handporn.net
História Darkness - Camren - Sonhos, flores e borboletas - História escrita por Freeunicorn - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Darkness - Camren >
  3. Sonhos, flores e borboletas

História Darkness - Camren - Sonhos, flores e borboletas


Escrita por: Freeunicorn

Notas do Autor


Olá minha gente !!! Acharam que eu tinha desistido denovo ? Acharam errado ! Precisei de um tempo a mais para produzir esse capítulo e peço desculpas pelo atraso ! Mas vamos ao que interessa !

Capítulo 25 - Sonhos, flores e borboletas


Fanfic / Fanfiction Darkness - Camren - Sonhos, flores e borboletas

A maciez da grama verde e o odor fresco do orvalho invadiam todos os meus sentidos . A luz do sol penetra minhas pálpebras fechadas e me fazem cócegas incômodas.
Respiro fundo enquanto aproveito cada sensação fornecida pelo gramado macio no qual estava deitada, minhas costas relaxam e quaisquer dor sentida nos últimos dias some tanto do meu corpo quanto da minha memória.
Afundo num mar de reflexão, seria aquele o paraíso ? Teria eu morrido e ido para o céu ?
- "Desperte ... " - Ouço um coral de vozes  dirigir a palavra a min.
Sem ter consciência alguma, abro os olhos e grito ao sentir minha visão ser ferida pela luz intensa do que acredito ser o sol .
- " Ascenda filha do fogo..." - O coro desta vez grita como se me ordenassem.
Sinto o desespero se instalar e tomar conta de min, aquelas vozes queriam me cegar ? O que eles queriam comigo ?
- "Para ascender... você precisa acordar... para acordar... você prescisa entender" - A multidão literalmente cantou e do nada meus sentidos são tomados de min e deixando somente a escuridão.
- "Cuidado com o sangue do lobo, guardiã do sangue do leão" - Uma única voz ressoa pelo vazio ao meu redor .
- "Cuidado com o falso profeta... ele pode te devorar ..." - A voz aconselha uma última vez antes de tudo ser consumido pelo fogo...

...
Acordo gritando a plenos pulmões e me vejo estirada no chão. As cobertas estavam do meu lado e fico perplexa quando percebo buracos no tecido como se tivessem sido queimado.
- Eu fiz isso ? - Me pergunto sem entender nada.
Me levanto um tanto desnorteada, estava fraca e era difícil manter o equilíbrio.
Cambaleio até a cama antes pertencente a Lauren e me sento.
- Tudo continua uma merda ! - Resmungo e seguro as lágrimas que sabia estarem próximas.
Eu andava sensível com tudo o que havia acontecido, a culpa esmagava minha  consciência e o nojo me assolava a alma; neste exato instante o demônio que me violara espiritualmente fazia o mesmo com Lauren e a culpa era minha.
- Você devia tê-la salvo Cabello! - Repreendo a min mesma numa forma de auto-punição, podia ser algo masoquista e doentil de se fazer porém era reconfortante ...
Me deito e ao descansar a cabeça no travesseiro pude sentir o perfume dela...
- Me desculpe ! - Imploro o perdão de Lauren mesmo que ela não pudesse me escutar... eu me sentia quebrada ...
- Se eu tivesse o poder para te salvar ... - lamento enquanto as lágrimas desciam por meu rosto.
- Suada deste jeito vou acabar sujando a sua cama Lolo ! - Digo sem ligar se estava falando sozinha, aquilo era o menos perturbador num mundo de bruxas .
Do nada ouço batidas em minha porta, era de madrugada e os meus gritos provavelmente acordaram alguém.
Me levanto e abro a porta dando de cara com Misty, a bruxinha do pântano parecia ter ficado acordada a noite toda devido às suas olheiras tão roxas quanto hematomas.
- Você está bem Camila ? Ouvi o seu grito ! - A curandeira pergunta preocupada, juro que a simples presença dela havia me acalmado, será este mais um dos seus inúmeros poderes ?
- Foi apenas um pesadelo, irei tomar uma ducha, pode voltar para a cama Misty, estou bem é sério! - Respondo e a loira tremeu como se estivesse desconfortavel com alguma coisa.
- Misty ? - Chamo pelo seu nome mas ela continua trêmula.
- Não consigo dormir, também tenho pesadelos terríveis! - A necromancer afirma e lágrimas rompem por seus olhos.
- Misty nós podemos chamar Cordelia ! - sugiro e a simples mensão da suprema a fez se acalmar.
- Não há necessidade, estou indo fazer um chá ! - Misty afirma abrindo um sorriso perturbador ... ok tranquilidade era a última coisa que pude sentir perto dela naquele momento!
- Faça isso, vai ajudar ! - Digo e ela acente se retirando logo em seguida.
Fecho a porta do quarto e respiro fundo, acho que não sou a única que prescisa de um terapeuta.

...

O dia seguinte veio ensolarado e alegre de uma maneira bastante desnecessária, meus amigos estavam na enfermaria e Lauren continuava possuida e desaparecida, aquele não era o clima compatível com o meu humor !
O café da manhã eram frutas acompanhadas de sucos naturais e guloseimas matinais como panqueca, comi pouco mas o suficiente para não desmaiar.
Havia aprendido nas aulas de desenvolvimento de habilidades que bruxas precisavam se alimentar com frequência já que seus poderes consomem mais energia que o normal, era irresponsabilidade minha não seguir essa regra mas meu estômago não suportava mais que algumas garfadas de panqueca .
A primeira aula do dia era com a professora Danai, inicialmente eu deveria apresentar o trabalho do ritual com meu grupo mas devido ao sequestro de Ally e as demais complicações fomos liberados e para recuperar a nota fizemos uma atividade extra-classe.
- A aula de hoje será sobre transformação da natureza, pelo menos o básico, níveis mais avançados serão ensinados a vocês nos anos seguintes! - Danai começa sua aula com um entusiasmo invejável, como alguém consegue se manter tão positivo o tempo todo ?
- Para esse trabalho preciso que sentem-se num grupo de cinco pessoas no máximo! - Danai ordena e distribui uma rosa branca para cada uma de nós.
Sem perder tempo vasculho a sala atrás dos meus amigos e chamo Ally, Louis e Jesy para meu time.
- O Quarteto fantástico se reune novamente! - Jesy brinca e ao se aproximar e me dá um abraço.
Podíamos nos conhecer a pouco tempo no entanto Jesy era uma compania agradável em se ter por perto.
- Posso ser a mulher invisível ? Sabe sou o único do meu gênero no grupo ! - Louis brinca e abraça nós duas também.
Por um mísero segundo quase me ponho a chorar, amo meus amigos e a possibilidade de perdê-los me dói, se puder evitar ... nunca permitirei que aconteça a mesma coisa que aconteceu com Lauren ...
- "Se contenha Camila ! Seja forte !" - Me censuro internamente e engulo o choro, Louis olha para min de relance,  concerteza sentindo meu lapso momentânel.
- Camila você está bem ? - Ally questiona desconfiada.
Balanço a cabeça para cima e para baixo num gesto de afirmação, abro o sorriso mais sincero que consigo e respondo exatamente o que ela desejava ouvir :
- Estou ótima ! Vamos nos organizar antes que a professora Danai lance uma azaração em nós! - brinco e a bruxinha curandeira pareceu (ao menos fingiu) acreditar nas minhas palavras.
 A verdade era que Danai não se importava com nossa "reunião ", ela tinha testemunhado nosso sofrimento e apenas nos deixava desfrutar o momento. 
 Juntamos quatro carteiras e ficamos de frente um para o outro, enquanto isso a professora dava mais explicações sobre o que apreenderiamos.
- O feitiço se chama " mutata in lucem", muitas bruxas o utilizam para decoração ou jardinagem ! - Danai nos introduz ao tema e faz uma demonstração em seguida.
A feiticeira ergue uma rosa branca igual as que tinha entregado as alunas e foca seu olhar nela ao mesmo tempo em que se concentra e recita um encantamento em latim :
-" mutata in lucem: facti sunt essentia, modique voluntatem meam" - A negra recita o encanto uma única vez e ao terminar faz a flor em sua mão mudar do alvo para o amarelo. 
Todos aplaudimos a demonstração de magia e Danai nos explica que a nossa tarefa seria mudar a cor das nossas rosas até o final da aula.
- É um truque bem simples que vai testar sua capacidade de foco e criatividade, a rosa em especial é resistente a mudanças mas sei que nada é imutável perante a nossa vontade ! - Danai finaliza sua explicação e escreve mais algumas informações no quadro incluindo o feitiço utilizado.
Ficamos por conta própria, podíamos observar nossos colegas e assim descobrir em equipe a melhor maneira de executar a magia.
Ally foi a primeira a conseguir, a sua rosa simplesmente amarelou quando ela recitou o encanto.
Ficamos impressionados com a destreza da bruxinha, ela concerteza era a mais promissora dos quatro.
- Como conseguil ? - Jesy pergunta boquiaberta, não posso julgá-la afinal estou tão chocada quanto.
Ally cora e diz que apenas seguiu as instruções.
- Você foi fantástica Ally, seja menos modesta ! - Louis elogia a amiga, contente pelo sucesso dela.
- Obrigado pessoal ! - Ally agradece ainda vermelha feito um pimentão.
Após praticamente ovacionar nossa amiga, passamos a aula inteira tentando mudar a cor daquelas malditas rosas. Louis foi o segundo a conseguir,  entretanto sua flor ficou num tom dourado ao invés do amarelo requerido por Danai.
Jesy conseguil pintar as pétalas mas em seguida a rosa murchou e ressecou.
- Merda ! - A vidente xingou revoltada.
- Você só precisar treinar ! - Ally tenta consolar Jesy mas esta apenas da de ombros como se dissese "foda-se essa merda toda" .
Até aquele instante eu era a única a não ter conseguido realizar o encanto, sinto como se houvesse uma trava em min e nos meus poderes, geralmente sinto a magia quase transbordar mas agora era diferente.
Me concentro novamente e meus amigos enfim decidem fazer silêncio .
-"mutata in lucem: facti sunt essentia, modique voluntatem meam" - Pronuncio as palavras enquanto foco minha visão na rosa branca, tento acessar minha mágica da mesma forma que faço quando uso a pirocinese mas é envão, o que haveria de errado comigo ?
- Porque não estou conseguindo fazer esse feitiço ? - Resmungo mais para min mesma do que para meus colegas e estes por sua vez tentam buscar possíveis respostas.
- Lançar um feitiço é diferente de utilizar seus dons, a magia ritualisca e os encantos exigem que a bruxa ou bruxo a molde ! - Louis explica, no entanto sendo a novata que sou apenas concordo e aceno positivamente sem ter entendido absolutamente nada.
Volto a me concentrar e procuro pela mágica antes de tentar fazê-la fluir até as pétalas da rosa.
- "Dobre a sua vontade ... herdeira do fogo... " - Do nada uma voz ecoa no fundo da minha mente, pode ser estranho e provavelmente próximo da esquizofrenia, no entanto aquilo me pareceu natural, talvez aquela fosse a famosa consciência que muitos afirmam possuir mas poucos são os que realmente a ouvem.
-" mutata in lucem: facti sunt essentia, modique voluntatem meam" - Repito o cântico e fecho os olhos me concentrando, minha vontade deveria tornar-se realidade ...
Passa-se segundos e ao abrir os olhos vejo que obtive resultados .
A rosa anteriormente branca tinha se tornado completamente azul.
Todos ficamos surpresos, então eu somente precisava de um "empurrão" ?
Por um momento fiquei alegre por não ser um fracasso total, mas tudo que é bom dura pouco em especial no meu caso !
Vejo as pétalas azuis despencarem uma após a outra sob a minha mesa, logo o sentimento de frustração toma conta de min quando somente o caule da flor permanece intacto.
- Mas que maravilha agora sou uma assasina de plantas igual a Jesy ! - Exclamo furiosa e Jesy ficou indignada com a minha comparação, mas antes que qualquer discussão pudesse ter início somos interrompidas por um fenômeno no mínimo "inesperado" ...
As pétalas começaram a ser consumidas por chamas azuladas que pareciam vindas do nada.
Me assusto e imediatamente me levanto afim de ficar longe daquilo.
Meus amigos também se afastam e aquela altura tínhamos chamado a atenção do resto da turma que olhavam embasbacados para a cena.
- Puta merda ! - Grito sem me importar com uma possível bronca da professora Danai, acho que soltar um palavrão é o menor dos problemas quando sua sala de aula está prestes a ser destruída num incêndio !
- Alguém pegue um extintor rápido! - Uma garota grita desesperada e uma outra se levanta e recita um feitiço em latim :
- Delere diffinget infectumque reddet - A garota decreta e acena em direção às labaredas que continuam a dançar furiosas e inabaláveis.
- Porque não funcionou ? - A garota se pergunta decepcionada. 
- Esperem ! - A professora Danai silência a sala que espera por uma solução vinda da mentora.
Após conseguir a atenção de seus aprendizes, Danai aponta para as chamas e passamos a prestar atenção nelas.
Era hipnotizante observá-las, o azul que compunham seus tons parecia vindo dos céus e me perguntei se realmente seria eu a autora de tais obras.                                                         Passa-se segundos sem que ninguém tire os olhos do show pirocinético, estavam tão seduzidos quanto eu ou Danai até algo ainda mais incrível acontecer.
O pequeno incêndio começa a minguar e revela dezenas de pequenas borboletas cada uma diferente da outra.
Não creio no que acabo de presenciar, era inacreditável, várias borboletinhas voavam sobre nossas cabeças e era eu a responsável por tal milagre !
- Camila foi você quem fez isso ? - Danai questiona presa a visão dos insetos multicoloridos.
Tropeço em minhas próprias palavras, teoricamente seria eu a criadora daquele espetáculo, todavia não possuía certeza alguma de como fizera acontecer.
- A-a-acho que sim ! - Gaguejo sem saber o que esperar dali para a frente.
As borboletas continuam a explorar a sala por mais algum tempo, algumas até pousam nas alunas que ficam maravilhadas, todavia depois de um tempo elas começaram a morrer sem explicação alguma e voltaram a ser apenas pétalas alvas e inanimadas.
Todos puseram os olhares sobre min após o show e me senti uma aberração.
- Acho que alguém conseguil a nota máxima! - Danai disse sem tirar o foco de min por nenhum segundo sequer.

...

Passei as outras aulas antes do intervalo me sentindo oprimida, as garotas cochichavam sobre o acontecido na aula da professora Danai e mesmo que elas não estivessem me crucificando ou algo do tipo, era incomodo ser o centro das atenções, ficar na posição de assunto da semana começava a se tornar traumatizante depois de um tempo.
Assim que o horário de alquimia chegou ao fim decido fazer uma visita aos meus amigos na enfermaria.
Aquela altura eles já podiam receber visitas mas com horário e limitações é claro. Misty os trouxe devolta dos mortos mas de acordo com Zoe eles ainda precisariam de acompanhamento devido ao trauma.
Era a primeira vez que ia vê-los e no fundo tinha medo das suas reações ao me verem, afinal eu ajudará Lauren a matá-los. 
Chegando a porta da enfermaria aperto o botão da campainha e espero pela Sra.Dodgers.
- Você tem hora marcada ? - A bruxa idosa pergunta mau humorada, últimamente sua função ficará bem mais difícil com todos se machucando gravemente ou destruindo seu local de trabalho.
Respiro fundo e me preparo para o sermão que viria a seguir.
- Não consegui antes pois as visitas estavam proibidas, mas preciso vê-los! - Respondo e como o previsto recebo uma bronca apaixonada de quase trinta minutos sobre organização e respeito as regras de visita.
- Me desculpe Sra.Dodgers ! Não voltará a ser repetir ! - Prometo escondendo os dedos cruzados.
Dodgers me analisa de cima abaixo quase como se quissese ver a minha alma ou coisa do tipo, aquilo estava me dando nos nervos !
- Ok, está liberada mocinha! - Dodgers libera minha passagem e evito fazer barulho ao entrar.
Os únicos leitos ocupadas eram dos meus amigos, houveram muitos feridos após os ataques de Madison a mansão, todavia conseguimos recuperar a todos com esforço conjunto.
Todos se encontravam em sono profundo, diria até que induzido pela maldição da Bela Adormecida, a palidez denunciava a necessidade de cuidados mas exceto por esse detalhe eles pareciam bem na medida do possível.
Minhas pernas bambeam e me seguro para não cair de joelhos e desabar na frente deles. A última coisa da qual precisavam era mais lamento e energia negativa.
- Camila ? - A voz de Louis se faz presente do nada e me pega desprevenida. Viro e torço para que o bruxo não perceba meus olhos marejados.
- Oi Louis, a Sra.Dodgers te deixou entrar ? - Questiono numa tentativa de mudar o rumo da discussão.
O rapaz sorriu e se aproximou fazendo uma sensação de paz tomar conta de min :
- Tenho hora marcada, a dúvida é como ela te deixou entrar !? - O empata rebate e fica cara a cara comigo.
- Pode largar a máscara Camz, comigo você pode se abrir ! - Louis diz e sinto sua voz embargada pelo choro, a sensação de paz desaparece e a tristeza toma conta do meu peito.           Num ímpeto desesperado eu o abraço com todas as minhas forças, éramos as bóias salva-vidas um do outro e ninguém soltaria a mão de ninguém naquele mar de lámuria.
Engraçado, sempre acabo focando mais no meu próprio sofrimento do que no sofrimento dos meus amigos ...
Louis havia sido enganado pelo próprio namorado que agora se encontra doente e num leito. O coração dele estava partido como bem dissera anteriormente, mas deixei passar pois meus próprios conflitos eram mais importantes. Como poderia salvá-lo se nem ao menos o escutava ?
- Vai ficar tudo bem Lou ! - Garanto  deixando suas lágrimas secarem nos meus ombros, dali em diante me tornaria uma amiga melhor !
Louis vai se acalmando aos poucos e choro junto com ele, ficaríamos bem juntos e seríamos a âncora a nós sustentar. 
Passado o momento nos dois damos as mãos e caminhamos até o leito de Harry.
O rapaz parecia um anjinho dorminhoco, seus cachos cobriam parte do rosto e Louis os afastou afirmando incomodá-lo, agora eu não saberia dizer se ele realmente sentia algum incomodo vindo do namorado ou era apenas um pressentimento.
- Eu deveria estar furioso mas é impossível ! - Louis disse enquanto fazia um cafune em Harry.
Esses dois possuem uma ligação invejável, as vezes eu me pergunto se eles compartilhavam um laço psíquico ou algo do tipo pois sempre pareciam entender as necessidades um do outro.
- Harry traiu a sua confiança isso é verdade mas o fez para te proteger ! - Falei pondo minha mão sob o ombro do garoto entristecido.
Louis fungou e pareceu relaxar sob o meu toque, o coitadinho estava em frangalhos...
- Mesmo se quissese acho que não conseguiria brigar com ele ! - Louis afirmou e complementou dizendo que conversaria com Harry sobre sua atitude mas deixaria os erros no passado.
Fiquei ali observando o casal um pouquinho mais, o amor deles era palpável e naquele momento era o sentimento do qual eu mais necessitava.
Derrepente algo chamou a minha atenção e a de Louis também.
Dinah começará a se revirar em seu leito de maneira desesperada, a bruxinha gemia e resmungava coisas incompreensíveis.
- Dinah! - Chamei e corri até minha amiga na esperança de poder ajudá-la da forma que fosse.
A loira transpirava e se debatia  parecendo estar se afogando mesmo sem nenhuma água por perto, ela estava presa entre dois mundos, o real e o dos sonhos ...
- Dinah sai dessa por favor ! - Pedi enquanto tentava segurá-la e impedi-la de acabar se machucando.
- Sei como é isso, agora você não sabe se é real ou apenas ilusão, mas eu te garanto que pode sair disso ! - Imploro com as lágrimas embaçando a visão.
Droga eu era fraca e inexperiente, nunca conseguirei cumprir minha promessa e proteger meus amigos se ...
- Dinah se acalme, estamos todos aqui com você! - Ouço Louis atrás de min e me viro para vê-lo utilizar seus poderes e acalmar nossa amiga.
Aos poucos Dinah volta a dormir e consigo respirar aliviada.
- Obrigada Lou, se não fosse por você ... - Agradeço sem conseguir concluir a idéia trágica que se formava em minha cabeça.
O bruxo igualmente aliviado por conseguir ser útil naquela situação inspira profundamente, aquilo não estava no roteiro quando decidiu fazer a visita.
Alguns minutos se passam sem fizéssemos quaisquer barulho, naquele tempo eu me perguntei onde Dodgers teria se metido para não ouvir os gritos de Dinah.
- Eles estão ferrados... mas acho que também estou ... - A voz de Queenie preenche o ambiente e dirijo minha atenção para a boneca Vodoo que até então aparentava estar dormindo assim como seus alunos.
Puta que pariu, mesmo fodida numa cama de hospital e parecendo um fantasma ela ainda consegue ser uma inconveniente do caralho! 
- Não estamos afim de aturar os seus jogos Queenie, você está no mesmo barco que eles, então nos faça um favor e seja agradável! - Peço me segurando para não incendiar a cara dela.
Queenie solta uma risadinha desprevenida de qualquer humor genuíno, era assustador a ponto de causar arrepios na espinha ...
- Eu morri uma vez sabia disto ? Foi breve mas posso garantir que não foi tão ruim quanto está sendo agora ! - A conselheira parecia sentir dor a cada palavra pronunciada, havia algo muito errado com ela.
- Queenie acho melhor chamarmos a Sra.Dodgers! - Louis sugere e Queenie riu igual a uma possuída outra vez. 
- Não irá adiantar, em breve iremos para o inferno definitivamente ! - A negra afirma e muda do riso histérico para o choro inconformado.
Nunca tinha a visto daquele geito e sinceramente estava me assustando mais que as ilusões geradas pela maldição de Tyrone ou o ataque de Madison.
- Nós voltamos mas algo ficou para trás ... - Queenie insinua e suas lágrimas formam uma verdadeira cascata.
- O que está querendo dizer com isso ? - Questiono e ela me lança o olhar tão profundo e assustador que pude senti-la penetrar minha alma.
- minha magia ... eu não a sinto mais... uma bruxa sem magia ... não é nada ! - Queenie revela e sinto o frio do inferno percorrer meu corpo.




 
 





 


Notas Finais


Este capítulo foi mais de transição, pretendo trazer uma reviravolta bem interessante nos próximos capítulos (começando pelo próximo kkk) !!!
Pfvr digam o que acharam do capítulo e o que pode melhorar !!! Críticas construtivas são sempre bem vindas! Até a próxima! !! Kissus de mel !!!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...