- Você não vai matar ninguém, para de loucura. – disse na frente dele.
- PARA VOCÊ, DE FICAR DEFENDENDO AQUELE FILHO DA PUTA. – Paulo gritou estressado.
- EU NÃO ESTOU DEFENDENDO NINGUÉM! Só que você não pode sair matando todo mundo por motivo besta. – gritei com ele também.
- Motivo besta? – ele perguntou irônico. – O desgraçado estava se engraçando para a Maria Joaquina e você ainda os acobertou. Que merda, Alícia!
- Paulo, o Ezra não é má pessoa. Ele merece um voto de confiança. – disse tentando ficar calma, pra deixar ele calmo.
- Que o diabo dê um voto de confiança a ele, mas a Maria Joaquina ele não chega perto.
- Você tem que entender que a Maria Joaquina vai namorar um dia, você querendo ou não. Porra, toda aquela situação com a Marcelina não te ensinou nada? – cruzei os braços em frente ao peito.
- Obviamente eu não estou puto porque a Maria Joaquina está namorando, não ligo se ela anda distribuindo a buceta por aí. O meu problema é pra quem ela anda querendo dar, Alícia!
- Você é muito idiota. – bufei.
Ele revirou os olhos e caminhou até a porta.
- Pra onde você vai? – perguntei.
- Descarregar minha arma naquele filho da puta que queria foder com a minha prima. – Paulo disse a ponto de abrir a porta.
- Amor, por favor. – pedi.
- Não comece, Alícia.
- Por favor, deixa isso de lado, faz isso por mim. – disse caminhando até a ele.
- Não... – ele murmurou.
- Eu faço o que você quiser, mas por favor, não mata o Ezra.
- Estou muito puto com ele, pra parar e pensar na sua frase de suplica para não matar aquele arrombado. Mas sua condição foi interessante. – ele disse afastando-se da porta e ficando bem próximo de mim. – Eu não vou matar o Ezra, com uma condição.
- Qual? – perguntei rapidamente.
- Nem você e nem a Maria Joaquina irão ter mais qualquer tipo de contato com ele. Se eu sonhar, Alícia, que você falou ou se encontrou com ele, eu juro por tudo que é mais sagrado que eu o mato. – ele disse pausadamente me olhando.
- Nem acredito que você está me pedindo isso. – sussurrei.
- A decisão é sua...
- Você é muito filho da puta, Paulo! – disse com raiva.
- Não xinga a minha mãe e concorda logo com essa porra. – ele disse sem paciência.
- Tudo bem. Eu aceito a porcaria da sua condição, e não chegue perto do Ezra!
- Eu quero mais é que ele se foda.
Bufei e olhei para a cama onde Pietro estava dormindo, me admiro ele não ter acordado com a gritaria do retardado do pai dele.
- Ah, eu te avisei. – ele disse indo guardar a arma no closet.
- Quê? – perguntei indo atrás dele.
- Eu te avisei que a Emily não prestava e você ficava sempre defendendo ela. Tomou no cu, Alícia. – ele riu fraco.
- Cala a boca e não me estressa. Já chega por hoje.
- Isso só serviu de lição. Pra você me ouvir quando eu disser que a pessoa não presta, é porque não presta. Dá próxima vez procura fazer o que eu digo.
- Para de ficar me dando lição de moral. – disse já começando a me estressar com ele.
Saí do closet e ele veio atrás de mim.
- Sabe por que eu desmascarei a Emily? Só pra te mostrar o quanto estava errada. – Paulo dizia atrás de mim.
Abri a porta e saí do quarto, enquanto ele ainda continuava atrás de mim.
- Paulo, vai tomar no seu cu. – disse pisando firme e indo em direção as escadas.
- Por que não admite que estava errada o tempo todo? – Paulo perguntou.
Não o respondi e desci as escadas rapidamente. Encontrei Valéria e Marcelina na sala, prontas para me abordar.
- Precisamos conversar. – Valéria disse.
- Eu não quero conversar com ninguém. Me deixem em paz. – disse aborrecida e peguei uma chave qualquer em cima da mesinha de centro.
- Pra onde você vai? – Paulo me perguntou enquanto eu ia para a garagem.
- Para o inferno! – esbravejei e acionei o controle, destravando o carro.
Entrei, fiz a manobra e saí da garagem. Assim que passei pelo portão, pisei fundo. Preciso me manter longe daqui por pelo menos alguns minutos, antes que eu perca totalmente minha paciência.
(...)
Parei em um lugar qualquer, especificamente em uma praça. Por ser quase três da tarde, a praça já começava a ser ocupada por crianças e suas mães, que as acompanhavam enquanto se divertiam no parquinho que havia ali. Seria tão bom poder ter essa liberdade com o Pietro, ele ia amar. Suspirei vendo aqueles pequenos seres se divertindo.
Meu celular começou a vibrar, era Paulo me ligando. Recusei a chamada e desliguei o celular. Ele já torrou bastante a minha paciência hoje. É uma merda saber que você não pode confiar em sua própria sombra, quanto mais nas pessoas. Eu confiava cegamente na Emily e a vadia aprontando pelas minhas costas, bem que a Valéria e a Marcelina me avisavam. Mas só porque elas ajudaram a desmascarar a Emily, não significa que vá voltar tudo ao normal. Uma coisa que eu consigo guardar é mágoa, e com elas eu ainda estou magoada.
Estava tão entretida prestando atenção nas crianças que nem vi alguém se aproximar de mim.
- Nem adianta desligar a porcaria do celular, se seus carros tem rastreador. – Paulo disse parando a minha frente.
- Por que você não me deixa em paz? Caramba! Já vim pra cá justamente para isso.
- Não entendo o motivo desse estresse todo. Deveria estar feliz por ter se livrado de dois fingidos. – ele disse sentando-se do meu lado. – Qual seu problema?
- O problema é que eu não posso confiar em ninguém, que aprontam comigo. Esse é o problema. Acho que eu sempre vou ter que estar pronta pra isso, sempre vão trair minha confiança.
- Da minha parte isso nunca vai acontecer. – Paulo disse me olhando, apesar de eu estar olhando fixamente para frente, podia sentir seu olhar sob mim.
Fiquei calada, porque querendo ou não, sempre estarei sujeita a decepções. Aliás, o ser humano sempre está sujeito.
- Está me ouvindo? – Paulo perguntou.
- Estou, Paulo. – respondi.
- Não senti confiança nas suas palavras.
Dei de ombros e cruzei os braços em frente ao peito.
- Passou a raiva? – ele me perguntou.
- Não, ainda quero que vá tomar no cu. – respondi grossa e Paulo riu.
- Olha, eu estou com fome. A gente poderia ir ao Starbucks, te pago um lanche. – ele disse brincalhão e virei o rosto, revirando os olhos.
- Que coisinha de adolescente. E eu não me vendo por um lanche. Vai só e me deixa em paz.
- Se você não for comigo, eu não vou te deixar em paz.
- Porra, Paulo! – disse aborrecida.
Sim, ele estava se divertindo com a minha cara.
- Você precisa saber o quanto é linda quando está com raiva. – ele disse segurando em meu maxilar.
- E você precisa saber a vontade que eu tenho de te matar quando me faz raiva. – disse batendo na mão dele e me levantando. – Vamos logo nessa merda de Starbucks que eu quero ir pra casa.
Ouvi Paulo rir baixo atrás de mim.
- O próximo fica a 5km daqui. – Paulo disse indo em direção ao seu carro.
Entrei no meu e Paulo parou do meu lado, já dentro do seu carro.
- Tenta não ficar para trás. – ele disse rangendo o motor e pisando fundo.
Idiota. Isso não valeu.
Pisei fundo para acompanhá-lo. Paulo ia a minha frente, o sinal fechou e foi aí que eu pisei fundo. Quando Paulo ia ultrapassar, um carro o fechou, não chegaram a se chocar, porém Paulo deve que manobrar para não acontecer um acidente. Já eu, peguei a frente do racha e cheguei primeiro no Starbucks. Saí do carro e encostei-me ao capô, esperando Paulo chegar.
- Acho que você me deve alguma coisa. – disse assim que ele estacionou.
- Te pago com uma foda. – ele disse sorrindo e saindo do carro.
- Eu não estava me referindo a isso. – disse e ele segurou em minha mão para entrarmos no Starbucks.
- Mas eu só posso te pagar com isso. – ele disse e ri da cara de pau dele.
Entramos no estabelecimento e as pessoas já começavam a nos olhar torto. Não por conhecer quem realmente somos e o que fazemos. É porque elas não têm mesmo o que fazer. Paulo fez seu pedido e ficamos sentados esperando.
- Não vai querer nada? – ele me perguntou.
- Não. – respondi. – O que fizeram com a Emily?
- Só mandei tirar ela da nossa casa. Agora ela já deve estar em casa cuidando dos ferimentos que você fez nela.
- Foi pouco, ela merecia mais. Porém ela ainda tem o filho pra cuidar.
- Se fosse por mim, ela já estava dando um salve para o diabo.
- Se fosse por você, o inferno já estava lotado. – disse e ele riu.
O pedido de Paulo chegou e o esperei comer. Ele devorou tudo.
- Em casa está faltando comida? – perguntei irônica.
- Tá faltando eu te comer mais vezes, isso sim. – Paulo disse.
- Que piadinha de merda, em. – disse revirando os olhos enquanto o retardado mental ria.
Paulo nem quis saber quanto a conta deu, e deixou cem reais em cima da mesa.
Felizardo do atendente que ganhou uma boa gorjeta.
(...)
Chegamos em casa e encontramos com Carla conversando na sala com o Roberto.
- Onde estavam? Está quase na hora de irmos passear. – Carla perguntou.
Acho que ela não sabe sobre o acontecido.
- A Maria Joaquina não vai poder ir nesse passeio com vocês. – Paulo respondeu.
- Por que não? – Carla perguntou.
- Porque ela está de castigo. – ele disse.
- Mas eu não a coloquei de castigo. – Roberto respondeu estranhando.
- Mas eu a coloquei. E ela só vai sair daquele quarto quando eu deixar. – Paulo disse autoritário.
- Mas por quê? Você é só primo de consideração dela, Paulo. Não tem esse direito. – Carla disse.
- Eu tenho direito sim, a partir do momento que ela mora sob o meu teto, come da minha comida e gasta o meu dinheiro. E o pai dela nem sabe o que está acontecendo... – Paulo disse irritado.
- Mas eu quero saber o que está acontecendo. – Roberto se pronunciou.
- A Maria Joaquina estava saindo com o Ezra. O cara é um filho da puta, e você já pode imaginar pra quê ele queria ela. Além do mais, ela sabia que eu odiava aquele cara e foi inventar de sair logo com ele.
- Paulo, deixa a menina namorar, sair com quem ela quiser. – Carla disse.
- Vou fingir que não ouvi isso. – Paulo respondeu. – Entendeu, pai?
- Não se preocupe, Carla. O Paulo deve saber o que está fazendo, e um castigo não mata ninguém. – Roberto disse.
Claro que ele ia dar total apoio ao Paulo. Já era de se esperar.
- Isso não é justo com a Maria Joaquina! – Carla disse aborrecida.
- Carla, eu não quero discutir com você. Se quiser ir lá ver como ela está, pode ir, mas daquele quarto ela não sai. – Paulo respondeu.
Carla não disse nada e saiu pisando forte em direção as escadas subindo e Lilian vinha descendo.
- Aconteceu alguma coisa? – Lilian perguntou.
- Finalmente te vi, Lilian. – disse.
- É que estou sentindo que a casa anda mal habitada, então prefiro ficar no meu quarto. – ela respondeu e ri fraco.
- É ciúmes? – Roberto perguntou.
- Tenho mais o que fazer ao invés de sentir ciúmes de você, Roberto. – Lilian respondeu.
- Mais o que fazer como ir ao shopping fazer compras? – Roberto implicou.
- Pelo menos eu faço alguma coisa, e você que vive enfurnado dentro de casa? – Lilian rebateu.
- Vamos subir porque essa discursão vai demorar. – Paulo murmurou e saiu me puxando pela cintura.
- Sei não, mas acho que rola um amor entre os dois. – disse enquanto subia as escadas.
- Eu acho que não. – Paulo respondeu.
Entramos no nosso quarto e Pietro ainda estava dormindo.
- Esse menino só dorme. – Paulo disse tirando seus tênis.
- Realmente. – disse caminhando para o banheiro.
Precisava relaxar um pouco. Liguei as torneiras para encher a banheira e fui tirando minha blusa, depois os shorts.
- Vai fazer o quê? – Paulo me perguntou.
- Adivinha? – perguntei como se fosse o óbvio, e na verdade era.
- Deu vontade de tomar banho também. – Paulo disse tirando a blusa.
- Você não tem nada pra fazer? Sei lá, ir para o galpão, cuidar dos seus negócios, matar alguém... – disse jogando sais na banheira.
- Na verdade eu ia matar sim, mas você não deixou, então... – ele disse tirando sua calça.
- Cínico. Tem desculpa melhor não? – perguntei.
- Na verdade eu tenho, depois eu dou uma melhor. – Paulo disse e me puxou pelo braço.
Sua mão foi para dentro dos meus cabelos, os puxando com força e deixando meu pescoço a mostra.
- Não esqueça que seu filho está dormindo logo ali. – disse o olhando.
- Você que não pode esquecer isso, não geme alto. – Paulo disse sorrindo safado e mordeu os lábios.
- Quê? – perguntei.
- Vou te pagar. Sabe, perdi na corrida. – ele disse e me imprensou na parede.
Nem tive tempo de dizer nada e Paulo tomou meus lábios em um beijo alvoroçado. Sua mão estava entre meus cabelos, não me deixando sequer, separar nossos lábios. Até porque eu não queria né, mas ele estava com uma sede incontrolável. Com a outra mão, Paulo desabotoou meu sutiã e puxou do meu corpo, ele separou seus lábios e rapidamente já pude sentir sua boca em meu seio esquerdo. E a mão que estava em meus cabelos, já se encontrava descendo para a minha calcinha, e por cima mesmo, fazia movimentos circulares em meu clitóris.
- Meu Deus, Paulo... – sussurrei segurando em seus cabelos com força, enquanto ele sugava meu seio na mesma intensidade.
Só ouvi um barulho de pano rasgado, ah claro, era a minha calcinha que Paulo tinha acabado de rasgar.
- Qual o seu problema? – perguntei puxando sua cabeça, desgrudando sua boca do meu seio.
Paulo riu e olhou para os pedaços da calcinha em sua mão.
- Não curto muito essa cor. – ele disse falando da minha calcinha amarela.
- Mentira! Então você não curte nenhuma cor, já rasgou várias calcinhas. – disse e ele riu.
- Talvez eu não curta você de calcinha. – ele respondeu e dei risada.
Paulo agachou-se e colocou minha perna apoiada em seu ombro, assim, penetrando seus dedos em mim.
- Awn... Percebi. – murmurei.
Seus dedos entravam e saiam em uma lentidão torturante. Paulo começou a usar sua língua em mim, acho que estou no céu.
- Mamãeee! – ouvi Pietro me chamar.
E parecia estar quase na porta do banheiro. Com a minha perna que estava apoiada em Paulo, o empurrei pra longe de mim que o fez cair de bunda no chão.
- Oi, meu amor. – só deu tempo responder e Pietro entrou no banheiro.
- Caramba, podia ser mais carinhosa. – Paulo disse no chão e eu entrei em uma crise de risos.
- Papai, o que tá fazenu? – Pietro perguntou o olhando.
- Estou admirando a vista daqui de baixo. – ele respondeu me fitando.
Só pra lembrar que eu estava nua. Eu não conseguia parar de rir.
- O que, papai? – Pietro perguntou sem entender.
- Vou tomar banho que é melhor pra mim. – disse ainda rindo e entrando na banheira.
- Eu também. – Paulo respondeu tirando sua cueca.
- Ebaaa. Eu quelo. – Pietro disse subindo nos degraus da banheira.
Paulo entrou, ficando de frente para mim e Pietro praticamente se jogou dentro com roupa e tudo. Ele ficou batendo as mãos na água, até a gente não ver mais nada, somente espuma para todo lado. Paulo ficava fazendo topete de espuma no Pietro e o mesmo, ficava soprando a espuma para mim. Que amor meu bebê.
- Vem pra cá, amor. – Paulo disse me puxando pela perna, já que eu estava do outro lado.
Escorreguei até lá, ficando do lado do Paulo e Pietro foi para o meu colo, colocando espuma em meus cabelos.
- Acho que o apelido de empata foda vai ser do Pietro agora. – Paulo disse olhando para o nosso pequeno.
- Tadinho, não tem culpa de nada. – disse rindo.
- Oh papai. – Pietro disse com espuma na mão.
- Que? – Paulo perguntou e Pietro soprou espuma no rosto dele.
Gargalhei.
- Seu pestinha! Vem cá, vou arrancar essa piroquinha fora. – Paulo disse e eu continuava rindo.
- Dexa naum mamãe. – Pietro disse agarrado em meu pescoço.
- Deixa a criança, Paulo. – disse.
- Dexa a piloquinha minha. – Pietro disse bravo.
- Parem, eu vou morrer de rir. – disse rindo tentando recuperar o folego.
Paulo sossegou e ficou me olhando.
- O que foi? – perguntei parando de rir aos poucos.
- Nada. Eu te amo e amo mais ainda quando você está sorrindo. – ele disse simplesmente.
Acho que me derreti agora.
- Você me deixa sem graça. – respondi olhando para frente.
- Ei. – ele disse segurando meu queixo e aproximando seu rosto do meu, iniciando um beijo.
- Ecaaaaaaaa! – Pietro gritou e jogou água em nós.
(...)
Passamos o resto da tarde no nosso quarto, curtindo nosso bebê e assistindo desenhos. Paulo desmarcou todos os compromissos para justamente ficar com a gente. Ok, talvez a raiva que eu senti dele mais cedo, havia passado. Só talvez.
- Eu estou com fome, vamos descer? – perguntei.
- Vamos. Também estou. – Paulo respondeu. – E meu campeão?
- Eu quelo. – Pietro respondeu.
- Ninguém nem te ofereceu nada. – Paulo disse implicando com ele.
Eu passei na frente e Paulo vinha atrás conversando com o Pietro. As conversas deles se baseavam só no Paulo implicando com meu pequeno, ou Pietro falando dos desenhos. Era um universo totalmente paralelo, que só ele entendia. Era engraçado Paulo tentando entendê-lo. Descemos as escadas e já pude ouvir um alvoroço na sala.
- O que tá pegando? – Paulo me perguntou colocando Pierre no seu pescoço.
- Não faço ideia. – disse já descendo as escadas.
Chegando à sala, encontrei Patrícia e Pedro, juntamente com Bibi, me parecia que ela estava chorando e do lado dela estava o Pierre. E do outro lado, Roberto, Lilian e Carla.
- Reunião em família? – Paulo perguntou olhando para todos.
- Agora vai ser definitivamente uma família. – Roberto respondeu.
- Por que? O que houve? – Paulo perguntou.
- O irresponsável do seu irmão engravidou a nossa filha. – Pedro disse raivoso.
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