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História Dear Butcher - Season Two (Mitw, Cellps, L3ddy). - Funeral. - História escrita por breathepactw - Spirit Fanfics e Histórias
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História Dear Butcher - Season Two (Mitw, Cellps, L3ddy). - Funeral.


Escrita por: breathepactw

Capítulo 4 - Funeral.


Cellbit

Mais um dia de trabalho havia sido concluído, realmente um dia bem puxado também. Uma das pessoas que mais estão me ajudando - juntamente com Felipe - é o Eduardo. Além de parecer ser uma pessoa extremamente confiável, conseguiu entender meus pensamentos sobre a questão dos recem falecidos, o mais impressionante é que o mesmo tinha quase os mesmos pensamentos do que eu. Isso era um pouco estranho e sinistro, porém não opinava sobre. Felipe não estava gostando nada da nossa aproximação, mas o que será que ele tem tanto contra Eduardo?Ele parece ser uma pessoa muito boa e humilde. Saímos da empresa e fomos em direção a floricultura, na qual, era ao lado do cemitério. Hoje seria o velório tão aguardado por mim, não sei se realmente vou conseguir me segurar por muito tempo, porém minha vontade era de gritar e surtar ali mesmo, dentro daquele carro que estava agora. Felipe via a minha apreensão em meu olhar e tentava me confortar de todas as formas, que era um pouco sem sucesso. Me sentia completamente paralisado, em um transe infinito, era como se o mundo estivesse sem cor, como se nada tivesse sentido. Porém ter a companhia do mesmo comigo era algo tão incondicional, eu o amava intensamente e somente a sua presença, já conseguia me confortar de certa forma. O maior estacionou o carro em alguma vaga e saímos do veículo em seguida. O percurso até a loja foi silencioso, Felipe estava respeitando meu espaço, que era muito bom. Sua apreensão e empatia sobre as coisas, sempre foi algo que admirei muito nele. Mesmo que as coisas não estejam acontecendo com ele, o mesmo sempre demonstra que praticamente sente o mesmo por me ver mal, que me fazia se sentir bem importante e confortável sobre toda aquela situação.


Fiquei rodando o ambiente, pensando ainda em Felipe. Mesmo sendo bem ignorante e bravo as vezes comigo, além de tudo o mesmo só quer o meu bem. A sua personalidade não é algo de se admirar muito, porém o jeito com que ele cuida de mim, me protege de todos os males e me livra de todas as tristezas é algo completamente único. Me sentia o cara mais amado de todo o mundo quando tinha-o por perto. Nem sei como agradecer ao destino por me proporcionar alguém tão maravilhoso ao ponto de se matar para me ver bem. Fiquei com esses pensamentos até encontrar as flores que queria, em meio a tantas outras: Tulipas. Ela se destacava por seu tom ser bem diferente, na qual, era um azul escuro. O Pac amava-as, assim como eu. Era muito significativa essa flor em nossas vidas, fez parte de uma boa parte de infância e marcou nossa amizade de modo único. A partir disso, começo a lembrar de tudo, sorrindo que nem um bobo, olhando para aquela flor de plástico, tão simples, porém que representava tanta coisa em minha vida.


Flashback On


Estava em minha sacada ao aguarde de Pac, o mesmo me disse que precisava me mostrar algo que sua avó amava, quando ainda era viva. Nem uma dica do que poderia ser ele me deu, queria realmente me dar uma surpresa, porém eu estava aos nervos esperando pelo mesmo. Ele sabia o quanto tinha problemas com ansiedade, mas nem por isso o outro me ajudava. Sei que ele não fazia por mal, porém o modo que eu sempre fico é de se assustar. Até que avisto ele bem de longe, correndo, com uma sacola em suas mãos que aparentava ser pequena. Toda aquela aflição foi embora, transformando em apenas alegria por ver aquele garoto, dono das pérolas negras que hipnotizavam qualquer um, mesmo sem ele perceber. Seu sorriso era de se admirar, pois mesmo passando por tantas dificuldades, ainda conseguia ser feliz. Desço até a porta, abrindo-a para o mesmo entrar e se acomodar em minha humilde casa, então ele me puxa para fora, mais específico, para meu jardim pequeno em meu quintal que havia algumas flores, me fez ficar bem confuso, mas apenas acompanho-o. Pac sempre era muito aleatório e divertido, tinha várias ideias bacanas e conseguia se interagir com todos bem fácil, mas o que impedia-o era sua vergonha.


— Minha avó disse que essas são sementes de uma flor chamada Tulipa. — Ele sorri, me mostrando sua mão, onde continha os pequenos grãos. — São aquelas que tem no jardim lá de casa, mas estas podem nascer de qualquer cor. — O mesmo diz, me fazendo recordar das flores de seu jardim de cor amarela.


— Realmente aquelas flores são lindas, porém por que quer plantar aqui? — Franzi o cenho, vendo o outro fazendo um buraco na terra com uma de suas mãos.


— Esse agora vai ser nosso laço de amizade, quando vermos uma flor como está, principalmente da mesma cor que vá nascer, vamos se lembrar um do outro. — Assim, coloca as sementes naquele buraco, fechando-o em seguida.


Flashback Off


Quando me dei conta, sorria entre um choro que começava. Felipe limpa com seu polegar as lágrimas teimosas que começaram a sair de meus olhos. Ter ele em minha vida me trouxe completa felicidade, meu mar de cores está bem a minha frente. Acordar com ele ao meu lado é um dos melhores presentes que eu poderia receber do destino. Era algo inexplicável dizer o quanto o amo, pois não posso explicar com palavras o que meus olhos dizem. Mesmo que meu passado seja bem conturbado, que muitas pessoas me iludiram em parte de relacionamento, ele tirou esse meu trauma. Meu medo se transformou em amor, este que é apenas dele. Felipe me permitiu ver a luz outra vez, me mostrou a direção certa, devia muitos agradecimentos a ele por isso tudo que o mesmo anda fazendo por mim, mesmo sem perceber.


— Você tem que guardar seu choro para a hora correta. — Felipe diz, bem apreensivo.


— Ta’ tudo bem, meu amor. Agora, vamos. — Pego em sua mão, puxando-o até o caixa.


Pagamos pelas flores - pelas quais, ele também pegou -, saímos da loja e fomos em direção ao cemitério, aquele lugar me trazia arrepios constantes. Fico observando aquela entrada por alguns segundos, já conseguia ver algumas pessoas lá dentro, em torno de dois túmulos. Muitos estavam ali mais pelo Pac, mal conheciam o Mike, que me deixava meio angustiado. O mesmo nem tinha amigos, vivia em uma completa solidão, acho que de alguma forma, entendia o porquê de matar tantas pessoas, ele vivia em um mar de completa solidão e estava desorteado, não havia ninguém para aconselha-lo naquele momento de tantas lutas. E mesmo tendo noção das consequências futuras, Pac mergulhou de corpo e alma nesse romance, era bem bonito aos meus olhos, uma prova de amor. Tomei coragem e entrei naquele local determinado. Ando pelas lápides lentamente, até chegar nas duas dos recém falecidos. Franzi o cenho, não era para elas estarem abertas para podermos ver os corpos?Que eu saiba, sempre é assim. Isso estava bem estranho. Dou um pouco de ombros com isso - ou pelo menos tento - e deixo as flores na qual comprei, na lápide de Pac e o maior que estava acompanhado fez o mesmo, porém na de Mike. Eram rosas, bem bonitas por sinal, mesmo sendo de plástico, conseguiam transmitir um brilho como a de uma verdadeira.


Todos mantinham um choro silencioso. Lá estava Batista, jogado em cima da lápide do amigo, Pac. Imagino o quão deve ser doloroso para o mesmo, sempre morou com o outro, eram verdadeiros irmãos, viviam juntos a todo momento. Ele sentiria mais falta de Pac do que eu mesmo. Pois o único que Batista tinha era ele - tirando Jv -, este foi abandonado em uma estrada e pego pelos país do recém falecido, uma coisa horrível, porém que acabou terminando feliz, digo, nem tanto. Enquanto isso, eu só fiquei paralisado de frente a lápide dos dois. Não conseguia chorar e nem ter reação, apenas me sentia vazio, como se nada estivesse me preenchendo naquele momento. Algo ainda dizia em mim que os dois estavam vivos, por isso não demonstrava que estava mal, mesmo aquilo ainda estando me torturando por dentro de modo intenso. Felipe me abraçou de lado, colocando sua cabeça em meu ombro. Parecia que o mesmo sentia a minha solidão constante naquele momento e queria achar alguma maneira de me consolar. Sussurrei uma oração que eu e Pac sempre fazíamos quando algo de ruim estava acontecendo ou iria acontecer, fazendo assim, o maior que estava ao meu lado, me acompanhar. Mesmo se os dois não estiverem mesmo vivos - O que uma parte de mim discorda -, agora eles devem está bem felizes, em um lugar melhor, não importante onde seja, mesmo que ainda seja aqui, onde vivemos. 


Horas depois, um padre chega, começando a falar algumas coisas sobre a vida de Pac e Mike, tentando confortar o coração de todos. Eram frases repetitivas que todos já estavam cansados de ouvir, já davam de ombros para tudo aquilo que acabou em questão de minutos. Todos já iam embora aos poucos, ficando apenas os mais próximos dos dois, sendo eu e Felipe os incluídos. E ficamos lá dizendo tudo que sentíamos e nos lamentavamos. Naquele momento, eu me permiti chorar, tirando tudo que realmente estava me deixando mal, conseguindo assim, lavar totalmente a minha alma que estava formada dentro da escuridão.


xxxx


Só havia se restado por ali eu, Felipe, Batista e Jv. Todos nós éramos bem próximos dos dois e perde-los era algo que nenhum esperava, não agora. Essa notícia foi como uma bala em nossos peitos, bem, na minha opinião, significava isso. Como já era tarde da noite, quase as uma da manhã, Jv e Batista foram embora. A solidão do menor era uma coisa que nos machucava, o mesmo acabou adormecendo em cima da lápide de seu amigo, aquilo quebrou nossos corações. Como ele era mais novo do que todos, iria ser mais difícil para ele, porém sei que Jv vai ajuda-lo muito bem, ainda mais pelo amor deles.


— Meu amor, vamos embora também? —Felipe se pronúncia com a voz rouca, consequência por ficar um bom tempo sem usa-la.


— Vamos, mas antes preciso fazer uma coisa. — Digo, limpando algumas de minhas lágrimas.


Vou até os dois túmulos, tocando nos mesmos, sentindo um choque me invadir. Começo a cantar uma música, deixando como forma de me despedir. Chorava cada vez mais e o choro do maior também acompanhava o meu, que começava a cantar junto. Ficamos assim até finalizarmos aquela canção e então fomos embora, em seguida. Deixar aquele cemitério me dava um alívio, mas ainda sim, um aperto em meu peito, era como se eu deixasse eles sozinhos, só que ambos precisavam ser livres e espero que realmente esteja bem com os dois nesse momento.


Eduardo

Havia saído cedo do velório de Pac e Mike, queria resolver essas minhas paranóias e não poderia perder tempo nenhum. Fui até em direção a mansão dos mesmos e entrei lá sem ninguém ver, já que ela estava quase por abandonada mesmo. Entro seguindo pelos cómodos, todos os corpos já haviam sido levados para o necrotério, restando apenas sangue seco por toda a casa - que não fariam um mínimo de esforço para limpar -, dou de ombros para tudo aquilo e procuro até onde era o quarto de Pac. Fiquei por alguns minutos procurando pelo cómodo desejado, até conseguir finalmente encontrar, entro no mesmo sem resitar, dando de cara com várias coisas de Pac. Sorrio por conseguir sentir seu cheio naquele extenso quarto. Vejo um computador no canto de uma das paredes do cómodo e logo vou até ele, ligando-o apertando algum botão. Mesmo tentando não demonstrar que estava bem mal - ênfase de muito -, era quase impossível, pois meu rosto já mostrava isso: Olheiras fundas, palidez e lábios secos. Tudo estava sentido traumatizador para mim, ainda mais que amava-o e mesmo que ele ainda me rejeitava, iria arrumar uma forma de conquista-lo, só precisava de tempo, porém não foi possível concluir meu plano.


Começo a procurar pelos arquivos de camera, realmente tinha muitas coisas naquele computador, principalmente pastas que me deixaram curioso, fotos exuberantes da infância e atualidade do dono da mansão, porém não posso me distrair com qualquer coisa agora, estou dentro de uma missão e não posso recuar desta forma. Mesmo com tantas plataformas que chegavam a embaralhar minha mente, achei o que queria: as filmagens das cameras. Comecei a observar tudo com calma, várias cenas estavam cortadas e até um idiota iria conseguir descobrir isso. Quando iria chegar a parte tão esperada, que iriam levar os corpos embora, simplesmente a filmagem para. Realmente era o que imagina, eles com certeza estão vivos, tem todas as possibilidades possíveis. Mas primeiro preciso pegar essas partes cortadas, com quem estaria?Batista, bingo! Com a ajuda de Rafael, irei conseguir ter o contato com ele fácil. Pobre garoto, está tão cego, confiando tanto em mim, que nem percebe o mal que eu posso causa-lo. Ele nem sabe o tão ruim posso ser com alguém quando quero algo. Por mim, matava-o sem muito esforço, porém não iria ser tão péssimo desta vez, apenas o fato de ser bem educado com o outro, já conseguiria tudo que queria.


Sorri vitorioso, pela primeira vez conseguir investigar algo sozinho, e por conclusão, estava dando certo. Com isso em mente, volto feliz da vida para minha respectiva casa. O amor da minha vida não está morto, eu não deveria esta mais que grato por isso. Claro, tinham suas possibilidades dele esta morto sim, porém obviamente eram bem poucas. Esses pensamentos de vitória rodeiam minha mente enquanto volto para meu lar, hoje se tornou um dos melhores dias da minha vida e com certeza, não será o único. Eu irei te buscar Tarik, te tirarei das garras desse maníaco de vez e teremos uma vida feliz, juntinhos.















Como consegue ser tão babaca. Nada é fácil como parece e quando ele estiver para dar o bote, serei bem mais rápido.



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