Dazai, você tem planos de voltar?
Não é por nada, é só que é estranho ver o Chuuya andando por aí, como se não tivesse hora pra voltar; é estranho ver ele sozinho. Às vezes, tentamos fazer ele sorrir, mas não é igual o sorriso que você fazia ele dar, assim como as lágrimas não são as mesmas. É triste ver ele chamar seu nome e você não estar aqui.
É estranho não te ter aqui pra falar no que eu posso melhorar, pra bebermos alguma coisa — mesmo que, no fim das contas, eu beba meio copo pra não apagar. A máfia não é a mesma sem o seu jeito arrogante de ser sabichão e irritante que, infelizmente, marcou todos nós.
Mas, Dazai, posso te pedir um favor? Se pensar em voltar, pensa duas vezes. Acho que não vou aguentar Chuuya triste mais uma vez, mesmo que os sorrisos que ele dava por sua causa fossem os mais bonitos que eu já vi. Só… deixa ele seguir em frente, mesmo que às vezes busque pela sua sombra. É o jeito dele de mostrar que ainda se preocupa contigo.
E eu? Eu prefiro fingir que você não existe mais, mesmo vendo aquele tigromem idiota falar de ti a todo tempo. Você não faz ideia do quanto dói, mas eu aprendi a viver sem precisar me apoiar em você; eu tenho minhas próprias pernas.
Caso você queira voltar, eu te recebo de braços abertos, mesmo sabendo que você não nos considera um lar. Só que eu sei que você não quer voltar. Você tá bem onde tá e tô feliz por você. Eu tento fingir que você não faz falta, mas às vezes a saudade fala mais alto.
Dazai, você volta ou não volta? Sinceramente, eu espero que não.
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