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História Dark Necessities - Holly - História escrita por AnaX1997 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Dark Necessities - Holly


Escrita por: AnaX1997

Capítulo 43 - Holly


- Aqui é o mais seguro para você, fora dessa merda toda. Precisa ficar, proteger nossa filha. – assim que falou o sexo do bebê o pessoal ficou surpreso.

- É uma menina? – Maggie me perguntou e eu confirmei.

- Soubemos hoje, antes de nos encontramos e sim é uma menina. – o pessoal nos parabenizou e o pior abraço foi o de despedida, de um até logo. Antes de ir, Rosita deixou um papel comigo e disso para eu ler com calma, eu estranhei e o Daryl sorriu para mim me dando um beijo na testa quando me encontrou.

- Fica bem, vamos nos encontrar em breve, tudo bem? – Daryl estava me abraçando, e logo em seguida se ajoelhou encostando a testa em minha barriga, conversou baixinho com nossa filha e depois deu um beijo demorado na área, a fazendo se mexer. – Amo vocês duas, logo iremos nos encontrar. – ele juntou nossos lábios num selinho demorado e depois se separou. – Não faz besteira.

- Ela primeiro.

- Isso aí. – e com ele foi uma parte do meu coração.

- Logo ele volta. – Maggie me abraçou de lado.

- Tudo poderia ser tão fácil.

 

...

 

Algumas semanas depois

Dormia quando senti seus braços me rodeando, fazia semanas que não nos víamos e pelas notícias, tudo estava parado, segundo Jesus, conseguimos informações boas, que podem nos ajudar, espero eu. Mas só em sentir seus braços novamente ao meu redor, era como uma vitória, mais uma vitória, de muitas.  

- Oi. – o ouvir e logo o encarando, ele estava com a sua barba um pouco grande e eu me inclinei lhe dando um beijo rápido na boca.

- Pensei que demoraríamos em nos encontrar novamente. – falei sentindo sua mão acariciando minha barriga, fazendo nossa menina se mexer animada. Isso agora está sendo constante, principalmente quando eu falo do seu pai.  

- Como vocês estão? – mais uma vez senti um chute fraco, minha barriga estava grandinha, indicando que estava quase nos meus seis meses.

- Estamos bem, com muitas saudades de você. – nossa filha deu um chute grande dessa vez, confirmando o que acabei de falar. - Como está sendo... – ele pigarreou se afastando e eu me sentei sentindo a blusa que vestia levantar um pouco mostrando metade da minha barriga, ele encarou minha barriga e suspendeu um pouco a blusa analisando mais ainda.

- Você está linda. – senti minha nuca arrepiar, segundos depois ele se aproximou dando um beijo no local.

- Eu sei que estou linda grávida, como sempre fui, porém, agora estou mais como nossa filha. Agora preciso que me fale sobre... – me interrompeu.

- Não vou falar com você sobre isso. – revelou e eu revirei os olhos me levantando da cama.

- Sério isso? – me levantei indignada. Fiquei na sua frente o encarando, ele ainda estava deitado e quando vi que de nada adiantaria me virei indo na direção da geladeira pegando a travessa com a torta de maça que Paul me trouxe no dia anterior. Peguei junto um garfo e me sentei na mesa pequena, começando a comer. Ele se sentou na cama só de calça jeans me encarando, desviei o meu olhar para a torta e o ouvi resmungar.  

- Não vai deixar um pedaço para mim? – perguntou quando se se levantando, arrastou a cadeira para perto de mim e quando tentou pegar o garfo para comer a torta eu neguei puxando o lanche para perto de mim. – Jesus disse que tinha dado uma torta para você, pensei que poderíamos dividir.   

- Pensou errado. – resmunguei colocando outro pedaço da torta na boca e senti sua mão no meu joelho o acariciando.

- Você já deve saber tudo, o Jesus já deve ter contado. – dei de ombros mastigando a torta, ainda com o olhar desviado do dele.

- Quero saber diretamente de você. – falei firme e ele com um aceno de cabeça rindo, em seguida coçou a barba rala.

- Se eu falar me deixa comer? – dei de ombro e riu novamente. – Tudo bem, querida. – passei a forma para ele que gargalhou e senti outro chute da nossa filha. Os minutos seguintes foi ele me contando tudo que foi resolvido durantes esses dias, como está sendo a investigação, como está sendo para bolar o plano e em seguida tratamos de conversar sobre nossa bebê, o que a fez ficar bem animada pela atenção administrada. A cada o pai conversava com ela, dava beijos e acariciava. Nunca pensei que aquele homem bravo que encontrei na estrada, junto com Andrea, T-Dog, Dale, seria assim e que um dia estaríamos estar juntos.

 

Poucos dias depois

Tinha terminado de tomar banho, estava ajeitando a jardineira que tinha ganhado há alguns dias no corpo, estava começando a ficar apertado, daqui alguns dias não poderia mais usar.

Estava saindo de casa para regar algumas flores que ganhei de Paul e alguns moradores, quando cheguei para me distrair. Foi quando vi a agitação, uma correria, não estava entendo. Essa agitação me fez ficar nervosa, o que me causou uma certa dor embaixo na barriga, mas não uma dor tão forte em ser insuportável.

- O que está acontecendo? – perguntei via algumas pessoas correndo. Maggie corria e com a sua pequena barriga e eu não estava entendo, ela vestia um casaco de couro preto.

- Maggie. – assim que gritei, senti o peso do grito descer por minha barriga. Me segurei no corrimão da escada, mas não deu jeito, minhas pernas bambearam e eu cai sentada gemendo de dor. Olhei para frente e vi Maggie vindo correndo até mim, ela se aproximou junto com Enid e eu levei minha mão para minha barriga pedindo a Deus para que nada acontecesse a minha filha.

- Enid, preciso que você fique aqui. Você tem que ficar com ela, tudo bem? Já perdemos a Sasha, não podemos perder mais ninguém. – Maggie olhou preocupada e eu confirmei, disse em olhar que estava tudo bem, eu sei que ela precisava ir.

- Oi. – Enid falou ofegante e eu gritei pela dor que senti novamente, só que desta vez veio mais forte, me fazendo gritar e chorar pela dor. - Ei, calma, o que está sentindo? Dor? Onde? É na jogadora? –  falou tentando me acalmar e descobrir o que estava acontecendo. “Jogadora” é o apelido em que a Enid deu a minha filha que ainda não tem um nome, apelido este dado por minha filha dar chutes fortes, na maioria das vezes.

- Eu não sei... – resmunguei de dor e tentei levantar sozinha, mas ela fez sinal que iria me ajudar – o que está acontecendo? – ela me ajudou a levantar, mas não ia aguentar me ajudar, minhas pernas estavam bambas, não estava me aguentando. Foi quando senti uma mão mais forte me segurando, era um dos rapazes de Hilltop, nos ajudando. Me colocaram na cama e foi me pondo devagar, mas eu gemia de dor, não estava conseguindo pensar direito no que poderia ser. A dor veio mais forte me fazendo gritar e segurar firme nas cobertas.

- Não faz isso comigo Hannah, por favor. – gritou Enid chegando perto de mim - Precisamos do médico aqui, vou busca-lo. – ela correu me deixando sozinha com o cara e ele me encarou preocupado.

- Você é médica, certo? Não sabe o que é isso?

- Não sou obstetra, sou pediatra, geral... – respirei fundo gemendo e o médico apareceu, me examinou, detalhei as dores que sentia e ele me deu o diagnostico que poderia ser meu útero expandindo, o bebê se movimentando, contrações uterinas. – Não há que se preocupar Hannah, não teve sangramento, como você bem sabe, se tivesse ai sim teríamos problema, mas você está bem.

Horas depois

- Ela passou mal, acho melhor não leva-la, não agora, não hoje, eu fiquei com medo... eu, eu pensei que iriamos perde-la, ela gritava de dor. – estava deitada na cama, acordada. Dava para ouvir Enid conversando com alguém, não sabia quem seria.

Esperei mais alguns segundos em silêncio até que a porta foi aberta e vi o Daryl entrando junto com a Maggie e o Paul, quando me viram deitada acordada ficaram atentos. Daryl chegou perto rápido, se sentou na cama me olhando e acariciou minha cabeça me dando um beijo na testa em seguida.

- Oi querida.

- Oi. – falei quase sem voz.

- A Enid nos falou, como está se sentindo agora?

- Cansada, deve ser por conta do remédio. Mas a dor melhorou. – senti a mão da Maggie na minha barriga acariciando.

- Como foi lá? – perguntei – Eu preciso saber, assim eu fico em paz, por favor. – Daryl segurou minha mão a acariciando,

- Está tudo bem, vamos para uma segunda etapa, vamos ficar bem, vamos vencer, você vai poder voltar para Alexandria e se livrar daqui. – Jesus brincou e eu ri fazendo uma careta em seguida.

- Querendo nos assustar de novo Hannah? Não podemos perder você.

- Não vão, eu e a Holly. – falei pegando todos de surpresa.

- Holly? – perguntou Daryl curioso.

- Então já temos um nome para nossa pequena jogadora?

- Se o pai concordar sim. – olhava esperançosa para o Daryl que sorriu para mim.

- Por que Holly?

- O azevinho é uma planta que papai deixava sempre nas entradas e saídas de casa na época de Natal, isso me fez lembra-los e também lembrar que é uma planta de proteção, paz e felicidade.

- Então, será Holly.

 


Notas Finais


Oi meus amores, mil desculpas pela demora e pelo capítulo pequeno, mas eu queria deixar esse capítulo mais ligado a pequena jogadora/Holly, espero ter feito o certo e espero que tenham gostado.
Até próxima semana, bjs.


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