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História Desatando Nós - Quando fui chuva - História escrita por onlygn_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História Desatando Nós - Quando fui chuva


Escrita por: onlygn_

Notas do Autor


capítulo cheio de emoções p vcs e bastidores da festa do capítulo 100! não deixem de me contar o que acharam e peço desculpa por eventuais erros de formatação!

música: https://open.spotify.com/track/04pz2rPxaiY40G03Ww6xe7?si=fRoiJb_zR_Wn-JHe38UyNQ

Capítulo 30 - Quando fui chuva


Fanfic / Fanfiction Desatando Nós - Quando fui chuva


O que é estar em paz pra ser minha e assim ser sua?

Acredito fielmente que o tempo é o senhor de todas as coisas. Tempo, tempo, tempo. É sempre o que queremos, ainda que seja esperando por mais ou ansiando pelo fim dele.

Na minha vida o tempo sempre foi crucial. Quando olho para Alexandre e o que temos vivido agora, penso nos movimentos precisos que o universo faz para que as coisas aconteçam exatamente como devem acontecer. Se me perguntarem se acredito em destino, a verdade é que eu não sei. Acredito em escolhas, boas energias e em trocas - oferecemos o bem e ele de alguma forma encontra seu caminho de volta até nós.

Mas na nossa história tem muito sobre a tão subestimada temporalidade.

Enquanto dirijo para o Projac me lembro de uma novela que eu acompanhei assiduamente, “A Vida da Gente”, da Lícia Manzo. Lembro que uma das cenas da Manuela me marcou foi quando ela diz algo do tipo: “Tudo que eu preciso agora é dessa parede em branco para ser preenchida com o que vou viver daqui pra frente. Não preciso do meu próprio passado me assombrando.”

E ela estava certa. Sinto que com o passar do tempo nessa novela, Helô me deu espaço para ser mais eu do que ela. É um movimento comum sempre que eu e Nero estamos juntos: os personagens dão licença para que nos tornemos cada vez mais nós mesmos. 

No fim das contas, Helô e Stênio nos deram uma página em branco para escrever uma nova página da nossa própria história.

Penso também no que eu e Leonardo construímos juntos durante todos esses anos. Eu seria hipócrita se dissesse que me arrependo porque me trouxe a melhor coisa da minha vida: as minhas filhas. Acredito que, no fim das contas, eu me acostumei com um relacionamento morno. Quando se existe acomodação, também existe uma certa segurança, e depois de um divórcio conturbado e uma briga judicial, talvez você acabe desejando a estabilidade mais do que qualquer coisa — ainda que ela venha acompanhada pela falta de afeto.

Mas essa é a questão quando se está perto de alguém como Alexandre: ele está disposto a ser livre. Não digo que é, porque ainda existem muitas coisas que nos prendem, mas ele anseia por isso: pela liberdade.

E eu, mais do que nunca, mesmo que as inseguranças e as dúvidas nos gritem ao pé do ouvido, espero que possamos alcançá-la.


.


*POV NERO*


Uma chuva torrencial toma conta do Rio de Janeiro enquanto dirijo até o aeroporto para buscar os piás e Karen. Eles passaram parte das férias na casa dos avós maternos e — finalmente — voltaram. 

Eu nunca achei que fosse ser o tipo de pai babão pra caralho, mas a verdade é que eu passaria cada minuto de cada dia grudado nesses curumins. E me faz querer chorar quando vejo que é recíproco, porque no instante em que me veem no aeroporto, eles gritam “PAPAI!” e correm na minha direção. Inã se pendura na minha perna e Noá não se demora em segurar minhas mãos, ansioso para contar sobre as aventuras na casa dos avós.

Já Karen sequer me olha nos olhos e eu já imagino o porque: depois dos vídeos que vazaram da noturna no show da Alcione e meu sumiço na mesma noite, provavelmente foi como juntar A+B. E ela me conhece, sabe exatamente o que aconteceu e também sabe que a ideia de trazer isso à tona não traria nada de bom. Então, em momentos extremos ela permanece nessa briga silenciosa e extremamente passivo agressiva, que, diga-se de passagem, me tira do sério.


.


*POV NARRADOR*

— Fala.

Giovanna diz ao atender a ligação de Leonardo.

— Preciso da tua ajuda.

Ele diz. O diretor parece estar aflito.

— Um amigo meu me ligou dizendo que tão cotando um novo diretor pra Fuzuê. Acho que tão pra me sacar, Giovanna.

A atriz percebe o nervosismo na voz dele e baixa um pouco a guarda.

— Vou conversar com uma amiga que trabalha pro Gustavo Reiz (autor) pra ver se ela sabe de algo.

Ela respira fundo e continua.

— Mas se já for uma decisão fechada, não sei se tem algo que eu possa fazer.

Do outro lado, Leonardo abaixa a cabeça enquanto se recosta sobre o balcão da cozinha, visivelmente frustrado. Era visível a influência que ela tinha sobre sua carreira.

— Só… tenta, por favor. Tu sabe o quanto essa novela é importante pra mim, cara. 

Giovanna não sabe até que ponto acredita na veracidade das palavras do marido, mas se dispõe à tentar.

— Tá bom.

Ela diz e já estava pronta para desligar quando ele à chama.

— Que foi?

Antonelli questiona.

— Talvez seja bom, no fim das contas… podemos passar outra temporada em Portugal. Diante de tudo… - ele se demora mais do que o esperado para continuar - talvez fosse bom um tempo pra nós.

Giovanna se lembra que foi exatamente o que havia feito após A Regra do Jogo, em 2015. As primeiras semanas foram até convincentes, mas nenhuma mentira se mantém de pé durante tanto tempo.

Dessa vez ela queria que fosse diferente. Talvez precisava que fosse.

— Isso não vai acontecer, Leonardo.

Ela finaliza a ligação.


.


— Como foi o vôo?

Nero questiona, enquanto Karen desfaz as malas. Ela se limita a responder.

— Ótimo.

Nero decide deixá-la em seu espaço, mas volta quando a ouve chamá-lo.

— Nossos amigos querem vir pro Rio teu aniversário e ficar pra passar o carnaval, se você não escolher passar com outras pessoas, é claro.

Alexandre entende o recado. Ele respira fundo e se volta para ela, tentando atravessar a irritação que o atinge.

— Alguma vez nos últimos dez anos eu escolhi passar com outras pessoas?

Ele questiona. Karen o olha, solta as roupas que dobrava e resolve baixar a guarda.

— Eu sei que não, é… - ela se aproxima do ator, abraçando-o - tudo bem.

A verdade é que o relacionamento dos dois era diferente de Leonardo e Giovanna, porque ainda existia respeito e cumplicidade. A figurinista havia se acostumado com o que recebia da relação, o que não significa que gostava de assistir, mais uma vez, o que havia acontecido sete anos atrás. E no fundo também sabia que não havia nada que ela pudesse fazer sobre isso.

.

Dois dias se passam. Giovanna e Nero ainda não haviam se visto devido aos inúmeros compromissos publicitários da atriz e ao fato de que Alexandre estava matando a saudade dos filhos que estavam fora há quase um mês.

Mas nessa noite Travessia completaria cem episódios e eles tinham uma celebração marcada em um dos melhores bares da Barra da Tijuca.

Enquanto isso, Leonardo assiste Antonelli se arrumar e não disfarça o descontentamento.

— Porra, Leonardo, não começa. Não estraga minha noite.

A atriz diz enquanto troca a blusa que havia posto por um vestido branco.

— Tu não acha no mínimo estranho você sempre estar indo sozinha pros eventos dessa novela?

Ele diz, fazendo-a revirar os olhos e bater a porta do guarda-roupa com força.

— Desculpa. Tu faz parte da novela agora? Entrou pra equipe e esqueceu de me dizer?

Giovanna diz, ironizando, enquanto pega a bolsa. O marido se coloca na frente da porta quando percebe que ela já irá sair, obrigando-a a ouvi-lo.

— Não faço, mas ainda sou teu marido, até onde eu me lembre.

Leonardo diz, olhando-a nos olhos. A atriz passa a mão nos cabelos, visivelmente irritada.

— Não estraga minha noite, Leonardo. Sai da minha frente.

Ela diz, devolvendo o mesmo olhar carregado de raiva.

— Antes tu pelo menos fazia questão de fingir, Giovanna.

Ele a toca no ombro. A atriz afasta a mão do diretor.

— E fingi muito tempo sozinha, né? As pessoas cansam.

Antonelli desvia dele, deixando-o sozinho no quarto, mas Leonardo estava empenhado em tirá-la do sério.

— Espero que tu não esqueça o caminho de casa hoje, Giovanna. Posso te buscar pra garantir.

Ele diz, ironizando, seguindo-a enquanto ela desce pelas escadas.

A atriz se limita a soltar uma risada debochada antes de bater a porta com toda a força que podia.


.


A festa de 100 capítulos contava com grande parte do elenco e com a maior parte da produção da novela. Após o discurso de Glória, o cardápio havia sido servido e Giovanna já se irritava porque já contava mais de uma hora de atraso de quem ela realmente esperava: Alexandre.

Enquanto a atriz já levava o terceiro drink aos lábios, ela vê quando Vanessa chama pelo nome de Nero por cima de seu ombro.

Ele havia chego e ela sente o corpo estremecer. Como era possível seu corpo responder tão instantaneamente à presença dele?

— Nerooooo! Vem pra cá!

Vanessa diz, enquanto ele caminha em direção à elas. É claro que ele já havia entrado no bar procurando por Giovanna, e é claro que ela era a primeira por quem ele procurava em qualquer lugar.


*POV NERO*

Quando nossos olhos se encontram, sorrio. A presença dessa mulher me causa coisas que nem as mais belas — e libidinosas — palavras poderiam descrever.

Posso perceber em um instante que ela já está levemente bêbada, principalmente porque havia me contado sobre a situação em casa e eu já sei que não é das melhores. Ela já havia me dito que precisava extravasar.

Então a abraço, envolvendo sua cintura com as mãos e me demoro sentindo o cheiro de seus cabelos. Deixo um beijo escondido em seu pescoço e posso jurar sentir a respiração dela falhar quando o faço.

Ela se desvencilha dos meus braços e eu busco uma cadeira livre para sentar. No fim, sento do outro lado da mesa, quase de frente para ela.

Enquanto eu bebo cerveja, perco as contas de quantas drinks de gin com tônica Giovanna já tomou. É engraçado. A voz dela fica ainda mais alta, o sorriso mais largo, os olhos levemente avermelhados e ela se permite se divertir sem tantas barreiras.

— Vem comigo pegar outro, Nero!

Ela me chama com o dedo indicador e eu a sigo, dando risada. Até chegarmos ao balcão do bar Giovanna cumprimenta dez pessoas e eu a espero pacientemente, é claro.

— Você seria uma boa política. 

Brinco, segurando-a de lado na cintura Segundos depois a solto, quando me lembro de onde estamos.

Ela ri, me batendo no ombro.

— Cala a boca, Alexandre!

— É sério, paixão. Só aqui você faria uns cinquenta votos, se levarmos em conta quantas pessoas você já cumprimentou.

Eu era o contrário: morreria para não ter que cumprimentar todas essas pessoas. Giovanna fazia isso tranquilamente, e era por isso — e por tantos outros motivos — que era impossível não amar estar por perto dela.

Nós nos sentamos no balcão do bar enquanto ela espera o drink que pediu.

— Lembra daquela festa de encerramento em 2014?

Ela diz, jogando o cabelo pro lado e direcionando o olhar feroz pros meus lábios.

Eu sorrio e acho graça quando ela erra o ano. É a melhor bêbada do mundo. 

— 2013.

Corrijo, devolvendo o mesmo olhar, e continuo, correndo os dedos pelo braço dela.

— Você disse que achava que nós iríamos nos trombar de novo.

Giovanna sorri, levando a mão ao meu rosto, apertando minha bochecha devagar. 

— E eu estava certa, não estava?

Eu confirmo com a cabeça e ela continua.

— Tu disse que ia sentir minha falta até nos encontrarmos de novo. Lembra?

Ela agradece quando o garçom que traz seu drink, levando-o aos lábios em seguida.

Eu mordo o lábio inferior, admirando cada detalhe sobre ela.

— Não esqueço de nada que seja sobre você.

Me levanto, enquanto ela permanece sentada, bebendo e me olhando. Levo os lábios ao ouvido dela.

— E eu senti, paixão. Senti muito sua falta.

A tristeza da partida. A beleza do reencontro.

Giovanna sorri, afastando o copo dos lábios e encostando-se levemente sobre o meu peito.


*POV NARRADOR*

Ela se afasta para encontrar os olhos dele. O encontro silencioso entre dois seres que poderiam gritar o quanto se amavam, ainda que fosse em silêncio.

Naquele instante, Giovanna entende que ainda que se perdessem novamente, ela nunca mais seria a mesma. Nunca mais seria a mesma mulher que dirigia as cenas da própria vida para exibir um filme convincente aos olhos alheios. 

Nesse momento ela estava determinada à lutar para que isso não mais acontecesse.

Nada do que eu fui me veste agora

Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto

E só sossega quando encontra tua boca

E mesmo que em ti me perca,

Nunca mais serei aquela

Que se fez seca

Vendo a vida passar pela janela

(…)”

Quando fui chuva, Maria Gadú 

No fim das contas, o amor deles não era apenas sobre a relação que mantinham, mas o que eles sentiam reverberava à ponto de fazê-los querer ser melhor não só para o outro, mas para si mesmos.

Ela se apoia no ator para descer da cadeira e dá uma leve bambeada, porque já está embriagada.

— Preciso parar de beber, Nero. Socorro!

Antonelli leva uma mão a testa enquanto bebe mais um gole, fazendo Nero soltar uma risada alta.

— Sua bebum! Pode beber, paixão. Eu cuido de você e te levo pra casa depois.

Ela sorri, fechando os olhos. 

— Vai cuidar de mim então, é?

Ele se demora olhando-a, para conduzi-la de volta à mesa em seguida.

— Cuido! Pode beber, eu já parei - Nero levanta as mãos, mostrando que não já não estava bebendo mais - e você é uma sortuda. Isso que é parceria, tipo Batman e Robin.

Giovanna sorri com a lembrança que ele citava sempre que podia, em meados de 2013.

E a verdade é que ela também não esquecia nada que fosse sobre ele.


.


— Giovanna Antonelli! É um prazer. Acho que ainda não nos conhecemos pessoalmente. 

O homem alto — e ainda de nome desconhecido — lhe estende a mão. Com 1,80 de altura, ombros largos e uma feição de causar inveja, ele aparentava ter quarenta anos, no máximo. Os cabelos castanho claro eram lisos e bem organizados.

Ela estende a mão de volta, apertando-a, ainda um pouco confusa pelo cumprimento inesperado que a interrompeu enquanto ela conversava com Nero, Vanessa e Isabelle Nassar.

Nero observa quando o homem puxa Giovanna para um abraço, esquecendo a ideia do aperto de mão.

— Acho que não nos conhecemos.

A atriz diz enquanto se desvencilha dele, tentando entender a situação. 

— Mas nunca é tarde, né?

Ele atravessa os olhos pelo corpo da atriz descaradamente enquanto Alexandre assiste.

— Me chamo Henrique. Sou roteirista, amigo pessoal da Glória. E aí você vai se perguntar o que tô fazendo aqui, né?

Ele sorri, aproximando-se dela.

— Bom, Glória me disse que você é uma das melhores atrizes que ela conhece e eu não poderia concordar mais. Estou com uma ideia de filme para o próximo ano e não aceito ninguém como minha protagonista além de você. 

Henrique sorri e pisca em seguida. Nero sente o sangue ferver observando a cena do outro lado.

— Ah, claro! Bondade da Glória. Fico feliz com o convite, mas já tenho alguns projetos encaminhados pro próximo ano… - ela dá um sorriso fraco, buscando encerrar a conversa - mas tu pode falar com a minha equipe e conversamos.

Ele toma uma das mãos dela e deposita um beijo.

— Glória não errou quando disse que você é uma das melhores. Realmente… - ele a encara - realmente é.

Giovanna sorri, sem graça, mas sente uma pontada de satisfação quando encontra os olhos de Alexandre em chamas do outro lado da mesa.

Ele ainda ficava mais bonito quando estava com ciúmes.

Quando volta à mesa, a atriz busca o celular e inicia uma conversa com ele via WhatsApp.

Giovanna: Me leva pra casa?

Nero: Agora?

Giovanna: Sim. Quero vc. Não aguento mais esperar.

Nero: Achei que tava curtindo a conversa com esse otário te secando o tempo inteiro.

Giovanna: Para, amor. Me leva p casa. Tô com vontade de tu desde quando a festa começou.

Nero: Não faz isso, Giovanna… Não me provoca. A gente tá no meio do bar. 

Giovanna: É que tu tá tão lindo com esse cabelo bagunçado, essa camiseta… me fez ter pensamentos, sabe 

Nero: Tá pensando em que? Me diz.

Alexandre não havia se preparado pro que vinha à seguir.

Giovanna: To pensando em tu usando teus dedos pra sentir o quão molhada eu tô agora. Pensando em vc usando a boca do jeito que eu gosto, sabe? Tu sabe. Eu sei que sabe. E provavelmente já tá tão afim quanto eu agora…

Giovanna observava o ator se contorcer na cadeira, beber mais um pouco d’água  e atravessar as mãos pelo cabelo grisalho, denunciando o quão nervoso estava.

Giovanna: Pensando em tu me fodendo se quatro, do jeito que tu gosta e que só a gente sabe…

Nero: Porra, Giovanna. Caralho, você vai me enlouquecer.

Giovanna: Tô pensando em tu me mandando pedir mais… tu adora me ouvir pedindo mais, né, Nero? Sempre adorou… to pensando em você pedindo minha boca, fazendo do jeito que tu gosta e que nenhuma mulher faz além de mim.

Nero: Porra, a gente tá no meio do bar, Giovanna. Preciso de você. Me encontra no carro? Agora.

A atriz observava Nero pelo outro lado da mesa, enquanto conversavam sobre assuntos aleatórios e ela mordia o lábio inferior, jogando os cabelos para o lado e se deliciando ao ver o quanto as provocações atingiam o amante em cheio.

Giovanna: Tu conhece meu corpo tão bem, Nero… tão bem que sabe o quanto eu amo rebolar pra você. Sei que é só nisso que tu tá pensando agora.

O corpo dos dois arde de tanto tesão.

Nero: Giovanna.

Giovanna: E quanto mais tu bebe, mais vermelha tua boca fica, sabe… me faz lembrar de quanto tu me deixa gozar nos teus lábios. Tu gosta, Nero? De me ver gozando assim pra você…

Nero: Se você não parar, Giovanna, porra… me encontra agora. Preciso de você. Preciso te foder agora. E quero ver esses lábios que você tá mordendo em volta do meu pau.

Giovanna: Sei exatamente como você tá agora, amor.

Nero: Sabe, né? Olha como você me deixa no meio do bar, Giovanna. Duro pra caralho e louco de vontade de você.

Do outro lado da mesa, a atriz sorri em satisfação. 

Nero: Vai pro teu carro agora. Vou te foder com força, do jeito que você quer e merece. E espero que você já esteja pronta pra mim depois de me provocar a noite toda, porque não temos muito tempo e você não vai sair daquele carro sem gozar pra mim. Na minha boca e no meu pau.

Giovanna aperta as próprias pernas. O tesão é tanto que ela sente que poderia gozar apenas com as palavras dele. 


.


Quando entra no carro, Nero não diz uma palavra, mas a protuberância na calça jeans do ator já denuncia como ele estava. Ele senta no banco de trás do carro e Giovanna encontra seus olhos, ansiosa e mordendo o lábio inferior.

Sem rodeios, ele abre a calça e tira seu pau pra fora, massageando-o devagar e encarando a atriz com um olhar feroz e repleto de desejo.

— Vem fazer o que você tava pedindo a noite toda.

Ela passa para o banco de trás e graças ao espaço que o carro proporciona ela se abaixa e toma o pau grosso em suas mãos, masturbando Alexandre devagar e colocando-o por completo na boca, enquanto o olha nos olhos.

Os olhos vermelhos — devido à bebida — agora pegavam fogo.

Nero conduz os movimentos de Giovanna através dos cabelos dela e precisa se esforçar muito para não gozar nos lábios da atriz.

— Você é tão gostosa. 

Ele murmura com a voz ofegante.

— E fica ainda mais gostosa com o meu pau nessa tua boca.

Giovanna brinca com as bolas dele e intensifica os movimentos, enquanto Nero percebe que não vai aguentar muito. Ele à puxa pelo pescoço até seus lábios e a beija intensamente, pedindo passagem para sua língua e levando seus dedos até a calcinha da atriz. Nero solta um gemido alto, abafado pelo carro, quando a sente.

— Porra, Giovanna, você tá molhada pra caralho. Que delícia.

Ela leva a boca aos ouvidos dele e geme enquanto ele a masturba, tocando seu clítoris com movimentos circulares.

— Tô assim a noite toda por tua causa.

A atriz leva Nero à loucura. Era pura insanidade. Ela se livra das roupas que restam e ele se encarrega de colocá-la do jeito que queria, se posicionando em suas costas e pincelando a boceta inchada com seu pau, enquanto segurava Giovanna pelos cabelos que formavam um rabo de cavalo em suas mãos.

— Sabe por que não te fodi bem gostoso no banheiro do bar?

Ele rosna no ouvido dela.

— Porque queria te ouvir gemer bem gostoso. Porque queria te ouvir implorar pelo meu pau, só pra aprender a não me provocar. Pra te lembrar em alto e bom tom que você é minha. Só minha.

Nero desliza a cabecinha para dentro dela, colocando e tirando devagar, enquanto a atriz tenta rebolar contra ele para aliviar o tesão. Ela geme de tanto desejo, enquanto ele a surpreende, desferindo um tapa em sua bunda.

— Porque aqui eu posso fazer isso… - ele disfere outro tapa - e isso - Nero morde o lóbulo da orelha dela, enquanto desliza seu pau devagar, torturando-a. 

Giovanna geme gostoso e sua respiração se descompassa, misturando-se a dele.

Alexandre começa a fodê-la devagar, socando com força e retirando num ritmo torturante. As provocações eram tão intensas que ela sentia que poderia gozar naquele momento.

— Se bem que eu adoraria te foder na frente de todo mundo. Ninguém sabe a cachorra que você é, Giovanna.

Agora Nero intensifica os movimentos e com a mão livre segura a cintura dela.

— Só eu. Só eu sei.

Ele mete nela de uma vez, com força, e sente as pernas da atriz bambearem.

Alexandre geme alto ao sentir a boceta gostosa o engolindo por completo.

— Só eu sei a cachorra que você vira quando tá implorando pelo meu pau te fodendo bem gostoso. 

Ele inicia movimentos precisos e mais rápidos, enquanto Giovanna implora por mais, mais e mais.

— Me fode, amor. Me fode bem gostoso, vai! Por favor.

Ouvi-la implorar é o fim para Nero. Ele usa as duas mãos para segura-lá pelas cintura e a fode com força, atingindo-a num ponto que ela adora. O corpo suado de ambos e a respiração ofegante tomam conta do carro.

Ela inicia movimentos circulares com a bunda, rebolando gostoso e com precisão. A visão deixa Nero louco. A morena engole seu pau com a boceta molhada e faminta, e não para de pedir por mais.

— Quero gozar, quero gozar em você!

É o suficiente para Nero agarra-la pelo pescoço e perder os sentidos, socando seu pau com força e gemendo alto enquanto Giovanna morde os lábios e se delicia com o desespero dele em vê-la gozar. 

Nero desfere mais dois tapas contra a bunda dela que já fica marcada em suas mãos e Giovanna intensifica as reboladas no pau dele, até eles sentirem o orgasmo chegando. Os corpos dos dois tremem e ambos soltam um gemido alto quando gozam juntos.

— Porra, Giovanna, caralho! Gostosa

Com mais algumas estocadas Nero sai de dentro dela e se agacha, trazendo-a para sua boca e chupando cada gota do gozo dela, usando sua língua para fodê-la de novo e seu polegar para toca-la no clitoris, com movimentos precisos e sua língua passeando por toda a boceta inchada.

— Agora quero ver você gozando na minha boca.

Giovanna empurra a cabeça dele contra o meio de suas pernas e goza de novo, sentindo seu corpo tremer e soltando um gemido gostoso quando vê Nero usando sua língua para chupar seu gozo pela segunda vez essa noite.


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Depois do elenco finalizar as fotos oficiais da festa, Giovanna se senta, amarra o cabelo num coque baixo, enquanto conversa com Alexandre.

— Cansou de beber, Gio?

Vanessa brinca, enquanto a atriz se encosta em Alexandre. 

— Já tá bom por hoje, né?

Antonelli diz e, em seguida, sente os lábios de Nero encontrarem seu ouvido.

— Vamos fingir que é por isso que você tá tão cansada, paixão.

Ela bate no ombro dele, que ri com a reação dela.

O casal é capturado mais uma vez pelas lentes dos fotógrafos antes de Nero conduzir o carro da atriz até os arredores do condomínio.

— Tu tem certeza que não quer que eu te leve? 

Ela diz quando ele estaciona à menos de um quilômetro da casa dela.

— Sem problema, paixão. Eu vou chamar um Uber, ok?

Nero sela os lábios nos dela.

— Tu sempre cuidando de mim.

Ela sorri e o ator à beija de novo.

— É meu passatempo favorito.


.


Poucos dias depois, Alexandre vai ao show de Chico Buarque, no Rio, acompanhado de Karen. 

Ainda que não estivesse junto de Giovanna, Nero gastava cada segundo pensando nela.

Ele grava um trecho de “O meu amor”, sua canção favorita do cantor, e envia para ela durante o show, seguido de uma mensagem: 


“Meu amor não tem nada de manso, mas é teu por inteiro. Paixão, só você faz minha alma se sentir beijada.”


Do outro lado, Giovanna sorri com a declaração. Ela observava a chuva que caía incessantemente, enquanto refletia sobre o turbilhão de sentimentos que se tornaram impossíveis de não serem sentidos desde que Nero voltou para sua vida.

A verdade é que nos últimos anos ela havia se diminuído para caber no que aparentava ser a imagem midiática perfeita. 

Então, acomodou quem ela verdadeiramente era em um canto qualquer para ceder espaço à alguém que ela não conhecia, à uma Giovanna que, inúmeras vezes ela sequer gostava. Nesse momento, ela sentia que finalmente estava fazendo o caminho de volta à si mesma. 

Como o rio que encontra os mares, ela segue lutando para voltar à ser o oceano que sempre foi.



Notas Finais


me contem o que achaaaaaram! 🤍


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