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História Dangerous life - Paulicia (2 temporada) - Action - História escrita por belieberbizzlem - Spirit Fanfics e Histórias
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História Dangerous life - Paulicia (2 temporada) - Action


Escrita por: belieberbizzlem

Notas do Autor


Boa leitura, bebês 💜

Capítulo 20 - Action


Fanfic / Fanfiction Dangerous life - Paulicia (2 temporada) - Action

Alícia Gusman POV

Fui para o quarto com o Paulo, ele resolveu tomar banho de banheira, então enquanto a banheira enchia fui enviar mensagem para as garotas no grupo, avisando que iríamos pro shopping às 13:00 da tarde.

- Alícia? – Paulo me chamou.

- Eu já estou indo. – respondi.

Joguei meu celular em cima da cama e fui para o banheiro. Paulo estava se despindo, parei na porta pra observar a cena. Ele consegue ser sexy sem medir esforços.

- Vai ficar só olhando? – ele perguntou sem nem me olhar tirando sua calça.

- Acho que sim, a visão está ótima. – respondi, ele levantou a cabeça me olhando e sorrindo.

- A minha poderia ficar também se você começasse a tirar as roupas. – ele respondeu e logo estava nu em minha frente.

Ri pelo nariz e comecei a me despir. Por fim me livrei da minha calcinha e do meu sutiã, Paulo me olhou dos pés a cabeça e sorriu safado indo até a mim.

- Agora sim, está bem melhor. – ele disse pegando em minha cintura e levando meu corpo junto ao seu com brutalidade.

Mordi meus lábios e Paulo sorriu me apertando contra seu corpo, sem delongas tomei seus lábios para mim, seu pênis encostava-se a minha intimidade e isso estava me deixando excitada. Não consigo me conter quando o assunto é esse homem com esse mastro maravilhoso. Paulo abaixou-se um pouco e me pôs em seu colo, sorri entre o beijo, ele estava com suas mãos bem espalmadas em minha bunda, apertando com força. Ele separou nossos lábios e desceu os seus para meu pescoço, onde ele começou a fazer uma tour torturante. Paulo começou a andar em direção a banheira comigo no colo, ele colocou um pé e depois o outro. Se ele não tem medo de escorregar e quebrar a cara? Não, ele não tem. Dei risada daquilo e aos poucos ele foi deitando-se na banheira comigo em seu colo. Segurei em sua nuca e voltei a beijá-lo, no mesmo instante meu celular começou a tocar e encerrei o beijo.

- Não se atreva a sair daqui. – Paulo disse e revirei os olhos. – E não revire os olhos enquanto eu estiver falando.

- Idiota. – murmurei, ele riu divertido e segurou com força em meus cabelos, dessa vez iniciando o beijo.

Meu celular tocou até a outra pessoa desistir de ligar, só espero que não seja nada importante, porque se for, eu mato o Paulo de porrada. Aos poucos a mão do Paulo foi descendo, passando por meus seios, meu ventre, até chegar a minha intimidade, onde com um dedo ele acariciou subindo e descendo. Desci uma mão e segurei em seu pênis começando a masturbá-lo, minha mão subia e descia rapidamente, com a água facilitava muito. O masturbei até deixá-lo pronto para mim, enquanto Paulo me deixou só na vontade tirando seus dedos da minha vagina. O beijei mais uma vez e segurei em seu membro, me levantei um pouco e fui encaixando em mim, pendi minha cabeça para trás gemendo rouco com a gostosa sensação de tê-lo dentro de mim. Paulo segurou em minha cintura comandando os movimentos, eu deslizava facilmente em seu membro, logo depois comecei a rebolar devagar, a água chegava a fazer barulho. Paulo beijava meu pescoço me deixando toda mole em cima dele, é meu ponto fraco e ele sabe muito bem disso. Segurei em seus cabelos enquanto ele se deliciava do meu pescoço, ele chupou com força minha pele me fazendo gemer, já sentia que logo iria gozar. Comecei a quicar com força, com minhas mãos no peito de Paulo, ele gemia rouco me deixando excitada.

- Pare. – o ouvi dizer.

Claro que eu não ia parar, meu orgasmo já estava quase chegando e eu iria me acabar pra matar minha vontade.

- Não, Paulo... – murmurei.

- Sai de cima, vadia. – ele disse e me puxou pela cintura me tirando de cima dele.

Que porra que ele está fazendo? Paulo simplesmente saiu da banheira e foi para o chuveiro. Saí da banheira também bufando de raiva, ele não pode me deixar assim.

- Você ficou louco, seu filho da puta? – disse e em instantes Paulo me imprensou na parede.

- Quem que é o filho da puta? – ele sussurrou em minha orelha, levantou minha perna colocando em seu quadril e enfiou seus dedos em mim, me fazendo dar um pulo e soltar um gemido alto.

- Vo-você. – murmurei com dificuldade.

Ele movia seus dedos em uma velocidade incrível dentro de mim, chegava até a fazer barulho. Paulo me beijou e eu mal conseguia retribuir seu beijo, agora sim ele estava matando minha vontade. Paulo curvou seus dedos dentro de mim e gritei, acho que ele quer que os outros escutem meus gritos. Mordi meus lábios com força repreendo os próximos gemidos.

- Era isso mesmo que eu queria, Lícia. Que viesse atrás de mim pra matar a sua vontade. – ele sussurrou e mordeu minha orelha.

- E quem iria matar se não você, seu imbecil? – consegui dizer sem embolar, seus dedos moviam-se lentamente agora. Ouvi ele rir.

- Tem razão. Só eu mato a sua vontade, amor. – ele respondeu e me beijou.

- Tira logo esses dedos e enfia logo essa porra em mim. – disse com a respiração falha.

- Não é do jeito que você quer, você vai gozar bonitinho só assim.

- Eu quero seu pau dentro de mim, não os seus dedos. – disse e ele riu.

Paulo tirou seus dedos de mim e começou a estimular rapidamente meu clitóris me fazendo gemer feito louca.

- Você quer, o que eu quiser. – ele sussurrou.

Eu não estava aguentando mais em pé, meu orgasmo estava quase chegando quando Paulo parou de me masturbar. Ele só pode tá querendo apanhar. Nem esperava e ele me penetrou com força, sem piedade passei minhas unhas com força em suas costas, o ouvi urrar. Aposto que a marca de seus dedos estava em minha coxa com tamanha força que ele apertava. Depois Paulo me virou, e fiquei toda empinada pra ele, segurei no box e ele me penetrou. Ele ia rapidamente fazendo suas bolas bater em minha bunda, sentia os músculos da minha vagia se contrair deliciosamente e em questão de segundos eu gozei gemendo alto. Paulo deu mais algumas entocadas e gozou também, ele urrou e me puxou pela cintura me fazendo grudar em seu corpo. Ele colocou meu cabelo de lado e deu alguns beijos molhados em meu ombro, em minha nuca e em meu pescoço, suas mãos foi para meus seios onde ele acariciou delicadamente. Paulo tirou seu pênis de mim e me virei para ele.

- Você ainda vai me pagar por essas judiações, Guerra. – eu disse e ele riu.

- Eu sei que você gosta de ser judiada. – ele disse.

- Você é covarde por fazer isso comigo nessas horas, você sabe que eu não consigo me controlar quando quero foder. – liguei o chuveiro.

- Por isso mesmo, não há hora melhor pra fazer o que eu quiser. – ele disse e pousou suas mãos em minha cintura. – Você fica que nem uma cachorra no cio. – ele riu.

- Não fala assim de mim, seu merda. – disse e ele riu mais ainda.

- Estou mentindo? – ele perguntou cínico.

- Você quer apanhar? Avisa, porque eu ainda quero tomar banho. – o empurrei e peguei o sabonete liquido.

- Oh Lícia, não faça isso. Você me deixa duro quando fica bravinha. – ele disse me agarrando e ri.

- Depois eu que sou a cachorra no cio. – respondi e ele riu. – Me larga, seu tarado.

- Não, vamos tomar banho juntinhos agora. – ele disse me apertando em seus braços.

- Aí Paulo, eu tenho coisas sensíveis aqui em cima sabia? – reclamei.

- Está falando dos seus seios? – ele tirou seus braços de mim. – Tanto eles quanto você gostam quando o papai aqui os toca. – ele disse mordendo os lábios e dei risada.

- Você fala como se eles fossem pessoas.

- Não são, mas é uma parte indispensável no corpo de uma mulher. Seios é a segunda coisa melhor do mundo. – ele sorriu e passou sua língua em meu mamilo, que logo ficou rígido. Traidor.

- E qual a primeira? – perguntei acariciando seu cabelo enquanto ele mamava em mim.

- Buceta, amor. – ele respondeu e dei risada, seguida de um gemido por Paulo ter mordido meu seio. É um verdadeiro cachorro.

(...)

- Odeio quando você deixa essas marcas em mim. – bufei olhando no espelho o chupão que Paulo deixou no meu pescoço.

- Faço isso raramente. – ele disse se vestindo.

- É pra nunca mais fazer. – eu disse passando maquiagem pra esconder.

- Às vezes é necessário marcar território, Lícia. – ele disse e riu cínico.

- Marcar território uma ova. Onde já se viu? Tô com um chupão horrível no pescoço.

- E daí? Se perguntarem diz que foi eu que fiz e quem achar ruim mandar vim falar comigo. – ele disse ajeitando seus cabelos.

- Claro que foi você, quem mais seria? – perguntei e penteei meus cabelos.

- Não sei, nunca se sabe. – ele respondeu dando de ombros.

- Vou fingir que não ouvi isso. – disse.

Ele riu fraco e veio até a mim me abraçando por trás.

- Deixa eu ver. – ele tirou meus cabelos de cima. – Nem está tão feio assim.

- Claro que não. Passei mais maquiagem no meu pescoço do que no meu rosto, se tivesse feio ainda seria sacanagem.

- Você é muito dramática. – ele disse.

- Se você fosse mulher iria me entender.

- Ainda bem que não sou. Tanta frescura. – ele bufou e ri.

(...)

Já estava no shopping com as garotas comprando os enfeites de Natal. Fomos para uma loja que é especialista em decorações, compramos uma árvore imensa, pisca-piscas, guirlandas entre outras coisas. Foi bem divertido passar um tempinho com elas no shopping, pensei que seria muito chato. Já com as compras feitas, fomos ao MC – como sempre – saciar nossa fome. Aproveitei pra ligar pro Paulo enquanto nosso lanche não chegava. Depois de alguns toques ele atendeu.

- Aconteceu alguma coisa? – ele perguntou sem nem deixar eu falar.

- Não, está tudo bem. Só queria saber como vai aí. – disse.

- Ah ok. Legal, Pietro está gostando.

- Que ótimo. Ele já comeu alguma coisa?

- Ele não disse que está com fome. – ele respondeu e revirei os olhos.

- Paulo, ele não precisa dizer, você tem que alimentá-lo.

- Tudo bem, tudo bem. – ele repetiu. – Terminaram a tarde chata de vocês?

- Chata é a de vocês, que ficam só colocando bola no buraco. – disse e ele riu.

- Preferia colocar outra coisa, mas em outro buraco. – ele disse malicioso e gargalhei.

- Vou nem te responder, porque tem mais gente aqui do meu lado. Compra alguma coisa pro Pietro comer.

- Eu vou fazer isso. Vou ter que desligar, é a minha vez.

- Tá bom, beijos.

- Tchau, gostosa. – ele disse rindo e desligou.

Ri bloqueando o celular. Minutos depois nossos lanches chegaram e fomos comer.

(...)

Ao chegarmos em casa, decidimos que iríamos arrumar tudo só amanhã, estávamos cansadas de bater perna pelo shopping. Os homens da casa estavam a caminho, era quase 7:00 da noite.

- Alícia, que horas vamos entrar na casa do Renan? – Valéria perguntou.

Estávamos no meu quarto jogadas na cama e olhando pro teto.

- Umas 9 horas. Quando o Paulo chegar, preciso inventar que vou pra algum lugar com vocês. Ele não pode saber disso. – disse.

- É só você dizer que vai pro meu apartamento com a Marce. – Valéria disse.

- Pois é, diz que vamos ver algumas papeladas, sei lá. Inventa alguma coisa. – Marce disse.

- Eu vou fazer isso. Vou ligar pra Emily. – me estiquei e peguei meu celular em cima da mesa de cabeceira.

Chamou até cair a ligação. E tentei de novo. Tocou mais algumas vezes e ela finalmente atendeu.

- Oi. – ela disse.

- Por que não me atendeu? – perguntei.

- É que eu acabei de chegar à casa do Renan, na hora que me ligou eu estava no portão.

- Hum ok, já está aí dentro?

- Estou. Que horas vão vir? Tem poucos seguranças aqui. – ela perguntou.

- Umas 9 horas. Já sabe o que fazer, né?

- Sim, eu sei. Vou ficar aguardando vocês.

- Ótimo, tchau.

- Tchau. – ela disse e desliguei.

- Já que está tudo combinado, eu vou pra casa descansar um pouco. – Marce disse se levantando.

- Eu também. – Valéria disse. – Pra que seja cinquenta por cento verdade, vocês devem ir mesmo pro meu apartamento e de lá a gente convoca os capangas.

- Tá bom. – disse.

Me despedi delas e fui tomar um banho. Lavei meu cabelo porque estava horrível, me enrolei em um roupão e fui secar meus cabelos em frente ao espelho. Depois de alguns minutos com aquele vapor quente na minha cabeça, meus cabelos ficaram secos e agora sim, lindos. Fui pro closet cantarolando uma música da Anitta e vesti uma lingerie, uma calça colada preta, uma camiseta bege e um tênis da Nike. Às vezes é preciso deixar os saltos de lado. Ouvi um barulho no corredor e a porta do meu quarto foi aberta, era Paulo e Pietro.

- Mamãaae. – Pietro gritou, ele estava no pescoço do Paulo.

- Oi, baby. – respondi. – Demoraram, em?

- Resolvemos passar no MC Donalds, a fome estava matando. – Paulo disse tirando Pietro do seu pescoço e o colocando em cima da cama. – Vai sair?

- Vou. – respondi passando base no chupão do meu pescoço.

- Você não me disse que ia sair. – ele disse me olhando.

- Estou dizendo agora. – respondi dando de ombros.

- Você sabe que as coisas não funcionam assim, Alícia. – ele disse ainda me olhando.

- Só vou ao apartamento da Valéria, tem algum problema? – perguntei.

- Desde que me avise não, não tem nenhum problema.

- Você não é meu dono. – disse passando rímel.

- Se começar com essa história, vai ficar em casa. – ele disse sério.

- Tá bom, Paulo. – respondi pra dar fim naquela conversa.

- O Pietro vai ficar sozinho?

- A última coisa no mundo que pode acontecer é o Pietro ficar sozinho. A casa está cheia, não é possível que ninguém o olhe, tem a Jack que é paga pra cuidar dele e tem você que é pai. – passei batom.

- O Pietro precisa da mãe dele.

- Paulo, você não vai me convencer de ficar em casa, tá bom? A Valéria está precisando de mim. – disse me levantando da penteadeira.

- Ela não sabe se cuidar sozinha?

- Não, não sabe.

Peguei minha maleta com minhas armas e recarreguei todas.

- Precisa disso tudo pra ir pro apartamento da Valéria?

- Você está me enchendo com todas essas perguntas, Paulo. Isso é pra minha segurança, você mesmo diz que eu fico dando bobeira, que sou louca pra morrer porque ando sem segurança...

- Você enche meu saco quando eu vou sair e eu não reclamo.

- Mas eu reclamo porque a minha paciência é curta. Eu vou indo.

- Olha lá como fala comigo. – ele rosnou.

- Eu também te amo, amor. Cuide do nosso bebê. – me aproximei de Paulo e depositei um beijo em seus lábios.

- Eu vou te ligar pra saber por onde você anda. – ele avisou.

- Tá, Paulo. – bufei e fui dar uns beijinhos no Pietro. – Tchau, meu amor. Prometo que amanhã vamos passar o dia juntinhos.

- Xau mamãe. – ele fez tchauzinho com a mão.

Acenei pra eles e saí do quarto com a minha maleta. Pra completar encontrei todo mundo na sala.

- Oi querida, vai sair? – Lilian me perguntou.

- Vou sim.

- Que maleta foda, Alícia. – Bibi disse e sorri.

- Foda mesmo é o que tem dentro, se eu estivesse com tempo eu iria mostrar, mas preciso ir agora. Beijos gente.

Dei as costas e fui pra garagem. Entrei na minha Ferrari e saí cantando pneus, passei pelo imenso portão e pisei fundo indo pro apartamento da Valéria. Estacionei minha bebê e entrei no prédio, perguntei o andar da Valéria e entrei no elevador. Já em frente a porta, bati duas vezes e ela atendeu escovando os dentes, dei risada e entrei, coloquei minha maleta em cima do sofá.

- As meninas ainda não chegaram. – ela disse embolando as palavras.

- Eu percebi. – disse e ela saiu correndo pra pia. – Nós vamos no seu carro, o meu carro tem rastreador e se Paulo ver que eu não estou aqui no seu apartamento, vai dar merda. – disse mais alto pra ela ouvir.

- Eu sei, já estava pensando nisso. Acho melhor você deixar seu celular aqui também. – ela gritou do banheiro.

- Ele disse que vai me ligar.

- É só dizer deixar desligado, diz que acabou a bateria. – ela disse aparecendo na sala com tênis nas mãos.

- Ele vai me matar, mas tudo bem. Já falou com os capangas?

- Já. Estão todos no galpão esperando nosso sinal. – ela disse calçando seus tênis.

- Ótimo. É hoje que eu coloco as mãos naquelas rotas. – sorrimos.

(...)

- Emily, vamos entrar. – avisei pelo celular da Marce, já que deixei o meu no apartamento da Valéria desligado.

- Eu estou no segundo andar. – ela respondeu e desliguei.

Já estávamos prontas, combinei com meus capangas usar dardos com um sonífero ao invés de usar balas de verdade. Os capangas do Renan só iriam dormir por algumas horas, a culpa não é deles de terem escolhido a pessoa errada para trabalhar.

- Podem ir. – avisei os capangas.

Eles passaram na nossa frente em passos leves, tudo como eu disse que fizessem. Esperamos alguns minutos para eles doparem todos os capangas ali na entrada, depois nos avisaram que poderíamos entrar.

- Vamos. – Valéria disse.

Descemos do carro, peguei duas armas e prendi na minha calça jeans e a outra eu estava na mão. Nunca se sabe o que pode acontecer, chegamos até a entrada, meus homens estavam jogando os capangas sedados pro lado, pareciam até mortos.

- Essa vai ser mole. – Marce disse e sorrimos.

Caminhamos sem preocupação pelo jardim do Renan até chegarmos à porta. Entramos como se fossemos visitas, encontramos as empregadas apavoradas nos olhando.

- Vamos, todo mundo caminhando pra cozinha. – apontei minha arma pra elas.

- Po-por favor, não faça nada com a gente. – uma delas disse amedrontada.

- Se vocês colaborarem, eu não vou fazer nada. – disse enquanto elas caminhavam na minha frente. – Me mostrem o quarto de vocês.

- Senhora, por favor... – uma murmurou.

- Para com essa ladainha, isso enche a paciência. – bufei.

Elas me mostraram o quarto, eram cinco empregadas. As empurrei pra dentro de um quarto, e peguei a chave da porta.

- Se vocês não ficarem caladinhas, comportadinhas e quietinhas, eu vou mandar vocês pro inferno mais cedo. – disse e elas engoliram a seco. – Entenderam? – elas assentiram com a cabeça olhando para baixo. – Ótimo, gosto de trabalhar com gente assim. – sorri.

Fechei a porta e passei a chave. Valéria e Marce estavam ainda na sala, as encontrei e subimos as escadas.

- Aqui deve ter seguranças. – Marce disse.

- Também acho. Usem as armas de vocês que tem sedativo, se eu atirar vai espirrar sangue pra todo lado. – disse mostrando minha belezinha e elas riram.

Subimos as escadas devagar olhando para todos os lados. Chegamos ao segundo andar.

- Manda mensagem pra essa vadia da Emily, não estou afim de ficar brincando de pique - esconde pra encontrar ela, que puta mais folgada. – Valéria murmurou com raiva. Tenho a leve impressão que ela não gosta da Emily.

Ri junto com a Marce e paramos encostadas na parede. Marce mandou mensagem para a Emily, ela estava saindo do quarto para nos encontrar.

- Vamos esperar aqui então. – disse.

Ficamos caladas e aos poucos fomos ouvindo passos, eram muitos passos apressados.

- Tem gente aqui. – uma voz masculina soou.

As meninas me olharam e coloquei o dedo na boca pra fazer silêncio.

- Onde? – outra voz perguntou.

- É isso que queremos saber seu idiota, se o Renan descobre que entrou alguém aqui, ele nos mata. – a primeira voz respondeu.

Mostrei três dedos pras meninas, indicando que no três iríamos agir. Elas assentiram com a cabeça, fui abaixando os dedos e quando eles estavam bem próximos da gente,  desencostamos da parede e as meninas atiraram. Eram três seguranças, Marce acertou dois e Valéria  acertou outro, mas ao invés dele cair desacordado, ele caiu morto.

- O que foi isso? – perguntei rindo.

- Foi mal, usei a arma errada. – Valéria disse e gargalhei. Marcelina mantinha seu semblante sério.

- O que foi, Marce? – Val perguntou olhando para ela.

- Ah, sei lá. É que esse cara tá morto aqui, na nossa frente.  – ela apontou para o desgraçado sem vida, com a arma – Mesmo que ele seja um merda, não consigo achar engraçado. E se ele tiver uma família? Filhos? Quem vai dar a notícia para os pais dele? – ela disse e soltou um breve suspiro. Por um momento esqueci que tudo aquilo era novo para ela. Lembro que na primeira vez que vi uma pessoa morta na minha frente, fiquei apavorada. 

- Está tudo bem se sentir assim, amiga. – disse e coloquei minha mão em seu ombro, fazendo uma breve carícia. – E ele não tinha família, se não ele não estaria aqui. Relaxa. E pode ter certeza que a notícia morte dele vai ser um alívio para muitos. 

- Oi, gente. Que bom que achei vocês. – Emily apareceu respirando fundo.

- Ótima hora pra aparecer, em? – Valéria disse.

- O que houve aqui? – ela perguntou olhando para os capangas no chão.

- É isso que você está vendo, os capangas que você mandou atrás da gente não fizeram o serviço direito. – Valéria disse e Emily arqueou as sobrancelhas.

- O que você está falando, Valéria? Eu não os mandei atrás de vocês. – Emily se defendeu.

- Conta outra garota, porque essa não colou... – Valéria disse se exaltando.

- Gente, para com essa discussão idiota e foco no que viemos fazer aqui. – disse ficando entre as duas.

- A Valéria que está sempre duvidando de mim, Lice. – Emily disse.

- Sua sonsa, não chama ela assim. É ALÍCIA pra você. – Valéria disse irritada.

- Acho melhor você nos levar logo no escritório do Renan, Emily. – Marce disse.

- Eu também acho, vamos logo. – disse.

Emily passou na nossa frente e fomos acompanhando ela até o escritório que estava aberto. Entramos e fomos procurar.

- Onde que você achou aquelas rotas? – perguntei.

- Nas gavetas. – Emily disse.

- Então procura aí, se for preciso revirem tudo, eu vou ver se consigo ligar esse notebook. – disse e liguei o notebook que estava na mesa.

- AAAH MEU DEUS. – Marce gritou e olhamos assustada pra ela.

- O que foi, sua louca? – Valéria perguntou.

- Quebrei minha unha, olhem só. – ela mostrou o dedo quase chorando.

- Você é maluca, Marce. Que susto da porra. – disse.

- Fui afastar essa porra de quadro pesado e não tem nada atrás. – ela disse.

- Essa de esconder coisas atrás do quadro está muito ultrapassada. – Valéria disse.

- Por que não me disseram? – Marce disse com o dedo na boca, ri dela.

Pra ter acesso aos documentos no notebook era preciso uma senha. Eu sei que precisaria e sei também o quanto é difícil descobrir.

- Tem que ter senha. – revirei os olhos me encostando-se à cadeira.

- É óbvio. – Valéria disse. – Tenta a data do aniversário dele.

- E você acha que eu sei? – perguntei me girando na cadeira, ela riu.

- Coloca Sougostoso. – Marce disse e rimos.

- Ridícula. – Valéria disse e Marce mandou língua pra ela.

- Vamos gente, pensa aí, o tempo tá passando. – disse.

Digitei vários nomes, datas, alguns até inventados. Olhei pra Emily na minha frente, ela estava olhando uma prancheta com alguns papéis, claro Alícia, deve ser o nome dela, digitei o nome “Fernanda”, que é como o Renan a conhece e deu senha inválida. Tentei “Emily” e os documentos foram liberados.

- É o seu nome, Emily. – disse e as meninas olharam pra ela.

- Meu nome? – ela perguntou surpresa.

- Pois é. – concordei.

- Certeza que ela já sabia. – Valéria disse.

- Claro que não. Nem vejo Renan mexendo nesse notebook quando eu estou aqui. – Emily disse.

- Você nunca vê nada, nunca sabe de nada, tô ficando de saco cheio de você. – Valéria disse raivosa.

- Por que você implica tanto comigo, Valéria? Eu não tenho culpa se eu não sei o que você quer saber. – Emily cruzou os braços.

- Ainda por cima é fingida. – Valéria cruzou os braços.

- Não vamos começar, meninas, continuem procurando isso aí, que saco. – Marce disse.

Deixei elas se morderem sozinhas e foquei minha atenção naquelas pastas de documentos à minha frente. Abri uma por uma com a maior paciência do mundo, Renan guarda muita besteira aqui, até que achei a que eu queria. Eram as rotas das duas semanas seguintes.

- Achei! – disse sorrindo.

Valéria e Marce correram até a mim olhando no notebook.

- Boa, garota. – Marce disse bagunçando meus cabelos.

- Sai, vadia. – disse e elas riram. – Quero um pendrive.

- Toma. – Valéria me entregou.

Conectei o pendrive e fui passando as rotas para o mesmo. Iria demorar um pouco porque o arquivo era grande.

- Amanhã nos vamos para o galpão muito cedo, passar logo essas rotas e o resto do dia vamos enfeitar a casa. – disse com os pés na mesa do Renan.

- Não faço parte da família, então não preciso ir. – Valéria disse sorrindo.

- É aí que você se engana, vai sim e pronto. – eu disse e ela desfez o sorriso.

- Meninas, acho que temos um problema. – Emily disse olhando no celular.

- Qual? – perguntei.

- Renan está vindo para cá. – ela disse nos olhando.

- Você não disse que ele estava viajando? – perguntei a olhando.

- Sim, eu disse, e ele realmente estava. – Emily respondeu.

- E que porra é essa? – perguntei.

- Ele deve ter voltado antes, eu não sei. – Emily disse passando as mãos entre os cabelos.

- ELA NUNCA SABE DE NADA. – Valéria gritou.

- Vamos cair fora daqui. – Marce disse.

- Não podem sair por aqui, ele está aqui dentro de casa. – Emily disse.

- E quer que a gente saia por onde? Voando? – perguntei, agora sim eu estava com raiva dela.

- Ele não está sozinho, por favor, não saiam por aí. – Emily disse.

- FERNANDA! – ouvimos a voz do Renan e ficamos caladas.

- Droga. – sussurrei, vi no notebook e estava em 93%.

- O que vamos fazer? – Marce sussurrou.

- ONDE ESTÁ VOCÊ? – Renan gritou de novo, e cada vez ouvimos a voz dele mais próxima.

Fui até a janela, só dava pra escapar por aqui. Vi que a piscina era logo abaixo, esse era o único jeito.

- Ele vai entrar aqui, vão logo. – Emily sussurrou.

- Sua vadia, a culpa é toda sua. – Valéria disse indo pra cima da Emily, mas Marce a segurou.

- Não é hora de brigar, parem com isso! – Marce disse.

Assim que as rotas foram passadas pro pendrive, desconectei e fechei bem rápido. Me aproximei da Emily e coloquei o pendrive no bolso da sua calça.

- Se o Renan descobrir sobre esse pendrive ou se ele não parar em minhas mãos amanhã, as coisas vão piorar pro seu lado, Emily. – sussurrei a olhando e ela engoliu seco.

- Ele não vai descobrir, confia em mim. – ela sussurrou.

- FERNANDA! ESTÁ SURDA, CARAMBA? – Renan gritou de novo.

- Eu estou confiando. Despiste esse babaca aí. – disse.

- E agora? – Marce perguntou.

- Pulem na piscina. – disse.

- Tá louca? É muito alto.

- Um pouco de adrenalina faz bem às vezes. – disse e nos aproximamos da janela.

 Ouvimos o trinco ser girado e pulamos. Não sei quantos metros eram da janela para a piscina, mas demorou alguns segundos até cairmos na piscina. O impacto foi tão grande que senti todo o meu corpo doer. Fui até o final da piscina e depois subi tomando fôlego, logo Marce e Valéria apareceram do meu lado respirando fundo.

- Vocês estão bem? – perguntei.

- Sim, estamos. – elas responderam.

- Vamos cair fora daqui. – disse e nadamos até a borda.

(...)

Chegamos ao apartamento da Valéria completamente ensopadas, liguei meu celular e tinha vinte ligações do Paulo, caralho ele vai me matar.

- Nos encontramos amanhã cedo no galpão. – disse.

- Tudo bem. – Marce disse e espirrou. – Se eu ficar doente, a Emily me paga.

- Amanhã ela vai me pagar. – Valéria disse e nos entregou toalhas.

Nos despedimos e fui pra casa. Olhei no relógio e era meia noite. Se Paulo estiver acordado ele vai acabar com a minha raça. Fui à cozinha porque eu estava com uma fome tremenda, comi qualquer coisa e subi as escadas devagar, passei pelo corredor e entrei no quarto do Pietro, meu neném estava dormindo, dei um beijinho nele e fui para o meu. Abri a porta vagarosamente e respirei fundo, olhei para a cama e encontrei Paulo dormindo todo esparramado na cama só de boxe. Agradeci a Deus mentalmente, fui de ponta de pé pro banheiro, tirei aquela roupa molhada e fui tomar um banho, ainda tive que secar os cabelos, porque dormi com cabelo molhado não cola. Fui até o closet, vesti uma calcinha e procurei uma blusa do Paulo, caminhei até a cama e me deitei devagar, me debrucei em cima de Paulo e beijei seus lábios. Ele mexeu-se e abriu os olhos.

- Alícia? – sua voz rouca soou pelo quarto.

- Oi, amor. – respondi.

- Que horas você chegou? – ele perguntou coçando os olhos.

- Faz algum tempo. – menti.

- Por que não me atendeu? – ele perguntou, comecei a fazer cafuné em seus cabelos.

- A bateria do meu celular acabou. – menti de novo.

- E por que não me ligou do celular da Valéria?

- Amor, tem certeza que quer discutir a essa hora? Eu estou cansada. – suspirei.

- Tá bom, mas fique sabendo que não engoli essa história. – ele disse desconfiado.

- Não gosto quando você desconfia de mim. – me fingi estar magoada.

- Não estou desconfiando, só não estou acreditando no que está me dizendo. – ele respondeu me olhando.

- E agora está me chamando de mentirosa. Acho que vou dormir com o Pietro. – disse e ele riu.

- Para com isso. – ele me puxou para o seu peito.

Coloquei minha perna entre as suas e sua mão foi para a mesma, acariciando.

- Boa noite, bebê. – dei um selinho nele e me aconcheguei.

- Boa noite, meu amor. – ele sussurrou e eu dei um sorriso largo.

Fui dormir sorrindo. 


Notas Finais


Juro que vou passar 10 capítulos sem enfiar putaria no meio!! KKKK É SÉRIO

Continua?


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