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História Demônio da Guarda - Corações turvos - História escrita por aegel - Spirit Fanfics e Histórias
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História Demônio da Guarda - Corações turvos


Escrita por: aegel

Notas do Autor


Boa noite~~
ó quem voltou como prometido aoldasd, boa leitura para vocês!

Capítulo 40 - Corações turvos


Fanfic / Fanfiction Demônio da Guarda - Corações turvos

— C-Como? — Natsu gaguejou absorto da informação. Seus olhos arregalaram-se totalmente surpresos.

— Não ouviu? — Levantou o queixo e cerrou as sobrancelhas, observando-o com um olhar de cima por instantes. — Aquela mulher está grávida.

Piscou repetidas vezes, parecendo absorver. Lucy estava grávida e presente em um lugar tão perigoso quanto aquele, no tempo que ele concordou em levá-la sem saber, ela tinha conhecimento dessa informação sobre si? Se ele mesmo soubesse, não teria a deixado vir e muito menos teria saído de perto da loira.

Observando o quanto ela parecia mais corajosa e decidida, o levou a encorajá-la a seguir o seu melhor.

— Isso é verdade...? Ela sabia disso? Não… porque não me contou? — sussurrou em pensamentos e de olhos negros. O objetivo mudou de hora para outra, iria levar Lucy para longe daquela confusão.

Acnologia sorriu de canto tendo sucesso no que queria. Apoiou a lança no ombro e o encarou soberbo.

— Era bom te contar, sabe… antes de você ser morto por mim — ironizou ao abrir o sorriso, mostrando os dentes brancos e assimétricos. Geralmente sempre tomava uma postura séria, portanto teve uma ideia interessante que lhe encheu os pulmões por conta da feição surpresa de Natsu.

— Desgraçado…

— É bom provar do próprio veneno, não? — Estendeu a lança prestes a atacar. — Esse sarcasmo chulo é o que você merece.

O rosado endureceu a expressão, novamente envolvendo o corpo inteiro em fogo. Neste caso invertendo as posições, com o olhar sério e que não estava mais ali para brincar ou perder tempo. O fogo extremamente intenso queimava com o sabor da sua seriedade.

— Não, até fico agradecido pela informação — falou opaco. — Não posso ficar perdendo tempo com você aqui.

Escutou um barulho longe de cavalos e passos de muitas pessoas, mas naquele momento não se importou, continuou com a atenção no homem de cabelos azuis acinzentados

— Venha. — Observou as partículas de fogo que chegavam a nublar o ar de tão quentes. O apontou com a arma, claramente o chamando para a luta.

— Já basta. — Gray interrompeu a tensão. Sozinho e com o anel de gelo reluzindo no dedo, a feição sólida provava que ele tinha total certeza do que fazer naquele instante.

— Gray — o rosado falou sem nenhuma interferência na voz. — Também não tenho tempo pra você.

— Eu vou assumir agora — respondeu, o surpreendendo. — É aterrorizante dizer isto, mas se não for embora daqui vou ser obrigado a me aliar a você nessa luta. Algo me diz que não é aqui que deveria estar.

— Isso seria horripilante — disse. — É melhor que não perca de um jeito patético

— Não sou o mesmo de antes, tolo.

— Um caçador Fullbuster — Acnologia acrescentou. — Não vou deixar esse garoto sair daqui! 

Primeiramente ao demônio demonstrar alguma ação, um manto de magia do tamanho de uma pessoa surgiu pela parede atrás de Acnologia — quebrando tudo no caminho — e o atingiu, partindo a arma do mesmo ao meio. O manto percorreu todo o lugar sendo quase impossível acompanhá-lo com os olhos.

— Meteor — Jellal disse ao ter parado em algum canto. Afastou as faixas da marca no olho, torcendo as pálpebras de dor quando ela queimou como se gritasse para soltá-la.

— E agora um humano que usa poderes demoníacos… — Acnologia franziu a testa.

À partir do tempo que a magia começou a se tornar rara nos dias atuais, sua família levou um trágico princípio para seus jovens, e nem ele, nem Juvia foram diferentes. Enquanto a prima carregava uma runa mágica dentro do próprio corpo, dentro dele havia algo muito pior que não podia ser soltado e era difícil de ser domado. A família Fernandes o fundiu com um demônio, o motivo de Erza ter se interessado nele.

Durante anos passou treinando para domá-lo sem sucesso, chegando ao mínimo de conseguir usar a magia de Mystogan, o demônio preso dentro de seu corpo. No dia anterior que soltou seu poder para salvar a floresta, conseguiu a sorte de ser controlado graças a presença da sua família, portanto não daria essa sorte de novo caso perdesse o controle de Mystogan nesse momento.

— Vá! — Gray gritou, atendido sem hesitações por Natsu que partiu em direção à Lucy.

Fechou os olhos enquanto corria, prestando muita atenção no olfato que seria um poderoso aliado naquele instante. Do lado de fora da mansão, muitos cheiros diferentes de pessoas que já conhece e outras que nunca viu na vida, em um cômodo no segundo andar, notou o cheiro de Minerva e outro desconhecido, porém assim como antes não deu importância. Também no segundo andar, o cheiro repugnante lotado de perfumes de Loke que o coçava o nariz, o cheiro de Jude e Virgo, foi quando sentiu o cheiro de Lucy e outra pessoa, escondido em uma sala distante e acompanhada de uma presença extremamente negra que ofuscava os dois.

Apertou o passo ao encontrá-la, mudando o rumo entre a quantidade de corredores. Quanto se aproximava, sentia que a presença negra ficava ainda mais forte, dando-lhe uma sensação familiar que o transmitiu um frio na barriga.

Mard Geer se virou espantado para o canto que a presença estonteante de Natsu chegava em alta velocidade, atrás daquela parede, um impressão perigosa lhe pesava os sentidos e o prendia aos pés no chão por pura pressão psicológica. 

Lucy se moveu para trás com a intuição que algo estava prestes a vir, e dito e feito, pois o rosado surgiu dali desferindo um soco banhado em chamas diretamente na face do demônio. 

— Natsu!

O lançou até o outro lado do quarto, rachando parte da parede pelo impacto de força. Mard Geer desmaiou no instante seguinte que suas costas escorregavam pela parede.

— Se aquele outro maldito fosse assim tão frágil para bastar um soco, já teria acabado há tempos — ele resmungou, fitando a amada que deu um pulinho de surpresa pelo olhar duro.

Natsu parecia bravo… a informação deixou seu coração inquieto, passando a bater sem tréguas no peito. 

— Lucy… — O rosado a agarrou pelos ombros, encarando diretamente as orbes cor chocolate que brilharam com o peso que aquela simples palavra a propôs. — ...por que não me contou?

Ela falhou na respiração tendo certeza do que queria dizer, pensou em desviar o olhar do dele para recobrar o fôlego, mas não conseguiu na ocasião que Natsu a puxou pelo queixo totalmente sério.

— Me desculpe por não ter te contado, mas… — Abriu e fechou a boca sem saber o que dizer. — Eu não tive outra escolha! — Elevou o tom de voz.

Natsu a soltou os ombros andando de um lado para outro.

— Então era verdade. — Esfregou os fios róseos com nervosismo. — Deveria ter me dito!

— Se eu tivesse dito não estaria aqui agora.

— Se trata exatamente disso, Lucy, você não estaria aqui agora correndo perigo — falou aflito. — Você está grávida! Eu vou ser pai! Não pode se arriscar desse jeito.

Ela contorceu as sobrancelhas acompanhando a aflição e cerrou as mãos, apertando-as no punho.

— Estou fazendo pelo futuro do nosso bebê, porque confio em nós dois e sei que nada de ruim vai acontecer com ele! — exclamou. — Precisamos fazer algo! Fugir é o mesmo que prolongar essa história.

— Ainda assim, é péssimo. — Puxou todo o ar procurando se acalmar. — Vou te levar para fora e ficará segura do lado dos seus amigos.

— Não me diga que vai ir sozinho?! — nada respondeu. — Não pode ir sozinho! O meu lugar é ao seu lado!

— Não há outra escolha, é o que já pretendia.

— Natsu... — Ele desviou o olhar dolorosamente, se visse o rosto de Lucy naquele exato momento se sentiria muito mal consigo mesmo e acabaria mudando de ideia. 

Por sua vez, a loira abaixou a cabeça com as lágrimas conquistando seus olhos, acabando por desabar com o corpo no peitoral dele, que a apoiou em si ao a segurar os ombros. 

 — ...Eu amo você e todo tempo que passei contigo foi simplesmente incrível, dele criamos um fruto que sei que amarei e cuidarei no futuro, e é por isso que queria estender esse amor por toda a nossa vida — discursou em um tom choroso. — Se há um momento que precisamos resolver é agora, e juntos! Pelo bem do nosso bebê.

— Lucy… — Apertou os olhos desolados. Logo ele, com uma notícia que recebeu da última pessoa que esperava, seu coração se apertou com uma vontade de chorar, porém precisava ser firme. — Eu não quero que você se machuque...

— Natsu. — Repetiu o nome que fazia seu coração disparar, a idem expressão triste e que implorava ao fundo da pupila. — Por favor, vamos fazer isso juntos.

— Não esconda as coisas de mim, Lucy, ainda mais… isso.

— Desculpe... me desculpe! — exclamou com a voz chorosa. — Isso nunca vai acontecer de novo, nunca mais… eu prometo

Lágrimas brilharam nos olhos da loira, lutando para que elas não saíssem e descessem pela bochecha. Ele a puxou para um abraço a rodeando sem vontade de soltar, aos poucos seu coração se acalmava e voltava a bater calmamente no peito. Com o simples ato de um abraço, Lucy o conseguia levar para o céu, ainda que em um lugar e em uma situação como aquela, ela conseguia... 

Quando o abraço terminou, entrelaçaram os dedos.

— Aquele é um portal aberto por Mard Geer, o demônio que você derrotou. — Apontou para o vínculo negro no chão. — Acredito que seja…

— ...O portal para o inferno — completou.

— Sim.

— Nunca me esqueceria da sensação — disse. 

— Tenho um plano de como usar o poder de Mavis. — O chamou a atenção. — É por conta dele que teimei em estar aqui, me perdoe.

— E o que seria?

— Uma coisa que penso desde quando aconteceu, foi em um dia quando você lutou contra o Gray naquele apartamento pequeno. — Natsu fez um som nasal lembrando-se do dia. — Ele sugou todo o seu poder mágico e te desmaiou usando um cristal… você não tinha mais forças, mas conseguiu lutar tranquilamente contra ele usando poder mágico.

— Não entendo onde quer chegar, minhas forças voltaram assim que me levantei.

— Exatamente, Natsu! — exclamou. — Naquele dia, assim que as suas chamas tocaram em mim, elas se tornaram douradas. — O surpreendeu. — Você usou o meu poder mágico inconscientemente. 

— Isso é possível?! 

— Você também nunca foi afetado pela magia como Anna pois usa poderes demoníacos e tem uma resistência a isso dentro de você. Grandeeney uma vez disse que a benção de Mavis não podia cair em mãos erradas, mas as suas mãos não são as erradas!

— Consegui compreender — falou sério. — Você quer que eu derrote Zeref usando o poder abençoado de Mavis, pois ele não me afeta — concluiu, qual Lucy assentiu silenciosa. — E para isso, você precisa estar lá comigo. — Novamente concordou. — Tudo bem, mas não pense que nossa conversa terminou, ainda estou bravo com você. — Ela se arrepiou com a rouquidão da frase, trazendo-a mais como um tom rígido. — Dessa vez não vou sair de perto de você, em nenhum momento, não vou deixar nada acontecer com esse bebê nem contigo.

Lucy sorriu gentilmente com o instinto protetor da pessoa que ama, apesar dele ter a trago arrepios. Sabendo que Natsu está do seu lado, se sente segura.

— Aconteça o que acontecer enquanto entramos, não solte a minha mão — explicou. — E se por acaso algo der errado, não pense duas vezes e fuja.

Ela assentiu andando lentamente até o portal, assim que chegaram próximos a pisar na escuridão, fechou os olhos com rigidez, apertando a mão de Natsu entrelaçada na sua.

Uma mulher que até então os observava entrar pelo portal escondida nas sombras se revelou, se tratava de Ultear, que com um olhar frio e misterioso, nada disse, somente continuou ao encará-los de soslaio e saiu.

A loira sentiu um frio na barriga ao pisar por completo, no qual o corpo foi impulsionado para frente como se pisasse em um degrau falso, portanto ao decorrer de perder o equilíbrio, pisou em um chão do lado contrário em que estava.

— O-O que foi isso? — gaguejou alheia de si. 

Ao abrir os olhos, um lugar que mais parecia um campo de natureza morta. As árvores secas derrubavam as poucas folhas que ainda lhe restavam à medida que o vento daquele lugar as balançava, foram teleportados para em volta de pilares com escrituras antigas e um piso de pedra, mas dava para afirmar tranquilamente que a grama do jardim fazia um barulho desidratado logo de olhar de tão seco. O céu nem chegava a ter uma cor original, negro e opaco assim como todos os elementos dali sem nenhuma exceção, morto, se houvesse uma cor diferente, seria o cinza. Não havia um sol nem uma lua, mas um eclipse. 

Dessa vez, o inferno em total silêncio, a impressão era a atmosfera depressiva. 

— Está tudo vazio… não era para ser um reino?

Natsu limpou a garganta já a sentindo seca somente de colocar um pé ali, no ar existia uma mistura acinzentada e pouco visível, aquele lugar era desconfortável para qualquer um que entrasse. Para se localizar, as luminárias e cercas mostravam um caminho. 

— Afirmei que nunca mais entraria aqui de novo e cá estou eu — comentou ele. — Conhecendo o Zeref, já deve estar ciente da nossa presença. O tempo aqui passa mais rápido, então precisamos ter pressa — informou.

— Lucy... — Ela ouviu uma voz familiar chamar por seu nome. Arregalou os olhos espantados, procurando de onde veio por todos os lados.

— Você ouviu isso? — perguntou para Natsu, portanto ele negou confuso. 

— Ouviu o quê?

— Lucy...! — Novamente ouviu, agora um pouco mais alto. 

— Essa voz — começou a andar arrastando o rosado consigo, ele por sua vez, se deixava ser puxado sem reclamar. — Essa voz!

— Cuidado, pode ser uma alucinação — comentou extremamente cuidadoso.

— Você não entendeu — exasperou. — Essa voz, Natsu!

Entrou no enorme castelo sem portas, passando pelo muro grosso envolvido em pedras até metade da parede com o resto simples tijolos pintados de branco. Desceu longas escadas que deram em um porão cheio de celas vazias.

— Estou aqui!

— Agora consegui escutar. — Ele falou assumindo o controle. — Por aqui.

Travou por completo assim que a pessoa que a chamava entrou em seu campo de visão.

— Ma..mãe… — empalideceu.

— "Mãe"?! — Natsu seguiu com o olhar para o lugar que ela encarava. — Ela não tinha morrido?

Uma mulher de olhos castanhos suaves e um longo cabelo loiro estava mantida presa em uma daquelas celas. Usava roupas daquele plano, então eram escuras assim como tudo que tinha a influência da magia de Zeref. Ela levantou-se para apoiar nas barras de ferro mágico.

— Filha. — A fitou demorada, estudando a jovem que era praticamente uma cópia sua. — Você encontrou Grandeeney ou seu pai?

— O qu… o que você está fazendo aqui? — Lucy perguntou em choque, os olhos opacos demonstravam todo o sentimento incrédulo. — Você está viva?

— Ela está em uma cela feita para almas — explicou Natsu. E era um local administrado pessoalmente por Zeref, sabendo disso, ficar ali de guarda baixa era perigoso. — Espera… o que eu tinha dito quando nos vimos pela primeira vez? Que tinha uma grande chance da sua mãe estar no inferno…? Ué, você negou com tanta fúria! — ironizou.

— Idiota… — Ela corou de vergonha.

— É como ele disse, essa é uma cela para pessoas que estão mortas. — Layla suspirou. — Agora, me responda. Você fez o que te falei, não fez? Encontrou Grandeeney e o seu pai.

— Eu… encontrei. — Forçou-se a responder. Suas pálpebras tremeram encarando o vazio. — Como foi parar aqui?

— Morri assassinada naquele dia, desde então, Zeref prendeu a minha alma como forma de estudar sobre os poderes de Mavis. — Ajeitou a manga, mostrando as mãos que eram transparentes nas pontas dos dedos. — Não possuo tanto poder mágico quanto ele imaginou, mas acho que ele procurava alguma magia desconhecida.

— Era você quem aparecia nos meus sonhos…

— Não tinha outra forma de conversar com você, querida. — Se aproximou de Lucy, abrindo um sorriso calmo nos lábios. — Fico feliz que esteja bem… ao menos até o momento. 

Lucy se lembrou do seu primeiro objetivo: levar sua mãe de volta à vida. Mas no meio do caminho se perguntou se era mesmo possível que pessoas voltem da morte, parecia uma tarefa impossível. Ao decorrer de tudo outros objetivos foram ficando mais claros e mais urgentes, o que ofuscava o que queria verdadeiramente: ao menos vê-la uma última vez. E agora, na sua frente ela estava ali, não em carne e osso porém era o suficiente para si.

— M-Mamãe, eu…

— Não, Lucy. — Elevou a voz, assustando a loira. — Você não deverá me levar de volta a vida, não mexa com os mortos. — Praticamente leu seus pensamentos. 

Abriu a boca para responder, fechando-a ao perceber que não podia retrucar. No fundo era uma verdade absoluta, Layla não pertencia mais ao mundo dos vivos.

— Eu sei…

— Então não faça isso, querida. 

— Mamãe, eu queria te dizer uma última coisa, mas nunca tive a oportunidade... — falou com lágrimas começando a escorrer pelas bochechas. — Eu amo você, sempre te admirei, você foi a inspiração da minha vida! Meu desejo era poder te ver uma última vez e mostrar o quanto te amei… o quanto foi importante para mim e continuará sendo. 

Natsu sorriu com a declaração de Lucy. Com uma expressão orgulhosa, apertou a mão dela de forma carinhosa.

— Você foi o meu orgulho. — A mãe curvou os lábios gentilmente. — Acredito que não tenho muito o que te aconselhar agora… e você está com o filho de Igneel. — A observou enxugar as lágrimas que caiam em abundância enquanto dizia.

— Você conhece Igneel? — perguntou o rosado.

— Não exatamente, mas Dine está envolvida com ele — comentou. — Acredito que Wendy seja filha dos dois.

— Wendy...? Aquela garotinha? — Se confundiu. — Essa informação foi definitivamente esquisita, onde e quando?

— Essa é nova, mas faz sentido para mim. — Lucy chorosa disse pensando na aposta da albina, de algum jeito ela teria que ter recebido a informação sobre Natsu, só não imaginava que seria de Igneel.

— Igneel sempre foi solto demais. Para começo de conversa, se achava um homem esperto. — A voz calma e paciente de Zeref os suspendeu. No segundo seguinte e sem dar chance de alguma ação, uma onda de escuridão tomou todo o cômodo de celas. O rosado sentiu sua mão se soltar da de Lucy, dando-lhe um sentimento de desespero.

— Lucy! — Natsu gritou estendendo as mãos para ela, contudo a magia turva já cobria toda a sua visão. — Fuja!



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