– Atchin! – Kagome espirrou ao sair das termas.
Inuyasha correu rapidamente para cobri-la, antes mesmo de vestir a si mesmo.
– Se você pegar um resfriado só vai trazer problemas, Kagome! – Ele berrou rispidamente.
– Calma, deve ser alguém falando mal de mim! – Ela disse enquanto Inuyasha fazia questão de amarrar suas vestes de Miko.
– Você tem que parar de usar estas roupas também... – Ele disse finalmente vestindo seu quimono vermelho e colocando a Tessaiga na cintura.
– Ué, mas por quê? – Kagome disse com espanto, já que gostava das vestes de miko.
– Bem, porque sacerdotisas, bem elas não se casam com youkais ou têm filhos com ele... – Inuyasha falou enquanto andava à frente de Kagome, abrindo caminho pela relva. Sua voz estava audivelmente chateada.
– Na minha era, sacerdotisas não têm que se preocupar com nada disso! – Ela ralhou pensando em sua família – Por isso eu também não me importo. Além do que...
Kagome correu até Inuyasha e agarrou a mão dele.
– Eu não estou tendo um filho com um youkai, mas com você, Inuyasha!
– Kagome...
Inuyasha apertou sua mão e levou-a até seu coração, abaixando-se na altura de seu rosto e fazendo seus lábios se tocarem.
A noite estava quente e assim que comeram o ensopado, o hanyou estendeu o mosquiteiro, para evitar que Kagome fosse picada enquanto dormia e entrou debaixo dele quando estava tudo pronto.
– Hoje está tão quente! Que inferno! – Inuyasha falou abanando o rosto com as mãos e secando o suor da testa.
– Também, você veste essa roupa o tempo todo, ela deve ser muito pesada – Kagome exclamou desamarrando as vestes de Inuyasha sem ele pedir.
– Ei, o que você está...?
– Ué, você não estava com calor?
Ficando sem nada da cintura para cima, o hanyou deitou-se no futon deitando a cabeça sobre os braços cruzados vendo Kagome pentear o cabelo. Ela estava suando também, usando somente a parte de cima do quimino, deixando suas pernas livres e visíveis pela luz da lamparina.
– Ai! – Ela exclamou do nada.
– O quê, o que foi?! – Inuyasha se ergueu rapidamente e foi até ela.
– Minha barriga! – Ela disse colocando as mãos sobre o ventre.
No desespero, Inuyasha arrancou sua roupa e colocou as mãos dele sobre o corpo dela, para sentir o que acontecia.
– Ele.. Ele já está chutando – Inuyasha falou encabulado.
– Mas como? Tão cedo?
– Hanyous são mais rápidos para nascer, Kagome – Inuyasha respondeu irritado, mas a moça podia ver o sorriso que ele não podia esconder – Talvez ele chegue antes do que a gente pensa...
– Ou ela...
– Ou eles...
Os dois riram um do outro enquanto ainda podiam sentir o bebê se mexendo aos poucos, até que ficou tranquilo.
– Acho que ele ou ela dormiu – Kagome disse com um biquinho.
– É o que a gente devia fazer também – Inuyasha exclamou se jogando de volta na posição inicial.
– Poxa...
– O quê? Não vai me dizer que quer continuar de onde a gente parou? – Inuyasha exclamou com uma cara de desafio para a menina, agarrando-a por trás e a deitando na cama.
– Mesmo com essa barriga enorme você ainda me acha bonita? – Kagome respondeu com outro biquinho, olhando suplicante para o hanyou.
– Não seja tonta! – Ele disse se colocando sobre ela – Você é a única mulher que eu acho bonita, Kagome!
Falando isso, ele beijou-a logo em seguida, desde a boca, o rosto, o pescoço e a barriga. Passando sua língua pelo seu corpo Inuyasha podia sentir o cheiro de Kagome mais forte do que nunca e aquilo o deixava mais excitado do que podia controlar. Por mais que se habituasse a possuir o corpo dela quase diariamente, cada vez era única. Uma chance única de serem felizes.
Ele a deitou de lado e ficou atrás dela de conchinha, abraçando todo o seu corpo, lambendo sua nuca e lhe arrancando vários sons e gemidos. Ela exclamava o nome dele sem parar, pedindo para que a tomasse logo, não lhe deixasse naquela angústia. As mãos do hanyou apertavam-lhe os seios e lhe tocavam entre as pernas, porém ele só penetrou-a quando e certificou que ela estava pronta.
Inuyasha se pressionava contra o corpo dela, com as mãos e braços em volta dele, prendendo-o contra si a cada empurrada que ele mesmo infligia na moça. Sem conseguir respirar direito ou fazer nada além de suspirar, ela se agarrou ao futon com força para não perder a cabeça. Ele estava rápido, um pouco mais violento naquele dia, porém nada que ela não gostasse mais do que qualquer coisa. Quando ela sentiu que não aguentava mais e sentiu o arrepio derradeiro do ponto máximo em que se pode chegar, ela notou que Inuyasha já havia se derramado dentro dela ao mesmo tempo. A sincronia que os dois tinham estava cada vez maior.
Ao dormir sobre o corpo de Inuyasha, Kagome sentiu mais uma vez o bebê se mexer. Queria saber seu rosto, seu gênero, se tinha cabelos negros ou prateados. Queria ver Inuyasha trocando uma fralda, levando o bebê nas costas e lhe fazendo caretas. Ela sentiu que nos poucos meses de gravidez, ela já se enxergava como mãe e se perguntava se Inuyasha sentia o mesmo.
Naquela manhã ao acordar, Inuyasha notou que Kagome não estava ao seu lado. Um pouco nervoso, ele seguiu o cheiro dela sem pestanejar e para seu espanto a pegou olhando para o poço Come-Ossos.
Quando ela o viu se aproximar, de prontidão esclareceu o que fazia ali.
– Eu estava apenas contando para minha família a novidade – Ela sorriu com uma lágrima escondida entre as pálpebras – Espero que minhas palavras ao menos consigam atravessar o tempo, Inuyasha...
Sem perder um segundo, Inuyasha abraçou-a contra seu peito e afagou sua cabeça, como sempre fazia ao ficar preocupado com ela.
– Então eu também, devia dizer alguma coisa – O hanyou murmurou para Kagome encabulado e soltando-a agachou-se em frente ao poço e falou em voz alta – Obrigada por terem me devolvido a Kagome!
– Inuyasha...
– Vou continuar protegendo-a e também vou garantir que nosso filho fique bem! Então, não precisam se preocupar com a gente!
Do outro lado do poço, quando as vozes dos dois atingiram a era atual e chegaram aos ouvidos da mãe de Kagome, a senhora não se conteve e soltou algumas lágrimas de felicidade por ter notícias de sua filha depois de tanto tempo de espera.
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