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História DANGER (bakudeku) (katsudeku) (ABO) - Entre alfas - História escrita por Toshinori-sensei - Spirit Fanfics e Histórias
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História DANGER (bakudeku) (katsudeku) (ABO) - Entre alfas


Escrita por: Toshinori-sensei

Notas do Autor


Desculpem qualquer erro ortográfico


Boa leitura

Capítulo 9 - Entre alfas


Kayo pov 


Eu não estava muito contente em ter que ficar esses dias de babá do Izuku. Mas a Inko deixou muito claro que queria que ele ficassem bem, e que confiava em mim.

Saber que ela já deposita confiança suficiente para me deixar sozinho com o filho dela, é muito bom.

Não que eu goste dessa tarefa, mas pensei que se fizesse direito e não criasse problemas ou reclamações por parte do pirralho. Ela poderia confiar ainda mais, o que é justamente o que eu preciso.

Agora... Para concluir a outra parte do meu plano, é necessária peças fundamentais para tudo dar certo.

O problema, é que eu tenho uma arque inimiga na polícia.

A Fuyumi Todoroki.

Eu já cheguei a me relacionar com ela uma vez, mas deu errado. E seria impossivel realizar meu plano com ela, justamente por se tratar de uma policial.

E outra. Como já tenho passagem na polícia, pra ir daqui até a cadeia são dois palitos. Então para que tudo ocorra bem. Tenho que ser cauteloso o bastante para o vidro não se quebrar.

Sinto que ela está  de olho em mim. O que é um problema.

Meu primeiro passo já foi concluído facilmente e com muito sucesso. Que era justamente ter confiança.

O segundo, será um pouco mais difícil... Mas vou fazer de tudo para conseguir, e para isso. Vou precisar da ajuda do Midoriya sem que ele saiba. O que vai ser complicado, já que nos odiamos. Porém eu preciso tentar da mesma forma.

Mas é claro, nada se compara com o último passo. Que é, sem sombra de dúvidas, o mais difícil. Para esse passo, preciso do primeiro concluído, o que eu já tenho. Mas também preciso do segundo, que está em andamento, junto a duas outras pessoas que serão importantíssimas para tudo dar certo.

Primeira pessoa: meu advogado.

Segunda pessoa: um alfa qualquer que seja violento e pode ser fácilmente acusado de cometer alguma coisa.

Bem. O terceiro não me importa por enquanto. Mas o segundo é o que está em prática a partir de hoje. E um dos passos da segunda parte, vou ter que fazer uma coisa ruim. Justamente para a segunda parte se concluir.

Eu precisaria arranjar uma briga. E claro, sair como vítima. Assim tudo o que vira a seguir será ainda mais óbvio.

Acho que deu para entender... Mas mesmo que não tenha, isso não importa. Todos irão ver na prática, de qualquer jeito.


Izuku pov 


Chegou finalmente o fim das aulas. Eu estava exausto. O dia foi bem cansativo e tediante, principalmente nas aulas teóricas. Sério? Quem é que quer saber como o terceiro rei mais importante da Grécia antiga morreu?!

Enfim. Eu e o Katsuki estávamos a caminho da minha casa. Ele iria me acompanhar até lá, e eu estava mais do que feliz com isso. Mas ele parecia meio irritado, ou sei lá. Sua cara estava fechada desde que saímos da faculdade, e parece que a cada vez que estamos mais próximos de casa, ele fica ainda mais sombrio.

O céu estava bem escuro. Era possível ver algumas constelações, e a lua que estava em seu estado minguante, parecia formar um sorriso.

Eu não estava preocupado com o que poderia acontecer, porque se por algum motivo o Katsuki inventasse de arranjar briga com o Kayo, era só eu me enfiar no meio que ele não faria nada de muito arriscado.

Nós estávamos, enfim, na frente de casa, prontos para nos despedirmos, quando a porta se abriu sozinha. Eu levei um susto.

— Izuku! Eu estava te esperando. — Kayo, que foi quem abriu a porta, disse parecendo animado. Eu fiquei confuso, e gelei só de ver a cara que o Katsuki fazia olhando para ele. Mas ao contrário do que eu imaginava, o Kayo parecia tranquilo com a situação. — Katsuki, não é?

— eh... Kayo, ele... — o moreno me olhou, me fazendo calar a boca na mesma hora. Logo em seguida voltou o olhar para o loiro. O clima estava pesado entre eles, e eu no meio sem saber o que fazer.

— por que não entra e fica um pouco? — sua pergunta inesperada fez o loiro ficar meio surpreso. — o Izuku iria gostar de ter a sua companhia por um tempo. — parecia até que ele estava falando por mim. — e seria uma honra, como padrasto dele, conhecer sua paquera.

Eu corei ao ouvir ele dizer isso, fazendo o Kayo dar uma pequena risada. Por algum motivo. Aquele peso que estava no olhar dele não era mais presente. O moreno estava mais gentil que de costume, o que lógicamente me fez estranhar. Mas falando a verdade, seria ótimo se ele fosse assim normalmente.

O loiro olhou na minha direção, parecendo perguntar se era uma boa ideia. E pra falar a verdade, até que seria bom.

— ah... Acho que seria legal... — disse meio apreensivo, e assim que o Kayo saiu da porta indo para a sala. Eu e o Katsuki entramos.

Depois de fechar a porta, o loiro se inclinou na minha direção e sussurrou no meu ouvido:

— essa é uma boa chance de tentar arrancar alguma informação dele sobre aquele tal plano.

— oh. É verdade. Não tinha pensado nisso. — disse baixo.

Nós fomos até a sala onde o moreno estava, então nos sentamos no sofá. O Kayo estava em uma poltrona de frente pra nós, com as pernas cruzadas e os dedos entrelaçados. Parecendo aquelas poses de vilão.

Pra ser sincero, eu me sentia meio intimidado em uma sala com dois alfas que se encaravam parecendo que estão desejando a morte mais brutal para o outro.

— e então, Katsuki? Como vão as coisas na faculdade?

— normais.

— uh... Você tem cara de ser alguém bem irritado, sabia? Por acaso você tem problemas com a raiva?

— tenho. Principalmente com pessoas idiotas que ficam me fazendo perguntas sem sentido, sabendo que a conversa nunca vai ir pra frente. — ele disse cruzando os braços. Então eu dei uma cotovelada de leve nele para chamar a sua atenção.

— nossa. Eu imaginei. Você também costuma brigar muito?

— sim. Por quê?

— por nada. Mas você já chegou a machucar alguém nessas brigas?

Que tipo de perguntas são essas?

— lógico. Desde que a briga não seja verbal, é meio impossível sair dela sem se machucar ou visse e versa.

— realmente. Você parece ser bom de briga.

— sou. Quer ver na prática? — dei outra cotovelada nele, mas dessa vez mais forte. — quer dizer... Você também parece ser bom de briga.

— ah, eu não diria isso. Mas aí. Nessas suas brigas, você já chegou a ferir alguém, tipo... De mais?

— uh... Já. — o loiro parecia estar com receio de confirmar aquilo. — mas, pra que você quer saber sobre isso?

— oh. É que eu fico muito preocupado. Alguém como você, assim briguento e de personalidade explosiva, poderia muito bem acabar perdendo a paciência e machucando alguém. Principalmente por se tratar de um alfa como eu. Sabemos que isso não seria difícil de acontecer. — Kayo deu um leve sorriso. — fico pensando o quão ruim fosse se você acabasse machucando o Izuku. — ele pronunciou meu nome dando certo ênfase.

Kayo mudou a posição que estava sentado e voltou a falar:

— como padrasto dele, eu me preocupo muito. E saber que ele pode estar se relacionando com um lobo que nem você, é realmente ruim. Nem sei como eu me sentiria ao saber que você o feriu, mesmo que sem querer. O que, do jeito que você é, não é difícil de acontecer. — eu não estava entendendo nada desse papo. Até eu olhar para o loiro.

O Katsuki estava com a expressão completamente diferente. Parecia triste e preocupado. Eu saquei o que o Kayo estava fazendo.

Estava o manipulando para que ele se afastasse de mim por vontade própria!

— é como andar 24h por dia correndo perigo. Entende o que eu quero dizer?

— acontece... — o loiro começou a falar. — acontece que eu também me preocupo muito com ele. E nunca o machucaria. Me puniria pelo resto da vida se mesmo "sem querer" fizesse um mínimo corte nele.

— tem certeza? — o moreno disse alargando o sorriso provocante que se estampava em seu rosto. O Katsuki não respondeu nada, ficando em silêncio e serrando os punhos. — eu já imaginava.

O ambiente ficou silêncioso novamente. Mas dessa vez, ambos não se encaravam como antes. Mesmo que o ambiente estivesse tenso da mesma forma. O loiro estava com a cabeça meio baixa. Parecia que o Kayo tomou controle da situação.

— ops! Acabei de me lembrar! Tenho que dar uma olhada no arroz. — o moreno disse, saíndo da sala, indo direto para a cozinha.

Eu ainda estava incrédulo com toda a conversa que eles tiveram.

— kacchan.. — eu encostei em sua mão. Mas ele se afastou na mesma hora.

— eu... Preciso ir.

— o quê?... — o loiro se levantou indo até a porta. Então eu fui atrás dele.

Ele saiu, mas antes que seguisse caminho. Eu segurei seu braço, fazendo ele parar.

— eu acabei não descobrindo nada...

— talvez ele tenha percebido! Mas olha... Não tem problema. Eu posso tentar falar com ele e ver se consigo, nem se for, uma informação apenas! — o Katsuki me fez soltar seu braço, então se virou para mim.

— talvez ele esteja certo.

— como assim? Certo no que?

— eu posso acabar te machucando...

— você não está mesmo achando que o que ele disse é verdade, está?!

— e se for? Eu não sei. E não quero acabar descobrindo. Talvez fosse melhor...

— fosse melhor o que?! Se afastar? Sabe que ele disse aquelas coisas de propósito não é? Se você pensar em se afastar de mim, estará fazendo justamente o que ele quer que você faça!

— eu não pensei exatamente nisso... — o loiro se virou novamente, começando a caminhar para longe. — até amanhã.

— você vai mesmo embora?! — ele não respondeu. — vai dar a vitória pra ele?! Não é esse Katsuki que eu conheço! — gritei. E ele se virou novamente, e rosnou pra mim. Então voltou a andar para mais longe.

Eu entrei em choque.

Ele estava mesmo acreditando no Kayo?! E isso é possível?! Como aquele desgraçado conseguiu fazer a cabeça dele desse jeito?! O Kayo é tão... Manipulador!

Eu voltei para dentro de casa. E lá estava o moreno na cozinha, temperando uma salada.

— vocês brigaram? — ele perguntou parecendo realmente preocupado dessa vez.

Eu não consegui responder. Apenas sai de lá e fui para o meu quarto. Eu entrei e tranquei a porta.

Lágrimas começaram a escorrer dos meus olhos. Eu não estava acreditando naquilo! Como pode?!

O Katsuki rosnou pra mim...

Por causa disso. Minha mente simplesmente entrou em conflito.

Enquanto uma parte de mim realmente estava com medo, pensando: "e se ele realmente acabar me machucando?" A outra parte rebatia: "lógico que não! Isso seria impossível. Eu amo ele, e ele me ama! O Katsuki nunca faria isso. É o Kayo que estava falando merda!

Sem pensar muito, eu fui até a minha cama e abri uma das gavetas da escrivaninha. Lá tinha um estilete. Eu o peguei e posicionei a lâmina no meu pulso.

Sim... Eu ia fazer isso de novo...

E então eu fiz um corte. Por algum motivo, sempre que eu me sinto desesperado com alguma coisa, acabo me machucando, seja do jeito que for. Isso me ajuda a acalmar. Eu seriamente devo ter algum problema...

Eu guardei de volta a lâmina e fui para o banheiro. Deixando o sangue que saia do corte escorrer na pia até o ralo.

Me olhei no espelho, tentando suportar a dor, e respirando profundamente.

Depois de alguns segundos. Liguei a torneira, fazendo o sangue desaparecer. Em seguida colocando meu braço cortado debaixo da água corrente.

— Izuku, você vai jantar?! — ouvi ele chamar.

— já vou! — respondi. Eu sabia que mesmo ele parecendo agir normalmente. Era para eu não reclamar dele para a minha mãe... Ao menos isso.

Fiz um curativo e fiquei mais um tempinho respirando.

— está tudo bem... — disse a mim mesmo no espelho. — o problema é o Kayo. E você sabe que o Katsuki te ama. Ele não faria nada, certo? — depois de ter esse momento esquizofrenia afirmando aquilo em voz alta. Sai de lá, indo logo para a cozinha comer.

Tenho certeza que o maldito do Kayo reparou no curativo. Mas não perguntou nada sobre.

Ainda bem. Se não eu surtaria de novo...

Mas ele ainda sim. Iniciou uma conversa muito estranha.

— me perdoe por aquilo.

— hum?... 

— eu não queria ter feito vocês se separarem. Pelo contrário. Quanto mais juntos, melhor. Não é verdade?

— ah... Acho que sim. — ele está falando sério. Será que... Na verdade ele quer nos juntar, e se separar seria o correto a se fazer para o plano não seguir?

— enfim. Espero que você consiga resolver isso com ele. Eu só queria tirar umas informações dele.

— tirar informações? Pra que? Você precisa delas?

— preciso. Afinal, tenho que cuidar de você. E saber se está andando com gente perigosa é meu dever. Sua mãe quer seu bem, midoriya.

— não acho que tenha aver com isso. Por acaso essas informações são necessárias para o seu plano?

— talvez. Por que acha isso?

Eu não respondi. Não soube o que dizer, na verdade. Talvez não tenha nada haver, mas também pode ter tudo haver. É tão confuso! De qualquer forma, parece que na verdade, estava pensando da forma errada, e pode ser que seja o contrário.

Não separar. E sim, juntar!

É óbvio! Ele precisa de um alfa a mais para o plano, e talvez esse alfa seja o Katsuki... Mas eu não tenho certeza...

Depois da quilo tudo, eu mal consegui dormir. Mas o que mais me atormentava, era saber como ficaria o clima entre nós durante as aulas. Nos sentamos um do lado do outro!

Eu pensei até em faltar, mas ambas as alternativas seriam ruins, principalmente a segunda. Ou eu vou para a faculdade, e me encontro com o Katsuki. Ou eu fico em casa, e passo o resto do dia com o Kayo.

Certamente eu escolho não ficar em casa.

Eu fui no caminho todo pensando em como lidaria com isso. E quando finalmente cheguei, fui direto para a sala. Como ainda estava meio cedo, pensei que teria a chance dele estar na quadra jogando basquete com os meninos ainda. Mas eu estava enganado.

Assim que entrei na sala, me deparei com ele.

Nos encaramos por alguns instantes, e o loiro se levantou, vindo em minha direção.


Eu espero que fique tudo bem...





Notas Finais


O que acharam?


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