_Ataque
É claro que eu o amava, e muito, era quase impossível duvidar desse sentimento que nutri pelo moreno. Eu amava seu jeito carinho, e ao mesmo tempo bruto, a forma como me amava em todos os sentidos.
Mas eu já estava na boca dos outros traficantes, e a maioria já devia saber que agora, eu era o novo ponto fraco de Changbin, o mesmo reforçou a segurança, por onde eu andava eu sentia alguns de seus capangas ao meu redor. E isso me deixava sufocada.
Changbin ordenou que fosse morar em sua casa, abrindo mão do meu cantinho que lutei e organizei com muito carinho, mas Changbin me garantiu que o meu apartamento ainda estaria lá, o meu cantinho, ele só me quer por perto por quê assim ele acha que assim estarei mais segura.
A mansão de Changbin ficava numa estrada, bem distante da minha faculdade isso me atrapalhava de certo modo, onde eu tinha que acordar mais cedo que o normal e isso tomava muito o meu tempo, chegava tarde ainda tinha que fazer atividades e trabalhos, me deixando totalmente sem tempo para Changbin o que acabava o deixando com muita raiva, e é claro que isso nos levava há uma briga.
—você quase não tem tempo para mim, porra! - e mais uma vez estávamos brigando por causa de seu pavio curto.
— se não morássemos tão longe isso não aconteceria! Não grite comigo, você que decidiu morar aqui! - Changbin respirou fundo apertando seus punhos com força tentando ficar mais calmo, sentou na borda da cama em que dividíamos e apoiou o rosto em suas mãos, ele era sim bruto mas ele tentava controlar seu surto de raiva para não me assustar, eu sempre o via escondido fazendo um processo de controlar a raiva, sem que corra o risco de explodir.
Me aproximei dele por trás e o abracei apoiando meu rosto em seu ombro tenso, eu sabia que dia após dia eu me enforcava mais nesse perigo, minha mente martelava que eu deveria ir embora de uma vez, e que eu não tinha absolutamente nada haver com seus benditos negócio que só me deixava como cumplice.
Fui beijando seu pescoço para relaxa-lo era um dos melhores métodos para acalma-lo, ele mesmo sendo rude era sensível e dengoso, e era isso que não me deixava ir embora. Changbin procurava de alguma forma me amar intensamente, me deixar confortável mesmo eu sabendo como era aquele ambiente, e me sentir a mulher mais amada do que eu jamais fui.
Ele virou o rosto se encontrando com o meu e assim selamos um beijo como forma de desculpas, era uma briga boba, mas esse briga boba era que levaria a minha ruina futuramente.
O beijo foi se intensificando cada vez mais nossas línguas disputando espaço me deixando sem fôlego, ele sorriu malicioso só ele sabia dar aquele sorriso que me matava. Ele levantou da cama me deixando de joelhos na mesma, caminhou até sua poltrona onde o mesmo gostava de sentar, acomodou e abriu as pernas para que eu fizesse meu showzinho primeiro, o que ele amava sem duvida.
Havia um tempo em que eu não confiava em meu corpo, mas hoje eu me sentia bem e já não me sentia tão envergonhada em dançar para Changbin, fui retirando minhas vestimentas na frente do homem que amava, que observava com luxuria no olhar não perdendo nenhum centímetro de meu corpo, cada pedacinho ele gravava e sua mente, qual ele daria mais atenção e focava em partes em que eu ainda não me sentia bem para dar total atenção e me fazer amar aquela parte de mim.
Estava só de langerie vermelha um presente de Changbin, eu amava aquele conjunto por cair como uma luva em meu corpo, como caia perfeitamente em meu quadril avantajado, logo pus Need to know da Doja cat eu amava a deliciosa melodia dessa musica, não poupei em remexer meus quadris de forma ousada e tímida tendo o olhar do mais velho queimando em minha pele. Droga eu amava ser desejada.
Me aproximava dele cada vez que a musica ia terminando, Changbin antes de dormir sempre usava um short folgado para dormir preto ficava tão sexy nele, e o mesmo não dormia de cueca.
Já bem próxima dele sentei em seu colo ainda remexendo os meus quadris tendo o olhar felino do moreno sobre mim, coberto de desejo e eu não estava tão diferente suas mãos grande subiram pela minha costa encontrando o feche do meu sutiã logo abrindo, ele focou o olhar naqueles dois montes cheinhos a casa estava tão silenciosa que eu temia que os seguranças escutasse meus gemidos.
Quando ele iria chupar um dos meus seios, um barulho alto de tiro foi escutado me deixando completamente em choque e logo em seguida uma sequência de disparos, Changbin entrou em modo ataque automaticamente agarrei-me em seu pescoço, tendo seus braços me cercando ele levantou comigo ainda sobre o seu colo e foi em uma parte do quarto onde o mesmo escondia sua pistola para como esse acontecesse.
Um dos homens entraram pela porta do quarto apertei mais os braços em Changbin com medo do que aconteceria, senti o mesmo me segurar com mais e um disparo foi ouvido e um único baque no chão, então logo notando que o tiro não foi em Changbin. O moreno me pós no chão e disse para eu me esconder que ele iria averiguar a casa.
Eu concordei tremendo ele deixou um beijo em minha testa e havia dito que tinha outra pistola em baixo da cama concordei mesmo não sabendo manusear uma arma. Assim que ele passou pela porta seguindo corredor abaixo a adrenalina tomou conta do meu corpo me deixando ansiosa, quando eu ia entrando em um dos armários protegidos de Changbin um homem que eu nunca havia visto entrou pela porta do quarto.
Entrei em desespero porque o homem de olhava de uma forma horrenda e caminhava em passos grandes para me alcançar, corri por baixo de seus braços quase ficando paralisada no lugar e corri para longe de si, ele teve a súbita ideia de trancar a porta e ficar com a chave, me deixando com mais desespero. Então veio um fleche da voz de Changbin em minha cabeça onde ele dizia sobre a pistola em baixo da cama, o homem correu em minha direção e eu pulei por cima da cama parando do outro lado.
Dei um gritinho por ele quase ter me segurado, e foi ai que eu temi, eu não havia conseguido pegar a arma sem que ele percebesse que havia uma ali, ele me empurrou com força me jogando na parede fazendo com que eu bata as costas na parede, gritei de dor e cobri os meus seios com as mãos ao ele começar a vir na minha direção.
Eu esperniava chutando na parte de baixo de seu joelho para acertar a articulação de seu joelho para poder fugir, mas não importa quantas vezes eu chute aquela área parece que só fazia cosquinha, gritei em desespero e seu sorriso diabólico só aumentava me deixando mais apavorada.
— eu vou fazer bom proveito, boneca. - escutei um disparo e seu corpo desabou sobre o meu já sem vida, olhei quem atirou e lá estava Changbin com respingo de sangue sobre o seu corpo e com a expressão séria, chorei em alivio e empurrei o corpo do defunto para longe e corri para os braços do meu homem, onde eu me sentia segura sendo retribuída com um abraço forte.
— vai fazer bom proveito no inferno!
🥀
— como eles conseguiram entrar aqui, porra?! - Changbin estava na sala de nossa casa com vários corpos jogados e eu preferia ficar perto do mesmo, eu ainda sentia o desespero correr pelo meu corpo lembrando do rosto daquele homem horrível. - eu pago todos vocês para quê?!
— s-senhor já havíamos mencionado sobre as cercas de seguranças que precisavam de manutenção - um deles se explicou completamente apavorado, Changbin assustava qualquer um quando estava irado.
— aquela cerca fica a três metros do chão! Você acha que eu sou burro?! Vai me dizer que todos esses desgraçados pularam sobre a cerca elétrica que fica há três metro do chão?! - Changbin gritou assustando todos que estavam presente. - eu perdi metade dos meus homens e minha mulher quase foi estuprada e morta porra! Eles entraram pela porta da frente do galpão e quando eu descobrir quem liberou a entrada deles, eu vou matar com às minhas próprias mãos se sinta avisado, vem querida. - Changbin me pegou no colo e subimos para o quarto de hospedes onde não entrou ninguém, ele me pós na cama e entrou no banheiro para se lavar e tirar os respingos de sangue.
Logo em seguida ele voltou com outra roupa trancou a porta e deitou ao meu lado, nos cobriu e me abraçou beijando o topo da minha cabeça enquanto acariciava as minhas costa me deixando relaxada.
— desculpe - sussurrou - desculpe por ter que fazer você passar por isso, mas não consigo abrir mão de você,eu nunca amei ninguém e estou fazendo de tudo para ser bom o bastante para você, e vou proteger lhe proteger com a minha própria vida, eu amo você.
— eu também amo você Changbin - mas eu sabia que aquela não era vida para mim, não importa o quão eu amasse Changbin eu não conseguiria fazer parte daquela vida por muito tempo.
Minha mãe sempre me dizia que quem mexe com coisa errada só tem dois caminho, a prisão ao a morte e eu rezo para que a ultima opção não aconteça com Changbin.
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