto de seu amor com Sasuke tocar, seus dedos deslizavam pelas teclas do piano de maneira magistral, como se o instrumento musical fosse uma extensão do seu próprio corpo, por mais que soasse como uma mãe coruja que é fã número um do seu rebento, sua garotinha tinha talento, qualquer um que a ouvisse tocar diria isso, quando ela tocava Sakura podia jurar que os pássaros paravam para ouvi-la, era emocionante que aquela menininha tenha saído dentro de si.

Apoiou a cabeça na clavícula do seu amado esposo que a abraçava carinhosamente por trás envolvendo seus braços calorosos em sua cintura, ele a beijou no topo da cabeça fazendo-a sorrir ainda mais, mesmo depois de tantos anos juntos Sasuke continuava a tratá-la como a menininha que entrou na vida dele sem saber o que estava fazendo ou se ainda teria um emprego na manhã seguinte devido o gênio “forte” do homem que estava encarregada de cuidar, cheia de inseguranças, incertezas e dúvidas, todo dia era algo novo e completamente inusitado, de tédio ela não poderia reclamar. teve vontade de rir com seus próprios devaneios e lembranças, provavelmente não iria acreditar se dissessem que quase onze anos mais tarde estaria com ele assistindo o recital de piano da filha que tinham tido fruto de um casamento feliz com aquele homem que só faltou pegar uma vassoura para tirá-la do seu quarto. 

– Ela é tão parecida com você... – Dissera isso tantas vezes desde que a tomou nos braços pela primeira vez e ainda assim não cansava de repetir, era a mais linda das verdades que dissera a ele desde o primeiro “aceito” no antigo quarto do rapaz quando ele a pediu em casamento.

Todos os traços de Sasuke estavam nela desde seus olhos intensos e analíticos, completamente desconcertantes em alguns momentos, principalmente quando entrou na fatídica fase dos “por quês” que a deixou de cabelos em pé com uma pergunta mais constrangedora e vergonhosa que a outra, fora as que ela não tinha uma explicação levando a choros, beicinhos e uma eventual pirraça, os finos fios negros que caiam como cascata até sua cintura, quando bebê eles pareciam ter vontade própria, mas que foram sendo domesticados conforme crescia para a alegria da mamãe Uchiha.

– Eu discordo totalmente... – Ele sussurrou próximo ao ouvido de sua amada esposa causando um arrepio que percorreu todo o corpo da bela mulher em seus braços, ele discretamente tirou o cabelo de perto do pescoço da mesma e depositou um beijo casto naquela região sensível, Sakura mordeu o lábio abafando o gemido, Sasuke tinha um grande poder sob ela e suas reações, ele adorava colocar isso a prova, provocá-la não importa de quê modo e em qual circunstância continuava sendo seu hobbie favorito mesmo depois de todo esse tempo.

Aqui não senhor Uchiha... – Sussurrou desconcertada tentando voltar sua atenção ao solo de Sarada que estava deslumbrante, aquele momento era dela e por mais irresistível que fosse seu companheiro queria sua atenção focada na sua estrela.

Sasuke riu provocando-a.

Para Sasuke, sua pequenina Sarada Uchiha era como a mãe, ela tinha algo que ele dizia ser luz própria, uma luz que mesmo em seus melhores dias nunca teve, mas que Sakura foi capaz de trazer para sua vida no momento em que aceitou o desafio de cuidar de um homem rabugento e grosso, um coração gentil e uma bela mão para pancadas e tapas – Boruto que o diga, porque tem provado bastante disso com suas brincadeiras nada aprovadas pela primogenita.

– Onde então senhora Uchiha? – Sibilou com a voz embargada – Mas já adianto que não sei se suportarei esperar...

Sakura sabia que possivelmente nem ela conseguiria segurar seus impulsos o desejava – quem sabe até mais – como quando eram jovens. Subitamente virou-se ficando de frente para ele, o hálito de menta dele a instigava a beijá-lo e o fez, beijando carinhosamente aproveitando de cada centímetro dos lábios do amado que levou às mãos a cintura da esposa apertando-a, não importava quão colados estivessem não era suficiente precisava dela como precisava de ar para viver.

Quando o silêncio se fez presente seguido de palmas, Sakura virou-se e ela e Sasuke aplaudiram sua garotinha, então um assobio inconveniente foi ouvido Sakura lançou um olhar furioso para Naruto fazia uma careta e continuava a assobiar chamando atenção das pessoas que cochichavam a seu respeito, Boruto revirava os olhos, Hinata e Himawari riam dos momentos bobos do louro atrapalhado.

Depois de uma salva de palmas e bastante emoção Sarada foi recepcionada por sua amada família e amigos nos bastidores todos emocionados a sua maneira, mas igualmente fascinados pela jovem, ela abraçou seu pai e sua mãe carinhosamente estava extasiada com seu primeiro recital solo, desde pequena mostrou aptidões para artes desde canto, pintura e dança, mas nada comparado ao piano.

Mesmo com potencial para inúmeras coisas foi no piano que se descobriu completamente e seus anos de dedicação e apoio incondicional de sua família – de sangue e não sanguínea – que a fizeram chegar onde estava.

Sakura sempre foi desengonçada em seu casamento treinou por dias para a valsa para não acontecer tropeçar em seus próprios pés – por mais que Sasuke dissesse que ela era maravilhosa em tudo que fazia, enquanto ela pisava em seus pés já doloridos durantes as aulas – então como uma forma de provocação Naruto dizia que Sarada havia sido trocada na maternidade, causando choro excessivo, mas quando finalmente atingiu altura suficiente ela lhe chutou na canela para ensiná-lo a nunca mexer com ela rendendo umas boas gargalhadas de todos.

Sasuke tinha orgulho de sua garotinha, jamais pensou que seria capaz de fazer algo tão perfeito quanto ela, mas concebeu com ajuda de Sakura já que sem ela nada daquilo seria possível, ela o fez acreditar que não existia impossível que isso nada mais era que um limite que colocávamos em nós mesmos por vários motivos, mas que se acreditássemos na nossa capacidade de transpassar essa barreira veríamos diante dos nossos olhos incrédulos o impossível tornar-se possível e caso nossos esforços não fossem suficientes teríamos a sensação de dever cumprido por ao menos tentarmos e não termos nos dado por vencidos na primeira adversidade, porque a vida não é feita de vitórias, mas de como aprendemos a lidar com elas e com as derrotas do dia-a-dia.

 ▪ ▪ ▪ 

Jantaram juntos em comemoração ao enorme passo que Sarada dera naquela noite, um passo dos muitos de sua realização como uma brilhante e jovem musicista, depois de certo horário as crianças estavam exaustas e decidiram ir, todos mereciam e precisavam repor suas energias, Sarada dormiu a viagem inteira despertando próximo de casa ainda sem acreditar no dia que teve, mas sentindo a sensação gratificante de realização pessoal que a inundava, odiava se gabar, mas tinha que reconhecer quão longe mesmo tão jovem estava indo.

Como quem pudesse ler seus pensamentos, assim que saíram do carro seu pai lhe falou:

– Acredite, meu amor – sussurrou Sasuke – você estava incrível.

– Obrigada papai... – Abraçou seu pai carinhosamente, ele não era um homem de muitas palavras como alguns diriam seu amor estava nos pequenos gestos imperceptíveis para alguns que ele provava seu amor genuíno, caminharam juntos saindo da garagem trocando algumas palavras apenas, Sarada tinha uma rotina consistente e regrada que ela própria se impôs para a admiração de Sakura, e orgulho de Sasuke, passará do seu horário de dormir, mas aquele dia era importante então estava disposta a quebrar algumas regras.

– Boa noite mamãe, boa noite papai.

– Amamos você. – Responderam em uníssono com um sorriso doce nos lábios, despediram-se com um beijo estalado na testa da menininha, Sakura entrelaçou seu braço de Sasuke e saíram do quarto.

No corredor Sakura sussurrou no ouvido do marido mordiscando sua orelha provocando arrepios no amado.

Aqui sim senhor Uchiha... – Sasuke sorriu maliciosamente, sua esposa agarrou sua mão puxando-o para o quarto, mesmo depois doze anos de um casamento sólido e feliz se amavam como quando eram jovens, talvez ainda mais intensamente.

Sarada os fez perceber que nenhuma dor que viveram antes dela era tão grande quanto o amor que nutriam por aquele ser, frágil e cheio de qualidades e defeitos que amavam desde a unha do pé até a ponto do cabelo escuro.

Sasuke sentou na cama convidando sua amada para sentar em seu colo ela o fez ficando de frente para ele com os seios próximos do rosto do homem que adorava senti-los mesmo que encobertos pelo tecido da roupa que ela usava e faltava pouco para que ele tirasse.

Beijaram-se com ardor de dois jovens apaixonados cheios de um amor incontrolável, Sasuke deslizava sua mão hábil por todo o corpo de Sakura provocando arrepios incontáveis, a intensidade do beijo aumentava conforme as carícias se prolongavam.

Sasuke não podia vê-la, mas ele a tinha, ela é dele e isso era um prazer que nem mesmo a cegueira era capaz de tirar.

Parou o beijo abruptamente para despi-lo, Sasuke mantinha uma forma invejável, abdômen esculpido por exercícios elaborados – adaptados a sua condição física – por um personal trainer particular, inclinou-se depositando um beijo casto na clavícula do rapaz e o lambeu até atingir o pescoço fazendo um rastro de saliva o deixando louco de desejo, murmurou seu nome aproveitando a língua maravilhosa da amada.

Continuou a beijá-lo no pescoço chupando a região, mas com cuidado, não queria deixar marcado, não em partes visíveis, ele tinha uma reunião importante na manhã seguinte, subiu um pouco mais mordiscando a orelha e gemendo sensualmente em seu ouvido o marido sem controle de seus atos deu um tapa estalado na bunda da mulher marcando-a com seus cinco dedos e apertou a região batendo novamente fazendo-a rebolar em colo.

Sakura arrancou o vestido do corpo em um movimento rápido ficando só de roupas íntimas, sua intimidade latejava a ideia de Sasuke penetrando-a de todas as maneiras possíveis era suficiente para deixa-la molhada.

Sasuke a agarrou tateando com cuidado para abrir o fecho do sutiã liberando seus seios, massageou-os apertando com carinho e fazendo movimentos circulares nas aréolas já duras de excitação, Sakura gemia baixinho com as provocações.

Por fim ele finalmente levou o seio esquerdo à boca enquanto continuava a brincar com o direito, o chupou começando com movimentos suaves e lentos para que ela assim como ele aproveitasse aquele momento plenamente, concentrando-se nas aréolas com movimentos circulares chupando intensidade à medida que ela rebolava e gemia mais intensamente respondendo de maneira magnifica a seus estímulos, seu membro latejava desejando afundar dentro de sua intimidade deliciosa.

Mordeu o lábio inúmeras vezes tentando abafar os gemidos, Sasuke sabia como enlouquecê-la e ela tinha ciência que aquele era apenas o começo.

Sasuke chupava mais seus seios já sensíveis, levou uma de suas mãos livres para a intimidade sua esposa, passou a mão por cima do tecido que a cobria, Sakura gemeu com aquele singelo toque, ele adentrou sem anúncios acariciando o ponto mais sensível da jovem, seu clitóris, parou de chupar seus seios e beijou-a intensidade enquanto a estimulava calmamente deslizando dois de seus dedos com movimento suaves enlouquecedores arrancando gemidos entre os beijos apaixonados.

O clitóris latejava, ela estava tão excitada, aquilo era um deleite para ele.

Depois de estimula-la com seus dedos ele decidiu agora penetra-la com eles deslizou até sua cavidade e penetrou com movimentos ágeis fazendo-a gemer, ela mal conseguia beija-lo, somente gemer murmurando seu nome repetidas vezes enquanto implorava por mais.

– É uma ordem querida... – Sussurrou apaixonadamente penetrando agora dois dedos em sua intimidade, seu gozo deslizava pelo dedo do marido ele sentia as paredes de sua intimidade latejar e seu corpo frágil estremecer em seus braços a cada vez que ela chegava ao ápice.

– Senta! – Ordenou autoritário, Sakura grunhiu manhosa, sabia ao que ele se referia esperava por aquele momento ansiosamente, afastou-se de Sasuke que deitou na cama jogando seu corpo para trás que a chamou com o dedo indicador.

Sorrindo cheia de malicia Sakura tirou a única peça de roupa que ainda vestia uma minúscula calcinha e subiu na cama de pé e desceu sensualmente colocando a intimidade no rosto do rapaz literalmente sentando nele. Ajeitou-se de maneira estratégica deixando sua intimidade ficar colada aos lábios dele.

Os sentidos de Sasuke ficaram inebriados com seu cheiro, ele deslizou a língua a fazendo rebolar um pouco, ele apertou sua bunda para controla-la e repetiu o movimento ainda mais lentamente do que a primeira vez sentido o seu sabor delicioso, Sakura soltou um gemido rouco.

Ele penetrava sua intimidade com a língua alternando com lambidas e chupadas, Sakura gemia ainda mais alto rebolando em seu rosto facilitando um pouco a vida do homem que compreendia exatamente o que sua mulher mais gostava.

Com movimento circulares suaves no clitóris a fez ter mais orgasmos, ela estava exausta e pronta para recebê-lo.

Saiu da cama de pernas bambas, o ajudou a tirar a calça jeans e a cueca seu membro pulou para fora ela o agarrou gentilmente o envolvendo com sua mão macia, com movimentos ágeis o masturbou arrancando gemidos roucos e suplicas.

– Será que merece querido? – Sasuke não conseguia dizer uma palavra estava envolvido demais pelo prazer a mão dela o proporcionava, ela ajoelhou-se lambeu o lembro da base a glande.

– Porra... – Soltou inevitavelmente, Sakura sorriu cheia de malícia.

Ela voltou a lambê-lo repetidas vezes concentrando-se na glande com movimentos circulares até engoli-lo quase por inteiro, com sua boca quente e macia deslizou por toda a extensão enquanto sua língua engenhosa brincava com o membro ainda dentro da boca, Sasuke pressionava cada vez mais a cabeça dela para baixo a fazendo engasgar algumas vezes.

– Não suporto mais aguentar... – Admitiu.

Beijou-o sentando em seu colo colocou com cuidado o pênis na entrada de sua intimidade que entrou sem dificuldade praticamente escorregando de tão úmida, soltaram um gemido em uníssono quando finalmente estavam unidos, rebolando provocativa Sakura o fazia delirar com auxilio do quadril Sasuke também ajudava no intenso movimento.

Arranhavam as costas um do outro cravando a unha na carne marca de beijos e chupões, Sakura chega a mais um orgasmo, só havia uma coisa além de Sakura que dava prazer à Sasuke era dar prazer a ela, somente isso era suficiente para fazê-lo ir além dos seus limites humanamente possíveis.

– Goza pra mim querido... – Implorou.

Sasuke sorriu de canto, adorava quando a ouvia dizer aquilo em pouco tempo derramou-se dentro da mesma que estava tremula ainda em seus braços, completamente suados.

– Eu te amo. – Sussurrou abraçando-o.

– Para sempre. – Beijou-a.

 ▪ ▪ ▪ 

Adormeceram profundamente no calor dos braços um do outro, Sakura tinha um dia longo no hospital – fez faculdade de medicina formando-se com louvor se especializando na área pediátrica e Sasuke preparava-se para pegar um grande caso, mesmo que receoso quanto à inocência de sua – provável – cliente acusada de assassinato.

Quando acordou Sakura não pode deixar de sorrir, desde o casamento suas manhãs sempre começavam daquela maneira, olhava para Sasuke e vê-lo ali adormecido com uma expressão de paz em seu rosto antes tão severo era uma realização maior do que seu diploma, comparada apenas a realização que sentia como mãe.

“Mãe...” pensou consigo mesma deixando escapar um pequeno sorriso, não conseguindo evitar colocar a mão no ventre lembrando-se dos momentos deliciosos, constrangedores e sufocantes da gravidez, tudo valeu a pena por mais difícil que tenha sido quando seus olhos foram de encontro aos do seu bebê de mãos e pés com todos os cinco dedos. “Perfeita”.

Levantou-se e sentiu uma tonteira abrupta, conseguiu com dificuldade sentar na cama, procurou o telefone na cômoda desbloqueou a tela olhando a data especificamente.

Franziu o cenho, mordeu o lábio.

– Sete dias... – Deixou escapar em voz alta.

Sua menstruação estava atrasada há exatos sete dias.

Sempre foi regulada, sabia que Sarada vinha no momento em que teve o primeiro atraso, mas desde que ela nasceu passou a tomar anticoncepcionais regularmente, não deveria estar preocupada, mas tinha um motivo especifico para estar assim, esqueceu-se de tomar percebendo o erro bobo evitou pensar nele, mas agora era inevitável.

Decidida novamente indo ao banheiro da suíte a passos cautelosos, abriu o armário tirando de lá um teste de gravidez, no primeiro dia de atrasou o comprou e pensou em fazê-lo, mas vinha adiando, por mais que ela e Sasuke não tivessem conversado abertamente sobre uma segunda criança ela no fundo queria, queria muito e o medo de uma possível decepção a fazia evitar o teste, não queria se animar com a ideia de um bebê e ficar frustrada.

Tomou uma dose de coragem e fez o teste.

– Duas listras.

DUAS LISTRAS.

Duas listras que mudaram sua vida sua vida há onze anos retornaram para vira-la novamente de ponta cabeça. 

Imediatamente se viu criando diálogos dentro de sua cabeça de como conversaria com Sasuke sobre o novo filho, quando Sarada chegou – nada planejada, mas não menos amada – foi algo de supetão, ele estava com ela quando fez o teste, acompanhou cada emoção que vivenciou naqueles míseros instantes que beiraram entre alegria, nervosismo, negação e o principal receio de perder o período na faculdade.

Saltitante foi acordar seu amado, selou seus lábios com um beijo gentil, pode vê-lo piscar algumas vezes tentando despertar do sono pesado, um risco de baba marcava o lado esquerdo de bochecha aquilo provocara um riso em Sakura.

– Bom dia querida... – Sua voz de sono era encantadora, Sakura quase esqueceu completamente do que ia falar perdendo-se um pouco na imensidão de seus olhos.

– Nós precisamos conversar... – Tinha inúmeras maneiras de falar aquilo, mas naquele momento não encontrou nenhum jeito melhor de falar, mesmo que a ideia do bebê a agradasse foi pega de surpresa – novamente – por uma gravidez não planejada.

Sasuke levantou bruscamente sentando na cama.

– Algo errado com a Sarada?

– Não querido – ainda de pé abracei-o deixando sua cabeça próxima do meu ventre coincidentemente – ela provavelmente ainda está dormindo – ela bagunçou seus cabelos já despenteados pela noite de sono – puxou nosso sonho.

– O que houve então? – Sakura respirou fundo, não queria preocupar mais o marido com algo “bobo”.

Soltou-o, queria olhá-lo no momento em que dissesse ver cada traço de sua expressão indecifrável para os outros, mas um livro aberto para ela.

Sentou no colo do marido que a envolveu nos braços com urgência, angustiado com inúmeros pensamentos o atormentando.

– Eu estou grávida.

Ele ficou estático, foi pego de surpresa, ela precisava entender o quão negativa ou positiva podia ser essa reação.

– Eu sabia – gargalhou – eu sabia. – A abraçou ainda rindo ensandecido de adrenalina e felicidade pegando-a de surpresa.

– Como?

Ele não lhe respondeu parecia tentar recuperar-se do surto de felicidade, seu corpo inteiro vibrava.

– Eu a conheço como a mim mesmo não há nada de você que eu não sei tampouco de mim que você não saiba. – Ele admitiu confiante, ele era extremamente arrogante ao afirmar ao assim tão categoricamente, mas não podia estar mais certo, Sasuke sabia de cada passo da vida, nunca sentiu obrigada a informá-lo ou mantê-lo ciente, mas tinha prazer em conversar sobre seu dia, suas inquietações e seus segredos, mas ela não se lembrava de ter mencionado algo a respeito de seu deslize quanto ao anticoncepcional, ele continuou. – Que tipo de marido eu seria se não notasse seus pequenos detalhes? – Sakura se deu conta de que estava sendo tola, Mikoto sempre afirmou que Sasuke reparava em tudo por mais que seus olhos estivessem vendados tirando um dos seus sentidos ele tinha outros aguçados e adaptados, seu toque, seu olfato e etc. Nem ela mesma notou mudanças e era médica, olhou para baixo na direção dos seios e os sinais ali expostos, mais sensíveis e um pouco maiores que o habitual, a ausência de menstruação e das alterações típicas de humor que os hormônios lhe provocavam, ele não deixou passar nada, sequer um mínimo detalhe.

– Você é tão analítico... – Admitiu.

– Eu amo você – confessou abertamente arrancando um sorriso de sua amada – impossível não ficar atento a cada parte do seu ser único e apaixonante. – Ela beijou-o carinhosamente.

– Você ficou feliz pelo nosso bebê, ou por estar certo quanto eu estar grávida? – Ela o pegara, assim como ele, ela o conhecia tão assustadoramente bem.

– Estou feliz pelos quinhentos dólares que ganhei do Naruto. – Confessou fazendo uma careta, Sakura revirou os olhos, perplexa, deu um tapa em seu ombro o fazendo gemer de dor – não era fingimento.

– Sasuke! – Quis levantar-se, mas ele a impediu apertando-a mais em seu enlace.

– Não tem um bom humor pela manhã. – Ele sorriu zombeteiro, grunhiu furiosa, ele era capaz de despertar inúmeras emoções e ela o amava tanto por isso.

– Menino ou menina? – Não quiseram nenhum ultrassom, assim como Naruto e Hinata esperaram ansiosamente para o dia do parto para saber o sexo do bebê e em momento algum se arrependeram de tal decisão, foi emocionante e Sakura jamais esqueceria o sorriso nos lábios e nos olhos de Sasuke quando o médico disse “menina”.

Mesmo que ele nunca tenha admitido uma preferência abertamente, o primeiro nome que lhe veio à mente quando começamos a pensar a respeito disso foi o dela.

– Eu não me importo – Sakura franziu o cenho, olhou um pouco ofendida com a maneira indiferente que aquelas palavras soaram aos seus ouvidos, chegando a questionar por um segundo ou dois se ele realmente estava feliz com o bebê, mas decidiu escuta-lo – eu amo nosso bebê seja ele ela ou ele desde o momento em que notei as primeiras mudanças em seu corpo – Sasuke não era um homem comum por assim dizer, seu jeito reservado dava a ele uma máscara de frieza que não lhe pertencia, não era um homem de palavras, mas quando sabia como desarmar a sua esposa sem esforço – eu amo esse filho como amo a você, Sarada e a vida que nós dois construímos juntos.

– Sasuke... – Tentou falar, mas foi interrompida.

– Você preencheu a minha existência solitária.

Sakura soluçava, não percebeu quando começara a chorar, somente foi guiada por emoções e deixou-se levar por elas.

Uma das mãos de Sasuke acariciava as costas da moça que se recuperava das emoções e a outra se mantinha com os dedos um do outro entrelaçados sem conseguirem definição exata de onde um começava e o outro terminava.

Sakura amava segurar a mão dele mais do que jamais admitira era como se pudesse enfrentar tudo e a todos se ele estivesse com ela.

– Quem vai contar a Sarada? – Questionou o moreno, Sakura ainda não vai pensado nisso, fez uma careta.

– Contar o que?

– Talvez você precise sentar. – Murmurou sorridente para a filha.


Notas Finais


Eu não pensei que escrever esse capítulo fosse ser tão fácil, ele simplesmente saiu tão naturalmente que me espantei com o fato de que não precisei pensar muito a respeito dele, cada cena eu conseguia ver e detalhar na minha cabeça sem dificuldade alguma, acreditei a princípio que esse seria o capítulo mais difícil por ser o último, mas acredito que a parte pior eu esteja fazendo agora, publica-lo porque publica-lo é dizer "adeus" a uma projeto ao qual eu tenho um enorme carinho e apreço, uma história que me entreguei de corpo e alma - literalmente - porque o meu melhor está aqui para vocês, me sinto até nua e vulnerável tamanha exposição.
Quero agradecê-los, agradecê-los pelo carinho que tem tido comigo, com a minha história e com os personagens (que eu peguei emprestado), mas os moldei da melhor maneira possível para isso aqui.

Escrever essa história foi uma das coisas mais prazerosas que já fiz por inúmeros motivos, incluindo essa temática que eu adorei limitações, e aguardem, eu irei retornar - com uma história baseada/inspirada no filme "O amor e outras drogas", quem já viu pode imaginar um pouco do aguarda <3.

Obrigada você que leu e deu um pouco do seu tempo e da sua paciência pra mim escritora iniciante.

Ei, você aí mesmo fantasminha camarada, se quiser - e sentir em seu coração vontade para isso, claro - venha me dizer o que achou estou louca para ler ♥.

Eu não sei quem você é aí atrás dessa tela de celular ou PC, mas saiba que eu amei, amei cada minutos que compartilhamos juntos e quero que saiba que não vou esquecê-lo e espero que não esqueça também de "Cuidados" sempre que quiser volte para visitar a porta estará sempre aberta para quando sentirem vontade.

1. Obrigada por entenderem bem e aceitarei o Sasuke e sua cegueira, nunca o planejei com uma solução "para seu problema" porque ele ser cego pra mim nunca foi um problema, sua solidão, seus sentimentos equivocados a respeito de como lidar com o problema é que eram o problema e para isso eu dei a ele Sakura uma menina-mulher que precisava ser amada e de uma família e Sasuke assim foi para ela e continuará sendo.

2. Não, definitivamente não sou boa em hentai, me desculpem se não ficou a altura, mas eu me esforcei de coração para agradá-los.

3. Não deixem de comentar, estou louca para as considerações finais ♥.

4. GENTE eu sou uma manteiga derretida, tô quase chorando, céus. ME AJUDA.
Vou sentir falta de vocês como as estrelas sentem falta do sol da manhã -q Lana del Rey feels, mas é sério, acho que assim que eu clicar no enviar capítulo vou desandar a chorar porque nossa, como vocês me fizeram bem com seus comentários. Obrigada de todo o meu coração pelo carinho, apreço e amor, eu nunca os toquei, sequer os conheci, mas eu jamais vou esquecer essa jornada que trilhamos ♥.

Eu os amo.

Vem Safadão, Vem Safadão -Q tivemos fofura, umas safadagens e mais fofura.


Por favor.
Não deixem de comentar.
Sério, quero me despedir de todos <3.

Beijos de mousse de morango e bolo de chocolate.

♥.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...