Talvez se eu não tivesse ficado tão alterada com 0,5 ponto descontado eu não estaria aqui, na sala de detenção. Me chamo Tenten Mitsashi, tenho 18 anos e estudo em uma escola pública de ensino médio no interior do Brasil. O professor Kakashi descontou meio ponto meu na prova só porque eu esqueci um acento em uma questão. Um acento agudo.
“ -Professor Kakashi, peço que por favor reconsidere a questão 8.
-Não é a primeira vez que você me pede isso, Tenten.
-Mas eu preciso desse meio ponto pra passar! Por favor professor lindo- Juntei as mãos em um gesto desesperado e ajoelhei na sua frente, fazendo drama. Kakashi cruzou os braços e fechou ainda mais a cara.
-Chega de moleza Mitsashi! Adulei você o ano todo. Está mal acostumada. Na faculdade não será assim. Para de encher meu saco. Sente-se agora no seu lugar!
- Quer saber?! Vai tomar no seu…”
E cá estou, nessa sala fedendo a mofo e com o barulho insuportável do ventilador, que parecia que ia cair na minha cabeça a qualquer instante. Não estou sozinha aqui, estou em péssima companhia por sinal.
Ele, Neji Hyuuga. O estudante mais velho da escola, já repetiu o terceiro ano três vezes, primo de uma colega de classe minha, ele não estuda na mesma sala que eu. Deve medir 1,83 por aí. Cabelo longo, barba bem feita e olhos estranhamente perolados. Incrível como uma pessoa consegue causar tanta confusão e nunca passar de ano.Nesse momento olhei para ele e vi que ele estava me encarando, será que ele está fazendo isso a muito tempo? Fiquei tensa e um tanto quanto excitada… Esse cara não é flor que se cheire, eu que não me atrevo a trocar uma palavra com ele.
-O que uma patricinha como você deve ter feito pra estar aqui, hein?- falou e deu um sorriso debochado.
Como não sou obrigada, continuei de boca calada. Mas que deu uma vontade de chingar esse cara, deu. Quem ele está chamando de patricinha? É a primeira pessoa que acha isso de mim.
-Bem calada você. Sabia que adoro garotas quietinhas?
-Mandei o professor Kakashi tomar no cú, agora dá pra calar essa boca?
Neji deu uma longa gargalhada, esse muleque é simplesmente o cara mais irritante que eu já vi. Já estava puta o bastante por conta do que Kakashi fez comigo, agora vem esse insuportável. Ninguém merece. Depois da sua gargalhada exagerada, ele sentou na minha frente, com o peito apoiado no apoio da cadeira e começou a me encarar com um sorriso malicioso nos lábios.
-Voce é corajosa.
Ele umedeceu os lábios com a língua, por um momento quis que fosse minha boca ali. Neji é estupidamente gostoso, o jeito que ele me encarava e se insinuava dava a entender que ele queria o mesmo que eu, mas esse jeito dele o estraga. Nunca fiquei com ninguém do ensino médio, gosto mais dos caras sérios, mais velhos.
Por um momento a sala ficou em silêncio, ficamos nos encarando até Neji se levantar e ir até a porta verificar se tinha alguém vindo, acho que essa escola é a única que os alunos da detenção ficam sozinhos sem nenhum funcionário ficar vigiando.
-O que você fez pra estar aqui?- Ele me olhou como se me analisasse mas mesmo assim me respondeu.
-Estava conversando demais. - Eu sabia que não era só isso, acenei e fingi que acreditei. Me levantei para esticar as pernas e seu olhar se dirigiu para todo meu corpo, ele deu um sorriso malicioso e eu retribuí caminhando até a porta, de encontro a ele.
-Que saco, estou entediado.- Ele disse enquanto se espreguiçava
-Eu também.
Neji abriu os olhos e me encarou, fechou a porta e trancou se aproximando de mim, ficou me encarando por alguns segundos até que eu com rapidez o puxei para baixo pelo pescoço dando um beijo calmo na sua boca, sua língua pediu passagem e eu cedi, entrelaçando nossas línguas e misturando nossas salivas. Sua mão boba desceu para o meu traseiro e apertou com força, depois ele me puxou pela cintura para cima, me fazendo sentar na mesa, colou mais nossas virilhas e eu podia sentir sua ereção. Senti uma pulsação em meu baixo ventre e logo pude notar que estava ficando molhada, Neji começou a fazer movimentos de vai e vem, me deixando com ainda mais vontade de tê-lo dentro de mim. Com minhas mãos, desabotoei sua calça e encerrei nosso beijo para olhar para o que eu estava fazendo, passei a mão por seu membro ainda por cima da sunga e olhei para o seu rosto, seus olhos brilhavam em luxúria. Abaixei sua cueca liberando seu membro grosso com veias salientes. Me levantei e ajoelhei na sua frente, passando minha língua por toda extensão e circulando o topo, deixando um rastro de saliva, Neji segurou meus cabelos e me fez engolir tudo de vez, engasguei mas mesmo assim continuei chupando sentindo ele batendo na minha garganta e voltando. Depois de bons minutos assim, ele segurou meu cabelo me fazendo ficar em pé e abaixou minha calça e minha calcinha com calma.
-Senta na mesa, gostosa.
Estremeci dos pés a cabeça, fiquei ainda mais úmida com seu pedido, sentei na mesa e abri minhas pernas, logo o vi se ajoelhando na minha frente e afundando seu rosto entre as minhas pernas, lambeu meu ponto sensível e fechou os lábios ao redor, depois passou a língua em toda minha boceta, gemi de prazer com a sensação da sua boca molhada em contato com a minha pele. Enfiou dois dedos dentro de mim e intensificou suas carícias com a língua no meu clitóris. Logo eu já estava tremendo e gemendo, me desmanchando em um orgasmo. Neji se levantou e pincelou sua glande na minha boceta, dando leves choques pelo meu corpo devido ao orgasmo que eu havia acabado de ter. Inclinei para frente, visualizando seu membro aos poucos desaparecendo dentro de mim, gememos juntos com isso devido a sensação de alívio. Neji se movimentava lentamente enquanto chupava meu pescoço e meus seios, apertando minha cintura.
O empurrei e desci da mesa, ficando em pé e de costas para ele, empinei minha bunda e rebolei convidativa, Neji segurou na minha cintura e pude sentir seu membro na minha entrada, me preenchendo de vez e fazendo o som dos nossos corpos se chocando soar alto. Ele gemia coisas desconexas, mas entendi quando ele anunciou que iria gozar.
-Ainda não. -Sorri sacana para ele e o conduzi para que se sentasse.
Me sentei sobre o seu membro lentamente e continuei assim, o torturando. Com seu polegar ele começou fazer movimentos circulares no meu clitóris, intensifiquei as quicadas em seu pau e gozei pela segunda vez. Neji segurou nos meus quadris me auxiliando a não perder a velocidade, tirou seu membro de dentro de mim, ejaculando na minha barriga. Depois de bons minutos me recompondo com a cabeça afundada em seu ombro, me levantei e me limpei com os cartazes que haviam guardados na sala, coloquei a roupa e o sinal para ir embora tocou. Neji se vestiu enquanto me encarava com aquela cara de safado, destrancou a porta e saímos.
-Ate amanhã, patricinha.
-Meu nome é Tenten.
-Ate amanhã Tenten, patricinha. -Ele sorriu debochado e o vi sumindo pelo corredor. Amanhã com certeza irei aprontar mais uma só para ficar nessa deliciosa detenção.
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