handporn.net
História Daddy ; jaeyong - Bateria, glitter e papeizinhos - História escrita por jyminx - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Daddy ; jaeyong >
  3. Bateria, glitter e papeizinhos

História Daddy ; jaeyong - Bateria, glitter e papeizinhos


Escrita por: jyminx

Capítulo 11 - Bateria, glitter e papeizinhos


Algumas semanas já haviam se passado e Taeyong ainda cuidava de Mark durante a manhã e algumas poucas horas durante a tarde, a cada dia estava mais apegado ao trabalho e a Mark, que todos os dias surpreendia Lee, o ensinando e mostrando coisas novas. Taeyong gostava tanto daquele emprego, tirando o ótimo salário que recebia, havia apreendido a ser mais paciente já que lidava com uma criança pequena, também tornou-se mais responsável, muitas coisas mudaram e Taeyong sabia que mudaram para melhor, e não podia se esquecer que nisso tudo ainda tinha um bônus, Jaehyun.

Logo Mark começaria a frequentar regularmente a escolinha, assim como Taeyong logo voltaria para a faculdade, mas como ambos só teriam aula no período da manhã ainda ficariam juntos durante a tarde até que Jaehyun chegasse da clínica. Taeyong estava contente em voltar para a faculdade já que lá via os amigos com mais frequência e também adorava as aulas, mesmo que fossem cansativas, tinha certeza de que era aquilo que amava e não desistiria nunca do seu sonho. Taeyong também não negaria que estava feliz pelo pequeno Mark, havia se apegado tanto ao pequeno que um parte de si já se sentia tão orgulhosa pelo pequeno começar a frequentar a escola, e ver a empolgação e alegria de Mark era de fazer o coração bater forte, estava feliz.

Aquelas férias haviam sido intensas e agora com a volta às aulas, tudo ficaria ainda mais intenso, teria que manter-se focado mesmo que sua cabeça frequentemente só pensava em uma coisa, em uma pessoa no caso, Jaehyun. Mesmo que Taeyong estivesse tendo uma quedinha pelo homem, ele não deixava de ser casado, e Taeyong jamais ficaria com um homem casado, não era aquele tipo de pessoa. Superaria aquilo logo, estava lá por Mark e somente por Mark.

As coisas mudariam para todo mundo na verdade, Johnny e Jaehyun estariam mais ocupados, já que a temporada de férias estava acabando e as coisas voltariam ao normal, o que significava mais trabalho, os dois sabiam que seria cansativo mas valeria a pena no final, sempre valia, e afinal, tinham um ao outro para apoiar-se, tinham tudo sob controle.

Yuta e Doyoung também estavam ansiosos com a volta às aulas, não exatamente pelo mesmo motivo, já que para Yuta, aquilo tinha um significado muito maior, já Doyoung estava animado para aulas novas e alunos novos, talvez pudesse haver algum calouro bonito, Doyoung sempre estava de olho. As férias haviam sido relaxantes e sabiam que seria horrível acostumar-se com a rotina puxada de muito estudo, menos horas de sono e menos tempo para diversão.

Era um domingo ensolarado e repleto de esperança. Era o dia que precediria o início do ano letivo, tanto dos mais velhos, quanto dos pequenos. Desde os 3 aos 21 anos de idade, todos estavam com um ar de renovação e com muita expectativa de melhorias em relação ao ano anterior. O clima era agradável, o que só provocava bons pressentimentos para todos os corações ansiosos dos estudantes.

Jaehyun ligou diretamente da clínica para Taeyong, avisando que Mark iria dormir na casa de Yuqi. Lee recebeu as instruções que deveria preparar uma malinha com as coisas que Mark usava durante o dia, para que Yuqi não tivesse dificuldades ao tentar se virar para dar as coisas para o menor, ainda mais com a presença de outro bebê, Donghyuck.

Não esqueceu de acrescentar que Taeyong ficaria de folga por dois dias. Não havia notícia melhor.

Mark estava com dois lápis batendo eles por todas as coisas que encontrava pela frente. Estava feliz demais, teria seu primeiro dia de aula, de muitos e não poderia estar mais feliz por poder fazer novos amiguinhos.

– Bebê, o que você tá fazendo? – Taeyong gritou enquanto digitava uma mensagem para Yuta com uma mão, enquanto pegava a pequena mala com a outra.

– Vou ser bateristla, Tae! – falou entres os sons dos batuques.

– Ah é!? – Taeyong estava realizando o impossível, olhava a criança, enquanto falhava em digitar e escolher as peças de roupa combinadas para o menor. – Vem cá mostrar para mim.

A criança apareceu em menos de três segundos, com os lápis a postos em posição, um era laranja e o outro verde. Enquanto batia nos móveis, com sua pouca força, provocava um pequeno som completamente desordenado, mas completamente adorável. Movimentava sua cabeça conforme as batidas, estava se sentindo um astro do rock.

– Voce vai dormir fora, Mark. Está animado? – perguntou já do banheiro enquanto pegava os itens de higiene do "futuro baterista" a sua frente.

– Claro, vou ver meu priminho! – estava agora em sua cama, ainda fazendo sons com os lápis coloridos. – Pega a blusa amarela por favor, Tae.

– A amarela? – Taeyong questionou enquanto encarava o guarda-roupa alheio, ia passando roupa por roupa. – Por que a amarela?

– Quero ficar bonito ué. – disse cessando os movimentos, passando a mãozinha nos fios logo em seguida.

– Entendi, Mark. Pode deixar com o Taetae!

Arrumar as coisas do menor demorou muito menos do que estava imaginando. Yuta respondeu suas mensagens dizendo que estava na casa do Sehun e que estaria ali em alguns minutos por ser extremamente próximo, acrescentou que queria ver o Mark também. Taeyong havia dito que precisava que o japonês lhe entregasse o material que ele tinha encomendado.

Entregou o leite que Mark toma pela manhã, assim que acabará de esquentar. Havia dado banho nele e o pequeno estava mais do que arrumado, parecia um boneco de tão fofo que se encontrava. A porta abriu no segundo seguinte.

– Utaaaaa, você tá aqui! – Mark gritou deixando seu leite no chão e indo correr para abraçar o japonês.

– Oi, Marrrrrk – se prolongou dizendo seu nome, enquanto segurava o pequeno com todo carinho. – A gente já tá indo? – perguntou agora para o mais velho.

– Sim, leva o Mark lá para fora que eu vou fechar as coisas. – Taeyong estava segurando duas mochilas pequenas, estava com o cabelo completamente bagunçado e tinha um casaco pendurado no ombro para caso Mark sentisse frio no caminho.

*»»——⍟——««*

– Uta, você tem um cheiro engraçado. – falou o pequeno que estava em pé mexendo no cabelo do japonês que se encontrava sentado no chão, pela demora de Taeyong. – Seu cabelo é legal.

– Voce não é o primeiro a falar isso. – riu. Como fuma muito, o cheiro de maconha fica impregnado em si, por isso passa muito perfume (doce na maioria das vezes), provocando uma confusão de fragrâncias, mas que não deixava de ser ótima.

– Tae, você disse que só ia trocar de roupa, não de alma. – proferiu assim que viu o amigo sair do apartamento. Ele estava por inteiro de preto. Tênis, calça jeans justa, camiseta, boné e até mesmo em sua mão continha uma máscara preta. Se Yuta não soubesse exatamente o que o outro iria fazer, acharia engraçado.

– Vamos logo, que eu falei pro Jaehyun que a gente já tinha saído de casa, 10 minutos atrás. – já estava chamando o elevador, Mark correu pra segurar a mão de Taeyong.

Yuta levantou com muita preguiça. Era um dia frio em Seul. Estava no conforto dos braços de Sehun, de baixo do cobertor enquanto assistiam algum programa de culinária na televisão, quando recebeu a mensagem de Taeyong. Sabia que era algo importante para seu amigo, então por mais que todas as suas células se negassem a se mover, ele fez isso pelo outro.

Yuta cativou Taeyong com a velocidade da luz, foi necessário uma noite, muita droga e um "lembra de mim?" no dia seguinte. Yuta nunca se sentiu tão feliz por ser eternamente responsável de algo.

Lee estava com uma câmera pendurada no pescoço. Mesmo nas férias, levava ela para todos os lugares. Adorava registrar alguns momentos aleatorios, por mais que tivesse ciente que não teria serventia nenhuma no futuro. Como por exemplo, Mark comendo cereal de quinta feira e derramando todo leite em si, não se importar nem um pouco e continuar comendo o cereal que havia caindo em si com a mãozinha.

Agora estava registrando a criança dando pulinhos na rua, com a sua bota peludinha. Taeyong tinha medo de acabar o perdendo, por mais que estivesse concentrado na câmera, se certificava de segurar a mão de Mark com força. Yuta pegou a câmera e filmou os dois caminhando por um tempo.

– Quer dizer então, que eu finalmente vou conhecer o coroa? – Colocou as mãos no bolso do moletom branco.

– Yuta, pelo amor de deus, ele é alguns anos mais velho só! – falou praticamente gritando. Yuta estava gargalhando.

– O papai?

– É, pequeno, seu papai. – encarava Yuta com uma cara feia.

– Uta, o papai é muito bonito, ele parece um príncipe. – disse animado se virando para o japonês e estendendo a mão, para segurar a dele também. – Voce gosta de príncipes, não é Taetae?

– Hm? – Taeyong tinha certeza que escutou errado.

Yuta não conseguia parar de rir, proferiu um "se fodeu" silenciosamente.

Taeyong foi salvo de responder essa pergunta porque tinham acabado de chegar na porta da clínica de Jaehyun.

– Paiiiiii – Mark se soltou dos outros dois e correu para empurrar a porta grande de vidro que depois de depositar toda a sua força, conseguiu abrir.

Yuta ainda estava rindo, Taeyong se sentia até mais aliviado.

Mas o sentimento durou pouco.

Jaehyun estava parado alguns metros da porta, com os braços cruzados, observando os dois, com uma feição nada agradável.

Taeyong refez seus passos mentalmente para se certificar que não tinha pisado com o pé esquerdo assim que acordou, já não estava aguentando mais.

Entraram logo em seguida, a porta da clínica deveria permanecer fechada pois alguns cachorrinhos de pequeno porte ficavam soltos e passeando pela clínica, brincando com aqueles que entrassem.

Na entrada tinham 4 funcionários, um ajoelhado colocando comida para os pequenos cachorrinhos, estava com um avental na cor rosa pastel.Taeyong tinha certeza já ter esbarrado com ele. Quando viu o crachá escrito Junhee, se lembrou que o mesmo já tinha participado de um curta de seu curso, a propósito, ele é encantadoramente bonito. Havia uma menina atrás do balcão falando ao telefone, anotando varias coisas em uma agenda. Seu nome é Kokoro, Taeyong não fazia ideia de seu nome mas reconheceu seu rosto de uma das fotos do quarto de Jaehyun, ela já deveria estar lá há algum tempo, o sorriso e a receptividade aparente chamam a atenção de qualquer um.

Os outros dois estavam juntos. Jaehyun estava segurando Mark no colo enquanto Johnny fazia cócegas no menor. Yuta estava perdido brincando com um cachorro peludinha branco. Taeyong se sentia meio deslocado e sem saber o que fazer.

– Então é você que está cuidado do meu afilhado? – Johnny estava com uma cara assustadora que fez Taeyong recuar. – Perdão, não precisa ficar com medo. Meu nome é Yongho mas sinta-se a vontade para me chamar de Johnny. – agora, continha um sorriso lindo, seus olhos estavam igualmente adoráveis mas o reflexo do óculos não permitiu que tal imagem fosse vista.

– Prazer, Taeyong. – sorriu. Arriscou essa frase mais uma vez, se recebesse mais um "prazer só na cama, bebê", se certificaria de nunca mais cumprimentar ninguém. – O Mark fala muito do "tio Johnny"

– Taetae, viu o tio Johnny? – Mark quase pulou do colo do Jaehyun para vir falar com o Lee – Cade o Uta?

– Ele parece gostar de você. – Johnny proferiu sorrindo. – Uta?

Yuta se levanta, sendo notado pela primeira vez pelas outras pessoas do cômodo, tirando Jaehyun, esse não tinha piscado sequer uma vez para não perder um movimento. Jaehyun estava perplexo de como Yuta é dez vezes mais bonito do que havia pensado. Seu filho tinha razão, ele parece um anjo e isso só estava o deixando mais e mais estressado.

– Oi, me desculpem, eu acabei me distraindo com a pequena bolinha de pelo ali. – apontou para a cadela que agora estava indo em direção a Jun, para ganhar comida. – Meu nome é Yuta. –se curvou rapidamente aos 4 desconhecidos.

E então sorriu.

Jaehyun que estava segurando uma garrafa d'água só conseguiu a amassar, sem ao menos perceber. Porra, Yuta tinha um sorriso lindo e ainda era gentil, como teria alguma chance? Estava com ciúmes e isso só o deixava mais estressado, Taeyong sequer era algo seu para se sentir assim. Se não estivesse tão nervoso e tão sedento pelo corpo de Taeyong, certamente teria se apaixonado pelo sorriso do japonês.

Era o típico sorriso que encantava qualquer um. Mas nem foi possível que admirassem muito pois um barulho alto chamou a atenção de todos.

– Ai! – foi possível escutar um barulho de queda e um menino loiro em um avental azul bebê no chão.

Sicheng.

O chinês ficou tão distraído com o sorriso do desconhecido que sequer se deu conta da poça de urina que tinha ao lado do balcão e acabou escorregando e em uma tentativa de se segurar acabou caindo e derrubando o novo produto da clínica, glitter comestível na cor prata.

Yuta que era o mais próximo do acidente, correu em direção ao menino no chão para que pudesse ajudar.

Eram muitos olhares e reações diferentes no momento.

Johnny e Kokoro estavam se segurando pra não rirem do menor, ele literalmente caiu de bunda. Sicheng era completamente envergonhado e aquilo só provocava que a cena fosse mais cômica, o chinês estava a ponto de explodir de tão vermelho que estava.

Taeyong e Jun estavam já com um ar mais preocupado, Taeyong não teve muita reação e observou o Junhee correr para pegar alguns panos para limpar o chão e o próprio Sicheng.

Jaehyun que já estava um pilha de nervos, só queria dar um jeito de parar de ver a cara do japonês. É bonito, gentil e ainda por cima é legal o suficiente para ir ajudar um desconhecido que caiu, Yuta era literalmente o combo perfeito, Jaehyun apesar de ter se esforçado muito não estava conseguindo achar um defeito sequer. Queria pedir para o Yuta sair de lá, da sua loja e da vida de Taeyong, mas sabia que não tinha o direito.

Já na cabeça de Sicheng, com o pouco de consciência que lhe restava em um segundo ele estava pensando como foi possível parar no chão até que no segundo seguinte se lembrou que a causa daquilo tudo era o menino alto de moletom branco que continha o sorriso mais lindo que já tinha visto e que estava vindo em sua direção naquele exato momento.

"Pera que?"

Parecia a típica cena falsa de dorama que Sicheng passava horas vendo. Como levou alguns potes de glitter na hora da queda, eles se abriram no ar e foi uma explosão de brilho prata em volta do chinês. Tudo parecia estar em câmera lenta, Yuta correndo em sua direção enquanto os glitteres caiam lentamente apenas tornando a visão que tinha do um menino de cabelos levemente roxos ainda mais incrível. Ele parecia um príncipe.

Sicheng não poderia estar mais encantado.

– Deixa eu te ajudar. – Yuta estendeu uma mão e deu suporte nas costas para dar sustentação ao outro – Está tudo bem?

O glitter estava por toda roupa e cabelo de Yuta, ele conseguira ficar mais atraente que o usual. Sicheng sequer conseguia proferir um palavra inteira, tudo tinha acontecido muito rápido.

"Sorriso. Queda. Glitter. Príncipe."

O chinês repetia para si mesmo para que não desmaiasse ali mesmo e caso não o fizesse, faria questão de se enterrar vivo pois nunca superaria tal vergonha.

Acenou com a cabeça após alguns segundos. Queria ter respondido. Queria ter perguntado seu nome. Mas Jun acabou com a cena assim que chegou todo preocupado envolvendo Sicheng em uma toalha grande.

– Sicheng, acho melhor a gente pegar outra roupa para você. – Jaehyun disse um pouco longe mas ainda com os olhos fixos no funcionário e naquele ao seu lado.

Quando Jun já estava o guiando para uma das salas da clínica, Sicheng olhou para trás e recebeu um piscadela. Se Jun não estivesse segurando o chines pelo ombro, estaria no chão novamente. Achava até então que amor à primeira vista não existia, mas se tratando de Nakamoto Yuta, Sicheng não se importaria de cair mais um milhão de vezes desde que fosse capaz de ver tal sorriso novamente.

*»»——⍟——««*

O barulho da porta batendo preencheu todo o dormitório de Doyoung e Yuta, assim que Taeyong saiu. Doyoung estava em pé procurando algo já fazia algum tempo e Yuta estava apenas sentado jogando algum joguinho que havia se viciado no dia anterior e que provavelmente na semana seguinte nem se lembraria mais que existia.

– Mano, eu juro que eu não entendo o Taeyong, para que ele faz isso? – Doyoung se pronunciou com a cara enfiada no armário enquanto jogava as roupas de um lado para o outro.

– Ah, você sabe né, cada um encontra um jeito de se desligar dos problemas. Eu fumo, você transa e o Taeyong... é você sabe. – falou sem tirar um olho sequer do celular.

– Yuta, mas ele só arranja mais problema fazendo isso! – estava ficando mais irritado a cada segundo.

– Deixa ele, hyung. – desviou pela primeira vez o olhar da tela, agora se direcionando para o mais velho. – A propósito o que você tá fazendo Doyounggie ?

– Quem te deu o direito de me chamar assim? – se virou irritado para o mais novo.

Yuta é o tipo de pessoa carinhosa, que não consegue se segurar e acaba chamando todo mundo por apelidos bonitinhos, já é algo normal para ele e até para Doyoung, mas o anterior odeia quando o outro o faz.

– Ah, então é assim agora. – cruzou os braços como uma criança – O Jinyoung pode ter chamar assim mas eu não?

– Quem te falou isso?

– Ahá, quem cala consente. Mas você é um safado mesmo hein... – Yuta estava apontando para seu companheiro de quarto enquanto estava com um sorriso ladino. – Realmente interessa quem me falou?

Doyoung suspirou pesadamente, Yuta o tirava do sério.

– Sim, Yuta. Interessa. – Já estava nervoso por não estar achando o que queria, não tirava o Taeyong da cabeça e na encrenca que estava prestes a se meter e ainda tinha que lidar com o fato de que seu "relacionamento" com o Jinyoung estava sendo exposto por sei lá quem.

– Calma, amor. Fica estressado não, o Jaebum que me falou. – estava se segurando para não rir, Doyoung irritado só era mais fofo ainda, parecia um coelho segurando uma faquinha fingindo que assusta alguém.

– Puta que pariu, quem é Jaebum? – "ótimo, estranhos já sabem detalhes sobre o meu relacionamento", pensou.

– É o companheiro de quarto do Jinyoung? – perguntou como se já fosse óbvio.

– Da onde você conhece esse menino?

Yuta riu. Doyoung acabara de inflar as bochechas, a situação só ficava mais adorável na visão do japonês.

– Não é possível que você também não o conheça. – descruzou os braços e apoiou na cama. – Im Jaebum, faz psicologia, é o capitão do time de futebol, é muito bonito, tem as costas mais bonita de todo campus.

– Ah, é o gatinho das costas. – Doyoung se permitiu relaxar por alguns segundos. – Sempre quis ficar com ele, mas o namorado dele não desgruda.

– Voce é muito cara de pau, hyung!

– Ou mas é sério, imagina ele sem... – não conseguiu terminar pois Yuta agiu mais rápido.

– Para, para, para. – começou a fazer gestos de não com os braços. – Não quero pensar em cenas obscenas sobre o meu capitão, vamos parar por aqui. – suspirou aliviado quando Doyoung assentiu. – Você ainda não me falou o que está procurando.

– Documentos para rematricula. É só até hoje, você sabia?

– Claro, hyung. – riu de como o mais velho é esquecido. – Eu entreguei assim que a reitoria abriu do recesso de final do ano, fui um dos primeiros a fazer rematrícula.

– Por que diabos você não me chamou? – Doyoung já estava ficando indignado.

– Nem se atreva. Não tenha a audácia de falar que eu não te chamei. – se levantou e começou a ir em direção à porta. – Te liguei uma vez, você disse para eu ligar 15 minutos depois, liguei de novo aí você disse que tava saindo com o Yunhyeong. Lembra ? – abriu a porta. – Quanso você chegou eu ia comentar sobre, mas você não conseguia parar de falar como o pau do Song tinha gosto de morango.

Doyoung estava arrependido.

Arrependido apenas de não ter dado atenção para Yuta. Ter feito um boquete em Yunhyeong tinha sido um dos maiores feitos da vida de Doyoung, na concepção dele, é claro.

– Ei, para onde você está indo ?

– Fumar.

*»»——⍟——««*

Talvez se a Coreia do Sul não fosse praticamente um palco de pessoas vestidas de preto, Taeyong fosse suspeito.

Estava de certa forma nervoso, não como se fosse a primeira vez que fizesse, já havia feito mais de dezenas, mas é a típica coisa que a adrenalina fala mais forte e toda vez que está prestes a começar o coração da aquela apertada, mas mesmo assim prossegue.

Taeyong já havia chego ao seu destino tinha cerca de 5 minutos, estava ainda pensado o que faria, desta vez. Se certificou que estava em um local nada estratégico para as câmeras de segurança, ajustou a máscara e o capuz.

Abriu a mochila.

Tirou apenas um objeto de lá. Seu coração estava a pelo menos 130 batimentos por minuto, sua mão estava suando e tudo parecia silencioso a sua volta. Poderia ser preso, sabia disso, não como se já não tivesse sido antes não é mesmo? Voltou ao seu foco. Colocou a mochila no chão, respirou fundo e...

– Taeyong?



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...