Mais tarde... 23:47 da noite
Eugênio não conseguia pregar os olhos, já não pensava mais em Dirce, Úrsula ou o mar de mentiras que estava envolto. Servindo-se de uma dose de uísque, caminhou até a grande poltrona que havia no meio de sua sala e sentou-se de pernas abertas. Estava sem seus óculos, apenas com a cueca coberto por um roupão de ceda azul escuro. Jogou a cabeça para trás, envolto naquele silêncio que pairava sobre seu quarto. Passou a mão esquerda por sua coxa, e não pode deixar de lembrar de Violeta.
- Ah Violeta..._ Gemeu baixinho.
Se lembrou do dia do chá, aliás, como esquecer ? O corpo de Violeta suado, sendo tocado por ele. Lembrava-se de cada detalhe, ele amava o quanto ela era uma dama na rua, e uma depravada na cama. Lembrando-se de suas luxurias com a amada, começou a se massagear por cima da cueca. Bebeu mais uísque, a garrafa ao seu lado já estava pela metade. O suor escorria devagar pelo seu peitoral. As mãos dele deslizavam num vai e vem sobre seu membro, que endurecia somente com o toque de suas mãos por cima da cueca. Engoliu de uma vez o líquido.
- Só isso não vai me bastar_ Sussurou olhando para o copo vazio, descendo o olhar sobre sua intimidade.
Não sabia se falava da bebida, ou da masturbação que estava prestes a fazer. Ele sabia que nenhum dos dois mataria sua sede, só ela poderia fazer isso, a dona do seu coração, sua mente e seu corpo. Levantou-se rapidamente, amarrou denovo seu roupão e foi abruptamente abrir a porta do quarto, pronto para ir atrás amada. Ao abrir a porta, tomou um susto.
- Vi-Violeta ?
Minutos atrás....
Violeta estava vestida com sua longa camisola de seda preta, com uma fenda que se estendia dos pés até o meio de suas coxas. As alças eram finas, e o decote em V ia até o meio de seus seios, cobertos somente pela renda transparente. Ela estava sentada na cama, com as pernas levantadas, com os pés apoiados encima de alguns travesseiros, enquanto comia alguns cubos de chocolate e bebia uma dose de conhaque. Violeta não era de beber, mas naquele dia em especial sabia que só o álcool para lhe aliviar do estresse. Pegou mais uma barra de três cubos do cacau e mordiscou devagar olhando para frente, com os pensamentos longe. " Será que eu deveria dar uma chance a ele ? " era o questionamento que Violeta tinha, desde o dia do tal chá. Todos sabiam que ela estava ali, Heloísa, Isadora e até mesmo Matias. Não estaria mentindo. Se não ficasse com Eugênio, sua família acharia que sim, mesmo não tendo feito então... Porquê não, deixar que pensem ou falem, com razão ? Levantou-se rapidamente tomada pelo surto da coragem, vestiu um roupão que combinava com a camisola, pegou o chocolate e saiu até a porta do sócio. Antes mesmo de bater, a grande estrutura de madeira, fora aberta.
Atualmente....
🎶
- Violeta ? Tá fazendo o que aqui ? Aconteceu alguma coisa ?_ O sócio perguntou assustado, não reparando o desejo começar a consumir a morena a sua frente.
Violeta não disse nada, apenas o observou. Parada na porta, olhou Eugênio de baixo acima, era incrível como mesmo ela já tendo seus 1,73 de altura, ficava pequena perto dele, que descalço, continuava bem alto.
Os olhos foram subindo até chegarem nas coxas de Eugênio que estavam vermelhas, minutos depois dele tê-las apertado. Subiu mais o olhar, até chegar na ereção dele marcada sobre a cueca e o roupão, mordeu os lábios devagar, subindo mais a visão analisando o peitoral do homem suado, brilhando. O pescoço alvo e tão chamativo, a boca dele, molhada pelo uísque, fez com que ela umedecesse os próprios lábios até enfim, conectar seus olhos no dele, que engoliu a seco. Eugênio se sentia devorado, mas não deixou de fazer o mesmo, mais respeitoso que ela, olhou rapidamente para seu decote, mas não conseguiu ver seus seios, já que estavam cobertos pelo roupão escuro da morena.
- Você está me devorando_ Ele Murmurou para ela, ainda parada na porta, distraída olhando o peitoral marcado do sócio.
- Mas eu nem te toquei ainda_ Respondeu numa voz firme e rouca
- Seu olhar já está fazendo isso_ Ele sorriu
- Não vai me convidar para entrar ?
- Hm... Não sei não_ Ironizou
Violeta sabia o que ele estava fazendo, sempre era assim. Eugênio chegava, jogava seu charme, seu olhar de cão sem dono, sua voz rouca e ela sedia. Sedia, sedia, sedia e depois negava. Mas não, dessa vez seria diferente. Talvez dentro dela havia uma certa competitividade feminina, queria mostrar para ele que ela estava errada, a única mulher que o merecia era ela. Só ela poderia o fazer feliz, só ela poderia o incentivar a crescer na vida e nos negócios. Só ela poderia cuidar dele, amar ele, apoiar ele e fazê-lo... Gozar, gozar muito. E ela estava determinada a isso, dane-se as convenções, dane-se Matias, os funcionários, a alta sociedade, dane-se até mesmo Isadora, se fosse ou não ficar do lado dela, ela não ligava, não mais.
- Talvez você precise de um incentivo.
Violeta sussurou, com um olhar de ternura fitando o sócio. Colocou a língua para fora, e deixou sobre ela um cubo de chocolate, o puxando para dentro da boca lentamente. Levou as mãos até a fita de seu roupão, aonde o abriu lentamente. O deixou deslizar pelos ombros, escorrendo pelos braços, caindo no chão. Eugênio não resistiu a sedução, olhou Violeta de baixou a cima, da mesma forma que ela havia feito com ele minutos antes. As pernas dela, uma para fora da fenda, mostrando o laço de renda que entornava sua coxa. Subindo mais, viu através da transparência da camisola, sua calcinha que parecia um short de renda, preta. Subindo mais, viu a bainha sutil que Violeta tinha, sua pele brilhava. Ainda Subindo o olhar, chegou a um ponto sensível, os seios. Viu seus mamilos durinhos, os seios inflando para cima e para baixo.O pescoço de Violeta carregava um cheiro adocicado, mas nada enjoativo. Chegando até o lábios e olhos da mulher, a viu torcer os lábios, mastigando devagar.
- Ta comendo o que ?_ Ele perguntou sorrindo.
🎶 🎶
- O que eu estou comendo ? Ah Eugênio... O que que estou comendo não importa. O que eu quero mesmo saber..._ Violeta se aproximou, passando as unhas pelo peitoral de Eugênio, descendo a mão até seu membro, onde apertou devagar e sussurou_ É o que você, vai comer_ sussurou em ouvido.
Como um animal, Eugênio puxou Violeta para dentro do quarto. Fechou a porta bruscamente e empurrou a mulher contra a estrutura de madeira, fazendo a bunda da mesma se chocar fortemente. Violeta riu de forma sacana com o gesto do homem, o que o deixou louco.Tomou o rosto de Violeta com as duas mãos e a beijou de forma avassaladora, sua língua invadia a boca da morena, implorando cada vez mais por espaço. Ele segurou sua coxa, levantando sua perna e alisando sua pele macia.
- Ain... Eugênio... Desce amor, desce..._ Ela pediu, empurrando os ombros de Eugênio com as duas mãos, para baixo.
- O que houve com você hein ?_ Ele perguntou sorrindo, admirando a luxúria da amante
- Sei lá... Deve ter sido o conhaque. Vai... Vai desce... Me chupa, por favor_ Suspirou mordendo os lábios, ela se sentia uma polaca dizendo aquilo, mas não estava nem aí para os bons modos, sabia que podia confiar em Eugênio.
O grisalho sorrindo, tirou seu roupão ficando só de cueca, e o jogou longe. Foi descendo beijos lentos pelo pescoço de Violeta, pelo meio de seus seios, aonde puxou o tecido de lado e levou sua língua gelada até os mamilos, intercalando entre um e outro. Os dedos de Violeta entrelaçavam os fios grisalhos de Eugênio, o puxando cada vez mais sobre seu peito.
Ele desceu de uma só vez até embaixo, enquanto descia, Violeta puxou de uma vez a camisola a tirando, ergueu uma perna e colocou sobre os ombros de Eugênio, que antes de começar o que estava louco para fazer, subiu o olhar até Violeta.
- Eu amo, você. Eu sou seu, totalmente seu e completamente seu_ Beijou a parte interna das coxas da morena.
- Você é meu ?_ Ela perguntou, puxando os cabelos de Eugênio, fazendo sua cabeça tombar para trás
- Sou, você manda e eu obedeço.
- Então me leva pro céu, meu amor. E meu corpo será totalmente seu.
- Totalmente?_Eugênio sorriu, passando a língua na virilha da mulher, que gemeu jogando a cabeça para trás
- Sim sim, sua, eu sou sua. Agora vai, me chupa logo!_ Exigiu.
- Com prazer!_ Eugênio sorriu
Puxou a calcinha de Violeta de lado, passou a língua lentamente de baixo a cima por toda a extensão de sua intimidade, a sentindo completamente molhada. Ao chegar na parte mais alta, em seu clitóris, intensificou os movimentos com a língua, ora rápidos e ora mais lentos. Enfiou dois dedos sem avisar, aprofundando mais a cada gemido soltado por Violeta. Ao sentir o corpo dela começando a estremecer, mostrando um futuro orgasmo, ele abocanhou novamente o clitóris da morena, aonde sugou com força, tomando cuidado para não machucar e acelerou os movimentos dos dedos, fazendo Violeta gritar de prazer, gozando em seus dedos. Eugênio sorriu ao vê-la tremer, estava suada e com os lábios inchados. Os de cima e os de baixo. Subiu lentamente a olhando nos olhos, quando Violeta abriu os olhos o fitando com sua expressão de total desejo, gemeu instantaneamente, ao vê-lo levar os dois dedos que antes estava a penetrando, até a boca, ele num único gesto chupou os próprios dedos, para terminar de sentir o gosto da amada. Até a última gota. Após alguns minutos sendo encarada, Violeta sorriu. Se viu cambaleada, estava totalmente nua, somente a calcinha molhada a cobria. Apoiou suas duas mãos no peitoral de Eugênio o empurrando até a poltrona o sentando, se apoiou nos dois joelhos dele inclinada, empinando a bunda. Eugênio se curvou para olhar, quando ela o puxou pelo queixo o fazendo olhá-la
- Era aqui que você estava se tocando ?
- Quem disse que eu estava me tocando ?_ Ele perguntou com a voz abafada, sentindo as mãos delicadas de Violeta praticamente o enforcando
🎶 🎶 🎶
- Eu sei que estava...Eugênio_ Sussurou
- A culpa é sua, sua insuportável!
- Eu ? Insuportável?_ Questinou num tom manhoso, como uma gata quase ronronou em seu ouvido
- Insuportavelmente gostosa_ Desceu um tapa na coxa de Violeta
- Hmm... Você também é uma delícia, meu querido sócio_ Sussurou_ Saudades de provar você, no escritório foi tudo tão rápido..._ Gemeu dengosa_ Mas agora... Estamos sozinhos.
Passou a língua na orelha de Eugênio, ele aproveitou que o corpo dela estava enclinado sobre o seu, inclinou o rosto e chupou o seio esquerdo de Violeta, o preenchendo com suas mãos grandes e o levando até a boca. Violeta gemeu, o corpo foi amolecendo, até que não resistiu. Começou a rebolar, na medida que Eugênio foi abaixando sua calcinha com as duas mãos, a deixando cair no chão. Colocando seu pênis para fora, Eugênio olhava para o rosto de Violeta que estava ainda de pé, e a puxou contra si, fazendo com que caísse sentada brutalmente em seu colo, deslizando e se encaixando perfeitamente em seu membro. Sem dar tempo para que ela pensasse, Eugênio a ajeitou melhor no colo, inclinou-se de forma mais confortável na grande poltrona e a beijou lentamente. Após alguns minutos, daquele beijo molhado, Violeta começou a fazer movimentos lentos com o quadril, apertando cada vez mais o membro de Eugênio com sua intimidade. O corpos suados se roçavam cada vez mais. O beijo precisou de ar, quando o grisalho foi beijando o pescoço e colo de Violeta. Na medida que foi descendo as carícias, Violeta foi arfando para trás, jogando suas costas sobre as pernas de Eugênio, segurando firme no apoio dos braços da poltrona. O homem sorriu ao vê-la tão entregue.
- O conhaque fez bem..._ Sorriu, ao vê-la rebolar cada vez mais rápido encima dele, olhou para o lado, e viu a garrafa com apenas três dedos do líquido_ Mas aposto que com uísque fica melhor.
Ela se assustou com a frase e ia se voltar para a posição normal, quando ele a impediu, fazendo com que continuasse inclinada para trás. Enquanto uma mão a segurava para não cair, a outra alcançou a garrafa. Virou o líquido devagar sobre o corpo da morena que estava quente, ardendo de desejo. Ao sentir o contraste das temperaturas, Violeta arfou e mordeu os lábios. Franziu as sobrancelhas com um olhar de desejo, ao ver Eugênio lamber todo o líquido escorrido por sua barriga. Ele fazia isso a olhando profundamente em seus olhos. Virou o líquido da garrafa de cima para baixo, o fazendo cair dentro de sua boca, e escorrer algumas gotas pela barriga de Violeta, que foi logo limpa pela língua do homem. Ela não aguentou de desejo, voltou a posição normal, tomou a garrafa das mãos do sócio e bebeu o resto do conteúdo que nela havia, e a jogou no chão. Eugênio recebeu algumas reboladas, mas logo se levantou. Violeta envolveu a cintura do amado com as pernas, e foi levada até a cama. Foi colocada devagar sobre o colchão, com amor e carinho.
🎶 🎶 🎶 🎶
- Minha flor... Eu estou explodindo de desejo_ Eugênio sussurrou, mergulhando seu rosto no pescoço da mulher
- Então explode... Eu já disse, sou sua
- E se eu te machucar... ?
- Não vai, eu aguento... Pode vim, me machuca, eu quero que me machuque_ Ela Implorou, puxando o rosto de Eugênio para si.
Ele sorriu maldosamente. Desceu seu rosto devagar, beijando sua testa delicadamente e sussurou.
- Você que pediu.
Eugênio se levantou totalmente, desceu a cueca até embaixo, inflou o peito observando Violeta por alguns instantes, balançando a cabeça sem acreditar que finalmente ela tinha jogado as favas as convenções. Ela sorriu, mas logo se espantou ao sentir Eugênio com uma mão só, a segurando pela cintura e a virando de costas. Ela gritou com o susto, e logo gemeu ao sentir o tapa forte que foi disparado sobre sua bunda. Ele a puxou com as duas mãos pela cintura, a fazendo empinar mais o quadril. Se deitou sobre ela, deixando seu peitoral sentir as costas quentes e suadas morena. Se encaixou melhor sobre suas pernas, puxou de lado os cabelos dela e sussurou em seu ouvido.
- Lembrando: Foi você que pediu.
Disparou outro tapa, a fazendo morder o travesseiro. Penetrou fundo, ambos gemeram. Foi se movimentando devagar, falando palavras desconexas no ouvido dela, enquanto a mesma gemia e sorria. Se levantou sem sair de dentro dela, enfiando as mãos em seus cabelos. Violeta logo entendeu e se ajeitou melhor, se colando de quatro para ele. Havia feito aquela posição uma única vez com o sócio, ele sempre fora tão romântico, que evitava fazer coisas depravadas com ela. Mas estavam ainda se conhecendo como homem e mulher na época, mas agora não. O sexo no escritório só serviu para explorar os desejos mais sombrios e luxuosos de ambos. Ali Eugênio se permitiu, agarrou o quadril dela com as duas mãos, e foi se enterrando, estocando, aprofundando cada vez mais em Violeta. Puxando seu cabelo, mordendo os lábios para conter o gemido alto.
- Ain... A-Amor... Eu vou... Ahnn_ Violeta falou com a voz falhada e ofegante
Ele a sentiu gozar em seu membro, mas não parou.
- Vai... Continua, vai..._ Ela pedia, mesmo após ter se desmanchado.
Eugênio disparou tapas e mais tapas sobre a bunda de Violeta, sentia a intimidade dela extremamente molhada, era incrível como conseguia entrar e sair com facilidade. Ele torcia a cabeça para trás, respirando fundo até que se permitiu fazer o mesmo que ela, e gozou estocadas depois. Seu peito disparava, batia como nunca antes. Se apressou a segurá-la, e ajeitala na cama. Sentia o corpo da amada mole, e o dele também estava. Ela sorriu para ele, satisfeita, o corpo ainda tremelicava, e ela sentia suas coxas e bunda arderem com os tapas.
- Eu te machuquei ? Me desculpa amor_ Ele pediu, alisando a coxa de Violeta, que estava com a marca de seus dedos
- Não Eugênio, você não me machucou_ Ela sorriu, ofegante_ Você nunca fez isso, bem pelo contrário, você sempre cuidou de mim.
Ele sorriu, e puxou para deitar em seu peito, aninhada a ele.
- Eu te amo tanto, tanto. Eu largaria tudo, para ficar com você_ Ele sussurou, alisando os cabelos dela
- Mas e a Úrsula ? Você disse que se casaria com ela_ Violeta suspirou, relaxando o corpo
- Eu sei... Mas não vou mais. Eu ia me casar por respeito, mas sempre deixei claro que se você disse que sim, eu largaria tudo por você.
Fez se uma pausa. Violeta levantou o olhar e o fitou.
- Então sim, eu quero que largue ela. E fique comigo, só comigo.
- Ta falando sério ?_ Se inclinou, para melhor ouvi-la
- Sim. Se você se separar dela, eu me separo de Matias. Óbvio que não vai ser de uma hora para outra mas, eu estou disposta a encarar as dificuldades. Eu não posso, não quero e nem vou, nunca mais, deixar você ir.
Eugênio sorriu, e a beijou.
- Eu te amo, minha flor. E serei para sempre só seu. E eu prometo, prometo que enfrento qualquer coisa para ficar com você. Nada, nada vai me impedir de ser livre 4e inteiramente seu.
Ela sorriu feliz e voltaram a se beijar, naquela noite fizeram planos, se amaram mais de uma vez. Enfim Violeta estava disposta a lutar por Eugênio. Mas essa luta não seria fácil, já que Úrsula ainda daria sua cartada final.
Fim
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