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História Dangerous Love - Um salto no futuro - História escrita por SamaraLuana2000 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Dangerous Love - Um salto no futuro


Escrita por: SamaraLuana2000

Notas do Autor


Ooi, pessoal. Sentiram saudades? Pois eu senti e muita. Vocês devem estar se perguntando o porquê deu ter voltado a postar aqui, sendo que a história estava concluída e ela realmente está. Acontece que hoje faz exatamente 1 ano desde a publicação de Dangerous Love e eu gostaria de presentear vocês com esse capítulo bônus, mostrando como os personagens ficaram alguns anos depois do último capítulo. Espero que gostem e boa leitura.

Capítulo 51 - Um salto no futuro


 5 ANOS DEPOIS...

Véspera de Ação de Graças

Riverdale

 

–Eles já deveriam ter chegado – Alice comentou, nervosa – Será que aconteceu alguma coisa?

–Acalme-se, querida – FP segurou os ombros da mulher com gentileza e beijou seu pescoço exposto, fazendo-a sentir arrepios pelo corpo – Eles chegarão a qualquer momento. Notícias ruins chegam depressa, se algo tivesse acontecido, nós já saberíamos.

–Você realmente está tentando me fazer ficar calma, FP? Porque não está funcionando – Ela se afasta do esposo e vai em direção a cozinha, quando escuta o barulho de batidas na porta.

FP vai abrir a porta e Alice corre para a entrada.

–Surpresa! – Jughead e Betty gritam, animados.

–Sentiram saudades? – Jughead perguntou, com seu típico sorrisinho.

–Vem cá, moleque – FP puxou o moreno pelo pescoço e bagunçou os cabelos de Jughead.

–Betty, meu amor – Alice pulou nos braços da filha, que por pouco não caiu no chão.

–Oi, mãe. Também senti sua falta, mas não precisa me esmagar. Nem faz tanto tempo assim, nos vimos no verão.

Alice se afastou e começou a analisar a filha.

–Pois pra mim faz muito tempo. O suficiente pra você ter engordado uns dois quilos – Ela segurou no rosto de Betty e apertou suas bochechas – Você está se deixando levar pelas porcarias que vendem em Nova York. Se continuar assim não vai mais caber nessa roupa.

–Nossa, mãe. Muito obrigada. Era exatamente isso que eu queria ouvir da senhora depois de meses sem se ver – Ela fechou a expressão e entrou na casa, percebendo que Jughead e FP já estavam sentados na sala.

–Betty, quanto tempo – FP se levantou para abraçar a nora/enteada – Senti saudades.

–Oi Sr. Jones. Também senti saudades. Como vai o Charles? Estou com saudades do meu irmãozinho.

–O Charles está na casa da Polly, brincando com os gêmeos. Esses três não se desgrudam um minuto sequer – FP respondeu.

Betty sorriu. Estava com saudades de todos.

–Trouxemos presentes pra todo mundo – Jughead comentou.

–Eu quero ver o meu – Alice avisou.

–Mas é claro que não – Betty respondeu, olhando feio para o marido – Não era pra ter comentado nada.

–Ué, você sempre faz isso. Achei que não seria novidade.

A loira revirou os olhos.

–Preciso descansar um pouco. Vamos pra casa, amor – Ela pediu.

–Nada disso. Vocês vão ficar aqui.

–Mãe, por favor. Adoro a casa de vocês e acho ela linda e aconchegante...

–O problema é que ela é pequena – Jughead completou.

–Exatamente!

–Deixa eles irem, Alice – FP pediu.

–Só preciso descansar por umas duas horinhas. Prometo que voltamos para ajudar no jantar – Betty avisou.

Alice suspirou, mas assentiu.

–Ok. Podem ir. Mas espero vocês mais tarde.

–Pode deixar – Os dois responderam e saíram da casa.

O antigo estacionamento de trailers ocupado pelos serpentes, tornou-se o belo e agradável Conjunto Residencial Park Sunnyside. Agora a gangue não precisava morar mais em trailers velhos e apertados.

Fred Andrews era o novo prefeito da cidade e resolveu valorizar ao máximo o lado sul da cidade, deixando de lado a imagem ruim que tinha sobre a região. Muitas pessoas resolveram se mudar para o outro lado da cidade, encantados com a mudança de visual e com a segurança nas ruas.

Jughead e Betty também tinham uma casa entre as tantas no conjunto residência. Ficava a algumas ruas da casa de Alice e FP, mas dava pra ir caminhando.

–Sentiu saudades de casa? – Jughead perguntou, enquanto andavam em direção a casa.

–É sempre bom estar de volta – Betty sorriu.

–Dessa vez pra ficar – Ele roubou um beijo dela.

Durante os 4 anos de faculdade, Betty e Jughead viveram uma espécie de montanha russa, mas nada que tenha atrapalhado o relacionamento. É só que eles viviam viajando, praticamente todo final de semana Jughead ia visitar Betty e ao menos uma vez no mês – por causa do estágio – a loira ia pra Riverdale. Jughead e Betty alugaram um pequeno apartamento no Brooklin e sempre que alguém da família ia visitar a loira, eles ficavam lá.

–Sim. Finalmente. Não vejo a hora de contar a notícia. Minha mãe vai pirar.

–Ela com certeza virá nos visitar todos os dias – Jughead gargalhou – Está preparada pra isso?

–Mal posso esperar – Ela gargalhou também.

 

Feriado de Ação de Graças

 

–Me passa a travessa, Betty – Alice pede, apontando para o utensílio na mesa. As duas estavam preparando alguns pratos para o jantar, enquanto Jughead e FP assavam hambúrgueres e outras carnes na churrasqueira do quintal.

–Aqui está – A loira entrega, um belo sorriso está plantando em seu rosto rosado.

–Nem acredito que finalmente vamos reunir esse tanto de gente – Alice comenta, impressionada.

–Estava mais que na hora.

–Quem dos seus amigos marcou presença?

–Vejamos, a turnê do Archie não parou desde que começou em agosto e como a Verônica é a empresária dele, os dois não puderam vir. Mas, mandaram um vídeo se desculpando de alguma cidade da América do Sul e que agora eu não lembro o nome.

–O Kevin vem, não é?

–Sim, com certeza. Aposto que ele deve está doido pra me amostrar o novo distintivo dele.

–Confesso que tinha um pouco de receio dele ser o novo xerife, mas até que ele está fazendo um bom trabalho na cidade.

Betty sorriu.

–Kevin foi o número 1 na academia de cadetes. Era de se esperar que ele fosse se sair bem como xerife. O Sr. Keller deve estar orgulhoso dele. Por falar nisso, como foi está o casamento dele com a ex-prefeita McCool?

–Sierra e Tom estão bem. Os dois são aposentados, então vivem viajando e quase não param na cidade. E a Josy? Tem notícias dela?

Betty assentiu.

–Josy entrou para a Julliard no segundo ano tentando e está quase se formando em música.

–Fico feliz por ela.

–Chegamos, para a alegria de vocês – Cheryl apareceu na cozinha, com algumas sacolas cheias e depositou na mesa – Betty, comadre. Quanto tempo.

–Oi, Cheryl. – As duas se cumprimentam com um abraço.

–Cadê a Tony? – Alice perguntou.

–Lá no fundos com os rapazes. Sabe como é, coisas de serpentes – A ruiva revirou os olhos e depois sorriu – Trouxemos as bebidas.

–Pode colocar na geladeira – Alice avisou.

–Eu te ajudo – Betty respondeu, indo em direção às sacolas – Então, Cheryl, como está sendo administrar o negócio da família sozinha?

–Não foi fácil tirar aquela fábrica de bordo do fundo do poço, mas sabe, Betty? Eu nasci para o mundo dos negócios. Sou ótima no que eu faço – Ela deu de ombros.

–E a sua mãe? Melhorou em alguma coisa?

–A mocreia continua na mesma. Eu sinto pena e deixo ela continuar morando lá em casa, ela odeia, mas adora o luxo acima de qualquer coisa, então continua morando lá.

–É muito gentil da sua parte, Cheryl – Alice disse.

–Obrigada, Sra. Jones – Cheryl deu um pequeno sorriso.

–Vamos lá pra fora – Betty sugeriu.

As três seguiram em direção ao quintal.

–Betty, está linda.

–Você também, Tony. Adorei o platinado no cabelo – As duas se abraçaram.

–Também quero ganhar um abraço – Sweet Pea apareceu na porta dos fundos.

–Quantos você quiser – Betty sorriu e correu para abraçar o rapaz, pulando nos braços dele.

–Oi, gracinha. Sentiu saudades?

–Demais – Eles se afastaram.

–Pode manter uma distância da minha mulher, Pea – Jughead ordenou, se aproximando.

–Ele nunca muda – Sweet Pea gargalhou – Como o senhor quiser, meu rei – Ele fez uma reverência, brincando.

–Assim está melhor – Jughead resmungou.

–Deixa de ser bobo, amor – Betty pediu, sorrindo.

–Não trouxe nada, tem algum problema? – Sweet Pea perguntou.

–Era melhor nem ter vindo então – Jughead respondeu.

–Nenhum. Pode sentar lá com os outros – Betty indicou as mesas.

Não demorou muito para tudo estar preparado. Faltava apenas Polly e a família chegar.

–Por que demorou tanto? – Alice perguntou para a filha mais velha.

–A senhora tem noção do que é controlar três crianças com toda a energia do mundo? Eles passaram o dia brincando e não cansaram. Foi uma luta pra fazer eles tomarem banho e foi mais uma luta pra fazer eles saírem – Polly respondeu.

–O que importa é que eles estão aqui e estão muitos cheirosos – Betty apertava os três que só deixavam por causa dos presentes – Gostaram do presente?

–Sim, tia Betty – Eles responderam. Apesar de Charles ser irmão mais novo de Betty, Jughead e Jellybean, o menino estava acostumado a ouvir seus sobrinhos chamarem eles de tios, então ele fazia o mesmo.

–Eu não mereço abraços também? – Jellybean se aproximou, depois de conversar com o pai – Aposto que meus presentes são melhores do que o da chata da Betty. Mas só darei se vocês disserem quem vocês amam mais. Ela ou eu.

As três crianças arregalaram os olhos em sinal de curiosidade e correram para abraçar a mais velha.

–Nós te amamos, tia Jelly. Você é a melhor! – Responderam.

–Isso não vale – Betty comentou, mas achou graça.

–No amor e na guerra vale tudo – Jellybean piscou para a cunhada.

–Você é ridícula, Jellybean – Polly falou brincando.

–Eu sei que vocês me amam, mas não mais do que esses três aqui – Ela começou a fazer cócegas nas crianças, que fugiram assim que puderam.

Assim que eles fugiram, Jellybean se levantou para ir no banheiro e encontrou com Sweet Pea saindo do local.

–Oi – Ela comentou, tímida.

–Oi – Ele respondeu, sorrindo.

–Posso te dar um abraço? – Ela pediu.

–Não precisava nem pedir – Ele passou os braços ao redor do corpo dela e a levantou um pouco, podendo sentir o cheiro do shampoo dela que ele nunca esqueceu. Eles ficaram abraçados por um tempo, em silêncio.

–Senti saudades de você. Muita – Confessou.

–É, eu também senti. Você não imagina o quanto – Silêncio de novo – Por que o seu noivo não veio? Preferiu ficar com a família dele?

Jellybean balançou a cabeça.

–Reggie e eu não estamos mais juntos.

A expressão de Sweet Pea era de dúvida.

–Eu sinto muito. Achei que vocês dariam certo.

–Mas nós demos, enquanto durou. Reggie é um bom homem, mas não queremos as mesmas coisas na vida e isso atrapalhou o relacionamento.

–O que houve?

–Reggie sempre quis casar e ter filhos e eu nunca quis isso pra minha vida e você sabe. Ao menos... não parecia ser certo ter isso com ele – Ela não olhou nos olhos de Sweet Pea e aquilo mexeu com os sentimentos do rapaz – Ele me pediu em noivado no dia da minha formatura e eu aceitei mais por nervosismo e vergonha de recusar um pedido daqueles. Foi na frente de todo mundo, meu pai, irmão, estavam lá. Eu não queria fazer ele passar vergonha.

–Eu entendo. Foi legal da sua parte.

–Não! Não foi! Eu não devia ter dado esperanças pra ele. Desde esse dia ele começou a fazer planos para o casamento e a nossa futura casa e os nossos filhos. Eu surtei, Sweet. Aquilo estava me sufocando. Eu não consegui aguentar e terminei com ele.

–E ele entendeu?

–Eu não sei, espero que sim. Só sei que não pretendo ver ele por aqui.

–Então ele voltou pra cidade?

–Sim. Ele nunca quis sair daqui.

–E como você vai fazer pra evitar ele?

–Faz anos que eu tenho um sonho e eu finalmente vou poder realizar ele, depois de anos trabalhando na faculdade e guardando dinheiro, eu consegui o suficiente para se concretizar.

–E qual é? – Ele estava curioso.

–Eu vou dar uma volta ao mundo. Fazer aqueles mochilões, sabe? Conhecer todo o tipo de lugar que esse mundo tem, aprender várias culturas. Esse sempre foi o meu sonho. O mundo é muito mais que Riverdale.

Era nítido no rosto de Jellybean que ela realmente queria aquilo e Sweet Pea ficou feliz por ela. Ele sentia saudades de ver ela assim, tão empolgada com algo.

–Jellybean... eu não sei se é o melhor momento pra falar isso, mas se eu for esperar, talvez não aja mais momento algum entre nós.

–O que você quer dizer com isso?

–Por muito tempo eu fiz as escolhas erradas e a maior delas foi não ter lutado por você enquanto era tempo. Eu sentia raiva do Reggie por ele estar com você, mas ao mesmo tempo admirava a coragem que ele teve e eu não tive. Eu sei que eram situações diferentes, mas ainda sim, ele escolheu você além de qualquer outra coisa. Infelizmente eu escolhi você tarde demais e eu sofri com as consequências, a se sofri. Eu sofro até hoje por não te ter em meus braços todos os dias. Sofro porque você passou anos da sua vida com alguém que não era eu. Mas tá tudo bem, eu mereci e fiquei extremamente feliz de ter sendo feliz com ele. Ele fez o que eu não fiz e eu agradeço a ele por cuidar de você. Mas com isso que você me disse, eu não posso mais ficar só olhado, eu finalmente estou tendo uma  segunda chance em anos e eu não vou deixar escapar. Você quer conhecer o mundo, Jellybean, mas pra mim, o meu mundo é você. Sempre foi você, até mesmo quando eu tinha noção disso. Me deixar ficar com você agora, você não precisa me aceitar como seu namorado, só me deixa te acompanhar nessa nova jornada. Eu estarei realizado apenas com a sua companhia. Eu amo você, Jellybean Jones. Já faz mais de 5 anos que eu sou apaixonado pela mesma mulher. Espero que você consiga me perdoar um dia.

Jellybean não conteve as lágrimas e pulou nos braços de Sweet Pea, o beijando.

–Você fala demais, idiota – Ela sorriu.

–Isso quer dizer que?

–Isso quer dizer que nós vamos com calma. Nada de contar pra minha família agora. Eles ainda nem sabem que eu terminei com o Reggie. Mas sim, você pode ir comigo, será um prazer ter a sua companhia nessa viagem – Sweet Pea abriu um largo sorriso – Eu amo você, eu sempre amei você, Sweet. Você sempre ficou guardado no meu coração.

–Talvez tivesse que acontecer só agora, quem sabe? Eu sempre tive esperança de te ter.

–Cala a boca – Ela sorriu – Vamos voltar antes que alguém venha atrás da gente.

–Pessoal, se aproximem, por favor – Jughead pediu, chamando a atenção de todos. Betty percebeu a chegada de Jellybean e Sweet Pea, ela viu que algo estava diferente nos dois, mas resolveu deixar pra lá, por enquanto – A Betty tem uma notícia muito importante para dar pra todos vocês, não é mesmo, meu amor?

A loira se levantou de onde estava sentada e ficou ao lado do marido.

–Então, boa noite a todos. Eu estou muito, muito feliz de que todos venham tenham vindo. A presença de cada um de vocês é importante e aqueles que não vieram, estão presentes em nossos corações. Como todos sabem, eu me mudei de Riverdale a quatro anos atrás, por causa dos estudos. Eu sempre quis estudar jornalismo e consegui isso na Columbia, que se tornou uma segunda casa para mim. Durante esses anos, eu consegui vários estágios e adquiri muitos contatos e um deles foi essencial para mim. Eu conheci a editora chefe do New York Times, ela gostou muito do meu trabalho e me chamou para trabalhar lá – Os rostos surpresos e alegres de seus familiares e amigos aquecem o coração de Betty. Eles aplaudiram e gritaram o nome dela – Gente, calma. Não é só isso. Mãe, não precisa chorar, eu não vou mais morar em Nova York.

–O que? Como assim? – Alice estava confusa.

–Eu ganhei uma coluna sobre casos de investigação em cidades do interior do país e por isso, não preciso trabalhar diretamente em Nova York. A minha supervisora disse que eu posso ficar em Riverdale que eles mandarão os casos pra mim analisar. Ou seja, eu raramente vou viajar pra Nova York agora ou pra qualquer outro lugar, a não ser que eu queira conhecer.

–Finalmente eu teria a minha filha sobre os meus cuidados de novo – Alice abraçou Betty.

–Agora você vai enjoar dos seus sobrinhos – Polly brincou.

–Nunca – Betty sorriu.

–É uma bela surpresa, Betty – FP comentou.

–É, é mesmo, Sr. Jones. Mas ela não é a única.

–Não? – As pessoas questionaram.

–Não? – Jughead perguntou sem entender.

Betty segurou na mão de Jughead.

–Meu amor, durante algumas semanas eu guardei um segredo de você, mesmo nós prometendo que não guardaríamos segredos um do outro – Jughead arqueou a sobrancelha – Mas foi por uma boa causa, eu te prometo. 

–Você está me deixando curioso, gatinha. Fala logo!

–É melhor você mesmo ver – Ela tirou uma caixinha do bolso do casaco e entregou pra ele.

Assim que Jughead abriu a caixa, seus olhos começaram a lacrimejar e ele não segurou o choro. Dentro da caixinha tinha um par de sapatinhos rosa com um lindo lacinho enfeitando cada par.

–Isso é sério? – Ele olhava admirado pra caixinha. As pessoas não conseguiam ver o que era.

Betty assentiu.

–Eu estou grávida, Jughead – Ela sorriu – Você vai ser papai.

Betty começou a chorar também e eles se abraçaram.

–Obrigada, meu amor. Muito, muito obrigada por esse presente. É o melhor presente que eu poderia ganhar na minha vida.  Você me faz o homem mais especial todo dia. Eu prometo que tentarei ser o melhor pai de todos – Ele beijou ela e todos aplaudiram.

Um a um, todos foram parabenizar o casal. Alice chorou horrores e assim que passou sua crise, ela começou a fazer planos para a bebê que ainda nem tinha nascido.

–Como você soube o sexo? A barriga ainda tá pequena, se você não tivesse falado que estava grávida, eu não teria percebido – Kevin comentou.

–Eu fiz um exame específico, se chama sexagem fetal, dá pra saber a partir da 8° semana.

–E com quantas semanas você tá? – Cheryl perguntou.

–Pelos meus cálculos eu estou na 10°.

–Você andou sentindo enjoou? Tontura, desejo, essas coisas de grávida? – Tony questionou.

Betty sorriu.

–Por enquanto tudo normal. Sério, eu só desconfiei porque a minha menstruação estava vindo com pouco fluxo, mas ela não deixou de vir nesses dois meses. Eu fui na médica e ela disse que isso é normal e que vai parar de vir sangue com o tempo.

–E como você conseguiu esconder isso do Jughead? Eu não conseguiria esconder por tanto tempo assim – Polly disse.

–Foi difícil, bem difícil. Eu fiz o teste só por curiosidade mesmo e quando deu positivo eu não conseguia acreditar, tive que fazer mais duas vezes e ir no médico confirmar isso. Eu não conseguia acreditar. Aproveitei a semana que Jughead tinha vindo para cá, para organizar isso. Eu sempre quis contar em um momento especial e o feriado era a ocasião perfeita. Me sinto mal por não ter contato antes, mas acredito que valeu a pena.

–Já imaginaram o Jughead sendo pai de uma menina? Tenho certeza que ele vai ser daqueles pais babões que fazem tudo o que a filha quer – Jellybean comentou – Podem apostar.

–Ele vai ser ciumento. Com toda certeza – Betty respondeu – Nossa filha não vai namorar tão cedo.

–Ainda bem que você sabe disso, amor – Jughead se aproximou – Nenhum garoto vai se aproximar dela até ela terminar a faculdade.

–Ah, tá, espertinho. Você vai com ela pra universidade né? – Sweet Pea provocou – Ainda ma que na universidade só tem marmanjo dando encima das garotas.

–Ora você não me estressa – Jughead cortou.

–Isso são coisas pra se pensar bem no futuro – Betty respondeu, beijando o marido – Por enquanto vamos pensar nos próximos meses.

–Nem acredito que vou uma sobrinha – Jellybean comentou, animada – Vou ensinar tudo pra ela. Vamos ser melhores amigas.

–Nem pensar. Eu serei a melhor amiga dela – Polly respondeu.

–Vocês esquecem que tem a super vovó aqui – Alice se intrometeu – Todos sabem que a avó é a melhor de todas. Não estou certa, meninos?

Dagwood e Juniper assentiram, indo abraçar a avó. Alice mostrou a língua para Jellybean e Polly.

–Vocês estão parecendo crianças – Betty gargalhou. – A neném vai ter tempo para todos, não se preocupem.

–Mas é claro que ela é só nossa – Jughead respondeu, tocando na barriga de Betty.

–Ainda nem nasceu e já tá besta desse jeito, imagine quando nascer – Sweet Pea comentou.

O pessoal gargalhou.

Betty e Jughead não poderiam estar mais felizes. Uma filha traria ainda mais amor para o relacionamento, fortalecendo ainda mais o casal. Jughead sempre pensou em ter filhos com Betty e agora seu sonho tinha se realizado. Ele faria de tudo para ser um bom pai para sua filha, tão melhor quanto FP foi para ele. Betty não poderia estar mais feliz, carregar uma filha do homem da sua vida, ela algo sem explicações. Eles transpiravam puro amor. Uma nova fase estava se iniciando em suas vidas e eles mal podiam esperar para segui-lá.


Notas Finais


Até a próxima. Beijinhos.


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