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História Dark Red, Senju Akashi - Security dog - História escrita por JellyFlower - Spirit Fanfics e Histórias
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História Dark Red, Senju Akashi - Security dog


Escrita por: JellyFlower

Capítulo 11 - Security dog


 

A viagem para voltar foi muito tranquila, estava de fato preocupada com Sanzu, mas Senju te tranquilizava fazendo piadas muitos ruins e depois de algum tempo estavam na casa de Senju. 

 

— Lady. – Senju abriu a porta do carro para você de forma engraçada fazendo que soltasse uma risada. 

 

— Obrigada. – Entrou na brincadeira se curvando de forma breve para Senju. 

 

Risadas bobas até a porta onde Senju usou as chaves para destrancar e entrarem para dentro da casa fugindo do frio.

 

— Onde está o Sanzu? – Murmurou tirando os saltos antes de pisar dentro da casa.

 

— Sanzu! – Senju gritou alto algo que não teria coragem na casa dos outros, mas se estivesse em sua própria casa faria o mesmo.

 

Senju não obteve respostas então começou a procurar e o que fez foi segui-la até irem à sala onde a televisão estava ligada.

 

— Você está aí. – Senju colocou a mão na cintura olhando a figura do irmão mais velho limpando sua katana sobre o sofá. 

 

— Sanzu, você está bem? – Sorriu ao ver que aparentemente Sanzu estava bem, então se aproximou se sentando ao seu lado no sofá branco. 

 

— Por que não estaria? Idiota. – Sanzu franziu o cenho olhando para você que revirou os olhos com o modo de fala de Sanzu.

 

— Você me ligou do nada. Pensei que estivesse morrendo. – Confessou e de canto de olho viu Senju vindo em sua direção e sentando ao seu lado, mas como estava de frente para Sanzu acabou ficando de costa para a Akashi caçula.

 

Antes que pudesse falar o que queria sentiu sua cintura ser abraçada a puxando para trás batendo suas costas com algo macio e o perfume suave fresco ocupando seu olfato que conhecia muito bem. 

 

— Irmão, sabia que eu e meu lírio fomos a uma ópera? – Seu ombro pesou quando Senju apoiou a cabeça e seu cabelo curto fez cócegas em sua bochecha. 

 

— Lírio? – Murmurou e em resposta Senju esfregou o rosto em seu pescoço como se fosse um gato, com toda a certeza somente faltava Senju ronronar. 

 

— Acho que eu vou me matar de uma vez. – Sanzu soava em puro desprezo e sarcasmo.

 

Você e Senju ficaram na sala ao lado de Sanzu vendo a série que o mesmo aparentemente estava assistindo antes de chegarem. Senju em nenhum momento desgrudou de você, mas como estava em uma posição boa então não reclamou e deixou do jeito que estava se sentindo quentinha e aconchegada. 

 

— Qual é o seu plano? – A voz de Sanzu tirou Senju de sua concentração na televisão. 

 

— Não entendi. – Murmurou ajeitando seu corpo para que ficasse mais confortável e perto de você que estava completamente apagada. 

 

— É óbvio que você não pode ficar andando com ela por aí. As duas maiores gangues estão sempre de olho nela. 

 

Senju não podia discordar porque Sanzu estava absolutamente certo. Por algum motivo Mikey e Izana tinham olhos em você e isso era notável, nem ao menos tentavam esconder. Andar ao seu lado era um alerta de perigo que podia acontecer, era uma ameaça a Brahman. 

 

— Eu preciso pensar nisso agora? Em todo lugar que eu vou ela está e eu vou aproveitar cada oportunidade de ficar ao lado dela. – Senju te abraçou ficando colada ao seu rosto adormecido. — É divertido, Sanzu. Ela é alguém diferente de qualquer pessoa que eu conheci. 

 

Não entendia bem o porquê de correr todo esse risco, mas Senju tinha certeza de te achar atraente e no mínimo estava curiosa sobre você. Você conseguia manusear uma arma com perfeição, além dos movimentos de luta a deixando completamente perigosa, mas ao mesmo tempo ficava encantada com óperas e tinha um amor pelos irmãos inexplicável. Nunca havia conhecido alguém como você e Senju te admirava. Foi admiração que havia feito Senju te beijar? Senju queria acreditar que sim, tudo dependia dela acreditar que sim.

 

Sanzu saiu da sala deixando vocês duas sozinhas no sofá e quando o sono estava quase pegando Senju a jovem teve o vislumbre de ver Sanzu cobrir as duas com um cobertor antes de Senju cair no sono ao seu lado.

 

Um tumulto fez que Senju abrisse os olhos fechando eles no mesmo instante com a luz clara invadindo a sala. Senju tomou cuidado ao se levantar para não acordar você que estava agarrada com ela e quando conseguiu foi em direção aos gritos que iam até fora da casa. 

 

Senju abriu a porta e deu alguns passos para poder ter a visão do seu irmão mais velho discutindo com o vizinho bem ao lado. Wakasa e Benkei então no meu fio perto de suas motos olhando a cena se divertindo enquanto Senju só se sentia confusa. 

 

— O que está acontecendo? – Um sussurro assustou Senju, mas sorriu quando viu a figura ainda sonolenta ao seu lado parecendo muito mais confusa que ela.

 

— Só Takeomi brigando com o vizinho. – Deu os ombros colocando mechas soltas do seu cabelo atrás da orelha fazendo apreciar o contato.

 

Senju parecia completamente indiferente com a situação, quase como se estivesse acostumada fazendo se questionar sobre isso.

 

— É… sempre assim? – Tombou a cabeça para o lado curiosa 

 

— Geralmente é o Sanzu. – Senju soltou um riso gostoso de se ouvir um pouco rouco ainda pelo sono. 

 

— Dá pra' calar a porra da boca! – Um grito assustou todos e quando levantaram o olhar em direção a janela, Sanzu estava quase pulando da janela, onde provavelmente era seu quarto, não parecendo nada feliz. — Eu quero dormir bandos de arrombados! – Assim que terminou seu show, Sanzu fechou a janela com tudo e as cortinas. 

 

Foi impossível não soltar um riso fraco achando engraçado aquele caos logo de manhã. Não se sentia tão sozinha pensando que sua família era a única louca agora. Senju te chamou para entrar e antes de ir viu que a discussão havia diminuído então entrou para dentro da casa seguindo Senju até a cozinha.

 

— Vou fazer algo para a gente comer. – A Akashi caçula bagunçou seus cabelos com um sorriso. 

 

— Trouxemos o café da manhã. – A voz que agora já parecia conhecida entrou na cozinha impedindo Senju de ir até a bancada para cozinhar. 

 

A presença quase imperceptível de Wakasa fazia jus aos rumores do fantasma da Black Dragon totalmente ao contrário da figura atrás dele que lhe olhava quase como se estivesse te intimidando.

 

— Prazer me chamo Benkei. – Se surpreendeu que mesmo a voz grossa e firme soava controlada e calma. 

 

— É um prazer de conhecer. – Estendeu a mão de bom gosto e o outro a apertou fazendo reparar que era o dobro do seu tamanho. 

 

Ajudou Senju a tirar as belas guloseimas que estavam dentro da sacola. Não era algo que comia todo café da manhã, mas negar que não era delicioso seria uma grande mentira.

 

Se perguntou quanto havia custado já que havia muita coisa e até mesmo uma torta que parecia deliciosa. Antes de se servirem o homem que havia brigando adentrou na cozinha logo se sentando na mesa não parecendo nada feliz.

 

Seu olhar caiu sobre você te encarando  fazendo se questionar se ele queria que você falasse algo ou fizesse algo.

 

— Takeomi– Senju pronunciou irritada.

 

— Irmã dos Hataini? – Takeomi interrompeu Senju falando de modo bruto direcionado a você

 

— Sim, a caçula. – Respondeu de modo monótono completamente acostumada a responder essa pergunta diversas vezes. 

 

Vendo que Takeomi não ia falar mais nada somente te encarar na tentativa de te intimar perguntou a Benkei e a Wakasa se queriam café, oferecendo primeiro aos mais velhos depois Senju e por último pegou o seu, logo aceitou uma fatia de torta que Senju te oferecia.

 

Com toda certeza Benkei era o mais simpático e a conversa com ele fluiu muito bem, às vezes ficava intimidada com algumas falas que eram normais que quando saia da boca dele parecia algo perigoso, talvez fosse pelo fato que ele era um homem com um estrutura ameaçadora então seu subconsciente ficava em alerta ainda. Foi algo tranquilo e conseguiu lidar com Takeomi fazendo perguntas pessoais e Wakasa que não sabia se fumava ou comia o café da manhã.

 

Quando terminaram os outros foram para sala pois queriam conversar algo e você ficou com Senju a ajudando na cozinha até ouvir passos se aproximando e logo Sanzu adentrou na cozinha com a cara de sono.

 

— Bom dia. – Sorriu em direção ao outro que nem ao menos retribuiu soltando somente um resmungo e sentando na cadeira. — Parece que alguém acordou de mau-humor. – Murmurou olhando por cima do ombro Sanzu com a cara de completa derrota.

 

— Todo dia é isso. Liga não. – Senju passou o último prato para você e se concentrou em secar rápido.

 

— Eu sei. Sanzu é o zangado dos sete anões. – Quando falou Senju caiu no riso enquanto Sanzu só olhava como se fosse matar as duas. 

 

Não se importou e escutava a risada de Senju fazendo soltar pequenos risos por causa dela ainda preparando algo que logo entregou para Sanzu na tentativa de melhorar seu humor. 

 

— É de morango, seu favorito. – Brincou com as mexas rosas pintadas enquanto via Sanzu virar o copo de café em segundos. — Coma a torta também. – Cutucou o ombro de Sanzu o alertando, mas ele somente soltou um xingamento e se rendeu a dar uma garfada no pedaço de torta.

 

Sanzu lembrava Mocha, a gata com toda certeza era a dona da casa e fazia de servos você e seus irmãos, apesar de nenhum nunca ter reclamado. A gata era elegante, mas ao mesmo tempo colocava até cachorro o dobro do tamanho dela para correr. 

 

— Eu preciso voltar para casa, Mocha está me esperando. – Olhando Sanzu se lembrou que a gata estava sozinha em casa provavelmente esperando seus donos. 

 

— Por que algodão? – Demorou alguns instantes para entender a pronúncia errada e mal entendido de Senju.

 

— Na verdade é Mocha. – Mokhwa e Mocha haviam pronúncias similares, mas por ser uma palavra coreana muitos não ligavam ou nem sabiam sobre o significado. Ran fez de propósito e por isso sabe sobre esse mal entendido que pode acontecer. Anotou mentalmente que não deixaria Ran escolher nomes.

 

— César está na cidade. 

 

Ignorou as palavras de Sanzu, visto que Senju parou em seus braços e lhe segurando pela cintura como se fosse de vidro.

 

— Ultimamente eu estou escutando muito o nome desse homem. – Murmurou completamente insatisfeita começando a se irritar com o nome mencionado.

 

Era como uma maldição e sempre que aquele nome era envolvido somente havia desgraça. Tudo era manipulável e o desespero consumia. Um demônio que pisava em sangue, ele era seu pesadelo.

 

— Deve tomar cuidado. Todos estão agitados por causa dele.

 

— Eu só quero que ele vá embora, rápido. – Interrompeu Sanzu firme, sendo seu único desejo.

 

— Isso não impede que fique em perigo… – Sanzu mesmo falante parecia não estar prestando atenção ou somente não estava muito interessado naquilo. — Você tem um compromisso. – Sanzu surgiu com o celular que imediatamente reconheceu ser o seu. 

 

O pegou ligando a tela e somente vendo notificações de Mitsuya e nada além. Ficou curiosa sobre seus irmãos não terem dado algum sinal de vida, mas tudo foi embora quando leu a mensagem de Mitsuya perguntando quando iria para a faculdade. O desespero apareceu ao lembrar do compromisso de ir à faculdade verificar o campo do acampamento que era de extrema importância e, simplesmente havia esquecido.

 

— Merda… o acampamento. – O desespero aumentou ainda mais quando lembrou que não estava em casa e ainda com a roupa de ontem.

 

— Tome banho e pegue uma roupa emprestada de Senju. – Sanzu deu os ombros como se fosse simples lhe irritando por um momento.

 

— Sanzu está certo. Vou te emprestar minhas roupas para você tomar banho e te levo de moto. – Senju não parecia nem um pouco incomodada e logo te puxou para sair da cozinha.

 

A cozinha ficou silenciosa antes de Sanzu arrastar a cadeira para colocar o que havia sujado na pia. Não pensava em lavar já que seria tedioso e poderia ter deixado na mesa, mas Sanzu sabia que se visse iria brigar com o mesmo e isso seria ainda mais tedioso.

 

— Você parece acostumado com a garota. – A voz rouca do fumante de Takeomi preencheu o cômodo.

 

— Ela só é um ratinho irritante. – Sanzu respondeu indiferente.

 

— Sendo o amuleto de paz entre as duas gangues com dois líderes loucos, ligada, mesmo não sabendo, a máfia, irmã dos dois celestiais, como também já foi uma, além de ex- conselheira do alto escalão. – Pelo tom de voz Takeomi despreza tais títulos e ainda estava irritado pelo irmão o tratando de forma desrespeitosa.

 

— Isso já é o bastante para entender que não é para mexer com ela. – Sanzu bufou vendo que não teria paz. 

 

— Ela colocou as garras em nossa irmã. – A voz rouca estressava Sanzu, mas não impediu de rir do que foi dito.

 

— Se você soubesse da história inteira… – Sanzu cobriu a boca no automático. — Parece que eu sei mais sobre sua irmã do que você. – Cuspiu as palavras pronto para sair dali já estressado.

 

— Ela também é a sua irmã. – Takeomi barrou impedindo Sanzu de passar.

 

— Me recuso a ter qualquer coisa relacionada a você. – Sanzu deixou a cozinha o mais rápido possível passando praticamente por cima de Takeomi se contendo em fazer isso sem pensar duas vezes.

 

Sanzu quando entrou em seu quarto viu que havia alguém no chuveiro de seu banheiro, mas estava cansado demais para ficar irritado com qualquer que seja o desgraçado que havia entrado em seu quarto. O irmão do meio da família Akashi somente deitou na casa pensando se pegava o que estava dentro da gaveta de sua mesa de cabeceira.

 

— Por que esse quarto sempre 'tá fedendo? – Senju saiu de dentro do banheiro respondendo a dúvida de Sanzu que já havia esquecido daquilo com a mente não funcionando devidamente. — Esquece. Eu já sei a resposta. – Senju bufou secando com a toalha o cabelo molhado.

 

Aquilo não era anormal e a fumaça invadia todo quarto. Senju particularmente não gostava do cheiro, mas havia se acostumado. Havia acostumado a ver o irmão naquele estado e Senju já havia visto muitas pessoas chapadas, porém ver Sanzu era algo extremamente dolorido.

 

— Sanzu? – A porta foi aberta em uma pequena fresta revelando seu rosto um pouco vermelho provavelmente por causa do banho.

 

Sanzu somente resmungou e tomou isso como resposta para entrar no quarto escuro e que para muitos parecia assustador. 

 

— Por que fede tanto? – Murmurou andando pelo quarto.

 

— Você não está acostumada. Seus irmãos não têm o costume de fumar perto de você, bando de idiotas. 

 

Calou Sanzu assim que abriu a janela do quarto tendo a vista da rua em frente a casa. Escutou Sanzu reclamar atrás de você, mas não tinha tempo para aquilo, tinha um compromisso então iria resolver o problema de Sanzu depois, ainda mais sabendo que Sanzu sobreviveria.

 

— Depois conversamos sobre esse problema e prometo trazer bolo de morango. – Tirou os fios de cabelo que estavam atrapalhando poder olhar o homem à sua frente.

 

Sanzu xingou alguns palavrões que não conhecia, mas apoiou a cabeça na sua barriga permitindo que fizesse cafuné dos fios bem cuidados do homem. 

 

— Sem'ya. – As palavras de Sanzu em outra língua deixaram Senju curiosa que até agora estava somente observando.

 

Repetiu as palavras se afastando lentamente de Sanzu que suspirou e começou a rir como se fosse alguma piada. O máximo que pode fazer foi pegar a mão de Senju e saírem dali. 

 

— Desculpe por ele… 

 

— Não vamos falar sobre Sanzu. – Interrompeu Senju ainda um pouco ansiosa com tudo, mas tinha que tomar o controle novamente. Como sempre fazia. — Obrigada pela roupa. Preciso encontrar Mitsuya rápido e terminar com isso.

 

— Eu vou com você. 

 

Saíram da casa assim que Senju pegou a chave da moto e outras coisas que a orientou levar já que a mesma havia se oferecido a ajudar com a atividade. Não iria aceitar, mas pensou em passar um tempo com a mesma já que essa seria a última vez.

 

Rindou já havia descoberto que tinha contato com ela e se Ran descobrisse seria muito pior ou até mesmo Izana descobrisse. Senju fazia parte de algo que não havia mais nada com você. Quem queria enganar? Estava ficando apegada a mulher e isso era como cair de um prédio.

 

Amava e confiava nas pessoas que lhe mostravam isso igualmente, mas não podia falhar. Com a Senju não. Não podia arriscar ser arruinada assim como lhe fizeram no passado e agora estava cansada de andar no escuro tentando enxergar o caminho certo.

 

O caminho foi em silêncio além do vento forte do dia nublado que estava e carros na rua indo para seu devido destino. Estava presa em pensamentos desalinhados que não percebeu quando chegaram em frente ao grande prédio da faculdade. Desceu da moto e Senju ajudou a tirar o capacete dando liberdade para sentir o vento bater em seu rosto diretamente.

 

Por não estar muito longe rapidamente notou uma moto e Mitsuya parado ao lado dela.

 

— Mitsuya! – Chamou atenção do homem que deu seu típico sorriso brando.

 

— Ei, gostei da roupa. – Mitsuya esperou até que chegasse até ele, pacientemente.

 

Ficou um pouco envergonhada ao lembrar de quem era a roupa. Não era algo que estava acostumada a usar já que seu estilo era outro, mas não havia ficado feio e cheirava a forte cheiro de menta.

 

— Nossa lírio aqui, tem um ótimo gosto. – Senju sorriu provocativa, mas não entendeu a ação dela.

 

— Senju veio ajudar. – Assim que falou a outra passou os braços ao redor de seu pescoço a puxando para mais perto grudando seus corpos.  




 

  

 



 



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