- Isso aqui é roupa para uma balada de jovens do séculos vinte e um? - Perguntei me olhando no espelho, essa roupa é tão estranha.
- É sim. - Minha irmã responde dando de ombros e eu reviro os olhos. - Hope me mostrou referências de roupas, eu sei que é estranho, mas é a época.
- Que época de merda. - Digo tirando essa blusa feia e colocando qualquer outra que achei pela frente - Quando eu disse pra Lilá que queria sair dessa casa, não era minha intenção fazer ela pensar que eu queria encher a cara em uma festa de criança. Podia ser só um passeio por um parque qualquer.
- Você está muito revoltado, irmão. - Mione diz se levantando da cama e vindo em minha direção me fazendo sentar em uma cadeira e começou a arrumar meu cabelo. - Estamos em um tempo diferente, só experimente coisas que nunca experimentou. Precisamos disso, você precisa disso e amanhã se tiver consequências cuidamos delas. Tudo bem?
Não tinha no que pensar, era uma resposta de sim ou não, mas eu queria pensar em como eu não me sinto bem estando aqui. Mione se adaptou de uma forma surreal, seu cabelo, suas roupas, sua fala. Ela conseguiu se adaptar muito rápido e parece que ela se sente bem com isso, mas eu não. É estranho ouvir buzinas de carro a cada segundo ou um toque de celular ou o brilho da tela da TV, é estranho não me encaixar e é estranho saber que não faço parte disso, não faço parte desse tempo e desse século. Eu sou como uma arma ou como um meio para se vencer uma guerra e somente isso, não vejo sentido em experimentar coisas novas se no final eu não vou estar aqui para viver isso mais vezes. Seria uma experiência perdida. Seria tempo perdido.
- Tudo bem. Posso tentar. - Digo só para ela ter uma resposta. Isso não adiantaria antigamente já que tínhamos a coisa de gêmeos, mas agora... é legal ter privacidade em relação aos meus sentimentos, mesmo sentindo falta da nossa conexão.
************
Depois de me arrumar, tive que ouvir horas e horas dos avisos de Draco, sobre como eu tenho que me comportar e não realizar desejos, de que se eu fugisse eu seria levado pro caixão e blá, blá, blá. Na verdade esse papo todo de ameaça já não está mais funcionando, ele fala tanto diariamente sobre isso que já não tem mais força quanto tinha antes e a primeira coisa que eu pensei ao atravessar a porta foi que realmente é bom respirar um novo ar.
Essa seria a segunda vez em que estou verdadeiramente saindo do terreno da casa e me sinto bem com isso é como uma renovação espiritual. Aquele casarão é muito grande e tudo mais, mas tem uma coisa que eu não gosto nele e me sinto preso (vocês nem imaginam o porquê. Contém ironia). Estar aqui fora é como provar pra eu mesmo que estou vivo e não só existindo, é como ver que sou algo além de uma arma e isso é bom.
- Muito bem, você certamente lembra daquela época na França, não lembra? - Lilá perguntou quando estávamos um pouco mais afastados da casa.
Como não lembrar. Naquele ano aconteceu muitas coisas, coisas boas e ruins e coisas que eu vou me arrepender para o resto da minha vida. Estava na França e pela primeira vez eu não quis incendiar um lugar, eu só queria curtir aquele momento e foi o que eu fiz, até ver que Lilá estava lá também. Obviamente tentei fugir, mas ela não queria me caçar, ela só queria experimentar ser uma pessoa normal curtindo em uma sexta-feira a noite. E não sei até hoje como aconteceu, mas acabamos festejando juntos, foi um dos melhores dias da minha vida naqueles anos perturbadores.
- Lembro, claro que eu lembro.
- Ótimo, então escuta bem - Começou a dizer e parou de andar ficando na minha frente e olhando bem fundo em meus olhos. - Eu me diverti como nunca havia me divertido só naquela noite. Eu sei o que é estar em uma prisão, Harry e sei que é uma coisa horrível. Então do fundo do meu coração eu vou confiar em você e vou acreditar que você não vai fugir ou matar ninguém, e também não vai realizar nenhum desejo se eu vou tirar a pulseira.
Ah sim, tem isso da pulseira mágica também. Draco ficou enchendo o saco para que eu colocasse e disse que era uma coisa que não me permitiria sair do lado de sua irmã. Uma garantia, foi o que ele disse.
- Porque você confiaria em mim a esse ponto? Sabe que eu poderia simplesmente fingir que não faria nada disso e no final eu poderia fugir e você nem mesmo notaria - Digo cruzando os braços e não acreditando muito em suas palavras.
- Eu não confio em você. Você é cruel e desprezível, manipular e psicopata, sociopata e todas as opções a cima - Foi enumerando e eu revirei os olhos. - Mas eu confio no Harry em que eu conheci primeiro, confio no Harry doce e gentil, alegre e sorridente, bondoso com tudo e todos. É ele que eu conheço e sei que era ele que estava em você naquele dia na França.
- Você está falando como se eu fosse duas pessoas diferentes, mas você esquece que aquele Harry morreu assim que vocês pisaram no lugar em que ele mais amava no mundo - Se era isso que ela queria ouvir, então que escute. Esse negócio de Harry bom e Harry do ruim, não existe. - E esse Harry teve que aprender as coisas do mundo pra poder sobreviver, ele foi pisado, chutado, mal tratado, mas mesmo assim ainda está de pé. Ainda assim está aqui, firme e forte, e isso que deveria contar e não as palavras de um morto.
"Então, se você realmente quiser uma resposta vai aceitar as palavras desse Harry aqui. O Harry tirado do caixão e tudo mais. Agora se você não quiser aceitar, foda-se, eu não preciso da sua pena. Pode pegar ela e enfiar em um lugar escuro e sombrio."
Ficamos em silêncio por alguns instantes, difícil saber exatamente quantos instantes foi, mas cada segundo que passava os olhos dela se cerravam cada vez mais, até virarem finas fendas azuis como o mar. Chega dessa coisa de me tratarem como se eu fosse o todo errado, o monstro e vilão da história. Querem acreditar em mim, ótimo, beleza, super legal. Não querem acreditar em mim, então vai tomar no cú, eu não ligo. Algum dia eu ainda vou fugir, pode não ser agora, pode não ser hoje ou amanhã ou nem daqui cinco meses, mas pode apostar que quando eles mesmos perceberam eu vou estar bem, bem longe de Nova Orleans.
- Certo, fique com essa pulseira então. Confiar em você é como confiar no diabo.
- E você não confia? Deixa ele enfiar uma estaca no seu peito toda vez que faz algo que ele não gosta.
*******
Um bar...meu deus do céu. O que ela acha que eu sou? Uma prostituta? Logo eu, que estive nas melhores casas noturnas da França. Agora estou aqui em um bar meia boca que cheira a puro álcool, hormônios e eu não queria ter um nariz nesse momento.
Lilá foi direto pro bar e eu tive que seguir ela. Ainda não sabia quantos metros eu podia ficar longe dela, mas sabia que não era muito. Então só me sentei a duas cadeiras de distância e pedi um Wisky. Essa noite vai ser uma verdadeira droga.
Pelo menos na pista de dança eu posso estar sem ela, então estou aqui a algumas horas e até a música ficou menos pior, o que é um alívio. Não sabia que eu poderia ficar bêbado tão rápido, não que eu esteja bêbado é claro, mas sei que estou sorrindo e dançando como um jovem do século XXI e até beijei algumas pessoas, e posso dizer que está sendo ótimo lembrar dos velhos tempos. Aqueles tempos na França onde eu não tinha a chata da minha irmã gêmea na minha cola vinte e quatro horas por dia, aquele tempo onde estar sem humanidade não era um problema porque eu não fazia nada a não ser encher a cara e dançar até cansar e fazer isso no outro e depois no outro e logo depois no outro dia também. Aquilo sim era liberdade e eu a aproveitei pra caramba.
Antes de ser transformado, eu levava uma vida legal, tranquila e leve, não tinha um sonho muito grande, na verdade eu nem pensava no futuro porque eu imaginava que ele nunca chegaria. Quando eu fui transformado, eu não entendi muito bem, talvez tenha sido por isso que desliguei minha humanidade pra não acabar pensando demais em tudo isso e eu vivi por tanto tempo sem ela que estar novamente vivo, sóbrio, e com a minha humanidade de volta é estranho, até porque quando ela voltou eu estava em um quarto de um hotel fulera com minha irmã na cama dando seus últimos suspiros e então eu dormi por muito, muito tempo. Mas poder realmente sentir a adrenalina nas veias é muito bom.
- Licença...ei! Ei você aí! - Comecei a ouvir a voz de alguém, mas não liguei. Não conheço ninguém aqui mesmo. - Você de óculos e camisa vermelha.
Eu estou de óculos e camisa vermelha. Parei de dançar e olhei em volta, só para ver uma garota tentar passar por toda multidão que estava ao meu redor. Ela não parecia ser muito velha, aposto que não tinha nem vinte anos ainda e para uma pessoa dessa idade ela parecia muito desesperada, na verdade até demais.
- Oi! - Ela disse bem alto assim que chegou perto de mim.
- Oi! Quem é você? Eu te conheço?
- Eu não, mas conhece alguém da minha família. - Disse e então mostrou uma foto bem velha que ainda estava em preto e branco de uma mulher, quer dizer...A mulher mais linda que eu já vi em toda minha vida e posso afirmar que não foi a primeira vez.
- Eu não...e-eu não a conheço, acho que você se confundiu - Digo engolindo um seco e voltando a dançar na esperança de que a garota vá embora.
- Não, eu não me confundi. Sei que você é Harry Potter, eu estou te procurando a muito, muito tempo e Finalmente eu te encontrei e você não vai fugir assim tão rápido - Disse de forma séria e fingi que não estava ouvindo - Sei que está ouvindo, você é um vampiro, vai me escutar de qualquer jeito.
Quem essa garota pensa que é? Meu deus que chata, será que eu posso só matar ela pra ela ficar quieta? Eu só preciso quebrar o pescoço dela e então seria uma morta rápida e indolor.
Decidi não me abalar e andei para dentro da multidão, o centro da pista onde estava muito quente e as pessoas mais animadas ainda. Não iria estragar minhas horas de liberdade ouvindo ladainha de uma garota qualquer, então só continuei a pular e a beber como qualquer ser humano faria.
- Sou Selena, neta da Aria...Aria Hills. Você lembra dela, não lembra? - Ouvi a voz da garota, mesmo o som estando extremamente alto - Ela me dizia sobre as noites de vocês na França, me dizia o quanto se divertiam e me dizia sobre você também o quanto era livre e feliz.
Aria...como não lembrar de Aria Hills, uma garota ruiva de lindos olhos castanhos, extremamente elegante e fina, exceto quando exagerava no álcool então Finalmente se soltava e mostrava a garota que realmente era. Aria foi uma grande amiga nos tempos em que eu estava sozinho pelo mundo, foi um colírio para os meus dias mais tristes e vazios e creio que eu tenha sido algo desse tipo pra ela também e saber que essa garota é neta dela, me fez ter saudades da minha antiga amiga.
Ao lado de Aria eu era tudo que eu sempre quis ser, o Harry que não ligava verdadeiramente para nada além das minhas próprias vontades, mas tudo com uma dose de limite que ela mesma colocava em mim e se tivéssemos tido mais tempo eu concerteza largaria tudo só para viver com aquela mulher.
- Você tem cinco minutos - Digo chegando ao lado da garota que tomou um leve susto, mas logo confirmou e então fomos para uma das mesas ali no local.
Nem me preocupei em ver se Lilá estava por perto ou longe, eu só olhei para a garota em minha frente e reparei no quanto ela parecia com Aria, os mesmos cabelos ruivos só que um pouco mais rebelde, olhos extremamente verdes e brilhantes, as maçãs do rosto bem marcadas e o nariz bem desenhado. Tão linda quanto a avó e eu posso afirmar isso, ela tem muito de Aria.
- Não sabe o alívio que é Finalmente te encontrar, passei os últimos três séculos fazendo isso - Começou a contar e eu fiquei levemente confuso - Loucura né? Eu sei bem, vovó falava muito de você, sempre estava contando uma história ou outra sobre o passado.
- Últimos três séculos? Você tem quantos anos? - Perguntei e logo ela deu uma risadinha.
- Sou mais velha do que pareço ser e mais nova do que está imaginando - Disse tirando sua jaqueta vermelha já que se encontrava muito calor aqui dentro - Desculpe chegar assim do nada, eu até pensei em falar com você lá na mansão Malfoy mesmo, mas achei que não seria um bom lugar, sabe... até às paredes tem ouvido.
- Estava me seguindo?
- Falando assim até parece ser ruim, mas sim, eu estava te seguindo.
- O que exatamente você quer comigo?
- Quero lhe passar um recado, um recado da vovó - Disse se apoiando na mesa e chegando mais para frente e eu fiz o mesmo para poder ouvi-la melhor - Ela manda dizer que o primeiro raio de sol está nascendo mais forte do que antes e que o segundo e o terceiro não vai ser tão forte como antes já que não tem a montanha para lhes ajudar.
- Só isso? Não faz sentido.
- Tem mais, ela diz também que o sangue é falso e a fraqueza subestimada, eles não vão estar vivos até o fim. - Tive que chegar mais perto ainda, porque a música estava muito alta e ela não falava muito alto - A verdade vai vir a tona e você vai ter que superar tudo de maneira calma e pacífica, não entre em uma guerra que você não aí poder vencer.
Então ela se distanciou e pegou alguma coisa no bolso da jaqueta, pegou minha mão e colocou a coisa dentro dela e me fez olhar em seus olhos.
- A dor vai passar, o oceano vai te ajudar com as feridas causadas no processo, pode demorar Harry, mas a felicidade está escrita na sua vida.
Quando ela terminou de falar, olhei para a minha mão e vi um colar que me era bem familiar, um medalhão que Aria usava e dizia que era pra proteção e essas coisas. Ah! Uma coisa que eu esqueci de dizer, Aria era vidente e das boas, ela previu que eu ficaria boa parte da minha vida em um caixão e depois sairia, é...eu já sabia a muito tempo que isso iria acontecer, por isso que não lutei quando os Malfoy nos achou e também porque eu estava fraco demais.
- Ela... - Minha garganta simplesmente travou e senti vontade de chorar só de pensar na pergunta que eu iria fazer para a garota - Ela...
- A vida de vovó foi feliz, Harry. Ela encontrou seu amor verdadeiro, viveu uma vida fácil e feliz durante todos os anos, teve três filhos e morreu de velhice com 116 anos de forma indolor - Disse e senti a lágrima sair de meus olhos, não consegui me conter de alívio - Essas palavras, as palavras que eu disse pra você em nome dela, foram as suas últimas e até o último minuto de sua vida ela esteve pensando em você. Nunca parou de pensar no seu Harryzinho, era assim que ela te chamava.
" Ela me pediu para sempre te procurar até achar, menso sabendo o que tinha acontecido com você e ela lamentou muito por não ter sido mais rápida em ver essa parte de sua vida. Ela sempre te achou um grande homem, o tipo de homem que salvaria o mundo de forma heróica em nome da bondade e do amor - Tive que rir nessa parte, Aria me conhecia o suficiente para saber que eu não arriscaria minha vida para salvar a dos outros - E ela amava seu sorriso, dizia que alegrava o dia de qualquer pessoa e ela tinha razão, é realmente lindo."
Por fim voltei a olhar para a garota e sorri de verdade dessa vez, segurei suas mãos bem forte e respirei fundo.
- Obrigado Selena, eu...desde quando eu voltei minha esperança tem se esgotado de forma muito rápida, você mais do que ninguém sabe como é viver por tanto tempo assim e sabe que no começo é legal e tudo maravilhoso, mas agora...estou começando a ficar cansado demais e isso de certa forma me assusta - Digo não ligando para o desabafo, eu só queria dizer e a garota estava prestando atenção - Em um momento de solidão em minha vida, sua avó me trouxe a melhor companhia possível e fez a luz novamente iluminar meu caminho, eu tenho muito a agradecer para ela e vou fazer isso quando Finalmente eu a encontrar.
- Aguente firme Harry, tudo vai se concertar no final. Confie em mim...
Aos poucos a visão de Selena começou a ficar meio borrada, como se ela estivesse sumindo. Suas mãos começaram a ficar transparentes e eu tentei segurar elas para que ela não sumisse, eu queria segurar ela para poder dizer mais e para poder saber mais, tentei chamar por ela e a agarrei firme por suas mãos, mas ela se foi...porém sem deixar de sorrir docemente.
De um minuto para o outro eu estava novamente sozinho, mas tinha uma coisa diferente e foi quando eu olhei para as minhas mãos que eu percebi que não fiquei de repente louco, o medalhão ainda está aqui e isso estava me trazendo um conforto e a confirmação de que eu nunca, jamais e em hipótese alguma vou estar verdadeiramente sozinho.
*****
- Harry Potter está chorando? Uau, você consegue fazer isso? - Lilá chegou se sentando na cadeira a minha frente e eu limpei as lágrimas de maneira calma e revirei os olhos para a garota loira.
- Você consegue não ser inconveniente? Você consegue fazer isso? - Respondi com outra pergunta que a fez revirar os olhos também, porém ela sorriu e eu achei estranho.
- Desculpa, eu fui uma escrota com você a noite inteira e te deixei sozinho, não fui legal - Começou a dizer e eu a ouvi - Harry tudo que aconteceu foi demais pra mim e não só para mim, mais para todos ao nosso redor. Lembrar do passado é doloroso e não só para mim e você esteve em grande parte dele seja fugindo, destruindo, matando ou sei lá. Eu só achei que você voltaria do mesmo jeito e fiquei com medo de algo ruim acontecer, não pensei que voltaria diferente.
- É isso que vocês não entende, eu não estou diferente, estou exatamente igual só que eu passei por coisas que me fizeram ver a realidade. Vocês perderam coisas e eu também perdi e isso me dói na alma, me dói na alma lembrar quem eu fui por tanto tempo, mas não foi inteiramente culpa minha e você tem que entender isso.
- Sobre isso, Harry eu...
- Eu aceito suas desculpas, Lilá. Aceito elas pelos tempos antigos onde a gente era amigos e se divertia em casas noturnas, sempre é muito tempo para se guardar rancor e raiva. Então eu peço desculpas também, sei que não vai esquecer tudo que eu fiz, mais é a única coisa que eu posso fazer para me redimir sobre o passado e eu espero que algum dia de fato possamos esquecer tudo aquilo.
- Sempre é muito tempo pra guardar rancor e raiva, aceito duas desculpas pelos velhos tempos e espero que esse novo tempo seja um tempo não diferente, só que bem melhor - Disse por fim e então apertamos as mãos e senti a pulseira caindo de meus pulsos e eu sorri - Vamos aproveitar enquanto é tempo.
Ela se levantou e me puxou para o meio da pista de dança e finalmente eu estava aproveitando a minha pequena liberdade.
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