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História Depois do penhasco - Hannigram - Começo de algo... - História escrita por FOF_isZ - Spirit Fanfics e Histórias
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História Depois do penhasco - Hannigram - Começo de algo...


Escrita por: FOF_isZ

Notas do Autor


Oieeeeee!

Como o prometido... Aqui está o próximo capítulo.
Agora as coisas vão começar a se desenrolar do jeito que o Hannibal gosta SJSKSJSKJSSKSJSKSJSKSJS
Como sempre não foi betado, então ignorem os erros.

Aproveitem a leitura!

Capítulo 22 - Começo de algo...


É frio lá fora, mas ele sente como se estivesse chovendo dentro da sala. O peso em seus ombros é insuportável e faz com que Jack se curve contra o vidro, que reflete a imagem moribunda em suas costas. Ele se sente doente e cansado e culpado.

- O que vocês acham? – O tom de voz grossa rompe o silêncio mórbido na sala fria. Zeller afasta as mãos enluvadas da mesa de metal, seu olhar focado no corpo estraçalhado sobre a maca. – Acha que é o Estripador por traz dos corpos encontrados na casa do Dr. Chilton?

Zeller troca um rápido olhar com Price, que está sondando com as pontas dos dedos os cortes em um dos corpos, então ele volta seu olhar para Jack. – Não temos dúvidas, Jack. Um grande jantar para um grande homem, os corpos empilhados não deixa dizermos o contrário.

O rosto do homem se contorce em algo sombrio e doloroso, o paletó indo para trás de suas costas para dar espaço para suas mãos em seus quadris. Jack se afasta dos dois homens e olha para fora da pequena janela, as viaturas estão paradas lá em baixo e seu pessoal parece mais como um enxame de abelhas e um pouco menos como agentes do FBI.

- Bom... – Price tosse um pouco para limpar a garganta. – Com exceção do corpo que teve o rosto amassado, não acho que o Estripador mataria alguém assim, não faz seu estilo. Não é trágico e teatral o suficiente. Há também outro corpo com a região das costas perfuradas, esse, no entanto, pode ter sido ele ou...

- Will Graham. – Jack termina a linha de raciocínio com pesar, mas não surpreso. – Hannibal não deve estar sozinho, ele pode ter provocado a maioria das mortes, mas isso não quer dizer que Will não tenha ajudado.

Will que sempre pareceu tão inofensivo, instável e com medo das outras pessoas, lembrando Jack uma criança inocente que cresceu em um lar marginalizado e que não teve muitas oportunidades na vida de enxergar além de sua realidade miserável.

A culpa o acompanha desde cedo, desde o momento que Alana Bloom jogou em sua cara que estava fazendo um péssimo trabalho em proteger Will de sua própria mente.

Jack sabia... Ele deveria... Mas então Will estava ajudando a capturar os assassinos, abrir os olhos de Jack e do FBI para o mundo deles – o que o tornou cego demais para enxergar o que estava bem em seu nariz. Foi Jack quem apresentou Hannibal Lecter para Will. Foi Jack quem pediu para Hannibal fazer um perfil psicológico de Will. Foi ele – ninguém mais.

- O que foi retirado dos corpos?

 

(***)

 

Música clássica toca ao fundo em sintonia com o tilintar de tampas de panelas sendo abertas e fechadas logo em seguida, o cheiro é absolutamente delicioso, e Abigail fica tentada mais uma vez em tentar roubar algo das panelas, mas Hannibal foi rápido o suficiente da primeira vez e ela saiu com um tapa na mão e um olhar de repreensão.

Ela encolhe os ombros e suspira em desânimo, assistindo da bancada o homem cozinhar elegantemente. Por um segundo Abigail cogita se juntar a Will no sofá, o homem com cachos parece tão macio e quente em meio aos travesseiros de penas e coberta pesada e fofa – talvez ele não se importasse se Abigail tirasse um pequeno cochilo em seu peito até o jantar ficar pronto.

Ela coloca uma mecha fina de cabelo atrás de sua única orelha, depois afunda o queixo na mão e desiste de se juntar a Will, ele parece muito concentrado em ler o Tattle Crime e isso é última coisa que Abigail quer se atualizar sobre.

- Você sabe, seria muito amoroso da sua parte me dar um p...

- Espere o jantar ficar pronto, minha doce caçadora.

Abigail bufa frustrada e desce do banquinho alto, ela encara Hannibal uma última vez com olhos de corça magoada e deixa a cozinha. Ela passa por Will e sobe as escadas em dois em dois, a porta de seu quarto está totalmente aberta e Sorvetinho dorme preguiçosamente ao pé da cama sobre... Espera, aquilo é um suéter de Hannibal? Seus olhos se arregalam e ela gargalha alto acordando o cachorrinho que rosna de mal humor e volta a dormir, ignorando a garota.

Ela abafa a risada com a palma da mão e busca pelo celular que ganhou de presente para tirar uma foto do animalzinho. Abigail fecha a porta para não ser pega de surpresa caso Hannibal viesse atrás de si, ele surtaria assim que visse seu suéter caro servindo como cama para um cachorro. Deus, Sorvetinho roubou uma roupa de Hannibal da cesta de roupas sujas, ela precisa contar isso mais tarde para Will.

 

(***)

 

Ele espia o homem com cachos da porta da cozinha, o ombro encostado no batente da porta, a música melancólica tocando ao fundo. Will é uma poça de meiguice todo enrolado e aconchegado em tantos travesseiros, os cachos caindo sobre a testa e os óculos meio tortos no nariz. Hannibal quer abraça-lo, mima-lo com o melhor que o dinheiro pode oferecer, beijar cada faixa de pele e enche-lo até que seja muito e comece a vazar.

Ele deixa de lado o avental, confere o forno para ver como anda o assado da perna em volta de folhas e se junta a Will, os braços passam pelos ombros e ele puxa o homem para si.

- Meu amor. – Will suspira muito contente em ter Hannibal ao seu lado, ele nunca vai se cansar do psiquiatra. Eles se beijam docemente e se afastam com sorrisos cúmplices, na tela do notebook brilha uma sessão de fotos com os corpos que eles deram fim na casa de Frederick.

- Tio Jack é rápido.

Will alarga seu sorriso e clica para ler o texto, a página carrega rapidamente. – Ele se sente ansioso para pegar o Estripador de Chesapeake.

- Podemos fazer uma visita a Jack depois que nosso Perseu nascer, sempre é bom visitar velhos amigos. – O sussurro rouco arrepia os pelos da nuca de Will, ele se contorce e aperta os dedos sobre as teclas, o ar parece tão pesado agora, o cheiro da colônia de Hannibal traz uma sensação de fogo em seu corpo.

Hannibal assiste Will tentar em vão parecer discreto ao seu lado, a forma desesperada e excitada de seu amado faz com que ele se sinta maravilhado e faminto.

As mãos grandes dançam sobre as coxas cobertas pelo cobertor, Will olha para Hannibal com excitação fervorosa e medo de ser pego – eles não moram mais sozinhos.

- Ha-Hannibal, não p-podemos...

- Eu só quero ajuda-lo, caro mio, me dói vê-lo agonizando. – O tom é perverso e faz com que Will se contorça e quase derrube o notebook no chão, mas Hannibal é rápido e o coloca sobre a mesa de centro, suas mãos voltam para o corpo de Will antes que ele possa fugir.

- Canibal... – Will geme baixinho e aperta os ombros largos, seu corpo é deitado nos travesseiros com Hannibal sentado entre suas pernas, o cobertor jogado de lado no chão. – A-Abby, ela pode a-aparecer a qualquer momento.

- Não se preocupe tanto, amado, ela vai demorar nos estudos de francês. – Os longos dedos arrastam a camisa até a curva da enorme barriga. – Eu amo tanto te ver assim, caro mio, tão lindo carregando nosso filho. – Beijos leves são plantados sobre o umbigo saltado, Will cora e aperta as mãos sobre os ombros de Hannibal, suas pernas se mexem inquietas para dar mais espaço ao homem. – Ansioso agora?

- Só faça o que tem que fazer, Hannibal. – O tom grave provoca um sorriso ainda maior no psiquiatra, e Will tem vontade de rasgar aquele sorriso, mas ao mesmo tempo ele sente vontade de sentar na cara de Hannibal e sentir sua boca habilidosa em seu buraco.

O pensamento faz com que Will traga o homem para mais perto com ajuda dos pés, as bochechas quentes como brasa ao se sentir sem graça com tamanha perversão, mas não é nada comparado ao tópico ‘papai'. Will se sente sujo, mas é tão bom, e Hannibal é tão quente e insaciável.

Aqueles olhos o encaram como se soubesse em que linha os pensamentos de Will estão levando ele. A voz rouca e a barba que começa a tomar forma é um conjunto e tanto, Will se deixa cair na escuridão mais uma vez, tão entregue quanto da primeira vez em que fizeram amor. – Como quiser, caro mio.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
O próximo capítulo não deve demorar para que eu poste.

Beijos e até mais o/


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