Jinyoung se concentrava em arrumar os últimos livros que faltavam, não era muita coisa, mas Doyoung fazia questão de acompanhá-lo, Jinyoung já imaginava que o outro tivesse um interesse por trás mas não se importou a princípio, apenas sorria vez o outra quando via a careta fofa que Doyoung fazia quando lia um título ou outro.
– Eu gosto de ler, de verdade... Mas você lê coisas sem sentido, acho que só você e o autor devem ter lido isso! – Balançou o exemplar em sua mão, havia o tirado da pilha exata de livros dos quais Jinyoung lia no momento.
– É uma clássico, bobinho... – Riu, bagunçando os fios do outro e pegando o livro de sua mão, o guardando novamente.
– Eu nunca ouvi falar! – Fez um bico, balançando as pernas, Jinyoung sorriu.
– Não acho que valha a pena eu te contar a história agora, minha atenção é toda sua neste momento, e você é a única poesia que eu quero interpretar... O único mistério que quero desvendar... – Inalou o cheiro doce do pescoço do outro, depositando um beijo ali.
O mais novo tinha um sorriso malicioso nos lábios, sempre conseguia o que queria, e naquele momento, queria Jinyoung somente para si.
– Vai me comer na sua mesa de novo? – Tombou a cabeça para o lado.
– Onde você quiser! – Puxou o outro pela cintura, fazendo os corpos se colarem.
Doyoung olhou em volta uma última vez, a sala de Jinyoung já não lhe era mais tão excitante após ter transado mais de uma vez com o mesmo ali, queria algo mais arriscado, algo que fizesse seu corpo produzir dopamina e adrenalina.
– Quero que me foda lá! – Apontou, sorrindo.
– Seu pedido é uma ordem... – Segurou com firmeza e pescoço do outro, o fazendo levantar.
Rapidamente, Doyoung e Jinyoung subiam as escadas até o mezanino da biblioteca, um local totalmente aberto e exposto, mas não que realmente se importassem, quem frequentava a biblioteca num sábado a noite?
Jinyoung conhecia a biblioteca como a palma de sua mão, facilmente idealizava como poderia foder Doyoung em cada cantinho ali. Enquanto o mais novo mantinha-se parado, Jinyoung puxou uma das pequenas mesas que ficavam por ali e a arrastou até a parede.
– Senta na mesa! – Observou o mais novo fazer o que pediu, sentando-se na mesa enquanto mexia nos fios.
Com rapidez e voracidade, Jinyoung retirou a calça que o outro vestia, logo o deixando somente com a meia calça arrastão e a camisa de botões branca que já vestia.
– Veio sem cueca de propósito? Sabe que sempre tem o que consegue, não? – Levou as mãos até os fios castanhos e os puxou para o lado com força, fazendo o mais novo tombar a cabeça – Você não vale nada!
– Achei que já me conhecesse, Jinyoung! – Piscou, mordendo o lábio inferior com força.
Antes que o diálogo se prolongasse, Jinyoung levou as mãos até as coxas alheias e as arranhou com força, logo puxando o corpo para a borda da mesa, se ajoelhando em seguida.
Sorriu ladino uma última vez antes de enroscar a meia calça entre os dedo e a rasgar entre as pernas do mais novo, logo levando a mão até o pênis já um pouco ereto e o segurando com firmeza, iniciando um movimento lento de cima para baixo.
– É legal, não? – O mais velho perguntou enquanto usava da própria saliva para lubrificar o membro, que ficava cada vez mais ereto – Qualquer um que ousar entrar aqui e tiver o bom senso de olhar para o alto, vai te ver com as pernas abertas, tão entregue...
Continuou os movimentos lentos mas precisos, subindo e descendo com firmeza enquanto usava a boca para depositar selares e mordidas pela perna pálida. Doyoung até então não havia dito mais nenhuma palavra, estava extasiado demais e concentrado demais no próprio prazer para que pudesse dizer algo naquele momento, apenas permitia-se gemer baixo quando Jinyoung movimentava a mão com rapidez, o fazendo segurar as coxas com firmeza para que as mesma não se fechassem instintivamente.
– Você gosta assim? – Passou a língua pela extensão já úmida do mais novo, o vendo confirmar com um gemido alto e espasmos nas pernas.
Jinyoung levantou-se, ouvindo um gemido em reprovação, mas logo puxou o mais novo para que se levantasse também, o vendo fraquejar na simples missão de se manter em pé, então o segurou, mas não por muito tempo.
– Quero que fique aqui! – Fez Doyoung se manter em pé, apenas o deixando com que se apoiasse no corrimão de vidro e mamadeira que subia desde as escadas até dar a volta em todo mezanino. O fez se apoiar ali, de costas para si e de frente para toda o andar de baixo da biblioteca, então afastou as pernas do mesmo.
Novamente, Jinyoung ajoelhou-se e fez questão de rasgar um pouco mais a meia arrastão, logo afastando as nádegas do outro e se concentrando em lubrificar bem o local, ouvindo Doyoung gemer melódico quando penetrava a língua por alguns segundos.
O mais novo sentia o corpo tremer sobre o músculo quente e úmido que o chupava com voracidade, o fazendo gemer cada vez mais alto, já não aguento mais o peso do próprio corpo, já nem raciocinava mais nada quando Doyoung enfiou o dedo do meio e indicador em sua boca, o fazendo chupar bem e lubrificar os mesmos enquanto vez ou outra deixava um fio de saliva escorrer de sua boca.
Logo os dedos já o invadiam por completo, o fazendo revirar os olhos enquanto cravava as unhas na madeira e tentava ao máximo deixar as pernas bem afastadas, tinha o corpo quente como o inferno, a agonia tomava conta de seu corpo enquanto gemia implorando por mais, não aguentaria mais um segundo sequer em pé, e Jinyoung se divertia com a visão, ainda mais quando segurou o outro pelos fios e o fez virar o rosto, então tinha visão da expressão sôfrega de Doyoung toda vez que enfiava os dedos com mais força e mais fundo ainda.
O mais velho fazia questão de morder as costas do outro, o deixando cada vez mais marcado, o que o fazia suspirar ansioso, mas só quando Jinyoung enfiou um terceiro dedo, foi o suficiente para Doyoung se desfazer ali mesmo num gemido alto e profundo enquanto sujava o vidro do corrimão, fazendo Jinyoung sorrir orgulhoso e continuar movimentando os dedos cada vez mais rapidamente para prolongar o prazer do mesmo.
Mas aquilo ainda estava longe de acabar, Jinyoung queria mais e Doyoung nunca estaria satisfeito, então após alguns poucos minutos, Jinyoung o colocou sobre a mesa novamente, logo fazendo com que o mais novo cruzasse as pernas em volta da cintura alheia.
Jinyoung apenas abriu o zíper da própria calça e retirou o membro já latejante, não aguentaria mais um segundo fora de Doyoung, então assim fez, depositou um selar nos lábios maltratados de Doyoung devido as mordidas do próprio e então o penetrou de uma vez, indo fundo o suficiente para fazer o outro gritar e comprimir as pernas.
Não foi preciso dizer palavra alguma e Jinyoung já estocava fundo, sentindo o interior o apertar com força enquanto ia lento, do jeito que o mais novo gostava.
– Você não se cansa nunca, não? Sempre quer mais e mais! — Segurou com firmeza o pescoço alheio – Você está com sorte, porque a única coisa que eu quero fazer nesse momento e te foder até você esquecer seu próprio nome!
Falou com autoridade, vendo o outro concordar enquanto tinha as bochechas coradas e os olhos fechados com força, o prazer era tamanho que mal conseguia manter os olhos abertos, diferentes de seus lábios, que mantinham-se abertos para que pudesse gemer cada vez mais sôfrego e audível, coisa que beneficiava Jinyoung, que não tardou em enfiar o dedo ali e ver o garoto corado o chupar com o fio de raciocínio que ainda lhe restava, mas que logo foi para o espaço quando Jinyoung alterou a velocidade das estocadas, indo o mais rápido que seu quadril lhe permitia.
– Vamos, Donnie... – Segurou o rosto do mais novo – Não consegue me ver te fodendo? Abra seus olhos... Quero que veja!
Com dificuldade, abriu os olhos, olhando o quadril do outro se movimentar para frente e para trás rapidamente, vendo o membro entrar e sair de si, a visão o fez se arrepiar por completo, sentindo que não aguentaria muito.
– Hyung... – Suspirou baixo, afastando mais as pernas e segurando-se no ombro do outro.
Jinyoung apenas acenou e o pegou no colo, segurando com firmeza na cintura do outro e o fazendo rebolar enquanto caminhava até uma poltrona ali, logo sentando-se na mesma.
– Termine o que começou, quica! – Sorriu, vendo Doyoung usar a força que ainda lhe restava para quicar rapidamente sobre o membro de Jinyoung.
Não sabia de onde havia tirado disposição, mas queria tanto gozar que seu corpo apenas o mandava mais estímulos, o fazendo não querer parar mais, então quicava rapidamente enquanto rebolava vez ou outra, sentindo o membro lhe preencher, então quando ergueu o quadril e abaixou-se de uma vez, fazendo o membro lhe atingir num ponto específico, atingiu seu ápice junto ao outro, enquanto ainda rebolava rapidamente, fazendo o membro do outro roçar naquele ponto,fazendo algum espasmos percorrerem seu corpo.
Caiu sobre o ombro do mais velho, ambos respirando ofegantes e cansados, Jinyoung fez questão de erguer o quadril do outro, vendo o próprio gozo escorrer para fora do mais novo, sorriu coma visão mas logo permitiu que o outro descansasse enquanto afagava os fios castanhos do mesmo.
Alguns minutos já haviam se passado e ambos já se vestiam, quando Doyoung vestia a própria calça, viu o visor do celular acender ao receber uma nova notificação, fazendo o garoto sorrir.
"Preciso te ver" - Taeil.
*»»——⍟——««*
Seoul brilhava como nunca naquela noite, mas talvez não tanto quanto o sorriso doce de Chan, o garoto tinha um sorriso enorme nos lábios, consequência de uma mensagem fofa que acabara de receber de Jun, as vezes sentia-se um tanto inseguro, afinal, não tinha uma grande coleção de experiências românticas, na verdade não tinha nenhuma, mas sentia que Junhee era diferente, que podia confiar no mesmo, e a cada dia o outro vinha o provando mais e mais, e não conseguiria negar que estava apaixonado.
A noite acabara de começar e Chan já estava arrumado o suficiente para ir para uma festa, na verdade era exatamente o destino do garoto, mas não iria para se divertir, e sim trabalhar. Naquela noite, o bar faria uma noite temática de neon, então o garoto vestia uma regata branca um tanto larga e um shorts preto um tanto justo, além dos coturnos pretos. Havia sido avisado que teria de pintar o corpo então deveria usar roupas mais abertas, e felizmente a noite tinha um clima agradável e sabia que dentro do bar, ficaria mais quente do que o infe...
Adentrou ao bar, vendo pouquíssimos clientes, sabia que em pouco tempo o local já estaria cheio, então correu até o vestiário e deixou a mochila ali, logo se juntando aos colegas de trabalho que já se pintavam.
– Chanzinho! – Eunji sorriu, chamando o garoto – Vem, eu vou te pintar...
Eunji, ou Mia como era chamada no bar era uma das amigas que Chan havia feito, a garoto tinha mais ou menos sua idade e também trabalhava por não ter lá tantas condições assim, mas a mesma nunca perdia seu sorriso, e por serem tão parecido, Chan não demorou em fazer amizade com a garota de fios meio acinzentados.
Chan mal tinha noção do que a garota desenhava em seu corpo, mas confiava nas habilidades artísticas da mesma, então a deixou pinta-lo por um tempo.
– Ficou perfeito... – A mesma sorriu, arrastando o garoto até o grande espelho dali – Olha! Olha!
– Mia... – Girou em frente ao espelho, vendo os desenhos coloridos subirem por suas pernas e braços – Eu adorei! Ficou lindo, nunca mais eu vou tomar banho.
– Você podia me pintar também, não? – Hangyul aproximou-se enquanto passava as mãos pelos fios, o mesmo não vestia camisa alguma e segurava um pote de tinta neon azul.
– Me erra, Hangyul! – A garota revirou os olhos enquanto saia andando.
– Ah, Qual é, Mia? – Correu atrás da garota – Por favor...
Chan riu baixo, desde que entrara no bar a situação era a mesma, Hangyul fazia de tudo pela atenção da garota, seja exibir o físico, ser fofo, fazer piadas ruins, tudo era válido, mas a garota fazia questão de não dar atenção alguma e até mesmo fugir de Hangyul, mas lá no fundo, Chan tinha certeza que se o amigo deixasse de correr atrás de Mia, a mesma sentiria falta, pois por mais irritante que Hangyul pudesse ser, o mesmo ainda tinha uma personalidade radiante, todos gostavam de o ter por perto, e Chan sabia que Mia era uma dessas pessoas, e lá no fundinho, torcia muito para que a amiga desse uma chance ao outro.
– Se eu ganhasse um real a cada vez que a Mia desse um pé na bunda dele, eu já poderia me aposentar! – Seungyoun riu baixinho enquanto abotoava a camisa sem mangas, deixando os músculos expostos, além da grande tatuagem de fênix que cobria todo seu braço esquerdo.
Seungyoun era o melhor amigo de Hangyul, e por mais que fossem inseparáveis, ambos tinham personalidades totalmente distintas, Hangyul era sempre muito animado e expontâneo, alegrava todos a sua volta, fosse fazendo palhaçadas ou piadinhas ruins, era impossível não sorrir com o outro, já Seungyoun era mais fechado, alguém de poucas palavras, sempre muito tímido, mas quando o conheciam, podiam ver o grande coração que tinha e como podia ser alguém alegre e divertido. Chan havia o conhecido quando entrou no bar e Seungyoun fora um dos primeiros a receber, então havia criado certa amizade com o mesmo e a cada dia o conhecia mais um pouco, e via como Seungyoun era alguém maravilhoso, mas lá no fundo, Chan sentia que o outro escondia algo de todos, um segredo talvez, não fazia ideia do que poderia ser, mas sentia que Seungyoun tinha muito guardado para si, e que talvez aquela tatuagem de fênix fosse mais significativa do que aparentava.
– É sempre assim! – Riu junto ao maior e deu de ombros, logo caminhando ao lado do mesmo até que chegassem a área de bebidas, onde Mia e Hangyul tinham uma briga boba.
Rapidamente, Chan aproveitou os últimos minutos que tinha para pegar o celular e mandar algumas mensagem para Jun, aproveitando e tirando uma foto com o corpo pintado, e rapidamente foi respondido com uma chuva de elogios, o que o fez rir. Usou o tempinho que lhe restava para conversar com o outro, que dizia estar na clínica olhando alguns animais, mas logo Chan teve de guardar o celular, pois sua noite realmente se iniciava.
– Chanzinho, leva isso para a mesa 17, obrigado! – Hangyul o entregou 4 drinks vermelhos e logo o menor os colocou numa bandeja espelhada e caminhou até a mesa dita, servindo um grupo de amigas.
– Obrigada, docinho! Qual seu nome? – Uma delas perguntou, já parecia bêbada demais.
– Me chamo, Chan! – Curvou-se rapidamente e antes que pudesse sair, a mulher retirou uma nota alta da carteira e a colocou no bolso do shorts do mesmo.
As quatro riam enquanto as bochechas do mais novo coravam, o mesmo apenas agradeceu e saiu rindo dali, não entendendo bem a situação, não que fosse a primeira vez, já havia sido pago para servir uma cliente a noite toda, a aparência fofa chamava a atenção dos clientes, cada funcionário ali tinha sua singularidade, então era comum um ou outro ser pago sem nenhum motivo específico.
A noite ficava cada vez mais animada, Chan não parava por um segundo sequer, caminhava de um lado para o outro, todos os drinks daquela noite eram coloridos para combinar com a temática, Chan até mesmo vestia luvas brancas que constrastavam sob a luz negra, tudo estava lindo, o bar parecia atrair cada vez mais clientes e Chan ficava feliz por isso, afinal, isso significava que teria um salário no começo do mês.
– Mesa 17, pediram especificamente por você! – Seungyoun riu, entregando mais alguns drinks para Chan – Depois vá até a mesa 3, um grupo de amigos pediu uma rodada de tequila colorida!
E rapidamente o garoto foi, a noite seria longa.
As horas iam passando e conforme muitos saiam do bar, outros entravam, a noite parecia não acabar nunca, Chan havia trocado de lugar com Mia, então agora enquanto a mesma servia os clientes, Chan preparava as bebidas junto aos outros, mas quando pode ver uma pessoa em específico passar pela porta, pode sentir o coração bater rapidamente, se tratava de Junhee, que carregava consigo um enorme sorriso.
Rapidamente, caminhou até até a bancada que dividia os bartenders do restante ali, sentou-se no único banco vago e apoiou os braços no mármore, logo vendo Chan se aproximar.
– O que está fazendo aqui? – Falou com um enorme sorriso nos lábios – Não devia estar descansando?
– Vim te ver, estava com saudades... – Ousou roubar um selinho do mais novo, o vendo corar.
– Mas a gente se viu hoje cedo, Jun! – Riu baixo, negando com a cabeça – Quer beber alguma coisa?
– Muitas horas, Chan, muitas horas... – Riu - o que me recomenda?
– Hmm... Eu te recomendaria meus beijos, mas eles não estão no cardápio! Então, te recomendo um chocolate quente, alcoólico!
– Eu adoraria experimentar, os dois!
– Quem sabe depois... – Piscou, virando-se e começando a preparar a bebida – Hangyul, onde tá o chocolate?
– Acabei de pegar o que tinha, para tentar adoçar a minha relação com a minha rainha... – Mandou um beijinho para Mia, que rapidamente fez menção em vomitar – Mas eu realmente acabei de pegar o que restou, tem mais no estoque!
– Tudo bem... – Riu, negando – Eu vou lá pegar mais!
Rapidamente, caminhou até os fundos do bar, indo até a grande sala de estoque, que era repleta das mais diversificadas bebidas, frutas, copos, taças, canudos divertidos, corantes e tudo que fosse possível.
Usou um banquinho disponível ali para que conseguisse alcançar o chocolate, então logo pegou mais do que o necessário, só para não ter de precisar voltar depois, quando estava prestes a descer do banco, pode sentir a mão pesada sobre sua cintura, o fazendo levar um susto.
Quando percebeu, pode ver que Junhee segurava sua cintura.
– Você está louco? Se te pegam aqui, você tá morto, não não, eu tô morto! – Olhou para os lados antes de fechar a porta logo que desceu do banquinho.
– Calma, ninguém me viu entrar... Menos o cara da tatuagem e o loiro, eles me deram cobertura! – Riu baixo.
– Por que veio aqui?
– Você me disse que seus beijos não estavam no cardápio, então vim aqui fazer um pedido mais particular... – Riu baixo.
Antes que Chan pudesse dizer algo, teve o corpo empurrado na parede e prensado, Junhee tinha uma personalidade alegre e carinhosa, mas quem o visse entre quatro paredes mal conseguiria acreditar, então quando o mesmo segurou a nuca do mais novo e o usou o dedo para alisar os lábios do mesmo, Chan sentiu a alma sair do corpo.
Do estoque, era audível uma música latina animada, mas naquele momento, o som dos corações acelerados preenchiam aquele cômodo.
Conforme a mão de Junhee ia descendo, mais Chan cedia aos toques, então mal se aguentou quando sentiu as mãos alheias apertarem suas coxas enquanto os lábios beijavam e mordiam seu pescoço.
– Você não faz ideia do quão lindo você é, do quanto me deixa louco, baby... – Mordeu levemente o pescoço do mais novo, ouvindo o mesmo arfar.
Rapidamente os lábios foram selados num beijo lento em meio a arfares, as línguas mexiam-se no mesmo ritmo das mãos, sempre procurando por mais contato, por mais toques.
Mesmo que receoso, Chan deixou-se levar e logo já tinha as mãos por dentro da camisa do outro, arranhando o peitoral do mesmo.
Instintivamente, a perna de Junhee logo foi parar entre as pernas de Chan, causando pressão ali, fazendo o mais novo arfar alto junto ao gemido baixo, fazendo Jun sorrir com a cena. Os beijos logo desceram até o pescoço, tornando-se chupões fortes junto a mordidas, os hormônios borbulhavam, a vontade ia os consumindo e o corpo já respondia a elas, mas sabiam que não poderiam passar daquilo, ao menos não ali, então quando Chan já segurava os fios do outro e o beijava, a porta foi aberta.
– Aí, desculpa, finge que eu não to aqui! – Mia riu baixinho, pegando duas garrafas de licor e saindo do estoque, o suficiente para fazer os outros dois rirem e entenderem que estava na hora de irem.
As mais diferentes pessoas frequentavam aquele bar, todos ali era acostumados a ver diversas pessoas, diferentes tons de peles, de cabelo, traços, roupas, tudo o que as tornava diferentes era visto ali, mas não que alguma chamasse a atenção de Seungyoun.
O mesmo costumava chamar atenção de muitos ali, recebia cartas, gorjetas absurdas, mas nada nunca o chamava atenção, não que estivesse procurando por alguém, mas naquela noite ao menos foi necessário, pois quando seus olhos encontraram aquela pessoa, foi o suficiente para um sorriso se formar em seus lábios.
O garoto vestia um suéter amarelo que ia até parte de suas coxas, quase não era notável o shorts que usava por baixo. O garoto não aparentava ser do tipo que frequentava bares, ao contrário, os cachos no cabelo e a expressão inocente o tornavam diferentes da maioria ali, o mesmo parecia perdido, mas alegre de certa forma.
– Boa noite, quer beber algo? – Ousou se aproximar quando o pequeno sentou-se em um dos bancos do balcão.
– Uma água, por favor... – Olhava para os lados frequentemente, parecia procurar por alguém.
– Certo... – Seungyoun riu, não era muito comum que pedissem água por ali, mas mesmo assim, pegou um copo colorido e até mesmo colocou um morango na borda, um simples detalhe que imaginou que o outro gostasse.
Serviu o garoto, que agradeceu, e por horas ficou ali, sempre olhando para os lados a procura de alguém, mas esse alguém parecia não chegar, Seungyoun apenas o olhava de longe, vendo as horas passarem mas o pequeno nunca deixava seu sorriso morrer.
– Por conta da casa! – Aproximou-se um um milkshake, nada alcoólico, apenas milkshake – Está esperando alguém?
– Obrigado, estou sim! – Sorriu, bebendo o líquido gelado.
– Sabe que está aqui faz quase 3 horas... – Tombou a cabeça para o lado, suspirando.
– Ele vai chegar, eu sei que vai...
– Certo... – Sorriu, mesmo que internamente, pode sentir o coração apertar, o garoto parecia inocente demais, o suficiente para levar um bolo e ao menos perceber – Qual seu nome?
– Wooseok... – Sorriu, bebendo mais do milkshake – E o seu?
– Seungyoun! – Sorriu, enquanto passava o pano pelo balcão – Gostou do milkshake?
– Está ótimo, como sabia que era meu sabor favorito? – Referiu-se ao sabor morango.
– Não sabia, só achei que gostasse... – Sorriu, assim, conversam por horas, Seungyoun dava seu máximo para atender a todos o mais rápido possível, somente para que pudesse voltar a conversar com o menor.
– Ele não vem, não é? – Perguntou baixinho, após algumas horas.
– Não... – Negou com a cabeça – Eu sinto muito!
– Tudo bem, pelo menos eu pude fazer um amigo... – Sorriu de forma boba.
– Sim, você pode! – Afagou os filhos alheios
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