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História Cupid Anathema - Septième chapitre - História escrita por aebora - Spirit Fanfics e Histórias
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História Cupid Anathema - Septième chapitre


Escrita por: aebora

Notas do Autor


oi, eu amei os comentários de vocês, obrigada meus anjinhos
ainda hoje vou postar outro porque não gosto de suspense
boa leitura :)

Capítulo 8 - Septième chapitre


 

 

 

Eu achei que era impossível, mas depois de um dia fora, Chanyeol voltou seis vezes mais insuportável. Ele estava de mau humor, fechado, agressivo como um gato arisco. Nem parecia o mesmo Chanyeol.

Eu deveria ter esperado, porque aquele Cupido sorridente e compreensivo era a exceção, não a regra. A regra padrão era Park Chanyeol querendo explodir tudo e depois se explodir.

Mas eu me iludi. Sou bom nisso.

Ele realmente me buscou na escola de moto, como prometido, causando alguns rumores sobre ser meu irmão mais velho ou meu namorado. Eunbin e Sehun queriam me matar por não contar a eles quem era o cara misterioso que me buscava de moto e me fez matar aula, mas eu não contava porque era melhor eles nem saberem. Disse que era um amigo novo, filho de uma amiga da minha mãe que visitava minha casa. Foi difícil convencê-los, mas eu consegui. Infelizmente, mentir estava se tornando cada vez mais fácil para mim.

Como se fosse alguma novidade, Chanyeol me levou para um prédio abandonado. Assim que desci da moto e comecei a caminhar na direção da porta, tivemos a primeira discussão do dia.

— Baekhyun, aceita logo a carona até lá — resmungou Chanyeol, me puxando pelo pulso. Me esquivei dele.

— Eu não vou voar com você, Chanyeol.

— Mas vai perder muito tempo subindo as escadas!

— Então arranje um lugar mais normal do que o telhado de um prédio no fim do mundo.

Chanyeol quase rosnou. Abriu as asas e saiu voando. Revirei os olhos e fui subir as escadas.

Não demorou tanto quanto ele achava. Quando cheguei ao terraço, Chanyeol já estava com o arco em mãos, atirando flechas nas janelas do prédio ao lado, tão abandonado quanto o que estava sob nossos pés. Ambos os prédios tinham uma aparência destruída, pálida. Me lembrava alguns cenários, muitos infelizes, de solidão e apatia. Eram prédios apáticos.

Não me davam muita coragem.

— O que está fazendo? — perguntei, chegando perto de Chanyeol. Ele se posicionou, mirando com cautela.

— Treinando.

— Você não precisa de treino — murmurei. Chanyeol abriu os lábios, concentrado na mira e me ignorando.

Prestei atenção no arco, a corda fina tão tensionada quanto os músculos de Chanyeol. Acabei perdendo a atenção e me concentrei nele. A franja castanha caía sobre a testa de maneira desordenada, balançando os fios com o vento. Ele tinha a pele pálida, quase doentia. Mas eram as características mais exóticas, como as asas, a cor, a temperatura da pele e os olhos que davam a Chanyeol aquele toque celestial, quase etéreo. Ele combinava com toda a seriedade que exalava.

Voltei a atenção à realidade assim que Chanyeol liberou a flecha. Ela atravessou por um pequeno buraco em uma das janelas do outro prédio e provavelmente se cravou à parede lá dentro. Chanyeol pegou outra flecha e mirou.

Desci do parapeito onde estava sentado e caminhei para mais perto. Chanyeol se retesou ainda mais com meus movimentos. Parei logo atrás dele e observei o alvo.

— Duvido acertar aquele buraco na janela do canto — disse, apontando para o lugar. Chanyeol mirou no ponto que indiquei, atirou e acertou em cheio.

— Viu como você não precisa de treino? — provoquei, voltando ao meu lugar porque estava começando a ficar nervoso também, sentindo o calor de Chanyeol a poucos centímetros de distância. — Agora, vai ficar gastando flechas nas janelas de um prédio abandonado? Por que não mira em pessoas reais?

— As flechas não estão sendo gastas. — Chanyeol fechou um olho e atirou em outra janela. — Elas não contam como flechas do Cupido. Preciso assumir minha forma real para isso. Aí as flechas ficam iluminadas, e se atingirem alguém, fazem a pessoa se apaixonar.

— Mas essas me parecem flechas como todas as outras — respondi.

Então, Chanyeol virou na minha direção abruptamente. Ele abriu as asas, causando uma corrente de ar que me atingiu bem no rosto. Tive que me apoiar com as mãos no parapeito para não cair.

Chanyeol assumiu a posição de tensão de antes. Os olhos dele, que até então estavam apenas com o habitual brilho ao redor das íris, ficaram ainda mais destacados, com um tom prateado. As pontas dos cabelos perderam parte da cor, mudando do castanho para um tom acinzentado. Chanyeol mirou a flecha, e ela imediatamente começou a brilhar em branco e prata.

— Chanyeol — chamei em um tom ameaçador, quase assustado com os movimentos dele. Chanyeol sorriu abertamente, como se estivesse realmente se divertindo. Mas era um sorriso mau, de alguém que gostaria de ver o sofrimento alheio.

— Que foi, Baekhyun? — perguntou ele. — Está com medo?

E como sempre, a palavra medo me acendeu. Desfiz a expressão assustada e ergui o queixo, esperando pelo impacto da flecha.

— Pode atirar.

Chanyeol riu, sem humor. Ele abaixou o arco, guardou as asas. A flecha e os olhos perderam o brilho, e o cabelo voltou ao tom normal. Ele voltou a mirar no prédio ao lado, na forma humana.

— Entendeu a diferença?

Deixei meus dedos relaxarem no parapeito. Eu estava me segurando com toda a força.

— Só você mesmo — murmurou Chanyeol, como se falasse sozinho. Ele puxou a flecha, mirou, e atirou. De novo. Puxar, mirar, atirar.

Chanyeol repetiu aquilo algumas dezenas de vezes. Tentei observar de onde ele tirava as flechas, mas ele simplesmente colocava a mão nas costas e as puxava de lá. Era uma fonte interminável. Quanto mais flechas ele atirava, mais parecia disposto a atirar.

Comecei a ficar entediado. Me sentei no chão, e espalhei os materiais que estavam em minha mochila. Alguns cadernos, um livro de poesia, um livro de Biologia, canetas, uma garrafa de água. Nada muito interessante. Encontrei uma bala escondida no fundo de um dos bolsos. Larguei a embalagem no mesmo lugar depois de colocar a bala na boca.

Chanyeol continuava atirando. Puxei um dos cadernos e comecei a folhear. Minha letra pequena e feia decorava cada uma das páginas.

Olhei para cima.

— Por que está fazendo isso? — perguntei. Chanyeol dobrou os dedos, esticando os braços e relaxando as articulações. Ele me olhou de canto.

— Preciso praticar.

— Não pode praticar usando pessoas de verdade?

Chanyeol abriu um sorriso amargo.

— Não. Como eu já disse, eu não atiro flechas em pessoas.

— Por que não?

— Porque não.

Aquilo não era novidade. Eu já sabia que Chanyeol era um Cupido que não atirava flechas. Faltava saber o motivo.

— Ok. — Bati os pés no concreto, fazendo a poeira subir. — Mas então, por que você está praticando?

— É parte da profecia — Chanyeol resmungou. — Tenho que perder meu medo.

— E qual é seu medo?

Chanyeol olhou para o céu, como se precisasse se lembrar.

— Sabe tudo o que está acontecendo com Sooyoung? Toda essa coisa de maldição? — Concordei com a cabeça. Chanyeol me encarou. — Esse é meu medo.

Ele voltou a atenção ao que mirava. Mordi o lábio, pensando um pouco.

— Então, você tem medo de cometer um erro e machucar alguém.

Minha fala abalou a concentração de Chanyeol bem na hora que ele ia atirar. Pela primeira vez, eu o vi errar o alvo. A flecha bateu de lado no concreto e mudou de rota, indo diretamente para o chão. Chanyeol se virou na minha direção, o rosto pegando fogo.

— O que disse?

— Que foi? — perguntei, ameaçado. — É esse seu medo, não é? Por isso está treinando tanto, mas não atira em ninguém. Seu medo é errar um alvo, e acontecer o mesmo que aconteceu com aquele casal que Sooyoung uniu na praça.

Os braços de Chanyeol perderam a força. Ele ficou ali parado, o arco pendendo das mãos, os olhos distantes. Parecia estar em outro mundo. Senti que poderia derrubá-lo ali mesmo, com uma rasteira, ou simples palavras.

Depois de alguns segundos paralisado, Chanyeol pareceu voltar à realidade. Ele olhou em volta, apertou o arco nos dedos, e tomou novamente a posição de alerta. Puxou uma flecha, mirou numa janela.

— Agora, medos sempre tem uma origem. — Fui dizendo. Chanyeol atirou e puxou outra flecha. — Ou você tem medo porque não quer que algo ruim te aconteça... ou porque já aconteceu, e você não quer que se repita.

Mais uma vez, a flechada foi torta. Chanyeol rosnou ao vê-la quebrar um pouco mais o vidro da janela. Puxou outra flecha para mirar.

— Um medo tem que ser muito forte para estar em uma profecia. — Eu estava apenas supondo. Chanyeol atirou com raiva, atingindo o alvo. Continuei tentando apertar a verdade para fora dele, como uma espinha. — Os medos mais fortes são aqueles relacionados aos traumas. Então, vou considerar que seu caso é o segundo. Você já causou sofrimento com uma flecha, por isso quer acertar o alvo dessa vez.

Chanyeol fechou um olho, mirando.

— Pare de falar como se soubesse de tudo — ele resmungou entredentes.

— Só estou tentando entender. Você parece estar procurando perfeição em suas flechadas. É como se...

— Por favor, pare de falar de coisas que você não sabe — disse Chanyeol, mais alto dessa vez. Franzi o cenho, sentindo as navalhas na voz dele.

— Você sempre tem que ser tão rude?

— Sim — ele concordou. — E se não gosta disso, pode ir embora.

Arregalei os olhos, em choque. Chanyeol voltou a atirar. Ele estava se fazendo de desentendido.

— Foi você quem me chamou pra essa palhaçada, você veio me pedir ajuda! — exclamei. Chanyeol nem sequer me olhou.

— E foi você que aceitou ajudar. Se estiver muito difícil, eu procuro outra pessoa.

— Não, você não pode, porque eu estava lá quando o Oráculo recitou a profecia, e eu sou a alma humana que ele descreveu! Eu estou na profecia, então sou eu quem tenho que te ajudar!

Chanyeol abriu um sorriso sarcástico.

— Você é só um adolescente. A profecia pede por uma alma humana. Posso encontrar qualquer pessoa para colocar no seu lugar.

— Olha, eu posso até ser inútil aqui, mas tem uma coisa que sei fazer muito bem, e eu duvido que você vá encontrar alguém que saiba fazer isso como eu. — Na verdade, eu já me sentia um peso morto desde o início, mas não precisava demonstrar para Chanyeol. — Duvido que alguém vá te suportar como eu suporto.

— Na verdade, aposto que várias garotas adorariam ter que me suportar no seu lugar — respondeu ele, desviando a atenção do alvo. Eu estava indignado, quase quebrando o arco com minhas próprias mãos, e na frente dele.

— Então por que fez questão da minha presença? Se pode pegar qualquer um, por que eu?

— Porque você tem coragem suficiente para encarar uma batalha sobrenatural e não sair correndo. — Chanyeol foi cuspindo as palavras. — Eu digo que não preciso de você pra ver se tiro esse tom intelectual que você tem toda vez que vai falar sobre coisas que não entende. Mas eu preciso sim da sua ajuda, e preciso de você aqui. E, se faz diferença, saiba que pra mim também é difícil suportar sua chatice.

Fiquei dividido entre alívio e ofensa. Me senti um pouco melhor, porque no fundo sabia que tinha vencido a discussão, mas não do jeito que imaginei que iria.

Chanyeol revirou os olhos e voltou a atirar. Fiquei em silêncio, emburrado, todo encolhido no chão.

Depois de alguns minutos, resolvi recolher meu material. Fechei a mochila e tomei um gole da água. Quando fui fechá-la, uma gota caiu em mim, molhando minha camiseta.

Lembrei então da primeira vez que falei com Chanyeol. Ficamos embaixo da chuva, mas os pingos pareciam nunca tocá-lo.

Tive uma idéia.

Levantei e fui me aproximando dele bem lentamente.

— Chanyeol?

— O que é? — ele resmungou, atento aos alvos.

— Por que a chuva não molha você? — perguntei. Chanyeol continuou a mirar e atirar.

— A temperatura da minha pele evapora a água antes que ela me molhe. Fica mais intenso quando estou irritado, ou muito feliz. Mas eu nunca fico muito feliz, então é só quando estou irritado.

— Então os pingos funcionam, mas não chegam a te molhar nunca? — perguntei, dando passos sutis.

Chanyeol franziu as sobrancelhas. Atirou mais uma flecha.

— É, mas depende da... — Chanyeol virou na minha direção, abaixando o arco. No mesmo instante, puxei a tampa da garrafa e joguei a água no rosto dele. Houve um som de splash quando o líquido o atingiu, molhando o rosto e jogando a franja dele toda para trás.

Chanyeol ficou ensopado. Lentamente, ele abriu os olhos e me encarou. Não esboçava surpresa, apenas raiva. A água começou a escorrer pela pele dele, secando e desaparecendo em uma velocidade muito maior que o normal.

— O que você está fazendo? — perguntou ele, a voz baixa e cheia de raiva.

Dei de ombros, fechando a garrafa.

— Só queria testar — disse em um tom inocente. Chanyeol soprou o ar com força, expulsando algumas gotas de água. — A água não evaporou antes de te tocar dessa vez.

— Porque depende da quantidade — respondeu ele, completando a fala que foi interrompida pelo ataque de água. Abri um sorriso culpado.

— Foi mal.

Chanyeol continuou com os olhos pegando fogo. Ele parecia prestes a me jogar do prédio. Eu já ia começar a correr dele, quando uma grande sombra passou pelo céu acima de nossas cabeças. Olhamos para o alto ao mesmo tempo. 

Um vulto passou por cima do prédio, voando como uma abelha ao redor de flores. Tinha cabelos escuros e grandes asas de anjo.

Sooyoung.

Encarei Chanyeol, surpreso com a presença dela. Ele olhou para a irmã como se ela fosse uma mosca inconveniente.

Sooyoung pousou em um prédio à nossa esquerda. Ela tirou o arco das costas, puxou uma flecha e começou a mirar.

— Pra onde ela está apontando? — perguntei, correndo para a beirada. Chanyeol parou ao meu lado. Ele não parecia confuso. Era como se soubesse onde estavam as pessoas em quem Sooyoung mirava. — Chanyeol...

— Merda. — Olhei para ele. Chanyeol estava com aquele brilho nos olhos, encarando um ponto fixo como se fosse muito interessante. Parecia estar cego. Pela primeira vez, observei de perto os olhos dele. O brilho prateado era como uma névoa que lentamente tomava conta da cor normal dos olhos dele. Se movia como fumaça dentro de um vidro, se enrolando e soltando faíscas. Era impressionante, e começou a me enfeitiçar.

— Chanyeol? — chamei, mas ele parecia estar muito longe.

Então, comecei a ouvir risadas distantes, e vozes conversando. Olhei para o chão, apesar da tontura que me acometeu.

Ao longe, caminhando na direção do corredor entre o prédio em que estávamos e aquele que Chanyeol usava como alvo, estava um grupo de adolescentes. Usavam roupas escuras e estavam com mochilas. Davam risada, brincavam entre si. Haviam quatro garotos e três garotas. Pareciam muito próximos, e pelo que percebi, estavam na mira de Sooyoung.

— Ela não vai... — comecei a dizer, ao mesmo tempo que uma flecha foi atirada. Ela brilhou fortemente, e chegou ao alvo com precisão.

Era uma das garotas, a mais alta e com cabelos loiros. Ela parou de andar ao receber a flechada, mas não pareceu ter percebido. Olhou em volta, e ficou um pouco para trás do grupo.

Outra flecha foi atirada, dessa vez em um garoto. Ele estava de mãos dadas com uma menina que tinha o cabelo tingido de vermelho. O sorriso dele desapareceu. As risadas ao redor continuaram.

Sooyoung, parecendo satisfeita, guardou o arco e ajeitou os cabelos. Parecia prestes a voar.

— Eu vou falar com ela — disse Chanyeol, abrindo as asas. Arregalei os olhos, com medo de ficar sozinho ali.

Quando ele começou a se afastar, puxei-o de volta.

— Chanyeol, espera — pedi. Ele me encarou, alarmado e com pressa, os olhos parcialmente brilhantes. Fiquei em silêncio, apertando o pulso dele e tentando expressar meu receio apenas com o olhar.

Chanyeol se soltou de meu aperto e tocou meu rosto. Me surpreendi com o gesto, mas apreciei o calor que se desprendeu dele.

— Fica aqui, eu volto em um segundo — ele disse, os dedos passeando por minha bochecha. Depois se afastou um passo e saiu voando.

Me apoiei no parapeito e fiquei de olho. Chanyeol foi até o prédio vizinho e pousou ao lado de Sooyoung. Ele a puxou pelo ombro, e imediatamente eles começaram a conversar no que parecia ser uma discussão. Ver os dois pares de asas tão próximos me deu arrepios.

Olhei para o chão, por onde o grupo de jovens estava passando naquele momento. As risadas tinham desaparecido, e um ar sinistro pairava ali.

Enquanto eu observava, a garota loira que levou a flechada correu de repente. Ela estava segurando algo, que só pude identificar quando ela chegou mais perto.

Era uma pedra. E foi essa pedra que ela usou para golpear a cabeça da garota de cabelos vermelhos.

Ela caiu, soltando a mão do garoto. Ele também tinha levado uma flechada, e assim que viu a namorada cair, largou-a ali e se encaminhou na direção de um dos garotos. Sem mais nem menos, agarrou o rosto dele e o beijou.

O grupo todo estava em choque. A garota loira começou a gritar e tentar separar os dois garotos. A outra continuava no chão, inconsciente. Um caos se instalou entre todos conforme a situação se agravava. Eles começaram a brigar e gritar, alguns tentando socorrer a menina caída, e outros simplesmente tentando entender o que tinha acontecido. Um dos garotos estava tentando apartar uma briga entre as duas vítimas da flecha, que pareciam prestes a voar no pescoço um do outro. Era uma discussão confusa e desesperadora.

Olhei para Chanyeol. Ele estava gritando com Sooyoung, puxando o braço dela e a chacoalhando. Sooyoung exclamou algo, se afastou dele, e saiu voando. Parecia irritada, o que não poderia ser bom, já que ela acabaria atirando mais flechas erradas.

Flechas erradas. Observei outra vez o grupo de adolescentes discutindo. Estavam todos se afastando, dois deles correndo na frente carregando a garota desmaiada. Tudo estava dando muito errado para eles.

Tudo estava errado.

Olhei para Chanyeol conforme ele voltava e quis, do fundo do coração, que ele ficasse longe, porque eu não queria ouvir o que ele tinha a dizer, não se fosse algo ruim. Parecia que a situação não tinha como piorar.

Maldita Sooyoung. Maldito Cupido.

 



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