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História Desatando Nós - Não aprendi dizer adeus - História escrita por onlygn_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História Desatando Nós - Não aprendi dizer adeus


Escrita por: onlygn_

Notas do Autor


esse já é um dos meus capítulos favoritos de desatando nós! espero que vocês gostem tanto quanto eu! não deixem de me contar o que acharam 🤍

música: https://spotify.link/98d4TiN5iyb

Capítulo 34 - Não aprendi dizer adeus


Fanfic / Fanfiction Desatando Nós - Não aprendi dizer adeus

— Tua ideia foi ótima, Gio.


Mauro Mendonça elogia a atriz, enquanto a equipe organiza a casa da delegada para a cena. Uma das maquiadoras finaliza os detalhes de Nero, corrigindo um dos botões da camisa vermelha.


Ele se senta no sofá da personagem de Giovanna enquanto ela dirige cada detalhe de como havia pensado a cena. Ela conta à Mauro sobre a música que ela e Alexandre haviam escolhido juntos e o diretor elogia a escolha.


Nero dedilha o violão enquanto mexe em um aplicativo em seu celular que o auxilia à afinar o instrumento.


— Eu só dei a ideia, gente!


Ela levanta os braços, gesticulando e apontando para Alexandre em seguida.


— O talento é todo do Nero.


Ele sorri, tímido, como todas as vezes que pensava em cantar para ela.


A verdade é que, de Alexandre, Giovanna tinha tudo: as melhores canções, as composições mais sinceras, os poemas que tratam da dualidade da verdade e da mentira, as cartas que trazem consigo as marcas das lágrimas, dos vinhos e dos reencontros que o universo lhes proporciona.


À ela, ele entregava tudo.


Antonelli pisca para ele, tentando tranquilizá-lo. Apesar da paixão pela música e da vontade de espalhar pelo mundo a arte que ele tanto admirava, não é apenas sobre isso. 


Ele sabe que nesta noite emprestaria os acordes de Stênio para pedir à ela que não aprendesse a se despedir dele de novo.


Afinal, o que resta após o adeus? 


Quando se entrega tudo de si ao outro, quando o universo lhe entrega a oportunidade de encontrar o amor de novo, quando dois corpos clamam pela necessidade de não se perderem novamente neste tempo e espaço… 


Nesses momentos, é possível dizer adeus?


Giovanna se senta no sofá com Alexandre enquanto a direção finaliza os últimos detalhes para o início da cena.


— Tu cantava mais pra mim na outra novela!


Ela diz, encostando um dos cotovelos no sofá e virando-se para ele.


— É só pedir. O que você quer ouvir?


Ele sorri e percebe quando o rosto dela se ilumina, devolvendo o sorriso e sussurrando seu pedido.


— Me cante uma que seja sobre amor, Nero.


O ator sente o peito ser invadido por um turbilhão de sensações. As mãos suam e por um momento ele precisa parar de dedilhar o violão para bater as mesmas em suas pernas, que por si só já tremiam.



*FLASHBACK ON*


Após o final de A Regra do Jogo, em abril de 2016, Alexandre faz dois shows em São Paulo, intitulados de “Bricabraque”, que remete a bugigangas, antiguidades e amores antigos.


Naquele show, Nero sentia uma tempestade de emoções embaralhadas à despedida da mulher que amava e ao nascimento do primeiro filho, Noá, que na época tinha apenas quatro meses.


Para contornar a timidez, ele usava e abusava do whisky enquanto cantava, e aproveitava do palco para criticar a fama e os desprazeres de uma indústria midiática que muitas vezes reduz os artistas à meras imagens comerciais.


Quando inicia as primeiras notas de “Não Aprendi Dizer Adeus”, em meio à fragilidade causada pelo adeus de Giovanna e as perdas que já enfrentou ao longo da vida, Nero sentia a voz embargar e permitia que as lágrimas caíssem, solitárias, diante da plateia que o assistia. 


Ele procurava entre a plateia os olhos dela e não encontrou.


Era como dizer adeus novamente.


Naquele palco ele cantava sobre a dor de deixá-la ir embora, sem saber que anos depois o universo lhes daria mais uma chance de escolher permanecer.


E, mais do que isso, que em um novo trabalho ele lhe cantaria a mesma canção que embalou a despedida dos dois após A Regra do Jogo.


*FLASHBACK OFF*


Dele, Giovanna tinha tudo. E é apenas com ela que ele volta a ser um menino. É isso que ele sente toda vez que ela o toca: o mesmo garoto apaixonado que ele era dez anos atrás. 


Ele se se torna o piá que foi obrigado a lidar cedo demais com as perdas, por isso o amor estava sempre ligado às despedidas e à possibilidade de permanência.


Nero sorri, balançando à cabeça de um lado para o outro com a resposta dela.


— Ah, mulher… todas sobre você são [sobre amor].


.


— Três, dois, um… gravando!


Quando a delegada traz o violão de Stênio para a sala, o rosto de Nero se ilumina ao vê-la, principalmente porque está ainda mais linda.


*POV GIOVANNA*


Quando me sento no sofá, sinto uma pressão no peito porque sei o que está por vir.


Sinto o peito apertar porque sei que Travessia é um capítulo prestes a ser fechado, e, como maus roteiristas que somos, condenamos nós mesmos ao fim dos personagens — esse que acaba quando o diretor grita: “corta!”


Enquanto Nero organiza os últimos detalhes para iniciar a música, penso nos encontros e desencontros que o universo se encarrega de chamar de destino.


A verdade é que é impossível aprender a dizer adeus para o amor. Você deixa as páginas em branco, talvez esperando para serem reescritas. Ou então você se perde entre os caminhos desse labirinto de propósito, com medo de escolher a porta errada. Ou fecha todas as portas, silencia o externo e se recolhe numa intensa fantasia, já que na utopia não se é necessário dizer adeus, afinal, num conto de fadas ideal todos os desejos se realizam e acabam no eterno clichê de “felizes para sempre”.


A verdade é que é impossível aprender a dizer adeus para o amor, porque seria como negarmos a nós mesmos.


Então, como sair desse labirinto se todas as saídas antigas me obrigaram a te dizer adeus anos atrás?


.


*POV NARRADOR*


Alexandre inicia as primeiras notas no violão, desajeitado e tímido, como um garoto que havia aprendido lidar com as faltas cedo demais.


Giovanna sente o corpo estremecer e por um momento desvia o olhar, absorvendo cada palavra daquela composição que falava tanto sobre eles: os encontros e desencontros, o afeto e a raiva, a beleza do encontro e a dor da partida. 


Mais uma vez Helô e Stênio cediam o espaço para os atores vivenciarem em cena o que fora ainda não tiveram a oportunidade.


Não aprendi dizer adeus… não sei se vou me acostumar. Olhando assim nos olhos seus, sei que vai ficar nos meus a marca desse olhar…”


É o olhar que Giovanna lhe direciona naquele instante que o marca — e essa marca ambos sabiam que seria para sempre. 


Quero ficar no teu corpo

Feito tatuagem

Que é pra te dar coragem

Pra seguir viagem

Quando a noite vem”

Tatuagem — Chico Buarque


A marca do amor permanece ainda que quem o sinta se vá.


A atriz entrega o melhor de si para que as lágrimas não lhe escapem, mas sente o rosto ruborizar e os olhos queimarem quando Nero encontra seus olhos.


O ator canta com cuidado, doçura e todo o afeto que poderia, mas, nesse instante, ele sente o peso das palavras não ditas, das despedidas dolorosas e do eterno desejo de permanência se acumularem em sua garganta, como na noite daquele show em 2016, depois do fim.


Se pudesse, nesse instante, ele gritaria, colocaria para fora o desejo de permanecer, como também colocara naquele espetáculo. 


Mas como quem canta quando coloca os filhos para ninar, ele continua.


Não aprendi dizer adeus, mas tenho que aceitar que amores vêm e vão… são aves de verão… se tens que me deixar, que seja então feliz…”


Giovanna faz notas mentais de cada mínimo detalhe daquela cena: a voz embargada do amante, o encontro dos olhares, o pedido de permanência.


*POV NERO*


Ela me olha como se enxergasse além da bagunça que eu sou e talvez essa mulher seja uma das únicas pessoas a fazer isso.


Enquanto canto sobre despedidas, espero que ela entenda que não, não me interessa aprender porra nenhuma! 


Já me despedi de você o suficiente para todas as vidas”, penso. 


Giovanna me fita como se desvendasse cada um dos pensamentos que me atormentam.


A verdade é essa: não me interessa aprender! Não quero aprender, odeio quem inventou essa ideia maluca de se despedir, gente sem coração!


Por um instante lembro-me da noite naquele hotel, esperando-a depois do nosso último dia de gravações da novela. Lembro da angústia e da solidão que se alastrou pelo meu peito frente à ausência dela.


Lembro de querer que ela mentisse, para que fosse mais fácil lidar com a falta que ela já fazia.


Mas no seguinte lembro do sorriso largo que encontrou meus lábios quando disse: “dessa vez eu vim.”


O peso das despedidas e a esperança dos reencontros.


A possibilidade de desatar nossos nós — acompanhada da insegurança de o fazer, já que não sei qual deles nos mantém de pé.


Sinto medo.


Mas deixo você ir… sem lágrimas no olhar, seu adeus me machuca.”


É por isso que minha voz se perde em meio às lágrimas e minha cabeça balança negativamente, porque te deixar ir não é mais uma opção.


Talvez, nesse momento, seja uma das ideias mais irreais que já me ocorreram.


Te deixar ir não é mais uma opção porque nossos lábios clamam pelo encontro para alcançar completude. Dizer adeus já não é mais uma opção quando teu corpo cansado busca o meu para lembrar dos motivos que te fazem querer desbravar o mundo pela manhã. Ir embora não é mais uma possibilidade já que minha alma exaurida só encontra esperança na tua presença.


Te deixar ir não é mais uma opção porque teu cheiro se mistura tão bem aos meus sentidos que posso afirmar que o mundo fica ainda mais bonito quando você está por perto.


Dizer adeus já não é mais opção, afinal. Espero que para ela também não seja.


O inverno vai passar… e apaga a cicatriz.”


*POV NARRADOR*


Dessa vez as posições se inverteram. Giovanna é quem o olha e sente tudo e todas as coisas. Ela não era tão boa quanto ele nas palavras, mas sabia como dizer exatamente o que ele precisava ouvir naquele instante através de um beijo cuidadoso, lento e repleto do desejo de permanência. 


A verdade é que ela também queria ficar, no fundo ela sempre quis, e seguia tentando encontrar coragem para escolher o amor. 


Para escolher a si mesma, no fim das contas. 


Eles se beijam e compartilham os tantos sentimentos que vivenciam naquele momento. 


Giovanna para os beijos por um minuto para olhá-lo e dizer em silêncio: “estou aqui, não fui embora”, talvez um lembrete que a delegada também gostaria que o advogado soubesse.


Nessa cena a arte imita a vida da maneira mais agridoce que poderia.


A atriz se deita sobre ele, unindo os corpos, enquanto Nero atravessa seu cabelo com as mãos, buscando senti-la em todos os cantos. 


Eles se esquecem das câmeras e intensificam o beijo, Antonelli crava as mãos nos cabelos grisalhos e explora cada centímetro dos lábios dele, invadindo sua boca com a língua e parando apenas para olhá-lo nos olhos e sorrir.


Ao final da cena, ela passeia com as mãos pelo peito dele e juntos eles buscam estabilizar a respiração cansada e ansiosa.


— Corta!


Alexandre toca o rosto dela, como se segurasse uma das lágrimas que ele sabia que ela havia se esforçado para não deixar cair. 


.


Enquanto caminham pelo corredor dos camarins, Nero busca tocar a mão dela, ainda que não possa segurá-la de fato, e a ausência da possibilidade de estampar a paixão que sentem os machuca.


Como se adivinhasse, Giovanna olha em volta e apressa os passos. Ela puxa-o pela mão até seu camarim, finalmente permitindo que os dedos se entrelacem, como um nó que jamais poderia ser desfeito.


Talvez não pudesse, de fato.


Eles gastam os minutos daquela janela da eternidade para deixar que os olhares denunciem tudo aquilo que eles ainda não encontraram palavras pra dizer.


Nero segura o rosto dela com suas mãos, olhando-a com a delicadeza de quem admira uma obra de arte.


Ela envolve a nuca dele com as mãos e traz seus lábios para si, beijando-o com a intensidade de quem reconhece que sim, gostaria de permanecer. Sim, gostaria de ficar.


É verdade que eles ainda não haviam encontrado formas de fazer isso acontecer, mas o desejo latente denunciava a impossibilidade de dizer adeus.


Nero intensifica o beijo, usando uma das mãos para segurá-la pela cintura e aproximá-la de seu corpo, enquanto a outra a segura pela raiz dos cabelos. 


É um beijo intenso, as línguas brigam por espaço e as mãos de Giovanna se perdem em meio aos cabelos grisalhos quando ele arrasta a boca por seu pescoço.


Os corpos denunciam, mais uma vez, a beleza e a insanidade que existe em permanecer.


Quando ela permite que uma lágrima caia, Alexandre a beija na bochecha e permite que uma das suas também caia — esta que Antonelli prontamente segura, acariciando seu rosto com a ponta dos dedos.


Eles dividem as lágrimas e, naquele momento, um sentimento novo: a esperança.


Naquele instante, o silêncio falava por eles.


Giovanna aproxima os lábios dos dele e sorri, selando-o mais uma vez. 


Do lado de fora, a tarde caía, a noite chegava e com ela a partida. Mas ela o surpreende quando entende o que ambos precisavam: um do outro.


Antonelli aproxima os lábios do ouvido dele enquanto Nero à abraça pela cintura e a ouve dizer:


— Vamos pra casa?


.


Quando a madrugada chega, eles não encontram forças para ir embora, então, permanecem entrelaçados na cama do apartamento. 


Giovanna se deita sobre o peito de Nero enquanto os cabelos dela se espalham pelo ombro dele, que fecha os olhos para sentir seu aroma favorito. 


Nenhum centímetro os separa. Ele sorri quando ela leva à mão ao seu rosto e acaricia a barba por fazer.


— Paixão?


Antonelli levanta o rosto, olhando-o enquanto pousa o peito sobre seu queixo. Ele continua.


— Todas as músicas de amor que eu cantei sempre foram sobre você.


.


Da sacada da janela, Alexandre observa Giovanna dormir. Era cedo, por volta das sete da manhã. O sol havia se posto e as ondas do mar acompanhavam perfeitamente as notas de seu violão.


Ele a assistia dormir em seu travesseiro como se buscasse o corpo dele na cama. Com parte do corpo coberto pelo lençol branco e os cabelos bagunçados, era uma das visões mais bonitas que ele seus olhos já captaram.


Nero dedilha no violão uma música de 1978, “Café da Manhã”. 


Ele usa a caderneta da coleção de Milton Nascimento que ela havia lhe presenteado para colocar em palavras o que sente vendo-a ali, inspirado pela bela composição de Roberto e Erasmo Carlos.


Amanhã de manhã

vou pedir o café para nós dois

Te fazer um carinho e depois

te envolver em meus braços


E em meus abraços

na desordem do quarto esperar

Lentamente você despertar

e te amar na manhã 

(…)”

— “Café da manhã” (Roberto Carlos)


O som do mar, as notas sobre amor dedilhadas no violão e a mulher que ele amava ali, à sua frente.


Nero dedica-se então à escrever e busca encontrar as palavras que estranhamente lhe faltaram no dia anterior. 


“Vou pedir um café pra nós dois. Vou te convidar a ficar na cama, a se permitir que se atrase — o suficiente para que a vida espere por nós. 


Vou te trazer para os meus braços, permitir que o cheiro dos teus cabelos me encontrem, que os teus lábios selem os meus de novo, como se o mundo pudesse parar de girar por um instante apenas para que nós dois fôssemos eternizados nesse tempo e espaço, nesse universo tão nosso, tão mágico, tão utópico. 


Vou fechar as cortinas para que o dia que se inicia não te incite a ir embora, colocarei sua série favorita na TV, aquela que você não vê há muito tempo porque trabalha demais. 


Vou te cantar a sua música favorita ao pé do ouvido, aquela que você me pediu que cantasse porque falava sobre amor. Vou passear as mãos pelo teu corpo enquanto assisto teu sorriso se alargar ao sentir o turbilhão de sensações que nos invadem toda vez que nos tocamos.


Você vai me beijar sem pressa, sem a pressa que os nossos reencontros sempre exigiram. Vai sussurrar contra os meus lábios que não precisa de mais nada, e eu vou te confessar baixinho quanto tempo esperei pra que você permitisse que o sol nascesse, para que não fosse embora quando o sol se pusesse. 


Vou encher o peito de coragem para abrir as cortinas, porque sei que você não irá embora. E quando o fizer, veremos que já é noite. O dia que fora tão nosso acabará, mas isso não mais importa, paixão, porque a partir de agora todos poderiam ser, se escolhermos ficar.


.


Nero fecha a pequena caderneta a tempo de assisti-la caminhar até o banheiro e depois procurar no guarda-roupa algo para vestir.


Por fim, Giovanna usa uma das tantas camisas brancas dele com metade dos botões desabotoados. Ela esfrega os olhos e boceja, sonolenta. Ele sorri ao ver os cabelos bagunçados, sua camisa que vestia melhor à ela e o sorriso que Antonelli entrega quando se aproxima de seu colo.


Ela se senta em seu colo e sente o vento leve tocar seu rosto, enquanto a voz de Nero em seu ouvido se mistura ao barulho das ondas do mar de Copacabana.


— Fica comigo hoje?


O ator gostaria de estender o hoje ao para sempre, mas era um bom começo, afinal.


A atriz atravessa os cabelos grisalhos dele com as mãos e sorri, beijando-o nos lábios.


Então, ele sabia que era um sim.


— Então canta outra pra mim!


Giovanna diz, descendo do colo dele e sentando-se na cadeira à sua frente.


Ele dedilha uma nova canção, antiga para aqueles que já estavam acostumados a cantar sobre o amor.


Uma música de autoria de Dé, Bebel e Cazuza.


Quando a gente conversa

Contando casos, besteiras

Tanta coisa em comum

Deixando escapar segredos…”


Giovanna sorri e os cabelos quase ruivos se soltam, sendo bagunçados pelo vento.


Ainda que a timidez o atravessa, Nero lhe canta olhando-a nos olhos.


“E até o tempo passa arrastado

Só pra eu ficar do teu lado

(…)

E nessa novela eu não quero

Ser teu amigo


É que eu preciso dizer que eu te amo

Te ganhar ou perder sem engano

Eu preciso dizer que eu te amo tanto


(…)”


Alexandre tinha muitas plateias, mas ela era a única que ele gostaria que a ouvisse, de fato.


E ali, naquele instante, eles sentiam o peso da despedida se aproximar, mas mais do que isso: sentiam a vontade de permanecer.


Notas Finais


me contem o que acharam e quais partes gostaram 🤍


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