Sakura tocou na parede, se perguntando como aquela construção alta se mantinha intacta sendo feita de areia. Embasbacada olhando pro alto, passou os dedos na textura grossa e riu, se sentindo puxada pelo braço por um Higashi muito alegre. Aparentemente estava ansioso por entrar, mas talvez a tivesse puxado só pra manter o costume. Foram a pé até ali e vinham entre risadinhas e puxões desde a casa do Kazekage.
Pensou que Kankuro tinha toda razão em se apaixonar completamente por ele. O homem era absurdamente lindo. Alto, com aqueles olhos amendoados e encantadores, os cabelos magenta bagunçados ao vento e, por Kami, aquele sorriso! O sorriso de Orion merecia um poema, uma fanfic inteira, uma canção! Era simplesmente a coisa mais linda do mundo! Os dentes perfeitos; os lábios finos e vermelhíssimos, quase como se tivesse maquiagem sobre eles; o nariz adunco e belo, empinado e fino; e os olhinhos brilhando, num bonito quadro.
Só não era mais lindo que o dele.
— Naruto — ela percebeu que havia dito o nome em voz alta apenas quando Orion lhe perguntou:
— Seu namorado?
— Oh, sim. Ele adoraria estar aqui — ela respondeu de olhinhos encantados, sendo absolutamente sincera. Naruto ia amar ver toda aquela gente tão típica da Vila da Areia. Homens e mulheres com lápis fortes nos olhos, panos e mais panos cobrindo — e revelando — seus corpos, maquiagens de muitos tons fechados na pele. E os cheiros. Nossa! Como a Vila da Areia podia conter em si tantos cheiros diferentes e exóticos? Sakura passava pelas pessoas na fila da casa de shows e sentia os tecidos delicados, esvoaçantes ao vento frio do deserto, tocarem sua pele, com tantas texturas diferentes quanto pessoas havia ali. E, ao passar por cada uma delas, respirava fundo, tentando absorver todos os odores que podia, reconhecendo e fazendo notas mentais de cada um deles: canela, patchouli, almíscar, sândalo, âmbar, cravo, noz moscada. Céus, como era linda e deliciosa a noite na Areia, tão diferente das noites da Folha.
Ela parou atrás de Kankuro, vendo-o falar qualquer coisa no ouvido de um verdadeiro armário que, ainda que não estivesse exatamente fardado, Sakura supôs ser o segurança, graças à sua cara ameaçadora e a postura rígida com que ficava de pé. Olhava para ele concentrada, estupefata com a sensação de sentir seu aroma e saber que era verde — cheiro tinha cor? seria musgo? —, quando sentiu uma respiração em seu cangote e se arrepiou um pouco.
— Você tem cheiro de cereja — Orion comentou atrás dela, e seu sorriso entusiasmado como o de uma criança, além do namorado dele à sua frente, fizeram Sakura crer que ele falava de maneira inocente, apenas, como ela, saboreando os aromas tão inóspitos a suas narinas.
Ela sorriu, constrangida, e deu a mão a Kankuro sem pensar muito, enquanto entravam no ambiente muito colorido.
Lembrou imediatamente das palavras de Gaara:
"…ambientes sem circulação de ar, falta de privacidade, barulho ensurdecedor e luzes que cegam."
Era a descrição perfeita e Sakura riu sozinha, pensando no soturno e agora tão querido amigo. Kankuro a puxou de maneira delicada, procurando seu ouvido para dizer:
— Podemos entrar em todos os ambientes com as credenciais que lhe dei. Ali está nossa sala privativa. Há um banheiro e vou deixar exclusivo pra você.
— Kankuro, não precisa.
— …e aquele garçom também está exclusivo pra nós, pode pedir o que quiser, é por conta da casa — ele continuou, gentil, como se não tivesse ouvido nada que ela havia dito no meio de sua frase.
Ainda havia poucas pessoas no espaço e Sakura viu Orion puxar a mão de Kankuro e, sorrindo aquele sorriso tão lindo, buscar a boca do namorado num beijo despudorado, tão intenso como Sakura só havia beijado Naruto na mais secreta intimidade.
Sentiu-se corar. Queria manter a privacidade dos amantes mas, ao mesmo tempo, era difícil tirar os olhos daquilo, as pessoas não faziam essas coisas em público na sua Vila e ver um casal assim à vontade parecia tão… excitante! Um comichão lhe percorreu a espinha quando ela parou pra observar o óbvio: eram dois homens. De um jeito estranho, aquilo lhe deixou muito excitada.
Sentindo seu corpo esquentar, Sakura se dirigiu à tal sala privativa deles, o que nada mais era que um pequeno espaço rodeado de vidro, muito perto da parte central da pista de dança. Havia um sofá preto e macio, sobre o qual Sakura se jogou, afundando entre as almofadas, além de alguns puffs coloridos próximos. Ela viu a porta onde era o banheiro e a achou larga, indicando um ambiente grande demais para ela sozinha.
Estava com um vestido de alcinhas rosa e liso, apesar de brilhante, que batia pouco antes da altura dos joelhos. Discreto e delicado, como ela mesma. Cruzou as pernas e esticou os braços para os lados, se sentindo afundar ainda mais naquela fofura, quando viu o garçom se dirigir a ela e fez seus pedidos. Era meia noite e a maioria das pessoas ainda entrava no ambiente. Procurou os amigos pela pista e os viu conversando com outro casal animadamente. Se sentiu feliz. Kankuro merecia a companhia leve e alegre de Orion. Sakura viu a mão do último penetrando a camisa de Kankuro discretamente por trás, lhe alisando as costas, enquanto ele olhava para as pessoas e mordia os lábios de um jeito muito safado.
— Uau! — Sakura se espantou em voz alta, sentindo um repentino calor bem na hora em que chegou seu coquetel de groselha. Tomou três grandes goles de uma vez, tentando refrescar a garganta e a mente. Sentia sensações novas e muito estranhas.
Viu o olhar de Orion encontrar com o seu e corou. Ele disse alguma coisa às pessoas, mais outra a Kankuro e se dirigiu aonde ela estava. Sakura sentiu uma leve aflição sem nem saber porquê, mas já havia levantado e não mudou de posição. As paredes de vidro isolavam um pouco o som alto lá fora e Orion pôde falar num tom menos gritado:
— Achei tão linda a sua bebida, vou pedir uma igual — falou, ao mesmo tempo em que chamava o garçom e fazia seus pedidos. Sim, havia um gesto aqui, outro acolá, pouco mais afeminado, mas nada minimizava o ar másculo e a presença marcante do shinobi à sua frente. Seu sorriso era gentil e, ao mesmo tempo, emanava força e altivez. Ele sabia o que queria e sabia como obter, isso era claro para Sakura. — Ele é lindo, não é?
Sakura foi tirada de seus pensamentos pela pergunta do rapaz. Sim, ela olhava para frente, mas não reparava em nada em especial além de seus próprios pensamento. Mas imediatamente à sua frente só havia Kankuro, então ela compreendeu a pergunta dele.
— Oh, sim, ele é — ela disse, muito segura de sua afirmação. — Especialmente sem aquela roupa estranha — ela riu e Orion a acompanhou. Então comentou, de um jeito misterioso:
— Ele precisa usar aquilo. Faz parte de nossa indumentária de guerra. Mas você não entenderia.
Sakura arqueou os olhos e voltou a chupar seu canudo. Não, ela não entendia mesmo porque aquele homem lindo se escondia sob aquela capa orelhuda e horrorosa, mas paciência, agradeceu mentalmente o fato de ter intimidade suficiente para vê-lo daquela maneira, à paisana, numa festa e em casa.
— Não entendo como você deixou um homem como ele passar — Orion continuou sem malícia, ainda admirando o namorado. Então finalmente olhou para ela e riu, vendo sua vermelhidão. — Não que eu esteja reclamando, ao contrário, só agradeço, ou eu não estaria aqui. — Gargalhou e tocou em seu braço de leve, com um daqueles gestos delicados e raros. — Me faz imaginar o deus shinobi que esse Naruto não deve ser, querida.
E se dirigiu à porta de vidro para receber Kankuro com mais beijinhos e sorrisos, enquanto Sakura, embevecida, ria sozinha, pensando:
"Sim, Orion. Naruto é um deus."
Passaram as próximas duas horas de maneira muito divertida, basicamente Sakura e Orion rindo e dançando, enquanto Kankuro os olhava com carinho, em seu jeito sério e silencioso. De repente, Orion deu um grito:
— Rajibad, eu amo essa música! Por favor, amor, vamos dançar comigo, vamos, vamos — ele pedia, com seus olhos de dengo, enquanto Kankuro apenas negava, sorrindo e pedindo mais uma cerveja. — Por favor, al ward, uma dança, não te peço nada além, por favooor!
— Ah, meu bem, vá com a Sakura. Convidei o General Hiaku para vir até aqui e não quero me ausentar. Por favor, Sakura, pode me fazer esse favor de acompanhar o dengoso à pista de dança?
Orion fez um bico manhoso e lindo e ninguém no mundo seria capaz de dizer não a ele naquele momento, a não ser seu malvado namorado. Sakura apenas riu e se deixou levar pela mão, sendo puxada por Orion ao longo da boate já cheia, muito cheia de gente. Não foram para longe, ficando visíveis pelo vidro para Kankuro, enquanto eles também puderam ver o tal general chegar em sua cabine e ser cumprimentado pelo shinobi. Ficaram lá de pé, os dois, numa conversa aparentemente amena. Mas Sakura viu que, de canto de olho, Kankuro mantinha os olhos pousados sob Orion. Teria ciúmes?
Orion, por sua vez, não parecia minimamente preocupado, nem com o namorado nem com o ambiente. Com os braços levantados, cantava alegre a música do momento, olhos fechados, o sorriso ininterrupto na face. Sakura dançou junto e se animou, mesmo sem conhecer a música. A alegria de Orion era contagiante mas, aos poucos, ela foi parando de pular apenas para admirá-lo. Era alto e, estando mais perto, a diferença entre eles era notória, quase engraçada. Ela o olhava por baixo e via todo o seu queixo. Fechou os olhos enquanto sentiu aquele cheiro forte de ferro cercá-la novamente. Seria o sangue encrustado em sua espada, dos muitos inimigos mortos? Bem, ele não estava de espada ali. Teria a morte se encrustado em sua pele? Orion seria tão perigoso daquela maneira?
Sakura estava de olhos fechados e narinas abertas, sentindo calafrios ao pensar que aquele belo ninja risonho era, na verdade, como Kankuro havia lhe relatado, um soldado violento e mordaz da famosa e sanguinária força militar da Vila da Areia, quando ouviu a música mudar e um braço enorme arrodear toda a sua cintura. Abriu os olhos, divertida, e sentiu o peito do rapaz colado ao seu. A música agora era mais lenta e sensual e algo no ritmo daquelas batidas e descidas de notas próximas deixava um som misterioso e rarefeito no ar. Soltaram uma fumaça azul e delicadamente perfumada no ambiente. Se afastando um pouco de Orion, levemente constrangida sem nem saber a razão, Sakura viu. O sorriso não estava mais lá. O sorriso estampado em seu rosto feliz a noite inteira, ele havia desaparecido do rosto de Orion. Em seu lugar, estavam olhos abertos e faiscantes e lábios carmesim entreabertos, de um jeito muito sexy.
— Ah! — Sakura arfou por um segundo, se sentindo envolver pelos braços fortes e musculosos. Com a palma da mão aberta tomando metade das suas costas, Orion conduziu Sakura numa dança que parecia típica, porque todos sabiam. Só ficaram casais hetero na pista de dança, o que fez Sakura julgar que devia ser algum tipo de regra para se dançar aquilo. Ela não sabia o que fazer, mas Orion era habilidoso e brincava com seu corpo como se ela fosse uma boneca, jogando sua cintura pra lá e pra cá, emaranhando os braços nos seus e encostando as bochechas de um jeito muito afetuoso.
— Oh! — Sakura inspirou com força, assustada ao se ver rodopiada. Teve certeza que agora cairia no chão de maneira vergonhosa, e novamente foi pega pelos braços do hábil dançarino, que a olhava daquele jeito lânguido e misterioso, uma leve lambida nos lábios ao jogá-la para trás, o nariz passando lentamente nas veias do seu pescoço. — Orion — ela o chamou num sussurro, presa no feitiço daqueles olhos, percebendo seus próprios lábios entreabertos.
Não ouviu resposta. Teve certeza que havia uma chama flamejante dentro daquelas íris, o meio sorriso enfeitando ainda mais os lábios cor de sangue. Então Sakura viu que sim, aquele homem era muito perigoso, mas não do jeito que ela pensava. Não podia mais negar ou dar outro nome. Estava sentindo muito desejo.
Ele a colocou de costas e espalmou a mão grande em sua barriga, apertando-a mais para si, sem parar a dança. Sakura fechou os olhos. Estava entregue aos movimentos que Orion conduzia. Não conseguia mais tomar seu corpo de volta, apenas podia se balançar, suada, encantada, seduzida pelos quadris serpenteantes do homem atrás de si.
Orion passou um braço por toda a sua barriga e lhe amarrou os cabelos num rabo de cavalo com a outra mão enorme, puxando-os levemente.
— Ahn! — sim, agora era um gemido, um gemido verdadeiro, do mais luxurioso desejo. Ela abriu os olhos e viu os de Kankuro olhando-a de longe com olhos perscrutadores mas, para sua surpresa, ele não parecia zangado. Ao contrário. Deleitava-se na dança do par, sorrindo e claramente embevecido com os movimentos dos dois juntos. Então Orion fez aquilo. Puta merda. Sakura sentiu a língua absurdamente quente dele passando devagar pelo suor do seu pescoço. Ela não foi capaz de fazer nada além de fechar os olhos e puxar o ar com desespero, mas teve certeza que Orion e Kankuro se olhavam naquele minuto. E, com esse pensamento, ela se sentiu muito excitada.
Deu um impulso para sair dali, apavorada, com medo de perder a amizade do amigo, mas sinceramente com ainda mais medo de se perder no meio daquele desejo louco. Era uma dança com o namorado gay do amigo que a hospedava, dois dias antes do seu próprio namorado, por quem era apaixonada, chegar. O que diabos ela estava fazendo? Orion foi mais forte e a segurou, virando-a de frente para ele e sussurrando em seu ouvido:
— Eu a quero.
Hã?! O olhar de desejo que ele lançou em direção à sua boca não podia lhe deixar dúvidas. Sim, tinha ouvido o que tinha ouvido, ele a queria. E dizia aquilo ali, sem pudores, em frente ao seu namorado, numa festa em que ele os tinha levado aos dois, mas que mundo era aquele?
— Orion — ela sussurrou, arqueada para trás, os lábios quase se encostando. — Kankuro.
Ela quase implorava, lembrando-o do amigo, de seu compromisso, do local. Na verdade, pedia socorro, não conseguia falar direito, sentia as pernas bambas. Queria gritar, derreter, correr, qualquer coisa que a afastasse daquele homem cheiroso, sedutor e muito charmoso. Mas ela sentiu alguém atrás de si lhe apertando ainda mais em direção a ele, talvez a boate cheia demais. Seus corpos se colaram sem mais nenhum espaço entre eles além do esforço de Sakura para não beijá-lo, e lá estava ele novamente, o sorriso lindo de volta a seus lábios:
— Esse? — Seu rosto apontou para trás dela. Ela virou minimamente o rosto e viu Kankuro com o queixo apoiado em seu ombro, lhe fazendo um carinho na bochecha.
Sakura se viu espremida entre os dois rapazes altos. Suas mãos percorriam os corpos um do outro e também o dela, numa dança confusa das mãos e dos braços. Ela sentia o peito de Kankuro quente em suas costas e seus seios se apertando sobre o peito másculo de Orion. Olhou para cima, estranhando tudo aquilo, e viu os dois shinobis num beijo ardente. Não íntimo e cheio de línguas como o de mais cedo, mas sensual e discreto, com os lábios se tocando lentamente, o carinho dos sorrisos um para o outro.
Tudo parecia acontecer em câmera lenta, em silêncio, entre nuvens. A boate parou e as pessoas ficaram estátuas. Não havia mais música, som, gritos ou risadas. A fumaça azul foi solta mais uma vez e Sakura sentiu o cheiro de ferro misturado ao de sândalo arrodeando de maneira airosa e mágica seu corpo, que sequer parecia estar vestido, tal a lascívia que lhe arrebatava. Percebeu a mão grande de Orion em sua cintura, a mão forte de Kankuro em seu ombro, lhe fazendo um peso ao qual ela queria ceder. Sentiu o nariz de Orion cheirando seu cangote, Kankuro rindo enquanto jogava a cabeça para trás e aquela voz grossa e sedutora lhe sussurrando aos ouvidos:
— Cereja.
Era delicioso aquele esfrega esfrega dos três corpos, o dela tão desproporcional entre os deles. Sakura sentiu sua calcinha completamente molhada, viu os lábios de Orion se aproximarem dos seus, que ela não conseguia fechar por nada no mundo, as mãos de Kankuro subindo perigosamente por suas costelas, aquele ar quente delicioso e muito, muito perto de sua pele.
Então ela correu.
Correu o máximo que pôde, saiu disparada da boate, empurrou a porta enorme com força e correu com as sapatilhas baixas até a casa do Kazekage, pulando pelas janelas até entrar em seu quarto. Trancou tudo como se eles fossem inimigos, como se pudessem invadir o aposento a qualquer segundo e ela precisasse se defender do fim do mundo, do planeta, da dignidade de tudo que ela conhecia. Podia sentir seu coração agitado na caixa dos peitos, o som do próprio ar faltando lhe enchendo os ouvidos. Ela se sentou no chão, se recostou na parede e esperou ter mais um pouco de ar, os seios subindo e descendo, tocou os lábios e apertou os olhos. Deus, foi por pouco. Foi por tão pouco, tão pouco, como ela se encontrou naquela situação, amassada entre dois homens lindos e enormes, por quem ela se sentiu extremamente atraída? Como ver dois homens se beijando pôde deixá-la tão imensa e despudoradamente excitada? Tocou em sua vulva por cima da calcinha apenas para constatar o óbvio: encharcada. Bateu a cabeça na parede jogando-a para trás, a respiração já quase normal, ela riu.
— Naruto, eu amo muito você, seu idiota — falou em voz alta, porque aquilo era simplesmente louco e absurdo o suficiente pra ela só pensar naquele cabeça oca de covinhas e bigodes. Quando ela se veria nessa situação novamente, com dois homens lindos como aqueles lhe desejando, lhe apertando, lhe seduzindo numa madrugada fria e ela negando fogo? Caralho, quando?!
Nunca.
Se levantou num repente e tirou o vestido por cima da cabeça, desceu a calcinha pelas pernas e gritou:
— Eu te amo MUITO, Naruto Uzumaki! — E correu para o banheiro, precisava de uma água fria ou quase fria, mesmo naquele clima do deserto, pelo amor de Deus, e era urgente.
Duas horas depois, junto com os primeiros raios da manhã, Sakura sentiu um cheiro gostoso, um aroma conhecido e um toque leve nos lábios. Abriu os olhos devagar, cansada, com sono, o escuro gostoso dentro do quarto, e viu aquela luz solar brilhar em forma de sorriso e amor em sua frente.
Era Naruto.
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