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História DANGER (bakudeku) (katsudeku) (ABO) - "empurrãozinho" pt-1 - História escrita por Toshinori-sensei - Spirit Fanfics e Histórias
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História DANGER (bakudeku) (katsudeku) (ABO) - "empurrãozinho" pt-1


Escrita por: Toshinori-sensei

Notas do Autor


Desculpem qualquer erro ortográfico


Boa leitura

Capítulo 4 - "empurrãozinho" pt-1


Fanfic / Fanfiction DANGER (bakudeku) (katsudeku) (ABO) - "empurrãozinho" pt-1

Izuku pov 


Domingo, (uma semana depois que o Katsuki veio a minha casa), estava sendo um tédio completo. Não havia nada que eu pudesse fazer, e para piorar, minha mãe não estava em casa.

Eu notei que ela anda saindo bastante de casa, mesmo fora dos horários de trabalho, sem contar que ela parece mais feliz.  Deve estar  acontecendo algo de interessante onde ela trabalha. Ou talvez, ela esteja com um ficante? Mesmo que ela não seja tão nova, ainda sim, é muito bonita... Eh... Eu estou mais encalhado que a minha mãe...

Como estava sem nada em mente sobre o que fazer, fui dar uma averiguada nas notificações do meu celular. E por algum motivo, já me senti levemente mais feliz ao ver umas mensagens do loiro.

Não fazia muito tempo que trocamos os números, mas ainda sim, conversávamos praticamente todos os dias. Chega a ser engraçado a forma que ele se preocupa, porque durante o dia, eu sempre recebo mensagens dele como - você está bem? Já almoçou? - e sempre quando as aulas acabam, ele me pergunta se já cheguei em casa. De início ele me acompanhava, mas teve que parar, pois recentemente, anda muito mais apertado com o trabalho. Por isso ele tenta chegar o mais cedo possível em casa. Mas mesmo com tudo isso, o loiro não deixa de sempre me dar essa atenção. Eu já cheguei a perguntar do porque ele era assim comigo, mas diz ele que sempre foi assim com todos os seus amigos, (o que provavelmente é mentira).

> Oi Deku.

> Como você está?

                                             Oii <

                Eu tô bem. E você? <

> Normal, eu acho.

      Como assim você acha? <

> Ah, sei lá. Deve ser o trabalho. Ultimamente eu ando bem mais estressado por conta disso. Enfim... Está ocupado? 

Não, na verdade, estou sem nada pra fazer, e estou sozinho. Por quê? <

> tá afim de sair?

        E nós iríamos para onde? <

> Tanto faz. Podemos ficar na minha casa se você preferir, ou achar mais seguro.

Ele sempre vem com esses papos de segurança.

Ah, tá bom. Mas eu não sei onde você mora, né? Sua casa é  longe? <

> São precisa se preocupar com isso. Eu vou aí te buscar. Só preciso saber se você topa.

                                           Topo <

— blz. Chego aí em 10 min.

Depois disso, ele já não estava mais online, então eu tinha 10 minutos para me arrumar. Mas antes, mandei mensagem para minha mãe, já que não sabia quando ela iria chegar, e nem até quando eu estaria lá. Então precisava deixá-la informada. Minha mãe nunca ligou de eu sair sozinho para me encontrar com um amigo, seja para qual seja o lugar, exceto se for um bar, ou puteiro, (longe de mim querer ir para um lugar desses). Então pensei que estaria tudo bem, e ela apenas concordou, mas me disse para chegar em casa antes das seis. Como ainda era uma da tarde, eu teria muito tempo ainda.

Os dez minutos se passaram, e não tardou para ele aparecer na minha porta. Assim que eu a abri e me deparei com aquele homem na minha frente, me bateu um pico de alegria repentino.

Fazia um mês, mas pareciam anos de amizade. Katsuki Bakugou se tornou alguém tão querido por mim, a ponto de não conseguir ficar dois dias sem ver seu sorriso. Sei que posso estar exagerando, mas eu sinto o mesmo com Uraraka e Iida. Está difícil ficar longe dos dois,  mas sei que uma hora ou outra eles irão aparecer. Mesmo que Iida tenha ido morar em Tóquio, que não é tão longe, ainda sim, é outra cidade. Uma hora ou outra ele virá me ver.

Ainda mais agora, que a Ochako não irá mais estudar comigo, parece que tudo vai mudar. Eu pressinto isso, e é algo que nem eu mesmo consigo explicar direito.

Nos encaramos por segundos silenciosos, até o loiro dar um meigo sorriso, e quebrar o tal silêncio.

— vamos? — ele me perguntou num tom de voz calmo, e eu o respondi apenas acenando, e correspondendo seu sorriso, dando um meu.

Tranquei a porta atrás de mim, e passamos a caminhar lado a lado. Eu não sabia onde ele morava, não sabia se era perto, ou longe, mas mesmo assim eu não me importava. Confiava nele, e de uma coisa que eu realmente sei, é que independente de onde estivermos indo, ao lado DELE, estará tudo bem.

Passamos por umas ruas tranquilas, até pararmos para esperar o farol fechar para atravessarmos. O loiro apoiou sua mão sob meu ombro, e me olhou com um leve tom de preocupação. Seu sorriso já não era mais presente.

— nós vamos passar por uma rua meio perigosa agora. — seu olhar se manteve sério, até o farol fechar e os carros pararem, e assim, nós começarmos a atravessar as faixas brancas da rua.

— perigosa como? 

— ah... Eu não sei explicar, mas só tem gente ruim. Em hipótese alguma saia de perto de mim. — da forma que ele disse, parecia até que tinham membros da Yakuza por lá, o que me deixou levemente assustado. Cá entre nós, eu não sou o ser mais corajoso do mundo, eu até diria o contrário, então imagine estar no meu lugar.

— a-ah... Tá bom. — tentei dar um falso sorriso, apenas para disfarçar meu medo repentino, que claramente não convenceu em nada o loiro, que sorriu de leve, colocando seu braço ao redor do meu pescoço, estimulando nossa aproximação.

— não precisa ficar assustado. Aqui não é de todo mal. Mas é que essa rua é meio que dominada por alfas, sabe? Raramente aparecem ômegas por aquí. E do jeito que essa galera é atiçada, pode dar ruim. — será que é por isso que ele é tão preocupado em questão de segurança assim?

— isso já aconteceu antes? Quer dizer... De dar ruim para algum ômega aqui?

— depois que instalaram vigilância na rua, não. Mas fora isso, aconteceu algumas vezes.

Estávamos prestes a sair da tal rua, e acabei reparando alguns olhares maldosos vindos de trás de nós. Isso nunca me ocorreu antes, e eu me senti assediado... Era desconfortável ver  aqueles caras, alfas, e aparentemente todos acima dos 30, te encarando com malícia. Era nojento.

Se o Katsuki não estivesse ali, naquele momento, ao meu lado, eu me sentiria completamente perdido. Querendo ou não. Era ele quem me dava a devida segurança para proseguir. Mesmo que por hora, eu estivesse distraído com toda aquela balbúrdia. Tive a audácia de olhar para cima, mais especificamente para o rosto do loiro, que mantia a expressão irritada a cada alfa que ele encarava com sangue nos olhos. Depois de ver seu olhar, não sabia se sentia medo ou segurança vindo dele, brincadeiras a parte, já não estávamos mais naquele lugar. Mesmo que assim que saímos dela, eu me encolhi ainda mais para perto de si.

Mais um pouco de caminhada, e chegamos a casa dele. Eu me senti completamente surpreso. Como o Katsuki, sozinho, consegue manter uma casa desse tamanho? Eu não sei. Mas pensa em uma casa alta (três andares) e larga. Eu não sabia pra que ele precisava de tanto espaço.

O loiro abriu a porta, me dando espaço para entrar. Dou de cara com a sala dele. Cheia de plantas espalhadas por toda parte, dando um aspecto mais verde a casa, e algumas dessas plantas estavam enfeitadas com flores de diferentes cores e tamanhos. A casa dele era silenciosa e tranquila. O completo oposto do dono.

— sinta-se em casa. — o loiro fechou a porta, a trancando, e se dirigindo a cozinha, que estava do outro lado. A única coisa que dividia a cozinha da sala, era um murinho baixo, que formava uma bancada. Com algumas cadeiras parecidas com as de bares ao redor. Que coisa mais chique.

— ignora a bagunça. Eu tinha acabado de almoçar, e estava trabalhando antes disso. — o alfa pegou as louças que estavam sob a mesa de forma organizada, colocando todas na pia.

— você estava trabalhando?

— pois é. Tenho uns pedidos pra entregar que estão chegando no praso, e como parece que a população inteira do Japão, mais mundo a fora, decidiram me fazer pedidos. Estou ficando sem tempo durante a semana.

— nossa... Eu... Não queria ser um incômodo.

— incômodo? Que isso. Fui eu quem te convidei, e já havia passado a hora de eu parar, sem contar que eu precisava te ver.

— precisava? — disse com um leve brilho a mais nos olhos. Vendo o loiro ficar completamente desengonçado a minha frente.

— ah!? Eh... Quer dizer. E-eu achei que seria legal te ver. — suas bochechas ficaram levemente ruborizadas. Aquele tom do vermelho em seu rosto seguida do seu mal jeito, foi uma cena engraçada de ver. Mas ainda me deixava com um ar de confusão. "Por que ele está agindo dessa forma?" Era o que eu me perguntava.

— ah, sei...

— enfim. Tá afim de fazer o que?

— sei lá. Foi você quem me convidou pra vir. — soltei uma leve risada ao ver o loiro bater a mão na própria cara, parecendo atordoado.

— ah... Me espera no meu quarto. Eu vou preparar um chocolate quente pra nós, aí a gente vê o que faz.

— tá, mas... Eu não sei onde é o seu quarto.

— segundo andar, última porta a direita.

— tá bom. — ele parecia nervoso. Eu não sei com o que, mas ainda sim, decidi apenas ignorar. Fiquei nervoso também quando ele foi na minha casa. Deve ser normal.

Subi para o segundo andar como ele me pediu, indo até a última porta, que era o quarto dele. Ao entrar, reparei em alguns pôsteres nas paredes de bandas, e outras coisas, sem contar em uma guitarra preta com um "X" em laranja desenhado. Ela estava pendurada na parede ao lado de sua cama, e logo ao lado dela, havia um violão comum. Esse violão era de uma madeira clara, e parecia ter sido feito a mão, com alguns desenhos esculpidos.

Pra falar a verdade, todo seu quarto era bem organizado. Cama feita, e tudo em seu devido lugar. Isso não era de se esperar. Queria saber de onde ele tira tempo para deixar a casa em ordem se tem tanto trabalho a fazer, sem contar a escola. Se olhar por esse lado, o loiro é bem responsável.

Depois que entrei, me sentei sob sua cama, e respirei fundo. O cheio de alfa do lugar junto a lavanda dos produtos de limpeza que provavelmente ele usa para limpar tudo, é  tão agradável quanto cheirar uma rosa perfumada.

A janela entreaberta deixava uma brisa leve e relaxante entrar no local, deixando o ambiente um pouco mais gelado. Sentir aquela brisa me fez arrepiar. Sua rua era calma, e não passava muitos carros, os vizinhos eram comportados e não deixavam sons altos, era tudo em uma tranquilidade extrema. O silêncio me fazia relaxar. Era como se meus problemas deixassem de existir ali, ou, ao menos, param de ser considerados problemas.

Depois de alguns minutos, o alfa apareceu com uma bandeja e duas canecas encima. Ele a colocou em uma mesinha de centro que até o momento estava encostada na parede, mas ele a puxou, a deixado, como seu nome diz, ao centro do quarto, mas próximo da cama onde eu estava.

— demorei? — Katsuki se sentou ao meu lado, me olhando com um leve sorriso.

— não. — respondi calmo, deixando a gravidade levar o peso do meu corpo, caído sobre a cama, assim podendo encarar o teto branco do quarto.

— você se sente bem? — o loiro perguntou se deitando ao meu lado. Ele disse com um tom, que mesmo sem olhar para ele, sabia que estava com o famoso olhar de preocupação.

— sim... Me sinto ótimo. — disse virando o rosto de lado, deixando de olhar o teto, e assim, podendo fazer meus olhos se encontrarem com os dele. — sua casa é tão tranquila. Parece até que eu estou em outro planeta!

— hum. — ele deixou uma baixa risada escapar, dando um sorriso. — você pode vir aqui, quando, e a hora que quiser.

— mesmo?

— é claro. Pra falar a verdade, é por isso que sempre fico com dor de cabeça na faculdade. Lá é muito barulhento. E aqui é o completo oposto, sem contar que moro sozinho, o que só deixam as coisas ainda mais quietas.

— eu imagino.

— eu lembro, que quando comecei a morar aqui. Tinha medo de ficar completamente sozinho, pelo fato de estar a sós em casa, e ela ainda ser grande. Eu ficava com aflição por isso, sentia como se tivesse alguém me observando, então sempre convidava algum amigo pra passar o dia aqui. Mas depois que me acostumei, até comecei a preferir ficar sozinho.

— olha só. O Katsuki com medo? Quem diria que o próprio teria medo de algo.

— ah para. Eu posso ser corajoso, mas não sou de ferro! Levanta, vamos beber logo aquele chocolate quente antes que esfrie. — ele se sentou pegando sua caneca na mão, logo depois eu fiz o mesmo.

— kacchan. A quanto tempo você mora sozinho?

— Hum? Ah... Se eu não me engano, fazem uns dois anos.

— uh... Eu já pensei em morar sozinho uma vez, só que minha mãe não gostou muito da ideia. Ela disse que eu ainda não estava pronto. Mas eu sei que na verdade ela só não queria que eu fosse embora.

— eu intendo, e concordo com ela. Se eu fosse sua mãe, também não deixaria você ir...

— caramba! Eu pareço tão irresponsável assim?

— não. Não é isso.

— então o que é?

— ah... Nada, esquece. Enfim. Por que não me conta um pouco dos seus outros amigos? Nunca me disse muita coisa sobre eles. — o loiro começou a olhar para tudo, menos para mim naquele momento. Ele parecia nervoso.

...

— ah... A Ochako é uma ômega como eu. Acho que ja te falei isso. Bem, ela tem os cabelos e olhos castanhos. Ela é um pouco menor que eu, e tem as bochechas rosadas. Já o Iida, é um alfa, mais alto que você, e usa uns óculos quadrados. Seus cabelos são azuis escuros, quase pretos.

— um alfa, eh? Pensei que eu fosse o primeiro alfa a fazer amizade com você. — por algum motivo, ele pareceu curioso nessa questão.

— ah.. eh, pois é. Na verdade, eu sempre tive um pouco de medo de alfas... Minha mãe sempre disse para tomar cuidado. Mesmo que eu confie muito no Iida, isso não tira o fato de eu ter medo dele, dependendo da ocasião, é claro.

— você tem medo? Então... Tem medo de mim também?

— ah... Tenho. Não o tempo todo! Mas nos momentos em que eu te vi com raiva... Mas você sabe que eu me assunto fácil. Igual a vez que você pôs a mão no meu ombro uns dias atrás e eu me assustei.

— mas se eu fosse um beta ou um ômega, você não se assustaria.

...

— o quê?... Não! Eh, quer dizer... Acho que sim. — o olhar o Katsuki me pareceu chateado quando eu disse que sim. — o que foi? Eu te chateei?

— hum... Não.

— me desculpa. Eu não quis dizer que não  gosto de você... Eh, da sua companhia! Bem, eu...

— há, tudo bem. Eu entendo.

— você me pareceu chateado quando disse aquilo...

— não estou. Pode ficar tranquilo. Me chatear é algo difícil de se fazer. O máximo é me deixar puto, mas triste, já é outra história.

— ah...

Naquele momento, o celular do loiro começou a tocar, o que acabou tomando nossa atenção. Ele pegou o aparelho na mão, e ao olhar a tela, fez uma expressão irritada.

— quem é, Kacchan?

— uns amigos.

— você vai desligar?

— vou.

— mas e se for importante?

— esse idiota nunca me disse nada importante nas vezes que ligou. Por que agora seria diferente?

— nunca se sabe!

— ... Tcs!

O alfa se levantou, colocando o celular na orelha.

— fala. — seu tom saiu curto e grosso. — não, tá doido? Eu estou ocupado... Não é da sua conta. É o que!? Não! Arrombado, não desliga!

Ele tirou o aparelho de perto do resto, olhando para a tela com indignação, logo em seguida colocando o mesmo encima da mesinha de centro.

— o que foi?

— aquele desgraça está vindo pra cá, e ainda está trazendo um outro junto! Mas que caralho!

— mas está tudo bem...

— não! É que... Ah, deixa. Eu já não iria conseguir mesmo.

— conseguir o que?

— nada de importante...

Não demorou para a campainha tocar, e o loiro teve que descer para abrir o portão. Depois de uns minutos, ele voltou acompanhado de mais dois caras. Eu sei que não tinha nada de ruim, mas ainda sim, eu me senti levemente desconfortável com eles lá.

— Izuku, yuko e Alex. Yuko e Alex, Izuku. — depois de uma breve representações dos nomes, o loiro voltou a se sentar ao meu lado, ainda parecendo irritado e com os braços cruzados.

— era com isso que você estava ocupado?

— se for pra falar merda, fica quieto Alex.

— ah, tanto faz. É um prazer verdinho.

— o-o prazer é todo meu. — um dos garotos deu uma leve cutucada no outro com o cotovelo.

— falem logo o que vocês querem, já que os palermas queriam dizer pessoalmente.

— ah! Tem haver com a antiga escola.

— e o que é?

— nosso time de basquete desabou sem você cara! Perdemos várias seguidas no campeonato do interescolar.

— o azar é seu. Ninguém mandou ser horrível jogando. Vocês ficavam sempre dependendo de mim, agora tá aí, não sabe nem fazer um passe sem errar.

— não precisa humilhar!

— e eu tô mentindo? Sinceramente. Vocês poderiam muito bem ter me dito isso pelo celular.

— bem, nós queríamos ver com o que você estava tão ocupado assim. Nós sabemos que você não trabalha de domingo.

— na verdade, agora estou de domingo também. Mas isso não importa. Era só isso que tinham a dizer? Se for, podem ir embora.

— tudo bem, tudo bem! Já que você está taaão ocupado assim. Mas antes, posso ter uma conversinha com você em particular?

— fala logo e desaparece. — o loiro se levantou indo até uma outra sala com eles. Eu fiquei até menos tenso depois que eles foram.

Passou uns dois minutos e o Katsuki voltou, parecendo pensativo. Ele se sentou ao meu lado e suspirou.

— está tudo bem?

— ah? Sim.

— mesmo? Você parece inquieto.

— pareço?

Eu coloquei a mão encima da perna dele, que não parava de balançar. Meu objetivo era mostrar sua inquietação por estar daquela forma, mas quando eu fiz isso, ele ficou surpreso, paralizado. Naquele momento, parecia até que havia parado de respirar. Então eu removi rápido a minha mão dali, percebendo que eu poderia ter sido um pouco invasivo daquela forma.

— d-desculpa! Eu não queria, bem... Não era a minha intenção!

— tudo bem! Eh... Que horas são?

— ah... Cinco e meia.

— já? Acho melhor eu te levar para casa então.

— o tempo passou rápido.

— pois é... Mas ao menos tivemos um tempo para conversar, mesmo que eu não tenha dito tudo o que eu queria dizer...

— pode falar agora, ou no caminho.

— não! Melhor não. Anda, eu vou te levar pra casa.

— ah... Claro.

.

.

.

Nosso caminho da volta foi silêncioso. Não de uma forma desconfortável em si, e tudo ocorreu bem até o caminho de volta.

Ao chegarmos a porta da minha casa, eu me despedi dele, então o loiro voltou a seguir seu caminho. Assim que eu entrei em casa, me deparei com a minha mãe sentada na mesa da cozinha, parecia estar me esperando.

— oi mãe.

— oie.

Eu passei reto por ela e peguei um copo para beber água, e assim ela começou a falar.

— tenho uma novidade.

— hum? — disse enquanto bebeia a água.

— agora você tem um padrasto.

— HUM!?!? — acabei engasgando, e após tossir repetidas vezes, e me recuperar disso, eu a olhei indignado. — COMO ASSIM!?

— ué, eu estou namorando. Acha que só porque não sou jovem como você, significa que não tenho meus rolos?

— não, nada haver. Mas isso explica tudo!

— eu vou te apresentar ele amanhã.

— ah... Tá bom.

Ela começou a falar umas coisas sobre ele, mas eu não estava muito afim de escutar, principalmente porque eu não entendo nada sobre amor e essas coisas.






Notas Finais


Oiê!

Daqui pra frente vai só pra traz, e acho que vocês já devem imaginar o motivo. 💀

Me contem o que acharam! 💖

Demorei não foi? Me perdoem, eu estava em dias que minha criatividade desligou.

Mas agora é provável que eu comece a demorar um pouco mais para postar os capítulos, mas não fiquem bravos comigo! (> <)


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