- Pai, o senhor me chamou? - S/n o chama ao adentrar o escritório do seu pai.
Estava um lindo dia chuvoso no terreno da escola de magia e bruxaria, todos recolhidos em suas comunais ou espalhados por algum lugar coberto onde poderiam fugir da chuva densa que caía.
Alvo Dumbledore havia a chamado em sua sala pessoal, a garota não exitou em cumprir o que seu pai a mandara fazer, eles eram assim...ele se lembrava que tinha uma filha à cada duas ou três semanas e assim ele se dedicava a dizer o quanto teria sido melhor se ela fosse uma grifina onde eles poderiam se ver com mais facilidade e como os amigos dela eram perigosos para o resto do mundo.
- Sim, minha querida - o homem de cabelos acaju a chama com um sorriso e ela enfim se destina para a cadeira em frente a mesa dele, se sentado com as costas eretas e pronta para o que estaria para vir daquela vez - como está, pequena fênix? - Seu pai indaga vendo ela abrir um sorriso vago onde não dizia muita coisa, ela sempre fora muito cuidadosa em seus passos e talvez essa fosse a característica mais visível em que ela recebeu dele.
- Estou bem e o senhor? - S/n o vê preparando um chá, ela sabia o que havia nesse chá e inferno, não era possível que ele faria aquilo com ela novamente, ele nunca confiou nela...nunca, e foi por isso que ela desenvolveu uma força incrivelmente resistente à aquilo.
A primeira vez ele usou quando ela tinha onze anos, ela estava sendo uma boa amiga para Tom até que seu pai a chamou para a sua sala e ela inocentemente tomou aquele chá, que para ela poderia ser bom em seu paladar no início, mas, depois ficava amargo, amargo como se alguém houvesse colocado álcool do mais ruim e forte...esse era o gosto de uma traição, talvez...talvez fosse isso que Grindelwald sentiu em seu paladar.
A segunda vez foi no terceiro ano, ela estava se saindo tão bem em suas aulas...ela e Tom já eram considerados os melhores de Hogwarts, mentes completamente brilhantes e aparentemente para o seu pai não era algo que fora dado por mérito próprio.
A terceira vez se ocorreu no ano anterior, quando ela começou a se envolver com outros sonserinos e para o seu pai...aquilo fora quase uma desonra, logo ela teve que vir a iniciar um relacionamento persuasivo com Fleamont Potter, e assim, ela voltou a ser um orgulho para o seu pai...se casar com Fleamont Potter? Ah aquilo a faria uma filha exemplar para o homem...é uma pena, que Potter não seja um centésimo do homem que ela deseja.
- Hm...está diferente dessa vez, papai, o senhor colocou um pouco de erva dos Andes dessa vez? - A garota questiona com um sorriso meramente inocente para o homem, mesmo que para si fosse uma junção nada boa entre seu péssimo humor e sua falta de inocência.
- Não, querida, dessa vez fora um pouco de hibisco - Alvo Dumbledore a responde com um sorriso amável enquanto bebericava do seu chá...hibisco? Certamente era hibisco, nos sonhos dele, é claro.
O líquido descia como água pela sua garganta, já era comum, então estava tudo bem ela ser enganada daquela forma, ela iria se lembrar dessas quatro vezes, com toda a certeza, que ela iria.
- Está maravilhoso, pai - S/n o elogia sutilmente enquanto adoçava o seu chá e mexia, se fosse para usurpar dela, que fosse ao menos com algo doce.
- Bom, minha pequena fênix - ele coloca sua xícara na sua mesa - gostaria de conversar um pouco com você, sei que não somos tão próximos, mas, ainda somos pai e filha - Dumbledore sorri para ela e assim S/n sorri de volta.
- Sim, pai, somos uma família - A sonserina o responde sorrindo, Dumbledore achava que ela estava pronta para a conversa, fora uma resposta imediata.
- Então, fênix, como estão seus estudos? - o homem pergunta ao começar a mexer em suas gavetas, como se procurasse por algo.
- Estão ótimos, eu estou adorando esse meu último ano, me sinto muito feliz com a determinação dos professores em nos ensinar o máximo possível - S/n toma outro gole do chá, aquilo era uma piada para ela.
- Fico feliz, fênix, você sabe que apesar de tudo, me sinto orgulhoso com as suas médias - Alvo observa o sorriso brilhoso surgir nos lábios dela e ele soube que ela não estava fingindo para ele.
- Obrigada, pai - S/n agradece simpática enquanto finalizava o seu chá, colocando a xícara de porcelana sobre o seu pires.
- Agora, querida, gostaria de saber como estão as coisas com o senhor Potter...ele me disse que estava chateado com algo que envolvia vocês dois...por acaso deram um tempo no relacionamento belo entre vocês? - o homem pergunta com uma falsa doçura em sua voz, ele queria saber o motivo, Fleamont apenas disse de que era impossível competir com Ele, agora...ele esperava de que o Ele não fosse quem o homem estava pensando que fosse.
- Nós não estávamos mais dando tão certo, pai, foi o melhor para nós dois - foi tudo o que ela dissera, e aquilo era a provável verdade, na verdade, só poderia ser a verdade, ela não estava demorando nem cinco segundos para responder, portanto, era uma verdade literal, que o efeito da própria coisa, causava.
- E isso envolve o senhor Riddle? - Alvo mexe em seus óculos, analisando as reações da sua filha, que tensionavam a ser impulsivas como deveriam ser.
- Não, pai, envolve apenas Eu e Fleamont, nós não estávamos mais nos entendendo e isso causou nosso rompimento - a garota responde de imediato é Alvo absorve a informação.
- Entendo, mas, acredito que em breve estarão se entendendo novamente, são jovens e tudo pode ser reparado, apenas não deixe que...a sua amizade com o senhor Riddle, atrapalhe suas relações pessoais, o senhor Riddle pode ser bastante...libidinoso e convincente, mas, tenho a certeza de que você escolherá o caminho certo, minha filha, mesmo em uma casa de deveras complicação - o homem sorri ao estender uma caixinha de veludos para ela - isso é para você, minha fênix - ele sorria ao finalizar seu chá.
S/n pega a caixa pequena em suas mãos, ela não esperava por aquilo, e quando abre...por Morgana, ela quase infartou.
- Pai, isso é belo - A garota afirma ao ver uma pedra laranja em forma de coração e um fênix a circulando em sua forma.
- Isso é pouco perto do que você merece, pequena fênix - ele sorri observando sua filha.
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