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História DAMNED SOULS - Jeon Jungkook - CHAPTER 30- i think i wanna marry you. - História escrita por angelkea - Spirit Fanfics e Histórias
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História DAMNED SOULS - Jeon Jungkook - CHAPTER 30- i think i wanna marry you.


Escrita por: angelkea e Theyluvbanana

Notas do Autor


oi babyssss, como vocês estão?
espero que estejam todos muito bem! ótima quarta-feira para todos vocês e logo, mais um capítulo da nossa queridissima fanfic. ❤️✨

🛑AVISO IMPORTANTE🛑

a partir de HOJE irei mudar algumas coisas em relação a fanfic. Minha rotina vai mudar daqui pra frente, então terei que organizar também o tempo que vou escrever e não deixar de postar. Mas irei precisar ficar off por uns dias até encaixar tudo direitinho, ok?

maratonem a fanfic novamente para não sentirem tanta saudades dela, mas não acabou!!!! vou apenas tirar um tempo para mim.

espero que me entendam, boa leitura! ✨

Capítulo 30 - CHAPTER 30- i think i wanna marry you.


Fanfic / Fanfiction DAMNED SOULS - Jeon Jungkook - CHAPTER 30- i think i wanna marry you.

        Palazzo Parigi Hotel- Milan, Italy| 08:34

jk point of view.

Acordar na Itália parecia um sonho. Ainda mais sabendo que do meu lado havia a pessoa que estou amando a cada dia mais, por mais que nossa relação fosse um pouco “questionadora”. Olho para os detalhes da morena, afastando seus cabelos negros de seu rosto colocando-os atrás de sua orelha.     Sorrio lembrando da noite passada e de como foi boa. Eu realmente menti em falar que eu não lembraria das coisas no dia seguinte, mas era a única coisa que permanecia em minha cabeça. Vejo em seu pescoço algumas marcas que eu deixei ontem, com certeza que quando ela olhasse essas coisas iria me perguntar até a morte sobre isso. 

Me levanto cuidadosamente da cama para não acordar a morena, indo até minha mala e retirando uma peça de roupa para usar hoje pelo dia. Dou uma última olhada para a S/n que dormia serena na cama, e eu sorrio afastando esses pensamentos entrando no banheiro. 

Tomei um banho rápido para acordar e dar bastante disposição para começar o meu dia. Arrumei meu cabelo e escovei os dentes, e assim saindo do banheiro com a toalha sobre o ombro. Estiquei a mesma na cadeira que havia no quarto e pegando as roupas que estavam espalhadas pelo o chão do quarto, guardando cada uma dentro da mala e colocando o vestido da morena dobrado por cima de sua mala. 

Sai do quarto passando meu cartão na porta para deixar a morena bem segura sozinha. Ela tinha também um cartão, então não precisaria deixar a porta destravada. Caminhei pelo corredor do hotel procurando pela outra escada que levava para o restaurante do hotel, onde iria pedir um belo café da manhã ao ar livre para mim e para a S/n. 

- Olá, bom dia! O que deseja? - uma senhora que possivelmente beirava os 59/60 anos de idade disse gentilmente enquanto me observava sorrindo. 

- Bom dia! Eu...eu quero pedir um café da manhã para comer no jardim. Podem montar por lá? - A mesma afirma pegando um cardápio e colocando sobre as minhas mãos. 

- Pode escolher o que você irá querer para o café da manhã. Fique a vontade! - ela diz pegando um outro papel e pegando uma caneta para anotar algo. - Para quantas pessoas são esse café? 

- Serão 2 pessoas, e eu já escolhi as coisas. - digo entregando o cardápio para a mais velha que devolveu ao balcão. 

Ditei para a mais velha tudo que eu gostaria no café da manhã e ela anotou todo o pedido. Ela me guiou até a parte do jardim me mostrando as mesas e pedindo para eu escolher alguma. Por fim, escolhi a mesa que ficava de frente para a grande fonte e perto das flores mais lindas que possuíam ali no local. 

Me sentei na cadeira olhando meu relógio e ver que marcavam exatamente 08:58 da manhã. Me ajeitei na cadeira da mesinha e peguei meu celular indo responder algumas mensagens que eu não havia visto. 

Senhor Vicenttio enviou algumas mensagens se desculpando novamente pelo ocorrido de ontem, e dizendo que hoje as suas bambini não iriam vir passar um tempo conosco, como foi combinado anteriormente. Ele disse que eles estão meio chateados uns com os outros, e acha melhor evitar esses encontros. 

Na outra mensagem era Anastasia, Namjoon e Taehyung perguntando sobre a viagem e sobre como eu e a morena estávamos. Não iria contar sobre o ocorrido da noite anterior pois essa honra eu deixaria totalmente para a mesma contar. Apenas disse que nós estávamos bem e que ela ainda dormia. 

Acabo de responder o pessoal vendo se aproximar alguns funcionários do hotel, trazendo todo o café que eu pedi montando sobre a mesa de uma forma bem organizada. 

- Prontinho, tenham um ótimo dia e bom apetite. - eles se retiram se curvando e eu agradeço a eles observando eles se retirarem. 

Olho mais a frente deles e vejo a morena perguntar algo para a mesma senhora que me atendeu, e a mais velha aponta para o jardim e a mesma vem aceleradamente para onde eu estava. Ela suspira aliviada passando as mãos sobre seu cabelo arrumando os fios e deixando na frente de seus ombros. Analisei sua roupa que ela havia escolhido e vendo o quanto bem vestida ela estava, mesmo sendo roupas normais. 

- Bom dia signorina Cazarin! Dormiu bem? - digo sorrindo para a mesma que para em frente a mesa observando atentamente cada alimento. Seus olhos brilharam quando viu seu pão favorito sobre a mesa e ela logo lançou seu lindo sorriso. 

- Você pediu o meu pão favorito! - ela diz se sentando e eu afirmo com as mãos sobre o rosto. 

- Eu jamais esqueceria do seu pão, S/n. - digo pegando o bule de café despejando o líquido quente e preto sobre minha xícara. 

- Bom, é... - ela diz abaixando sua cabeça e mordendo seus lábios fazendo eu olhar a mesma atentamente. - O que aconteceu ontem? - ela me pergunta franzindo a testa. Acabo me surpreendendo com a sua dúvida logo de cara, mas até que eu já esperava por isso. 

- Por que a pergunta? Se lembra de algo? - minto apenas para saber do que ela iria falar e o que eu poderia fazer para contorcer a história. 

- Sim e não. Acordei na sua cama completamente nua e com essas marcas no meu pescoço. - ela diz afastando seus fios de seu pescoço mostrando as marcas roxas que eu havia reparado hoje quando acordei. 

- Estávamos bêbados ontem, não se lembra? Viemos para o hotel e dormimos. Estávamos exaustos. - digo bebendo meu café e a mesma franze a testa montando seu café da manhã. 

- Eu me lembro de ter entrado no carro com você e apenas isso. Foi como tivesse dado um apagão em minha mente. - ela diz colocando a mão na cabeça e mordendo seu pão. - Deve ser a ressaca.

- Você quer ouvir a verdade? Sobre tudo que ocorreu ontem a noite? - bebo meu café deixando a xícara no pirex e a mesma afirma rapidamente se interessando no assunto. - Você pode querer me matar, mas você deveria ver como você estava ontem a noite. 

- Não, eu prometo não surtar. Só quero um dia de paz hoje. - ela diz sorrindo nasal e assoprando seu café com leite. 

- Bem, já que quer realmente saber...Ontem assim que chegamos da festa, você acabou perguntando sobre como iríamos ficar sobre o tal jogo. E daí eu disse que nós perdemos já que acabamos sentindo ciúmes um do outro. - ela afirma prestando bem atenção no eu que dizia. - E você acabou me perguntando se eu lembraria de algo hoje e aí, acabamos transando. - a mesma tosse colocando a mão no peito.

- Perdão? Nós transamos? - ela diz assustada com uma mão no peito e uma na cabeça. - Calma, preciso raciocinar. 

- Nós queríamos isso, ok? Você perguntou se eu iria lembrar e acabou me agarrando. Não jogo a culpa toda para você, eu apenas estou lhe contando. - digo fazendo sinal com as mãos e ela abre os olhos me olhando. 

- Tudo bem! Aconteceu. - ela diz coçando a sobrancelha e eu afirmo pegando algo pra comer. - Mas, quero saber como foi? Você não estava tão bêbado, né? 

- Eu estava alterado, mas não no seu nível. E sobre você, foi fantástica, deu pra desentalar um pouco da vontade que estava gritando em nosso peito. - termino de beber meu café e a mesma sorri afirmando. 

- Pelo o que você está falando, estou lembrando de algumas coisas. Eu achava que eu apenas tinha sonhado com isso. - ela diz fixando seu olhar em algo sua frente e olho para a mesma gargalhando. 

- Então quer dizer que a senhorita sonha com nós dois transando? - afasto minha xícara de perto de mim pegando o prato de frutas e a S/n tosse sorrindo. 

- Eu não falei isso...Você está me deixando nervosa, para! - ela diz colocando as mãos na cabeça tampando os ouvidos e eu apenas sorrio vendo a cena. 

- Só estou brincando, calma. Mas olha para mim, por favor? - digo retirando suas mãos de sua cabeça e roubando a atenção da morena. - Espero que isso não estrague tudo. 

- Tudo bem, Jeon! Somos humanos, essas coisas acontecem. Ainda mais que somos jovens e somos super atraentes. - ela diz jogando o cabelo aos ventos e eu nego enquanto comia as frutas picadas. 

- Vai contar para a Anastasia? - digo mordendo o abacaxi e vendo a morena arregalar seus olhos batendo sua palma da mão na cabeça. - O que foi? 

- Puta merda, perdi 100$. Ela comprou uma camisinha para eu trazer e disse que se eu não usasse ela iria descobrir...Aliás, você usou camisinha? - ela diz com a mão no peito esperando a resposta e apenas arregalo os olhos vendo a morena respirar freneticamente. 

- Calma, calma, calma. - seguro suas mãos sentindo elas suarem frio e sorrio de sua feição assustada. - Não é por agora que eles irão ganhar 100$ da nossa aposta. 

- Pra você é fácil, mas eu teria que ter um bebê. - ela nega suspirando aliviada enquanto termina de beber seu café. 

- Ainda teremos. Mas não agora, fica tranquila. - digo acariciando suas mãos e ela revira os olhos sorrindo.

- Mudando de assunto, os Fontana's não viram hoje? - ela diz colocando a xícara de café no pirex e limpando a boca com o guardanapo. 

- Você acha que eles querem nos ver depois de ontem? O Vicenttio me mandou mensagem se desculpando novamente por ontem e disse que eles não viria por que tá um puta clima lá. 

- Eu imagino. Depois de toda revelação que o Brian fez sobre a sua amiguinha Martina...Foi épico! - ela diz sorrindo e eu reviro os olhos depois de ela dizer que a Martina é minha amiga. 

- Martina não é minha amiga. O jeito dela me irrita, ela é muito filhinha de papai e muito mandona. Ela já quis ficar comigo mas eu nunca dei liberdade para ela. 

- Agora ela não é mais filhinha de papai, a não ser que o senhor Vicenttio seja muito idiota de passar a mão na cabeça dela novamente. - ela diz juntando os pratos e as xícaras deixando no canto da mesa. 

- Vamos parar de falar deles e começar a falar de nós! O que iremos fazer hoje? - digo olhando o que a morena fazia e ela dá de ombros olhando para a paisagem. 

Virei meu rosto olhando a paisagem e tentando pensar em algo para fazermos no dia de hoje. Ela não tem nada em mente e eu muito menos. Não poderíamos ficar no quarto pois a camareira estava por lá arrumando tudo e trocando as roupas de cama. 

Chamamos pelo pessoal para retirar o café da manhã por que já terminamos tudo e não iríamos mais ficar sentados ali.                   A morena quis andar pelo jardim e conhecer melhor o hotel, já que sempre foi o sonho dela estar ali. 

  

                                         s/n point of view. 

Acordei super assustada depois que me vi nua deitada na cama do Jeon e a cama vazia. Porém, foi um alívio e tanto não ver ele deitado ali. Minha reação foi pior quando me vi no espelho com grandes marcas de chupão no pescoço, e pior que foi bem recentes, caso de noite para o dia. Lavei meu rosto umas 40 vezes para ver se eu não estava sonhando ou delirando, mas realmente era real. Estava bem confusa com tudo e eu não lembrava de NADA que aconteceu ontem, apenas da festa...Mas pelo o que me lembro, não transei com ninguém na boate.                                         Me encostei na parede do banheiro olhando fixamente para a pia e tentando lembrar de alguma coisa, mas a única resposta que eu obtenho é a dor de cabeça que a bebida me deu. 

Depois de fazer minhas coisas, eu coloquei minha roupa saindo rapidamente ao encontro de Jeon para perguntar sobre as curiosas marcas pelo meu pescoço. No caminho, um casal indiano me parou sorrindo e eu apenas não entendi o motivo. 

- Somos do quarto ao lado de seu, vocês quebraram tudo ontem. - ele diz sorrindo e a moça ao seu lado dá um tapa no braço dele. 

- Me desculpa, senhorita. Tenha um ótimo dia! - ela diz sorrindo e puxando o cara para longe enquanto brigava com ele. 

Apenas neguei ainda sem entender, assim continuando meu caminho querendo encontrar Jeon. Sei as plaquinhas indo até o restaurante do hotel e encontrando uma doce senhora montando com todo carinho a mesa do café. 

- Buongiorno, está linda a mesa! - digo ao lado da senhora que me olha sorrindo se curvando. 

- Grazie mille dolcezza, o que te traz aqui? Precisa de algo? - ela se vira me olhando e alisando meus braços. 

- Queria perguntar se a senhora viu um menino alto, cabelo liso escuro e algumas tatuagens no braço. Ele tem olho puxado também. - digo fazendo gestos para a mesma e ela concorda sorrindo. 

- Ele está no jardim em frente a fonte, tenha um ótimo café da manhã. - ela pisca sorrindo e se retira indo até o outro lado do salão. 

Caminho lentamente para a porta de vidro tendo uma ótima visão do jardim. Bastante verde e flores de todos os tipos, com uma bela fonte de água e uma visão para os montes que eram bem iluminados pelo sol. Observo Jeon mexendo em seu celular sentado na cadeira e uma bela mesa de café estendida. Sorrio para o ato e vou diretamente até ele analisando todos os detalhes da mesa. 

Ele tinha pedido as coisas que eu mais gostava da Itália e algumas que ele também gostava do café da manhã italiano. Eu fico feliz em saber que ele realmente se lembrou das coisas que eu gosto e não estava chateado comigo. 

Depois que ele me contou sobre o ocorrido de ontem, alguns flashbacks veio em minha mente repetidamente, me fazendo lembrar das cenas de eu e Jeon. Sorrio lembrando de algumas coisas e relembrando de todos sentimentos transmitido naquele ato. Enquanto Jeon falava sobre algo, fiquei admirando o mesmo e todos os seus detalhes. E sim, as vezes eu me levava pensando coisas impuras sobre o menino que estava em minha frente. Mas nada muito radical, até por que já fizemos coisas piores. 

- Um casal um indiano me parou durante o caminho e o homem disse assim: “vocês quebraram tudo ontem a noite” agora entendi sobre o que ele estava falando. - digo gargalhando e Jeon faz o mesmo cuspindo uma boa quantidade de café em seu outro lado. 

- Falar em quebrar tudo, tenho que pagar pelo abajur. - ele diz limpando a boca com o guardanapo e eu olho com os olhos arregalados para o moreno. 

- A gente quebrou o abajur? Como assim? - ele sorri negando e eu suspiro aliviada. 

- O abajur está bem, só foi uma piada. Mas, quase quebramos a cama. Isso não é uma piada. - ele diz colocando mais café na xícara e eu sorrio para o moreno. 

- Graças a Deus não quebramos, né? - ele afirma bebendo o café e eu faço o mesmo. - Já que os Fontana's não virão aqui, depois que nós conhecermos todo o hotel podemos ir almoçar no restaurante da minha família. O que acha?

- Sua família tem restaurante? Ah claro que tem, eles são os Cazarin's. - afirmo sorrindo e ele dá de ombros. - Por mim tudo bem. 

- Preciso esconder essas marcas que um gatinho feroz me fez ontem. - digo retirando meu cabelo do pescoço e ele franze a boca passando a mão nos roxos. 

- Me perdoa, s/n. Mas você também me deixou marcas doídas ontem. - ele se vira de costas mostrando alguns arranhões vermelhos que eu havia deixado em suas costas. - Não encosta, tá doendo. 

- Me desculpa Jungkook, de verdade. Precisamos tomar cuidado para minha família não ver, se não, eles vão falar de todos os jeitos possíveis. 

- Espero que seu padrasto com seus tios não me matem hoje. Ainda quero me casar com você. - acabo engasgando com sua fala e tossindo mais do que eu deveria. - O que foi? 

- Você quer casar comigo? O que deu em você? - ele dá de ombros se levantando sacudindo sua roupa. 

- Eu quero mais do que casar com você, mas sua cabecinha ainda não está tão conquistada. Você me faz eu me sentir um bobo. - ele diz em meu lado e eu me levanto para andarmos no jardim. 

- Não podemos nos casar. Primeiro a gente precisa ganhar os 100$ do pessoal. - digo sorrindo e ele afirma rapidamente. 

- Então, você não ficou brava com ontem? - ele diz pegando uma linda flor vermelha e colocando na minha orelha. 

- Não, estou tranquila. - digo arrumando o cabelo e continuando andar com o moreno. 

- Podemos agir normais de acordo com as nossas vontades? Agora estou com uma grande vontade de te beijar. - ele diz parando perto das milhões de flores que estava ali e eu fico em sua frente te olhando. 

- O que é um beijo perto do que fizemos ontem? - digo simplista e ele sorri se aproximando de mim. 

Sua mão estacionou sobre o meu pescoço com um beijo calmo e delicado. O moreno realmente beijava muito bem e sabia cada beijo para cada ocasião. Foi um beijo intenso porém calmo, para combinar com as flores que nos observava. Nosso beijo se encaixava e não era apenas um beijo, mas um transmissor de sentimentos e de emoções. Emoções verdadeiras que estavam o tempo todo nos rodendo, esperando alguma recaída nossa para se entrar no nosso meio. 

Ele se separou do beijo dando leves selares em minha boca fazendo nós dois cair na risada pelo acontecimento. Continuamos andando pelo jardim, dessa vez de mãos dadas, me fazendo segurar em sua mão e em seu braço deixando a nossa aproximação bem grande. 

- Eu estou ansioso para ver sua família, principalmente sua mãe. Dona Laura conquistou meu coração, S/n. - dou leves batidinhas no moreno que sorri pegando mais forte em minha mão. 

- Eu aposto que você vai amar minhas tias e minha avó. Elas são uns doces, mas bem para frente. Ainda mais por você ser um gato, vão querer ficar em cima de você toda hora. - ele sorri imaginando a cena e eu afirmo ser do jeito que ele imaginou. 

- Você tem primas? Não que eu queira pegar alguma, é só curiosidade. - olho o mesmo com uma feição séria e ele coça a cabeça olhando para o chão. 

- Tenho 5 primas. 1 ainda é pequena mas bem espertinha, 2 são da minha idade e as outras duas já são casadas. Essas 2 da minha idade, não dá muita bola...A não ser que você queira morrer e não vai ser meus tios que vai te matar. - olho cerrando os olhos para o moreno que suspirou pesado me olhando. 

- Só tenho olhos para a S/n Cazarin e a Dona Laura Cazarin. São as melhores. - ele diz baixinho no meu ouvido me fazendo rir alto de sua fala. 

- Meu nonno quando se trata de namorados das netas, é igual um gavião. Mas ele é super engraçado, você vai amar eles. 

- Além dos tios com o bastão de massa, o seu padrasto com os carros da F1 e o seu avô com a bengala, posso me declarar morto. - ele diz parando em minha frente novamente e colocando sua mão em meu pescoço. 

- O que foi? - pergunto olhando em seus olhos, e suas orbes percorria pela minha face e deixando leves carícias em minha bochecha com seu polegar. 

- Mesmo você falando que não, você ainda vai ser a Jeon S/n Cazarin. - ele diz sorrindo e deixando um selar em meus lábios. 

- Acho que já está na hora de irmos, já sabemos que o jardim é lindo. - sorrio leve para ele e me virando para sair. 

O moreno me acompanhou em todo percurso de volta para o quarto, precisávamos pegar algumas coisas antes de irmos visitar o restaurante da minha família.    Entramos no mesmo pegando nossos celulares, carteira, minha bolsa e nos arrumamos para o passeio. 

- Avisou sua família que iremos almoçar lá? - Jeon diz arrumando seu cabelo no espelho e eu me aproximo penteando o meu. 

- Não, vamos aparecer de surpresa lá. Todos vivem no restaurante, então vai ser fácil de ver todo mundo. - olho o mesmo no espelho que estava incrivelmente bonito, como sempre está. 

- Está pronta? - afirmo rapidamente e ele sorri caminhando até a porta, enquanto segurava minha bolsa. 

Trancamos a porta com o cartão e caminhando em silêncio até o hall de entrada. Avisariamos para a moça da recepção que iríamos sair e que voltaríamos depois novamente para o hotel. 

Jeon alugou um carro para essas 2 semanas que estamos passando na Itália. Para ele seria bem mais fácil do que ficar chamando motorista para nos levar nos lugares. Orientei ele durante o caminho para o restaurante, assim, o moreno gravou em sua mente direitinho todo o percurso. Já avistamos a fachada do restaurante da minha família. Suspiro em ver o local e me lembrando de vários momentos que passei ali dentro. Ele está a diferente, todo o lado externo mudou. Estava de um jeito mais moderno e a tintura não era mais vermelha e sim branca. Restaurante continuava lindo, mas não permanecia do jeito que eu me lembrava. 

Descemos do carro observando atentamente o restaurante e Jeon segurou minha mão entrelaçando nossos dedos. Sorri para o moreno em meu lado puxando ele para dentro do restaurante. 

- Está lotado aqui. - ele diz baixinho olhando todas as pessoas que transitavam e comiam no restaurante 

- O restaurante da nossa família é um dos mais antigos e um dos melhores de Milão. Eles conseguiram mesmo levantar o nome Cazarin. - digo sorrindo para o moreno e retornando meu olhar para o restaurante. 

- Onde estão o pessoal da sua família? 

- Está vendo aquela moça no balcão? - aponto para frente e ele afirma. - É minha Tia Anna. E aquela do lado dela é a sua filha Beatrice. - procuro novamente alguém e encontro minha outra tia na mesa de alguns clientes - Ali é a minha Tia Carlota atendendo o pessoal. Daqui a pouco aparece todo mundo. 

Caminho segurando a mão do Jeon para a porta do escritório, onde normalmente minha mãe ou meu padrasto ficava. Dei algumas batidinhas mas sem obter resultado, abri a porta calmamente vendo minha mãe super concentrada em algo. 

- Buon pomeriggio mamma! - entro sorrindo acompanhada de Jeon e a mais velha logo se levanta correndo em nossa direção. Ela nos envolveu em um braço e depositou vários beijos em nosso rosto. 

- Dio mio, vocês realmente estão aqui! Achei que viriam apenas no final de semana, o pessoal vai ficar louco em saber que estão aqui hoje. - ela diz sorrindo segurando minha mão e logo solta abrindo a porta puxando nós dois.  

Ela nos guiou para a porta da cozinha onde normalmente ficava meus tios e meu avô. 

- Olha quem chegou famiglia! - ela diz sorrindo animada e os meus tios se viraram rapidamente me olhando sorrindo. 

- Piccola principessa do Tio Carlos, como você cresceu. - ele me abraçou apertado como sempre fez desde pequena, eu falava para minha mãe que o tio carlos sem me esmagava com a sua pança. 

- Nonno Giuseppe! - digo abraçando meu avô que estava abrindo as massas de pizzas. - Sempre sujo de farinha, né Nonno? 

- Se não estivermos sujos de farinha, não somos um Cazarin. - ele diz beijando minha testa e sujando meu nariz com um pouco de farinha. 

- Quem é esse ragazzo, ham? - O meu tio Salvatore diz apontando a espátula de pizza para o Jeon que sorria vendo o ato. 

- Ele é noivo da S/n, não trate ele mal rapazes! Ele é meu amorzinho. - minha mãe diz abraçando o Jeon e todos me olham sorrindo. 

- O que? S/n está noiva? - Meu outro tio que acabara de entrar no cozinha diz num tom alto e rapidamente vejo minha tia Anna aparecer na porta olhando assustada. 

- Meu Deus, o show começou. - digo baixinho para o Jeon que afirmou olhando atentamente para todos do salão, assim como eu. 

- Achei que eles viriam apenas na sexta-feira, Laura. Por que não avisaram? - minha tia diz abraçando eu e Jeon e nos olhando com as mãos na cintura. 

- Viemos almoçar aqui hoje, apenas. Depois ainda vamos dar uma volta pela cidade, mas sexta iremos na casa da família. 

- Esse é o menino bonito que você tanto falou Laura. Você é sorprendente! - Minha tia diz empurrando minha mãe e olhando Jeon de cima a baixo. - S/n, você deu sorte. 

- O que você disse Anna? - Meu tio Salvatore diz sério enquanto a minha tia mandou meu tio ficar quieto e voltar para o serviço.

- Eu agradeço pelo elogio! E posso afirmar que eu dei bastante sorte, S/n é uma mulher brilhante. - Jeon diz me olhando sorrindo e segurando minha cintura. 

- Que lindos! Mas vocês devem estar morrendo de fome, vamos comer. - minha mãe diz nos empurrando para fora da cozinha e nos guiando para uma mesa. 

- Daqui a pouco o resto da família está aqui em cima de vocês! Mas fiquem a vontade, qualquer coisa me chamem. Não chamem a Carlota ou a Donatella. - ela diz baixinho e sorrindo para nós. 

- Pode deixar Zietta! Afinal, cadê a mascote da família? Sofáh está com quem? - a mesma se levanta olhando ao redor e apontando para o final do salão. 

- Deve estar lá perambulando pelo restaurante e ajudando suas primas. Ela está cada vez mais esperta! Esses dias falamos sobre casamentos e ela disse assim: “Eu odeio homens, casamento é um saco”. - eu e Jeon nos entreolhamos e caímos na gargalhada pela fala da mais nova. 

- Ela é uma peça, né? Daqui a pouco vou apertar ela por aqui. - digo sorrindo para a minha tia que entrega o cardápio para nós. 

- Vou deixar vocês escolherem, depois, me chamem. - ela diz saindo e voltando para o  balcão observando as outras mesas. 

- Sua família é mais doida do que eu pensei. - Jeon diz pegando o cardápio de minhas mãos e olhando as comidas. 

- Feliz que agora para todos eles eu sou sua noiva? Graças a dona Laura. - digo revirando os olhos e ele afirma animado, como uma criança de 5 anos. 

- É bizarro como meu amor pela sua mãe aumenta cada dia mais. - ele diz suspirando feliz e eu apenas nego dando um leve soquinho em seu ombro. 

Enquanto Jeon olhava atentamente o cardápio e comentava sobre as comidas...Minha mente perambulou pelo momento e pude reparar tudo que estava acontecendo. 

Jeon em meu lado super feliz e animado, e não estávamos brigando. Minha família ali em minha frente reunida e transmitindo toda sua alegria. E o melhor, estava no melhor lugar do mundo. O lugar que eu cresci e aprendi ser quem hoje sou. 

Ao lado da minha querida família, os Cazarin's. 







Notas Finais


gostaram? deixem aqui nos comentários seus surtos, teorias ou sugestões para os próximos capítulos!

os capítulos estão ficando maiores nesse período que os dois pombinhos estão na Itália. Como eu já havia dito, estou deixando a história maior para nós aproveitarmos mais os dois ❤️

gostaram da família Cazarin? Agora sabem de onde vem tanta doidice da S/n, né???? mesmo eles não serem de sangue, mas ela cresceu com eles.

vejo vocês no próximo capítulo, beijosss ❤️


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