E eu chorava por você, todas as noites, na esperança que meus gritos abafados pelo travesseiro fossem trazer você de volta, depois de tanto sofrimento. Ainda havia esperanças de que você voltasse para mim, depois de ter sumido misteriosamente da minha vida sem nem mesmo ter se dado ao luxo de me dizer adeus ou explicar porquê sumiria.
Simplesmente me deixou aqui, sentindo o frio da madrugada sozinha, sentindo a dor me preencher sem ter alguém para afagar meus cabelos e me abraçar fortemente dizendo que vai ficar tudo bem. Você simplesmente se foi, sem deixar nenhum rastro para trás além de mim, além de nossas lembranças ainda frescas na minha mente.
Você foi embora, mesmo que nunca tenha ficado de verdade aqui. Você me marcou, mesmo que nunca tenha me tocado de verdade. Você fez eu me apaixonar pelos seus sorrisos calorosos – que eram gelados -, pelos seus toques quentes – que nunca senti -, seus olhos penetrantes – que nunca me olharam de verdade -, me fez apaixonar-me pela personalidade gentil e meiga, para depois ir embora, me deixando a mercê da minha mente conturbada.
Sozinha, você me abandonou.
Sozinha, cá estou, olhando para um ponto fixo na parede, murmurando seu nome repetidas vezes enquanto as lágrimas são as únicas que me fazem companhia dentro daquele quarto escuro.
Sozinha, é o que eu sempre fui desde que nasci.
Porquê Stephanie Hwang nunca existiu.
Ela foi apenas um fruto do meu delírio.
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