— Eu não acredito que transei com você em cima de uma caçamba de lixo. Ai meu Deus que nojo. — ele solta uma risada enquanto dirige o carro e eu me derreto
— No momento você não achou nojento, achou? — fico excitada só de lembrar
— Você é um pervertido, professor Flitcher. — ele passa a controlar o volante com uma só mão, e a outra desce para o interior da minha coxa
— É impossível não ser enquanto estou perto da senhorita. — ela da aquele sorriso que faz qualquer pessoa cair aos seus pés. Seu toque se torna mais quente. Fecho as pernas em vota de sua sua mão.
— Acho melhor você se concentrar na estrada.
— Ou — ele se ajeita no banco e sua mão que estava na minha coxa, sobe e entra dentro da minha calça. Eu arfo — Eu posso mais uma vez — seus dedos me separam e entram dentro de mim. Cerro os punhos em volta do estofado do assento — Fazer com que você sinta prazer.
— James isso não é uma boa... — travo os dentes quando ele começa a esfregar em meu clitóris. Retiro sua mão sem muita delicadeza. — Não é uma boa ideia. — ele me olha com diversão, chupa os dedos e passa língua pelos lábios em seguida.
— Ok. — ele sorri e volta a atenção inteiramente na estrada Encosto a cabeça na janela. Meu celular vibra em minha calça. Verifico de quem se trata. Digito uma resposta pro Eric.
— Quem é? — o James pergunta se virando para mim
— Ah... O Eric perguntando se eu já cheguei em casa. Ele explicou o porque de n ão ter ido me pegar no colégio.
— Hum — penso ter visto apertando com força o volante mas se vi, ele não está mais fazendo isso Fico remexendo em minhas unhas por causa do clima ruim que caiu dentro do carro.
— O que o levou a ser professor? — a pergunta surge do nada e eu resolvo fazê-la. Ele dá de ombros e sorri
— Acho que não queria ser igual ao meu irmão.
— O que o seu irmão tem de errado? — cruzo minhas pernas em cima do banco
— Aquele reinado dele... Não é e nunca foi pra mim. As pessoas o obedecem sem o mínimo respeito, apenas medo. Medo de ser despedidas ou humilhadas. Não gosto do jeito que ele controla aquela empresa. Mesmo ela sendo uma das mais importantes do Texas. — ele diz com uma certa amargura, mas depois sorri — E sabe o que é mais estranho? — nego com a cabeça — De uns tempos pra cá, ele vem agindo com a cabeça baixa. Como se o que nós fizéssemos tanto faz tanto fez. Ele não está se importando tanto. — não pode ser por causa da Anne. Pode?
— Por quê?
— Não sei. Se eu não o conhecesse bem, eu diria que é por causa da Cathy...
— Cathy?
— A esposa dele. — ele franze as sobrancelhas — Mas como eu bem o conheço, ele nunca deixaria Catherine interferir em sua vida de tal modo. Digamos que ele nunca a...
— Amou. — digo afirmando. Porra. Ele está mesmo mal por causa da Anne.
— É exatamente o que eu acho. Bem intuitiva você, patricinha. — ele sorri no canto dos lábios e meu coração começa a bater mais rápido. — Mas voltando ao assunto principal: Eu nunca pensei em me tornar professor. Muito menos de ensino médio. — sorrio e ele sorri junto — Então, meu irmão me chamou para trabalhar ao lado dele quando terminasse os colegial, e eu considerei essa hipótese. Não precisaria de fazer muita coisa, não precisaria de um diploma. Foi ai que me enganei. Precisava estudar para ser o que ele queria que eu fosse. E eu nunca fui um garoto muito empenhado na escola. Só queria saber de pegar as líderes de torcida e quando terminei o colegial ele decidiu que eu deveria ir para uma faculdade.
— Ele decidiu?
— Irmão mais velho. Minha mãe também contribuiu para isso.
— E em que o senhor se formou?
— Engenharia civil e administração.— ele ri
— Uau. Então quer dizer que tenho um engenheiro ao meu lado? — falo logo me arrependendo da parte do "ao meu lado". Ele pisca
— A sua inteira disposição. — ele volta a ficar sério — Depois de passar um período com ele, decidi que queria dar um tempo de toda aquela agitação de viagens, contratos, planejamentos... E resolvi ingressar em algo novo.
— E aqui estamos nós.
— Aqui estamos... Às vezes me pego pensando em, como seria se eu ainda estivesse trabalhando lá. — sinto uma pontada no peito
— Provavelmente você não teria me conhecido.
— Provavelmente. — quando dou por mim, ele já parou o carro a uma distância curta até minha casa Pego minha bolsa no banco de trás do carro
— Melhor eu ir agora. Ele acena com a cabeça, confirmando. E me olhando com os olhos faíscando. — O que o senhor não me faz fazer, professor
Ele me olha sem entender. O puxo pela nuca e o beijo. Subo minha mão e ela desliza pelos seus cabelos escuros, já as suas descem para minha cintura a puxando em direção ao seu colo. Ele chupa meu lábio inferior também o trazendo entre seus dentes. Rebolo involuntariamente sobre ele o deixando mais excitado, assim como eu. Em um lugar mais obscuro em minha mente, eu cogito em pensar em como seria seria...
— Acredite, eu ainda vou te foder nesse carro, patricinha. Agora vai.
Estreito os olhos para ele, que me olha com o mais puro desejo. Me retiro de cima dele e saio do carro. E eu não vejo a hora desse carro presenciar nossos gemidos. O caminho até minha casa é curto, de onde ele me deixou.
Quando estou perto, vejo de cara o carro do Rick. Ok, já tenho uma desculpa formulada para meu atraso. Abro a porta com minha chave, olho pelos lados e nada de Eric. Deve estar lá em cima. Subo para meu quarto, largo a mochila em qualquer canto, e sigo para o banheiro. Ainda não acredito que fiquei com ele em um beco, igual uma vadia...
— Ai meu Deus, desculpa — falo vendo que o banheiro está ocupado, com o Eric se ensaboando e fechando a porta do banheiro rapidamente, mas não sem antes dar aquela conferida básica. Puta merda, que homem gostoso!
Fico atrás da porta e o ouço rir baixinho. Definitivamente, a imagem dele nu, irá ficar gravada em minha mente. Aquela bunda linda, aquele... Parar. Eu tenho de parar dom isso. A porta se abre e eu quase tombo para frente, caindo dentro do cômodo.
— Olá, princesa — meu olhar sobe e ele está com uma toalha branca enrolada na cintura, cheirando a sabonete. Um sabonete muito bom... Quero dizer, cheiroso. E não é por nada não, mas eu senti um toque de malícia nesse seu "olá, princesa". Não. É coisa da minha imaginação.
— O-oi? — gagueja Susan, gagueja mesmo. Assim você vai longe. Percebo que seus olhos mudaram de verdes para azuis. Um azul céu — An... É... Eu, eu vim a pé, por isso eu demorei um pouco.
— Desculpe, eu realmente não pude ir. Tive que acertar algumas coisas da minha viagem para Roma.
— Hum. Entendo.
Fico balançando a perna, olhando de um lado pro outro tentando não focar nele.
— Ah, eu estou atrapalhando a sua passagem. Pode ir agora — ele dá um espaço para entrar no banheiro. Dou um sorriso amarelo
— An... Valeu. — digo praticamente pulando para dentro do banheiro e trancando a porta. Que ridículo! Eu sou uma ridícula! Que situação ridícula! Tomo meu banho, pensando no meu dia, com o James.
***
— Que saudade eu estava de conversar com você, Jules
— Você nunca mais ligou. — ela diz com uma falsa tristeza. Rio
— Agora sou só eu que tenho de ligar? — ela da uma risadinha e bufa no outro lado da linha
— Claro que sim. Foi você quem me deixou aqui sozinha.
— E falando em sozinha... E aquele seu "amigo", que tinha levado você para a festinha da naja?
— O que tem o Eliot?
— Que nome fofo.
— Nem comece Susan — ela diz com humor — Aliás, tem outra pessoa...
— Ok. Conte-me tudo e não me esconda nada. Quem é a garota?
— Como você sabe que é uma garota?
— Quando você estava gostando da Sarah, foi exatamente assim que você disse. Então se não é esse Eliot, é alguma outra garota. Vai. Me conta.
— O nome dela é Kristen. — Kristen.. então me lembro que essa Kristen é a irmã do Matthew
— Não é a...
— Sim. Eu ainda não sei se...
— Ela é hétero, Julie. Você vai sofrer a toa. — falo com meu jeito protetor
— Droga. Eu sei ta bom? Mas... Esquece. Eu não quero falar sobre isso.
— Não não não. Você vai falar sim, sobre isso. Nós vamos falar.
— Por favor, Susan. Eu só preciso saber de uma coisa. E quando eu souber, eu mesma te ligo.
— O quê? Não. Jules...
— Eu amo você.
— Jules — ela desliga Merda. Não era pra eu ter falado aquilo. Eu e minha língua grande. Espero que ela me ligue o quanto antes.
— Quem era? — Eric pergunta se sentando ao meu lado do sofá
— Julie — falo com longo suspiro
— Aconteceu alguma coisa?
— Nada de preocupante, espero Ele está inquieto, ansioso.
— Eu não deveria...
— Não deveria....? — o encorajo Ele me olha e dessa vez seus olhos não estão azuis e nem verdes, estão... Não sei. Uma tonalidade mais escura. Seu olhar queima minha pele, e eu tenho que desviar.
— Eu vou pedir alguma coisa pra gente comer. Ele sai de perto de mim com uma rapidez anormal. Mas...
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