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História Depois do penhasco - Hannigram - Banho de espuma, compras, e bebê cervo... - História escrita por FOF_isZ - Spirit Fanfics e Histórias
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História Depois do penhasco - Hannigram - Banho de espuma, compras, e bebê cervo...


Escrita por: FOF_isZ

Notas do Autor


Voltei com mais uma atualização como prometido.
Como sempre não foi betado, então ignorem os erros, por favor.

Boa laitura!

Capítulo 25 - Banho de espuma, compras, e bebê cervo...


É um dia lindo para dar uma volta com Abigail pela cidade, comprar a dita roupa para um novo jantar que Hannibal preparará naquela noite. Honestamente Will não prestou muita atenção quando Hannibal explicou, muito distraído com o monumento que é aquele homem vestido em ternos de três peças e cabelo impecável com gel, para querer saber sobre o que seria o jantar – Hannibal não precisa de uma desculpa para dar jantares elegantes.

Will termina de vestir seus jeans e suéter bordo para ir atrás de aprontar Perseu para mais uma manhã. Seus pés descalços fazem um pequeno farfalhar sobre o tapete longo que vai até a escada – Will faz uma nota mental de tirá-lo assim que Perseu começar a andar.

As vozes suaves de Hannibal e Abigail conversando no primeiro andar ecoa no corredor, Will sorri divertido ao conseguir entender sobre o que eles conversam, algo sobre Abigail querer aprender desenhar tão bem quanto Hannibal, e sobre fazer uma faculdade no futuro. Will espera que ela não escolha algo relacionado a polícia ou mentes – ele já tem um Hannibal Lecter, e por mais que Abigail tenha se mostrado uma mini cópia do homem, ele não precisa de mais um, muito obrigado.

- Bom dia, coração. – Will sussurra docemente para o menino acordado no berço, os bracinhos abanando para seu pai, Will fica todo derretido sempre que aqueles olhos azuis tão idênticos aos seus o encara com tanto chamego. – Sentiu saudades do papai, menino lindo? – Will o balança em seus braços beijando seu rostinho, Percy solta um gritinho fofo em resposta ao mimo. – Oh, sim, eu sei, eu sei, papai também sentiu sua falta, lindo. Vamos preparar seu banho, uh? Seu outro pai sempre fica ciumento quando não o chamamos para participar, mas agora ele parece muito concentrado conversando com a sua irmã.

Com um braço Will segura firmemente o corpinho gordinho contra seu peito, já com a outra ele separa a roupinha que Percy vai usar para sair assim como sua bolsa. Will leva o menino para o seu quarto com banheiro, ele não se preocupa em pegar o necessário para dar banho, porque Hannibal organizou um cantinho para guardar as coisas do bebê deles, já que o quarto de Abigail não é uma suíte e ela ocupa o banheiro do corredor.

Will prepara um banho com espuma, senta Percy com cuidado e o limpa gentilmente, ensaboa seu corpinho e dobras rechonchudas, toma cuidado com seus olhinhos ao lavar o cabelo e depois o enxagua com igualmente delicadeza.

- Prontinho, lindo. – Will o enrola na toalha macia e o coloca sobre a cama dele e de Hannibal.

Percy sorri sem dentes para ele, tão hipnotizado pelo papai que nem percebe Will secar seu corpinho e vesti-lo com um macacãozinho de cervo – presente de Hannibal um tempo depois do ocorrido na casa de Frederick. Will derrete de amor ao ver seu bebê tão fofo naquela roupinha e ele ama Hannibal ainda mais por ter comprado, Percy está a coisa mais preciosa do mundo.

Assim que Will o pega no colo, seu pescoço é agarrado por mãozinhas gananciosas – Perseu puxou ao pai, Hannibal é tão possessivo e ciumento quanto o próprio filho. Uma vez Abigail abraçou Will na frente do menino, que estava muito feliz sendo mimado por Hannibal, mas foi só ele ver a cena que começou a chorar e se jogar na direção de Will. Abigail brincou dizendo que na adolescência seria pior, o que fez o ex-agente especial ficar preocupado e Hannibal esconder o sorriso presunçoso atrás do copo de licor.

A cozinha tem um cheiro fabuloso de panquecas e ovos fritos, Will prende o lábio inferior entre os dentes e se inclina para aceitar de muito bom grado o beijo de Hannibal. – Bom dia, querido.

- Bom dia, caro mio. – Hannibal pega seu menino gentilmente, ele faz biquinho por ter saído do colo de Will, mas desfaz a carinha de choro assim que percebe que é Hannibal o segurando. Perseu é tão caidinho por seus papais. – Olá, reizinho. Tão cheiroso, lindo.

- Olá, meu amor. – Will beija a cabeça de Abigail e senta ao lado da garota, fingindo não perceber o olhar ferido de Hannibal por não ter sido chamado para banhar Percy.

- Bom dia, papai. – Depois de alguns segundos a garota fala, o rosto meio sujo de calda. – Se importa se eu for dirigindo?

- De jeito nenhum, Abby.

Will tenta não revirar os olhos ao lembrar do carro de meio milhão de dólares estacionado lá fora, presente que Hannibal deu a filha deles dois meses atrás, assim que ela tirou uma nova habilitação com o seu nome de demônio – Antonella Hunter-Jones.

- Ainda acho um absurdo um carro custar tão caro. – Will resmunga para si mesmo, mas todos escutam e Abigail se apressa em engolir mais um enorme pedaço de panqueca.

- Não é um simples carro, papai, é uma Lamborghini Aventador-Price. – Abigail diz como se fosse o óbvio, como se fosse justificável o preço, Will nunca entenderia o amor dela e de Hannibal por carros de luxo. Até nisso os dois são parecidos, o homenzinho pensa emburrado. Ele só espera que seu bebezinho não seja estragado por Hannibal.

O café da manhã se segue sem muitas emoções, Abigail continua a falar de seu carro como se ele fosse seu filho, é fofo de um modo cômico e Will só aceita, porque ele ama aquela garota como sua filha.

Ele ajuda Hannibal com a louça enquanto Abby segue para a sala com um Percy bem alimentado em seus braços, a televisão é ligada e eles conseguem ouvir as vozes infantis do desenho que passa naquele horário.

Os homens aproveitam essa pequena folga para trocarem beijos apaixonados, um pouco mais de quatro meses se passaram e não houve nada mais íntimo – Will sente falta de fazer amor com Hannibal, ele pode sentir que Hannibal está tão faminto quanto ele.

Mas ainda era tudo meio novo, e Will se sente meio inseguro com o seu corpo, ele ganhou estrias e alguns quilos a mais e tem as gordurinhas no quadril também. E Hannibal parece tão bem, tão desumanamente gostoso e viril com a barba que cobre suas bochechas e mandíbula. É um show a parte beijar essa versão do homem e faz com que Will deseje raspar seus pelos faciais só para sentir com mais nitidez as queimaduras de amor contra sua pele, a coceira acima de seus lábios sempre que Hannibal o beijar.

Eles separam ofegantes, mas felizes, um leve rosa pinta o rosto de Will e ele ri afetado pelo recente beijo, Hannibal é talentoso em tudo que faz e ele não se importaria em tirar suas roupas e abrir suas pernas para que o homem o use como nada além de um buraco para foder. Will culpa Hannibal por seus pensamentos vulgares, Lecter é o pecado em pessoa e toda aquela beleza deveria ser crime.

- Vá se arrumar, meu amor... – Ele diz suavemente, e Will quase tem quase certeza que Hannibal sabe de seus pensamentos, ele não consegue ficar envergonhado quando seu pau começa dar sinais em seus jeans. – E compre algo bonito para usar hoje a noite, sabe que adoro quando compra algo para si mesmo. – Por fim ele termina sem deixar aberturas para Will se opor, Hannibal sorri arrogantemente assim que olhos azuis o encaram com rendição, então ele se aproxima da orelha de Will. – Me surpreenda.

Um calafrio atravessa sua espinha assim que as palavras são ditas naquele tom que Hannibal sabe que acaba com Will. Mas então o psiquiatra está se afastando como se nada tivesse acontecido, como se ele não tivesse acabado de fazer Will ficar totalmente duro em seus jeans desconfortáveis.

Hannibal Lecter é cruel.

 

(***)

 

- Abby? – Ele levanta sua voz o suficiente para que a garota escute no segundo andar. Will arruma a touquinha com pequenos chifres sobre a cabecinha minúscula, seu lindo menino está sonolento em seus braços e solta pequenos barulhinhos de satisfação contra o seu pescoço.

- Já estou descendo, papai, só um minutinho. – A voz de Abigail é manhosa e faz Will suspirar, porque ele sabe que a garota ainda iria demorar para terminar de se arrumar.

Ele cantarola uma musiquinha para Percy enquanto balança seu corpo delicadamente pela sala, Will confere se está esquecendo algo, se as chaves estão no lugar certo e se pegou tudo que seu menino precisa – seus brinquedinhos, paninho para rosto, trocas de roupinhas, fraldas, mamadeiras e sua chupetinha. Eles vão ficar fora durante poucas horas, mas Will não aceita ficar longe de seu bebê, e Hannibal não se opõe para não irritar seu amado.

O homem saiu um tempo atrás para fazer compras no supermercado, Will só soube encolher os ombros ao ver como o homem estava animado com um de seus jantares extravagantes para exibir seus filhos e futuro marido – talvez fosse até mesmo uma despedida educada para seus companheiros de trabalho, Will sabe que eles vão embora, só não sabe quando.

- Podemos ir, papai. – Will se vira dando de cara com uma Abigail muito bem vestida perto da escada, sua bolsa cara pendura em um dos ombros, o bebê conforto em mãos junto das chaves do carro.

- Vamos indo então, anjo. Pode pegar a bolsa de Perseu para mim?

- Claro. – Ela deixa a cadeirinha de lado para Will colocar o bebê sonolento e pega a bolsa azul com cachorrinhos.

- Obrigado, querida. – Will coloca Percy em sua cadeirinha, o menino nem sem mexe quando o cinto é preso entre suas perninhas e cintura, a chupeta azul sendo empurrada gentilmente em sua boquinha.

Abigail tranca a casa e brinca com a chave do carro enquanto espera pacientemente Will encaixar a cadeirinha no banco traseiro de sua lamborghini. Ela abre a porta do motorista e entra, poucos segundos depois Will está ao seu lado e eles estão deixando a casa para trás.

O percurso é feito de forma rápida, Abigail aproveita para acelerar o suficiente para sentir a potência e ouvir o ronco alto do motor, mas para assim que se lembra de seu irmãozinho dormindo no banco traseiro. Ela estaciona e ajuda Will com a bolsa enquanto o neném é acolhido em seus braços, ele contorce o rostinho e depois suaviza quando sente o cheiro de Will.

- Mini Hannibal. – A garota diz quando eles estão perto de entrar na loja recomendada pelo psiquiatra. Will sorri bobo e beija a cabecinha coberta pelo capuz de cervo.

Eles são atendidos por uma mulher jovem, logo Will se vê seguindo mais atrás enquanto assiste Abigail animada escolhendo roupas e alguns sapatos para combinar. O bebê em seu colo não chora e passa a maior parte do tempo chupando sua chupeta e olhando tudo curioso.

Will pousa seu olhar sobre um conjunto rendado de cor preta, suas bochechas esquentam e ele morde o lábio nervoso. Hannibal disse para surpreendê-lo, e Will honestamente amou aquele jogo de papai, e  ele sabe que Hannibal é perverso o suficiente para achar quente ele vestindo lingerie.

- Tudo bem... – Ele diz baixinho para si mesmo. – Eu posso fazer isso.

Então Will está indo na direção das peças rendadas, seus dedos correm sobre tecido macio e ele escolhe o mais rápido e discretamente possível, com medo de alguém aparecer e vê-lo – Abigail não precisa de mais um trauma.

Will praticamente corre até o balcão para pagar, a moça não diz nada e nem parece desconfiar que é para ele, suas peças escolhidas são guardadas dentro de uma sacola chique, e Will volta para perto da filha, equilibrando seu bebê em um braço enquanto o outro segura a sacola.

Abigail se decide por um vestido prateado e aberto nas costas que vai até a metade das coxas, um salto preto, e ainda faz Will comprar um terno novo. Will tenta negar e dizer que tem vários, mas ela não aceita e o homem acaba se rendendo.

Quando eles estão indo em direção do carro, os braços cheios de sacolas e Abigail com Percy em seu colo, os olhos da menina pousam nas sacolas que Will carrega com tanto cuidado. – O que é?

Will arregala os olhos, engole em seco e desvia o olhar sem graça. – Algo... para Hanni. – Não é uma mentira de qualquer maneira, Abigail só não precisa saber que são malditas calcinhas de seda com rendas.

- Podemos ir para casa então. – Will concorda cansado, ele guarda as compras no porta-malas e ajuda Abigail a colocar Percy no bebê conforto, ele beija a bochecha gordinha e fecha a porta, entrando ao lado de Abigail na frente.

 

(***)

 

Ele analisa seu corpo no espelho, as várias cicatrizes, o peso a mais, estrias que não tinha na região do abdômen, é difícil conter a careta em seu rosto, então Will decide por desviar o olhar e focar em passar o hidratante em seu corpo. O cheiro é bom e suave e acalma a coceira em suas partes por ter raspado o pelo – sua pele está completamente lisa com exceção de seu rosto.

Will deixa de lado o tubo de creme e busca pela calcinha de renda preta, ele engole em seco enquanto toma cuidado para puxar até a cintura, seu pênis e testículos soam meio engraçado no pequeno espaço, mas sua bunda fica extremamente boa com as rendas delicadas e o pouco pano na parte de trás.

Will olha para a parte de cima sobre a cama, ele não tem seios e talvez fique estranho com toda aquela transparência, mas ele acaba por vestir mesmo assim, e suspira ao se olhar no espelho. Deus, ele parece uma pequena vadia vestida desta forma.

A camisa branca de botões é fechada sobre a blusinha fina, Will se apressa em vestir a calça assim que escuta seu bebê chorar no outro quarto e a voz calma de Hannibal enche seus ouvidos acalmando o filho deles. Ele ignora a gravata e arruma a camisa dentro da calça, abotoa nos pulsos e cobre suas costas com o paletó preto. Seu pescoço fica muito desnudado e Will acaba por colocar um colar que Hannibal lhe dera de presente – tem pedras de ônix e é lindo e caro.

Will arruma seu cabeço com gel e calça os sapatos, ele se olha no espelho e Will parece voltar anos atrás, no consultório de Hannibal, depois que foi solto e quis voltar com a sua terapia – Will consegue sentir o gosto do passarinho preto em sua língua. Um sorriso brinca em seus lábios e ele termina de passar uma colônia, o quarto ficando para trás.

Ele desce as escadas e segue o som da voz de Hannibal conversando com o bebê deles, seus olhos ficam amorosos quando encontra a cena fofa de seu canibal mantendo Perseu em pé sobre seu peito, o menino encara Hannibal com grandes olhos azuis concentrados como se entendesse o que o pai está falando.

- ... meu bom menino, não é?

- Oh, oi, lindos. – A cabeça do homem vira em sua direção e Will percebe o quão afetado Hannibal fica ao olhar para si, ele não consegue evitar se sentir confiante. – Oi, meu amor, você está tão lindo. – Will pega seu bebê e suspira ao ver o mini terninho, isso só podia ser coisa de Hannibal.

- Você está deslumbrante, coração.

Will beija suavemente os lábios bem desenhados de Lecter. – Você também, canibal, se me permite dizer... – Seu corpo se inclina para sussurrar rente a orelha. – Está extremamente gostoso nesse terno.

Hannibal prende a respiração com a provocação de Will que já está voltando para sua posição ereta, com Percy brincando com as lapelas de seu paletó. Sua mão corre delicadamente pelas bochechas, depois mandíbula, e por fim, queixo. – Não seja um menino atrevido, William.

- Sinto muito, papai.

Deus, Hannibal sente suas calças sobe medidas ficarem desconfortáveis. Ele tosse um pouco e coça a barba em seu queixo, fingindo não ver o sorriso petulante de Will. Tudo bem, ele pensa, mais tarde vou ensina-lo boas maneiras.


Notas Finais


Will em calcinha é a própria perfeição.
Espero que tenham gostado do capítulo, vou tentar postar rápido a continuação.

Beijos e até mais o/


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