— Então, que cara é essa? Por acaso seus planos incríveis estão indo ralo abaixo? — Aya riu oferecendo um cigarro para Light que soltou uma pequena risada sarcástica pelas palavras proferidas pela súcubo.
— Muito engraçada você. Mas, por mais que eu odeie admitir, eu preciso da sua ajuda — o garoto sádico e com a visão distorcida de justiça, que na verdade só satisfazia a ele mesmo, disse com um pouco de desgosto.
— Ah, você não confia na sua vadia loira básica para fazer as coisas com você? — ela riu em escárnio, mas antes que o Yagami falasse algo ela continuou — No que você precisa de ajuda?
— Eu estava pensando que tal darmos um showzinho para eles? Eu queria que eles saíssem do meu pé e acho que talvez você pudesse se juntar a mim para esse plano. Afinal, você é um demônio do sexo, não é? — ela entendeu o que ele estava falando e logo soltou um sorriso malicioso e maléfico ao mesmo tempo, ele tinha uma mente perversa, Aya daria pontos para ele por isso.
Light Yagami, no qual a única pessoa que ele se importava era ele mesmo, querendo se arriscar devido aos seus passos sendo vigiados pelo cerco estar quase se fechando? Interessante. Ele realmente não tinha escrúpulos. Mas quem disse que ela era diferente?
— Eu passo na sua casa mais tarde já que esse é o seu desejo — ela falou antes de dar um check mate no tabuleiro de xadrez na frente de ambos.
— Te vejo lá — ele falou com um sorriso vitorioso, mesmo que tenha perdido, aquilo era melhor que uma partida rápida de xadrez. Eles não eram amigos nem amantes, às vezes rolava uns encontros casuais e sexuais, mas não era amor, talvez ambos fossem incapazes de sentir isso. Eram só conhecidos que tinham algo em comum e transam de vez em quando.
Mais tarde ela terminou sua maquiagem e de se vestir e pediu para o motorista a levar até o endereço dos Yagami, seria divertido com toda certeza. O vestido vermelho que realçava seus peitos e era aberto em um dos lados deixava sua beleza ainda mais estonteante, era uma súcubo, então sensualidade era como um hobby para ela. Assim que o carro chique parou em frente a porta ela agradeceu o motorista e até deu uma gorjeta a mais para ele, estava se sentindo generosa hoje. Saiu do carro segurando sua bolsa e bateu na porta esperando Light. Logo ela foi aberta revelando a loira de maria chiquinhas.
— Você de novo? Eu disse para o Light não sair com outras garotas ou eu iria matá-las! — Misa falou rangendo os dentes e a súcubo riu em deboche — Do que você tá rindo?
— Sua tolinha, você é realmente tolinha! — Aya respondeu empurrando a testa de Misa várias vezes, que fez uma careta — Você pode tentar me matar, mas eu não preciso de um caderno pra fazer isso com você — ela sussurrou bem perto do ouvido da outra que ficou um pouco desnorteada com a informação.
— O que é isso? Escuta aqui, sua… — antes que ela continuasse seu chilique Light apareceu.
— Misa, saía. Aya é minha convidada especial e eu preparei o jantar só para mim e para ela — o único homem entre elas proferiu fazendo a loira abrir e fechar a boca em surpresa e fechar seus punhos em raiva.
— Mas L-Light e eu? Nós - Você vai transar com essa vadia?! — ela apontou para a súcubo que deu uma risada em deboche.
— Nós já transamos antes e mais de uma vez. Vai embora ou quer que eu te chute daqui? — com Light acenando com a cabeça para ela ir, ela saiu de lá espumando e batendo o pé em raiva pela traição e por ele estar se envolvendo com outra garota. Aya sabia que ela não deixaria barato, mas ela não tinha medo. Ela não mentiu quando podia matá-la quando quisesse — Que vadia burra, como você aguenta ela?
— Ela é uma boa aliada, por isso a mantenho por perto. Ela só está com ciúme porque ela sabe que você é boa demais — ele falou tirando uma mecha de cabelo dela para beijar seu pescoço, sabendo que era seu ponto fraco, já conhecia o corpo dela.
— Não tente me manipular, você sabe que isso não funciona comigo. Além do que não devíamos fazer isso no seu quarto? — ela sabia que tinha câmeras para todos os lados então estavam apenas jogando um com o outro e ambos gostavam disso.
Soltou um longo gemido quando ele começou a lamber seu pescoço e logo entrelaçou suas pernas na cintura dele o puxando para um beijo quente e cheio de tesão, línguas batalhando internamente para quem assumiria o controle, mas Aya deixou ele no comando no final da batalha, pois sabia que ele era bom de cama.
— Você tem razão, talvez devemos ir pro quarto, principalmente porque eu quero isso com você várias vezes, se é que me entende — ele mordeu o lábio inferior dela. — Quer que eu tire isso pra você? — ele perguntou com uma mão na alça do vestido dela.
— Que tal você tirar esse aqui primeiro? — pegou a mão livre dele e colocou embaixo do seu vestido, guiando até sua calcinha.
— Garota má, você sempre volta pra mim, não é? — não era sempre, mas sim, eles sempre acabavam na cama um do outro. O que poderia fazer se ambos estão viciados um no outro sexualmente?
— É porque ninguém faz melhor que você, Light. Você sabe disso melhor do que ninguém — era bom ter alguém do mesmo nível de inteligência, e narcisismo, que ele. Logo ele a beijou de volta e começou a andar com ela até seu quarto tentando não esbarrar no caminho. Ryuk já tinha saído do quarto para dar privacidade aos dois, já sabia do plano. Assim que entrou no quarto parou o beijo para tirar seu moletom e a súcubo aproveitou para tirar sua calcinha.
— Vermelho é realmente sua cor, vire-se — ele não precisou dizer duas vezes para que ela que o obedeceu e logo sentiu a mão dele em suas costas e então ele puxou o zíper do vestido e ela sentiu ele cair do seu corpo e ela chutou o vestido em algum canto do quarto, não se importando para onde foi parar. Logo as mãos dela parou no zíper da calça do homem que sorriu malicioso.
— Você parece estar animado por me ver — ela zombou, porém logo ele a calou a jogando na cama e colocou uma mão em volta do seu pescoço, ele sabia que ela tinha um fetiche nisso
— Eu iria dizer que se você se comportasse eu poderia pensar no seu caso, mas você não vai se comportar, não é mesmo? Vire-se — ele disse e logo ela obedeceu se virando e empinando sua bunda e apoiando suas mãos no colchão.
Ela ia falar algo, mas quando sentiu ele entrar dentro dela, as suas palavras morreram e foram substituídas por gemidos e palavras incoerentes, se é que ela estava formando alguma palavra naquele momento. Sua mente estava nublada e sentia-se completamente cheia enquanto ele entrava nela e movia-se num movimento rápido. Light Yagami poderia ser um serial killer, mas com certeza ele era muito bom de cama. E é por isso que os garotos maus eram bem mais divertidos.
Então os gemidos começaram a ficar mais altos, ela se agarrou mais ainda no colchão como se precisasse de algo para agarrar naquele momento, e a ideia de terem pessoas assistindo tudo naquele momento era ainda mais excitante para ela. Não pode deixar de soltar um sorrisinho. Mais tarde ela zombaria de sua cara dizendo que ele era voyeur, mesmo não sendo exatamente o caso. Não que ela ficaria surpresa. Sentia seu suor escorrendo pelas suas pernas junto com o gozo misturado dos dois e pelo seus gemidos estarem aumentando ela sabia que ela já estava no seu clímax, aquela brincadeira deles antes ajudou muito. Depois de chegar ao seu orgasmo, ela podia sentir seu corpo mais leve e sua mente voltar para a terra.
— Isso foi o suficiente pra você? — claro que ela estava falando da vigilância na casa dele, mas abria brecha para ser algo ambíguo
— Mais do que suficiente — ele viu ela se levantar e pegar sua calcinha e seu vestido — Já vai embora?
— Não é como se você não fosse fazer o mesmo caso a situação fosse contrária — é, ela tinha um ponto, ela sempre tinha
— Obrigado pela ajuda — ele falou com duplo sentido e ela riu de leve
— As ordens — ela falou antes de sair da casa dele
Ambos eram ruins no amor, mas o mesmo objetivo os trouxe juntos, mesmo que seja para uma troca de favores um tanto quanto inusitada. Era apenas questão de tempo para que tudo desmoronasse para Light Yagami. Podia sentir uma presença atrás de si.
— O que foi, Ryuk? — ela perguntou para o Shinigami que a acompanhava.
— Vossa Majestade, posso perguntar pra você porque tudo isso? Você até mesmo usou um nome falso e com uma aparência diferente. Você sabe de alguma coisa? — ele perguntou mordendo a maçã em suas mãos, realmente curioso porque a rainha do inferno estava vagando por lá.
— A conta sempre chega, Ryuk. Eu só pensei em apenas brincar um pouco antes do bote acontecer, entende? — ela falou dando de ombros enquanto andava com o demônio da morte ao seu lado que riu com a fala.
— É bom ter você por aqui, Vossa Majestade — ela sorriu com a fala do Shinigami enquanto fazia seu caminho para casa.
E ela sempre daria a última risada no final.
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