O céu já ia bastante escuro e fazia um pouco de frio quando saíram cada um da sua "piscina". O quarto de hotel era simples, em seu modelo tradicional japonês, com o mínimo de mobília. Basicamente a mesa onde faziam as refeições e o tatame particularmente baixo, além dos armários. Sorriram ao chegarem juntos no quarto, cada um por uma porta, vindos das alas masculina e feminina, separadamente. Usavam toalhas brancas idênticas e se olharam com o mesmo pensamento. Depois de um dia inteiro de passeios e novidades, sim, o banho evaporante havia sido relaxante, mas ainda podia ser mais.
— Como foi? — Ela perguntou, jogando os braços sobre seus ombros, com um leve pitoque em seus lábios.
— Prefiro a banheira da sua casa — ele disse, com uma mão em sua cintura, outra tirando uma faixa de cabelos molhados da sua testa e colocando atrás de sua orelha. Ela jogou a cabeça para trás, gargalhando:
— Ora, mas não há comparação, bobo.
— Realmente. Não há — ele riu, fungando no pescoço que ela ofereceu, feliz. — Hum, você tá tão quentinha — desceu as mãos pela cintura dela, enlaçou-a com carinho, apertou sua bunda.
— Onde você arruma tantas mãos? — Ela perguntou, se derretendo, deixando o pescoço ainda mais à mostra, se arrepiando por inteiro ao toque dos lábios dele.
— E não fiz um único clone, hein? — Ele gracejou, levantando sua coxa e encaixando o quadril na intimidade dela, sobre a toalha. Ela sentiu o quanto ele já estava excitado e abriu os olhos, fazendo uma cara ladina. Deixou cair o maxilar num gracejo, se fazendo de assustada. Naruto viu o riso safado nascer em sua boca e os olhos brilharem de entusiasmo:
— Você faria?
— O quê? — Ele parou de beijá-la. Fez uma cara de estranhamento e colocou os olhos para cima, pensando. — Ah, Sakura-chan. Agora? Isso parece meio…
— Hum, agora não — ela espalmou as mãos em seu peito, desceu lentamente pela barriga, até alcançar o frágil nó dado na toalha, em sua cintura. — Mas um dia…— Deixou cair a toalha dele, revelando o pau que amava já à sua procura. Deu um meio sorriso, excitada com a visão. Foi descendo, empolgada, se ajoelhando na frente dele, e não viu a cara zangada que ele fez antes de gemer:
— Ah, Sakura, não sei se quero isso…hum! — Emitiu um som rouco, jogando a cabeça para trás, no prazer de sentir a boca de sua namorada envolver sua glande já inchada.
— Não quer isso? — Ela olhou lá de baixo para ele, batendo uma em vai e vem, fingindo abocanhá-lo e parando no meio do movimento, mordendo os lábios em pirracenta espera.
— Não. Isso eu quero, Sakura-chan, não sei se quero o que você acabou de… ah, sua gulosa maldita. — Ela já estava bastante experiente no jeito que ele gostava. Amava o líquido salgadinho e viscoso que saía assim que ele se excitava. Lambia e chupava aquilo como o mais delicioso pirulito. Se é que era possível, sorria enquanto o mamava, olhando para cima e vendo-o desabar de prazer. — Você está tão safada — ele disse, enfiando os dedos entre os fios de seu cabelo, o que fez Sakura estremecer, já antevendo o que viria a seguir — que não sei mais o que fazer com você, sua putinha. — Com gentileza, ele foi conduzindo a velocidade com que ela o chupava, o vai e vem ritmado e delicioso. Sakura amava vê-lo com aquela cara de brabo e mandão, conduzindo o boquete do jeito que preferia, tratando-a como uma puta de esquina que boqueteava por uns trocados. — Engole seu pau, gostosa, engole. — Sakura fechou os olhos, sentindo o movimento acelerar, o pau ir mais fundo até chegar em sua garganta e ela quase engasgar. Gemeu no prazer de obedecê-lo, abriu os olhos já marejados e tirou o pau da boca, dando lambidinhas em toda sua extensão, punhetando novamente, o movimento agora muito mais escorregadio por causa de sua saliva em todo o corpo do pênis.
— Eu sou uma putinha safada, sabia? — Ela disse, olhando apenas para aquele pau veiudo e grande diante dos seus olhos, quase zarolha de tanto desejo.
— É? — Ele perguntou, excitado, mexendo os quadris bem na cara dela, sentindo o pau latejar em sua mão. Viu-o endurecer ainda mais, sabendo que a pergunta dela antecipava algo delicioso.
— Sou sim. E depois do que acabei de imaginar com seus clones, eu acho que — ela bateu o pau dele em seu rosto — estou merecendo apanhar.
— Sua puta safada — ele segurou o próprio pau e apertou um pouco a base, como a ordenar seu próprio corpo a segurar a excitação. Puxou o cabelo dela com agressividade, fazendo-a olhar nos olhos dele e bateu com força o pau em sua cara, uma batidinha a cada palavra. — Você. É uma. Putinha. Muito. Da. Safada. Sabia?
Ela gemia, entregue e, puxada pelos cabelos, se viu obrigada a ficar de pé. Ele a beijou com força, enfiando toda a língua que tinha em sua boca. Andou com ela de costas, ao mesmo tempo lhe tirando também a toalha, deixando cair em qualquer lugar pelo chão. Deitou-a com suavidade sobre o tatame baixo, se enfiando entre suas pernas. Sentiu a boceta molhada, o pau quase escorregando para dentro, de tão lambuzado. Com o desejo à flor da pele, acalmou o beijo e sussurrou em seus lábios:
— Você me deixa louco, Sakura-chan — foi descendo os beijos pelo pescoço e ombros. Parou no seio esquerdo, lambendo o bico, apertando o outro com a mão. Sakura gemeu alto e abriu mais as pernas para recebê-lo. Ele continuou a descida: beijou sua barriga, lambeu seu umbigo, cheirou sua virilha, fechou os olhos de prazer. Olhou de volta para ela, que o mirava com os lábios entreabertos, mal respirando e disse: — Minha vez.
Sakura sabia que ela era dele. Lhe pertencia. Daria tudo e qualquer coisa que ele pedisse. Aquela língua… ah! Ela nem sabia dizer que mágicas ele conseguia fazer com ela. Naruto levantou os grandes lábios de sua vulva com uma mão, deixando o clitóris muito à mostra. Lambeu com delicadeza aquele pontinho gostoso de volúpia, ouvindo os gemidos dela ficarem mais altos.
— Gostosa.
Desceu aos pequenos lábios, chegou na abertura da vagina, lambeu até quase penetrá-la apenas com a língua. Sakura gritava, louca, abria cada vez mais as pernas, ele voltou ao clitóris. Ficou ali um tempo, acelerando as lambidas conforme o ritmo do quadril dela.
— Vem me fuder, gostoso, mete em mim — ele obedeceu com um sorriso, beijando-a com o rosto todo melado, a barba por fazer lhe arranhando os lábios, o pênis grosso entrando devagar. — Ah, Naruto. Te amo.
Aceleraram os movimentos, a dança dos corpos unidos sentindo tanto tesão quanto carinho, uma alegria gostosa aquecendo o peito. O amor explodiu em prazer simultâneo, nenhum dos dois contendo os volumes, a necessidade de gritar o prazer que sentiam, espasmos relaxantes sentidos em seguida.
— Também te amo — ele sussurrou no ouvido dela, se deitando ao seu lado sem ar, terminando de sentir os deliciosos tremores de prazer, no braço que ela lhe ofereceu. Fechou os olhos, feliz. Sentia seus corpos suados, as respirações ainda se estabilizando, o cheiro doce dos cabelos dela, o clima relativamente frio da região. Seu corpo relaxou e, sentindo a mão dela lhe fazendo carinho nos cabelos, fechou os olhos. No silêncio das batidas do seu coração e no cheiro do suor dos seus seios, adormeceu.
Acordou primeiro e a esperou por um bom tempo. O sol já ia alto e tinham tanto que curtir. Teve pena de acordá-la, mas a ansiedade não lhe deixou mais esperar. Ajeitou parte da comida na bandeja e levou, ainda nu, para ela na cama.
— Bom dia, dorminhoca — ele disse com mais volume do que o necessário, colocando a refeição sobre o colchão enquanto se sentava ao lado de sua cintura. — Já são quase nove horas, vamos perder os passeios.
— Huuuuuum! — Ela se esticou toda, se espreguiçando. Olhou para ele com olhos semicerrados e sorriu. — A única paisagem que eu faço questão de ver está bem aqui — ele corou e deu um beijinho apertado em seus lábios.
— Não quer ir com a excursão? Não está gostando da nossa viagem? — Ele fez um bico. Era curioso e gostava de se socializar, ela sabia. Não quis que ele ficasse triste mas foi sincera:
— Ah, você já sabe fazer a cara que me derrete, não vale — os dois riram, enquanto ela se sentava, cobrindo os seios com o lençol. — Ah, amor, aqui é lindo, é claro. Mas a verdade é que não me importo, eu só quero ficar com você. Dentro do quarto ou passeando, na Vila da Folha ou aqui no País das Águas Termais, tanto faz. — Beijou-lhe os lábios, dengosa. — Mas estou gostando do nosso passeio sim, o banho de ontem à noite foi bastante relaxante. Só de não ter que ir para aquele hospital nem ter ninguém te chamando o tempo inteiro… ah, a paz. —- Ela riu, abraçando-o, feliz.
— Come — ele se desvencilhou do seu abraço com delicadeza e apontou com os olhos para a bandeja que havia preparado. Colocou-a sobre seu colo. — Tem pão, torradas, geléia, ovos, chá… e mais coisas ali em cima da mesa, se quiser.
— Hum, parece delicioso — ela disse, lambendo os beiços. — Veja, biscoitos chineses. Vamos ler a nossa sorte?
— Tenho um presente pra você — ele disse num impulso, se levantando e indo em direção à sua mochila, enquanto ela abria os dois pacotinhos de biscoitos.
— Dá azar se outra pessoa lê o seu destino, Naruto — reclamou. Já tinha aberto os biscoitos dos pacotes. Pousou-os sobre o pires enquanto bebericava o chá quente. Viu-o mexer na mochila, procurando alguma coisa e voltar. — Ah, amor, eu não comprei nada… — Ela disse, sorrindo, balançando a cabeça, sem graça.
— Se você aceitar já vou me sentir bastante presenteado. — Ela pousou a xícara num canto vazio da bandeja, enquanto pegava o pequeno pacote com ambas as mãos, com a curiosidade de uma criança, rasgando o papel. — Comprei quando fui naquela missão no País da Terra. — Ele foi explicando, enquanto ela tirava o presente de dentro do pacotinho. — São quartzos. — Sakura viu dois colares que, juntos, se encaixavam e formavam um coração. Um era a moldura, preta; o outro, o coração propriamente dito, do miolo, rosa. Ele continuou a explicar e ela tentava prestar atenção, mas seus olhos já estavam cheios d'água e seu sorriso era o mais bobo do mundo. — O preto, que é a moldura, é o meu e significa segurança; o conteúdo é o seu, o rosa, e significa amor.
— Então só eu que amo aqui, idiota? — Ela perguntou, dando um murrinho no ombro dele, fazendo cara de brava mas com os olhos marejados.
— Não, dattebayo, Sakura-chan! Eu quis dizer que…
— Tira essa merda daqui — ela pediu, apontando para a bandeja, as lágrimas já caindo. Naruto tirou do colo dela, atrapalhado, sem saber se ela estava feliz ou zangada, já que chorava e ria. — Eu entendi o que quer dizer, seu bobo, e sim, é claro que sim, você é a segurança toda da minha vida e se eu sou o amor da sua, Naruto, essa é a coisa mais linda que eu já vi, imbecil, eu te amo demais, porque você tem que ser maravilhoso assim, merda, obrigada! — E ela abraçou um Naruto confuso, que levou dois segundos pra abraçá-la de volta e entender que, sim, parecia que ela estava feliz
— Não quero que você se sinta obrigada a usar, Sakura-chan…
— Pois se eu me encontrar com você e você não estiver usando, considere que está tudo acabado entre nós, Uzumaki! — Naruto fez uma cara confusa e riu da confusão dela, ainda rindo e chorando.
— Feliz um ano de namoro, minha linda. Eu sou o homem mais feliz da Terra por ter você.
Sakura deixou as lágrimas descerem. Selou sua boca na dele, num beijo apertado e sussurrou em seus lábios, ainda entre lágrimas:
— Obrigada por me suportar, Naruto. Você é o melhor namorado do mundo.
— Você é minha vida, minha linda. Esforço seria ficar sem você. — Ela se virou de costas, levantou os cabelos e mostrou a nuca, pedindo que ele colocasse a nova gargantilha. Ele segurou de um lado do colar, atravessou o corpo dela para pegar o outro lado e, de propósito, passou o dorso da mão nos seios nus. — Ops, desculpa. Difícil colocar isso aqui, né?
— Safado — ela riu, esperando ele realmente fechar o colar em seu pescoço. Achou lindo o pequeno coração cor de rosa pendurado em seu pescoço, repousado num buraco exato entre seus ossos, parecendo feitinho só para ela. Segurou o outro e apontou para ele, lhe indicando que virasse para que ela colocasse a parte dele também. Assim ele fez e ela colocou. Virou-o de frente para si mesma, sorriu e disse: — Não sei se foi sua intenção, mas esse colarzinho pra mim é um grande compromisso, Naru. — Enxugou as lágrimas e disse, sorrindo: — Eu quero ser o amor na sua vida. Aceito esse lugar.
— É um grande lugar o meu também, Sakura-chan. E eu consigo sim ser a segurança na sua, dattebayo, minha linda. Agora deixa eu beijar o amor da minha vida até a hora do almoço, vem.
— Espera. Os biscoitos chineses. — Ela se desvencilhou do seu abraço e colocou os dois biscoitinhos na palma da mão. — Pega um.
Ele escolheu um, ela ficou com o outro. Ambos quebraram os biscoitos e leram sua sorte um para o outro. Primeiro foi Sakura:
— Nunca se perde o que verdadeiramente se possui. Ah, que lindo, Naru. Vou me lembrar disso. E o seu?
— Sakura te ama e é louquinha por você. Ah eu sabia.
— Ah, mentiroso! — Ele a abraçou, beijando e cheirando seu pescoço, ambos nus. Sakura gargalhou e disse: — Você está um belo de um convencido, isso sim.
Abraçado a ela, ele leu o papelzinho em seu ouvido:
— Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos. Também uma ótima frase para se lembrar. Vou guardar esses papeizinhos de lembrança desse dia. — Sorriu, deixando os papéis sobre o pires. — Fiel a mim mesmo agora é te comer o dia todo. Já que você não quer sair… então vem, sua gostosa. Larga isso aí.
Empurrou a bandeja para o lado e se deitou abraçado a ela na cama, se metendo em suas pernas, cheirando seu lugar preferido no mundo – a curva de seu pescoço, fazendo-a rir ao se arrepiar. Não foram para o passeio, não saíram do quarto, mal se alimentaram. Com os coraçõezinhos resplandecendo em seus pescoços, se amaram por horas e horas naquele final de semana especial.
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