História Dear Diary - Capítulo Nove

"Querido diário,
Tô ficando velha, eu sempre falo isso nos meu aniversários desde os 11 anos então não confie muito, meus pais me ligaram, minha mãe como sempre fez aquela cena dramática de sempre dela, eu tenho certeza absoluta que se eu fosse filha biológica dela eu seria igual, obrigada mamãe que não conheço por não ser assim, meu pai não foi tão meloso assim, ele falou só o que tinha que falar e não ficou com muita enrolação, Danny me levou ao parque que nossa mãe levava a gente quando eu era pequena, Danny é bem  bem mais velho que eu então, digamos que ele não era muito pequeno igual eu mas era como se ele fosse da mesma idade, era tão perfeito, era um mundo diferente quando eu ficava com ele debaixo da árvore, nossa árvore no parque, depois fomos pra casa e aconteceu, o que não tinha terminado no outro dia, foi perfeito, foi perfeito com o Danny."

Eu acordei e tinha coisas espalhadas no quarto todo, cocei os olhos lembrando.

FLASHBACK ON

- Feliz aniversário, maninha - ele disse essas palavras e começou um beijo mais urgente que da última vez, mais rápido, cheio de desejo, ele arrancou MINHA blusa e jogou em qualquer canto, me pegou no colo e me colocou no balcão da cozinha, e começou a beijar meu pescoço (tenho certeza que vai ficar marca), suas mãos corriam por todo o meu corpo e parou no feixo do meu sutiã, Ele o retirou lentamente e observou meus seios com certo fascínio.

 - Você está realmente crescida - sorriu me fazendo corar.

 Desceu uma trilha de beijos do meu pescoço até meus seios , ele começou a chupar o esquerdo enquanto massageava e apertava o direito me fazendo arfar e agarrar seus cabelos hora puxando e hora acariciando os fios , quando se deu por satisfeito tomou meus labios novamente me beijando com carinho e apertando meu corpo de encontro ao dele , era boa a sensação de estar assim com ele mas sua camisa me irritava , eu queria senti-lo , queria toca-lo , separei nossos labios e segurei a barra de sua camisa e a levantei , Danny me ajudou a retira-la, distribui beijos por seu peitoral até seu pescoço mordiscando o local , eu nem sei oque estou fazendo, as mãos de Danny passeavam por minhas costas indo até o cós da minha calça jeans , ele a retirou sem dificuldade e a jogou no chão , afastou um pouco minhas pernas e beijou minhas coxas chegando a minha intimidade, ele beijou por cima do tecido da calcinha que logo foi rasgada e jogada no chão, ele me empurrou me fazendo deitar e subiu os beijos da minha barriga até chegar aos meus lábios ,senti sua mão descer para minha intimidade me estimulando , Danny mordeu meu lábio inferior, ele me penetrou com um dedo o movimentando lentamente em um vai e vem maravilhoso , gemi baixo e Danny deu uma risadinha , movimentei meu quadril em movimentos circulares e Danny agarrou minha cintura com a mão livre continuando os movimentos alternando entre movimento lentos e rápidos, aquilo fazia eu me sentir no paraíso, ele ne olhava com certa malícia nos olhos.

- Geme meu nome, Maia, geme meu nome.

- Ah, Danny.

- Mais alto Maia, grite meu nome - ele falava enquanto aumentava o ritmo dos movimentos.

- Ah, Danny - eu praticamente berrava seu nome.

- É assim que eu gosto.

Ele retirou seu dedo e voltou a me beijar, eu desci minhas mãos até o cós da sua calça abrindo os botões, eu não aguenta mais esperar por aquilo, ele me ajudou a tirar sua boxer, não pensando duas vezes me penetrou com seu membro já rígido, fazia movimentos lentos no início e aumentando do rítmo de suas estocadas  me fazendo delirar de prazer, eu gemia, urrava,  e ele correspondia do mesmo jeito. Ele continuou assim até gozar dentro de mim.

Eu não sabia como tinha ido parar na cama, mas estávamos lá.

- Maia, essa foi a melhor tranza da minha vida - ele disse com a respiração ofegante voltando ao estado normal.

Ele saiu de cima de mim e deitou ao meu lado, eu me aninhei em seus braços, ele me beijou lentamente, depois eu adormeci nos seus braços.

FLASHBACK OFF
- Bom dia, Maia - ele falou mais feliz que o normal.

- Bom dia, como foi sua noite? - perguntei só pra ver o que ele iria responder.

- A melhor da minha vida, principalmente porque eu passei com você - falou dando uma pincadinha sexy quando terminou a frase - e como foi a sua?

- Comum - deu uma risadinha baixa pra irritar ele, não consegui, ele estava radiante de mais pra se irritar com coisas que faria ele virar o capeta antes disso acontecer.

- Ok, prostituta, da próxima vez me avisa que vai ser uma noite comum pra você que eu não dou o melhor de mim - falou em tom de brincadeira mas mesmo assim um pouco sério.

- Tô, brincando seu bobo - fiquei de joelhos na cama, falei isso e dei um beijo estalado em sua bochecha - foi a melhor da minha vida também, seu lindo.

Ele me abraçou fazendo eu cair em cima dele.

- Vai tomar um banho pra gente poder tomar um café descente no café do outro lado da rua, vai.

- Não quer me fazer companhia, não?  - pervertido? Nada, imagina.

-  Não, obrigada, vai que você me estupra, não quero correr esse risco - falei rindo.

- Ah, Maia, belos peitos - disse entrando no banheiro.

- Idiota.

- Você ama esse idiota, confessa vai?

- Vai sonhando - falei brincando, é verdade, eu amo esse idiota.

Ele demorou um pouquinho pra sair, eu fiquei pensando na noite passada.

Quando ele saiu eu tomei um banho rápido, sai do banheiro, peguei uma blusa listrada de branco com preto e uma calça jeans escura, e quem acha que deu pra usar aquela calça que eu tava com ela ontem ta completamente enganado, Danny rasgou ela de cima a baixo com aquela delicadeza de um cavalo que ele tem.

Nós descemos, tomamos um café da manhã descente pela primeira vez desde que eu vim morar com ele, hoje é domingo, segundo dia comigo mais velha e o Danny querendo me agarrar no meio da rua não é legal.

Voltamos para o apartamento minúsculo dele e ficamos vendo televisão como duas criancinhas comportadas na sala o dia todo, enganei todo mundo? Claro que não, nós ficamos nos amassos mesmo, eu estou amando isso, espero que dure.

Foi assim, o dia depois que eu perdi a virgindade com o meu irmão, e outra, quando ele quer ele consegue ser bem carinhoso, ele é o melhor irmão do mundo.