handporn.net
História Dark Necessities - Boy - História escrita por AnaX1997 - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Dark Necessities >
  3. Boy

História Dark Necessities - Boy


Escrita por: AnaX1997

Capítulo 2 - Boy


- Aí, não joga seus trapos na moto do meu irmão. – falou o Daryl jogando um pano sujo de graxa em Dale - Por que não falaram antes? Tenho os remédios do meu irmão. Metanfetamina, Ecstasy, só que não precisam. Tenho uns analgésicos bons. – ele falou jogando para mim... – ele procurou mais um pouco e alguns segundos depois jogou outro frasquinho – Doxiciclina e nem é genérico, é de primeira. O Merle pegou gonorreia uma vez. – peguei o Doxi e dei dois para T-Dog.

- Logo você melhora, esses são bons.

...

- Você vai também Hannah, é melhor você ir. Pode ajudar em alguma coisa. – falou Dale e eu o olhei assentindo pegando minha mochila que eu tinha arrumado com algumas roupas, alimentos e remédios eu deixei com eles.

- Tudo bem. – olhei para a caminhonete e me sentei na janela fazendo T-Dog ficar no meio. Já estava escurecendo e tínhamos que ir logo pois não sabíamos andar direito por aquelas redondezas.

[...]

Passamos pela caixa de correio escrita Greene, antes mesmo de passar por ela vimos a luz de uma casa. É da família Greene! Passamos por um portão que eu abri correndo e fechei para entrar no carro e seguimos viagem.

Alguns poucos minutos chegamos perto da casa, Glenn parou o caro do lado de uma arvore e saímos da mesma. T-Dog recebeu minha ajuda para descer e ainda estava se cobrindo, está um pouco pálido ainda. Caminhamos até os degraus que dão para a porta de entrada e Glenn de repente parou.

- Tocamos a campainha, pede licença? Quer dizer, parece que tem pessoas morando lá. – falou o asiático pensando

- Nessa altura do campeonato, isso já era..- subimos os degraus e uma moça estava sentada numa cadeira. Tem cabelos curtos morenos.

- Fecharam o portão de entrada de onde vieram? – perguntou ela sentada com os abraçando os joelhos

- Ah... oi. – Glenn a cumprimentou gaguejando – É, fechamos. Colocamos a trava... e tudo mais. – ela colocou os pés no chão – Bom... prazer em lhe ver novamente. Nos conhecemos antes... bem rápido.

- Só queremos ajudar. – falou T-Dog já que ela estava com um olhar um pouco desconfiado e se levantou – Tem algo para a gente fazer? – ela andou até nós ficando um pouco distante e olhou para o ferimento do T-Dog que estava com um novo curativo.

- Não é uma mordida. – respondi e ela me olhou séria – Ele se cortou e precisa de cuidados.

- Vamos dar uma olhada, vou avisar que chegaram. – ela falou dando alguns passos para entrar na casa só que parou quando Glenn começou a falar.

- Temos analgésicos, antibióticos e uma médica. – Glenn e a última palavra me olhou, ela me olhou sorrindo assentindo.

- Vamos lá, irei preparar algo para comerem. – nos deu espaço para entrar e assim fizemos. Ela nos levou até onde tinham cinco pessoas ali, quatro com semblantes de preocupação e um deitado na cama inconsciente. Um senhor que estava de costas estava tirando a pressão da criança desacordada. Glenn tirou o boné e chamou atenção do pessoal.

- É... oi.

- Oi. – um cara que estava de cabeça baixa correspondeu, a mulher ao seu lado nos olhou e depois fixou seus olhos em mim.

- Bem... estamos por aqui. – o senhor se levantou nos olhando

- Obrigada. – falou a mulher do lado do homem com que estava levantada agora olhando para nós.

- Para qualquer coisa. – falou T-Dog, íamos saindo quando a moça de cabelos curtos que nos recebeu me parou.

- Melhor falar o que você é.

- Se eles não chegarem logo teremos que tomar uma decisão. – falou o senhor e eu olhei para a criança na cama.

- Eu não sei se posso ajudá-lo. – sussurrei

- Você é médica.

- Só que o senhor está por dentro de tudo, posso ajudar em algumas coisas... – ela me interrompeu

- Ele tomou um tiro, a bala pegou primeiro no animal caçado e depois nele, agora a fragmentos da bala dentro dele. Meu pai está esperando o material para fazer a cirurgia.

- Anestesia nele agora o mataria, ele não ira respirar sozinho, o ar irá faltar e ele pode morrer sufocado e virar um daquelas coisas – falei um pouco alto chamando atenção do pessoal ali.

- Meu filho não virar... – interrompi a moça que quase avançou em mim

- Me desculpe, ele não virar se tiver um respirador e agora vai ser difícil.

- E quem é você? – perguntou o senhor

- Hannah Monroe, prazer. – falei envergonhada

- Como sabe dessas coisas Hannah?

- Sou médica, na verdade eu era antes dessa bagunça.

- Médica? Então você pode ajudá-lo. – falou o rapaz com um ar esperançoso

- Como eu falei... – ele me interrompeu

- Foram em busca dos materiais. – olhei para o senhor

- Com a sua autorização senhor, posso ajudá-lo.

- Será um prazer, meu nome é Hershel.

[...]

- E foi isso que aconteceu, ele já desmaiou algumas vezes. Consegui tirar um fragmento da bala, mais ainda faltam cinco. – o Hershel falou e eu assenti

- Se ele acordar, ele vai gritar de dor. Tive um paciente com o mesmo caso, só que a sorte deste garoto que a bala não passou por ele diretamente.

- E o que aconteceu com o seu paciente?

- A bala estava alojada no pulmão, por algum milagre estava lá, mas não tinha jeito, ele ia vir a falecer a qualquer momento e ele aceitou tirar e no mesmo instante faleceu.

- Foi seu primeiro?

- Infelizmente foi. – de repente olhamos para a cama, a criança acordava tossindo.

Ele está assustado, olhando para todos os lados.

- Onde estamos? – perguntou olhando para os pais e depois para mim e Hershel que estávamos do outro lado da cama.

- Oi filho, este é o Hershel e a Hannah. Estamos na casa do Hershel. Você teve um acidente, entendeu? – olhei para ele ainda preocupado com ele, ele pode ter uma convulsão, pode desmaiar de novo, pode ter uma hemorragia.

- Está doendo muito. – reclamou fazendo careta

- Eu sei meu amor, eu sei. – falou a mão beijando sua mão

- Você deveria ter visto. - falou para a mãe que o olhava sorrindo

- O que filho? – perguntou para ele que desfez sua careta de dor continuando a falar.

- O cervo. Ele era tão bonito mãe! Estava tão perto, eu nunca estive tão... – de repente ele parou de falar, os movimentos pararam e olhava fixo para um lugar, para  mãe.

- Carl/O que está acontecendo?

- Se afastem. – falei correndo indo até a criança que se batia na cama, ele estava tendo uma convulsão. O posicionei de lado

- É uma convulsão, não podemos segura-lo. – falou Hershel tirando a almofada da cabeça do garoto, ele ficou se debatendo na cama. Os pais estavam chorando preocupados. Qual pai não ficaria? Alguns segundos depois ele parou e Hershel passou por mim examinando ele.

- O cérebro dele não está recebendo sangue o suficiente, a pressão está caindo. Ele precisa de outra transfusão.

- Estou pronto. – falou o pai desesperado

- Se eu tirar mais de você, vai entrar em coma ou parada cardíaca.

- Está perdendo tempo. – falou ele se sentando

- Qual o sangue do Carl? – perguntei para ele que me olhou não muito bem e a moça me olhou respondendo.

- A positivo. – o mesmo do meu

- Eu posso doar. – falei e eles me olharam com esperança - Meu sangue é A positivo.

- Tem certeza disso? – perguntou Hershel e eu assenti

- Todos que trabalham, quer dizer... – pigarrei – que trabalhavam em hospitais tinham que fazer exames quando começaram, e anualmente também. Confirmo que meu sangue é A positivo.

- Pelo jeito perdi minha ajudante. – falou Hershel trazendo os equipamentos. – Só preciso de uma agulha nova.

- Muito obrigada. – falou a mulher sorrindo

- Eu estou ajudando como eu posso, como Hershel falou, seu marido pode sofrer muito mais e o Carl precisa de você. – falei a última parte olhando ele, o mesmo me olhou assentindo pálido.

[...]

Meu corpo já estava pesado, não duvido que já estava um pouco pálida. O menino ainda estava desacordado, estávamos reunidos ali Hershel, Rick e Lori. Descobri os nomes quando tivemos uma pequena conversa como me encontraram. Na verdade, como eu os encontrei.

Hershel tomou minha atenção vindo em minha direção e tirando a agulha do meu braço fazendo um curativo. Alguns minutos depois que estávamos ali observando o Carl, Hershel foi para perto da cama pegando no braço do Carl medindo a pressão.

- Ele ainda está perdendo sangue mais rápido do que podemos repor. E com o abdômen inchado, não podemos esperar mais. Se esperarmos ele acabará morrendo. Preciso saber agora se querem que eu faça isso, pois o filho de vocês está ficando sem tempo. – falou Hershel e vi sua filha Maggie vindo até mim com um copo de suco

- Precisa de glicose. – falou e eu assenti pegando o copo de sua mão bebendo um pouco e a mesma saiu no mesmo instante. Olhei para Rick e Lori que estavam aflitos.

- Vocês precisam fazer uma escolha. – falou Hershel um pouco alterado preocupado.

- Uma escolha? – perguntou Lori indignada

- Escolha. Você tem que me dizer o que fazer. – falou Rick de frente para sua mulher, que estava prestes a voltar a derramar lágrimas pelo seu filho naquela cama.

- Pode fazer. – respondeu depois de um curto silêncio e os dois se abraçaram.

- Como está se sentindo Hannah? – perguntou Hershel verificando Carl e logo depois foi chamar Patrícia. – Patrícia.

- Eu estou me sentindo bem, vou ter que ajudar de longe, tudo bem? – perguntei e ele sorriu para mim fraco, alguns segundos depois uma mulher loira apareceu na porta do quarto. – Vamos fazer o procedimento, preciso dos materiais. – ela assentiu e os dois correram pegando a maca de ferro sem estofado.

- Tudo bem, vamos pegar ele pelos lençóis, peguem no canto da cama. Pessoal, ponham o soro no lençol. Tudo bem? No três vamos. – bebi o suco correndo e fui até eles os ajudar. – Um, dois... três. – levantamos o lençol colocando Carl deitado na maca. Patrícia colocou do lado de Carl o material hospitalar, ali está uma pinça, tesouras e outras coisas, a mesma correndo pegando um abajur ligando as luzes, pegou um pequeno balde de água e pano colocando ali.

- Eu faço isso. – falei para ela que sorriu para mim assentindo

- Rick, Lori. – Hershel chamou atenção dos pais que ainda estavam ali – É melhor vocês saírem. – quando ele terminou de falar ouvimos som de motor, algum carro estava por perto e Rick correu até a janela.

- Graças a Deus. – falou ele correndo junto com Hershel e Lori.

- Fiquem aqui com ele. – Hershel falou olhando para mim e para Patrícia, afirmamos com um aceno de cabeça e ele seguiu o casal. Patrícia pegou o pano de minha mão passando na rosto Carl e eu peguei uma luva colocando elas rapidamente.

- Você colocou elas ágil, faz parte de qual área da saúde? – perguntou

- Médica geral, eu era isso. Antes disso tudo. – falei baixinho a última parte e ela assentiu

- É do grupo do pessoal? – perguntou

- Encontrei eles a pouco tempo.

- Eles confiaram em você? – perguntou com os olhos arregalados.

- Eles desconfiaram, me fizeram várias perguntas. Mas eu apareci em um momento certo, o amigo deles estava com febre e ajudei no que eu pude.

- O T-... – ficou muda e eu completei

- T-Dog. – ela assentiu

- Ele mesmo. – segundos depois de pararmos nossa pequena conversa Hershel entrou no quarto sorridente.

- Conseguimos o material, vamos salvar o garoto. – ele jogou o material na cama e Patrícia foi ajeitando.

 

TEMPO DEPOIS

 

Paramos e respiramos fundo.

O garoto está estabilizado

Ele está vivo, é o que importa.

Hershel me olhou sorrindo e eu fiz o mesmo.

- Que tal você ir avisar? – perguntou ele se sentando na cama passando a mão no rosto.

Assenti tirando as luvas, lavei as mãos e ele me deu um pano branco para eu secar os mesmos. Alguns segundos depois eu estava descendo as escadas. Não tinha ninguém do grupo na sala, cozinha. Estavam todos do lado de fora da casa. Assim que abri a porta e sai da casa todos os olhares foram direcionados para mim. Sorri para os pais do Carl.

- Ele parece estar estabilizado. – falei e todos respiraram aliviados

- Deus. – Rick chamou pelo senhor e eu sorri, o mesmo me puxou para um abraço forte.

- Não tenho palavras. – Lori já chorava de novo

- Não mereço esse mérito, o mérito foi todo do Hershel. – falei e eles negaram

- Onde ele está? – perguntou Rick e eu respirei fundo

- Provavelmente está no andar de cima com Patrícia. – assim que falei o nome dela todos ficaram sérios

- Otis. – ouvi a voz da Maggie e eu a olhei sem entender.

- Depois lhe explicarei. – falou Glenn baixo e eu assenti de leve, tinha um cara de camisa preta encostado em uma picape azul claro e branco.

- Vou falar com Hershel e Patrícia. – falou Rick e assentimos, ele passou nos deixando ali.

- Aquele é o Shane, ele quem foi junto com Otis pegar o material. Otis morreu para salvar o Carl. – falou Glenn perto de mim e eu voltei meu olhar para o tal de Shane, ele começou a caminhar mancando.

- Está tudo bem com seu pé? – perguntei me distanciando de do Glenn e o Shane tinha um olhar vazio.

- Quem é você?

- Ela é Hannah, nossa nova integrante do grupo e nosso apoio médico. – falou Glenn por mim e eu sorri para ele

- A garota não tem voz? – ele fez outra pergunta olhando para Glenn que revirou os olhos

- Não deveria tratar as pessoas assim. – falei o olhando com um sorriso falso.

- Bem-vinda doutora Hannah. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...