Já era sexta-feira, cinco dias após o beijo que foi interrompido pela a ligação da mãe de Suga com uma surpresa. E que surpresa. A gata da sua tia tinha ficado prenha e os filhotes irão nascer em janeiro. Eles irão parar de mamar um pouco antes de Suga se mudar por conta da faculdade – se ele passar, é claro – e sua mãe teve a brilhante ideia dele ficar com um filhote para não se sentir sozinho. A ideia em si não era ruim, ele adorou a ideia, mas queria muito que a mãe não fosse tão ansiosa e esperasse que ele chegasse em casa para contar a novidade, invés de obrigá-lo a ir para casa para contar algo que demoraria meses para se concretizar.
Na segunda-feira, quando os dois se encontraram no treino matinal, não tiveram tempo para comentar sobre o que havia acontecido no final de semana entre ambos, a sós; Pois um certo trio queria ter certeza se haviam descansado então tiveram que contar tudo que fizeram, omitindo todo o romance envolvido – e o fato de terem visto o grupo patinando. Quando citaram o jogo ‘’casa, mata ou beija’’ – falado do original e não o criado por eles –, todos começaram a brincar enquanto treinavam saques, os deixando em paz.
A atmosfera entre os dois havia mudado, não drasticamente para que o time todo percebesse, mas Asahi por estar sempre com os dois notou. Eles não estavam estranhos um com o outro, sabiam que não poderiam falar sobre os sentimos do nada em qualquer lugar, sem nem ao menos terem tempo e silêncio para conversar – que era impossível em dias de semanas por conta do colégio – mas estavam ansiosos para isso. Às vezes as bochechas ficavam vermelhas ao lembrarem do beijo trocado, o que não passou despercebido pelo o cara grande com cara de mau.
Hoje, ao saírem do treino e entregarem as chaves a dupla dinâmica que insistiam em ficar mais alguns minutos, caminhavam lado a lado para casa. Nishinoya estava à frente provocando Asahi sobre algo que ambos não conseguiam entender mas achavam graça porque o provocado ficava vermelho e fazia de tudo para mudar de assunto.
‘’Eu acho que o Nishinoya tá falando putaria pro Asahi.’’ Suga sussurrou observando ainda os dois em sua confusão. Daichi o olhou sem entender. ‘’Todo mundo sabe que o Nishinoya é um depravado, e apesar da adoração a Kyoko, eu tenho certeza que ele tem algo pelo Asahi e adora vê-lo constrangido. E não é tão difícil deixá-lo assim quando o assunto é putaria. Lembra quando conversamos sobre nossas sexualidades?’’
O moreno riu concordando. Haviam tido essa conversa no final do segundo ano só por interesse. Asahi havia dito que não tinha certeza sobre a dele porque, apesar de achar garotas bonitas, como Kyoko, nunca houve uma atração maior nisso. Já Sawamura já tinha certeza que era bissexual por certas experiências e Sugawara já sabia que era gay desde os quatorze, mas admitia ficar nervoso com qualquer pessoa bonita, de ambos os sexos. Quando Asahi soltou uma pergunta sobre como eles se sentiam sobre sexo com um garoto, as coisas começaram a ficar, um tanto quanto divertidas para ambos. No começo só falaram que não se importavam como aconteceria, só deixariam rolar na hora, mas quando perceberam as bochechas rosadas do outro com algo tão simples, não resistiram. Começaram a falar sobre a preparação antes do ato, ou as formas de brincar com o corpo alheio, e Azumane quase que desmaiava de tantas baixarias mencionadas. Só pararam quando o mesmo correu para se trancar no banheiro de sua própria casa, não sainso até ambos se desculparem e prometerem não falar sobre o assunto.
‘’Mas o Asahi não passa a vibe de que quando ele estiver sozinho com a pessoa que gosta ele passar a ser dominante? Sabe, da mesma forma que ele é na quadra. Ele é um gigante de coração mole, quando ele começa a jogar ele fica todo sério e concentrado, até parece o delinquente que as pessoas falam que ele é.’’
Ambos riram com a fala do moreno. Foi por conta dessas características em quadra que ele foi chamado de ace, apesar de não ser assim fora dela. ‘’Deve ser por isso que Nishinoya gosta de vê-lo assim! Ele vive reclamando pro Asahi ser mais assim fora de quadra, ele quer provocá-lo até conseguir um lado assim.’’ Os dois se encararam como se tudo fizesse sentido à partir dali, chegava a ser cômico como uma descoberta besta do romance alheio os deixou animados. ‘’Nishinoya é um gênio!’’
‘’Por que eu sou um gênio?’’
O garoto estava na frente de ambos chupando um picolé e entregando uma sacola com bolinhas de porcos para eles. Mesmo no frio ele chupava um picolé que provavelmente tinha sido Asahi que comprara. Aceitaram a comida já desconversando sobre o que o garoto havia perguntado que o mesmo deu de ombros e voltou do lado do grandalhão se despedindo de ambos. Suspiraram aliviados por não serem pegos fofocando da vida alheia.
A verdade é que queria resolver a vida amorosa deles, mas perante as circunstâncias admitiam estar díficil. Olhando o céu estrelado e indo em direção a casa de ambos houve um silêncio desconfortável pois estavam evitando o assunto a dias por falta de oportunidade e sabiam que ali também não era a hora, mas a necessidade de conversar só aumentava.
‘’Amanhã…’’ Os dois falaram juntos e riram disso. Ambos pensaram a mesma coisa, então Daichi permitiu ao grisalho de verbalizar dessa vez. ‘’Vamos na minha casa amanhã depois do treino? Minha mãe vai fazer compras e vai arrastar meu pai para isso então teremos tempo. O que acha?’’
O coração acelerava em expectativa, a promessa de não fugir rondava a cabeça dos dois e a tentativa de que tudo daria certo, seja para melhor ou para pior. Decido, o moreno deu um selinho no mesmo murmurando que sim e se despediu do mesmo já que já haviam chegado onde tinham que se separar. Antes de ir, o grisalho também roubou um selinho dele e saiu andando. Ambos repetiam como um mantra para não fugirem de amanhã.
[...]
Se encontravam já na sala dos Sugawaras, tomando um pouco de chá e olhando um para o outro, sentados no sofá. Começar uma conversa sobre sentimentos era difícil e ainda mais difícil quando já havia hora marcada sobre isso. No treino, tudo ocorreu bem, mas os dois se evitavam ao máximo para que não perdessem o foco, o que a equipe notou, mas preferiram não perguntar achando que era só impressão. Asahi quase perguntou, mas Noya achou melhor não já que os conhecendo, eles se resolveriam de uma forma ou outra.
Falar sobre qualquer coisa que não fosse relacionado parecia idiotice, só estariam se enganando, então nenhum abriria a boca para falar outra coisa até que a coragem viesse para falar o que precisava ser dito. Respiraram fundo, tentando encontrar as palavras certas, mas quando soltaram o ar perceberam que não havia palavras certas para se começar ou dizer o que sentiam, e começar já com um pedido de namoro era um tanto quanto brusco para o gosto dos dois.
O moreno deixou a chicará de chá vazia na mesa e o chamou batendo no estofado ao lado. Exitante, o grisalho fez o mesmo e chegou ao seu lado. Por conta dos dois terem alturas aproximadas, com diferença de dois centimetros, o rosto de ambos ficaram muitos proximos conforme se olhavam e sem pensar muito, encostaram os lábios um no outro.
O ósculo começou devagar e carinhoso, como se matassem a saudade do contato de suas bocas e para aproveitar o momento. As borboletas no esomâgo faziam que tudo fosse mais amoroso do que realmente seria, mas nenhum dos dois ligavam. As línguas se entrelaçam devagar, como se conversassem da melhor maneira que se poderia fazer e os dois estavam adorando contato. Quantas vezes sonhavam em estar assim um com outro, de forma tão íntima e gostosa? Não precisavam de permissões para isso, ambos sabiam o que queriam.
Ao se separarem só para se encarar, Suga subiu no colo do outro e o abraçou fortemente pelo o pescoço, sentindo o cheiro do maior e querendo se manter ali para sempre. O outro também sentia seu cheiro e fazia carinho nas suas costas como se disesse que não ia a lugar nenhum, ele estava em casa.
‘’Desde quando?’’ O grisalho falou baixinho perto de sua orelha fazendo um arrepio ir por todo seu corpo. Mas Daichi não pareceu entender do que exatamente ele se referia e pediu para repetir. ‘’Desde quando sente o que está sentindo?’’
Respirou fundo e olhou para o teto antes de responder a pergunta. ‘’Muito tempo sendo um covarde se é isso que quer perguntar. E apesar dos pesares, acredito que não fui o único pela pergunta.’’ Ele recebeu uma afirmação do outro ainda com o rosto enterrado no seu pescoço. Beijou o pescooço do menor de forma lenta até sua orelha onde sussurrou as palavrinhas que ambos queriam dizer um para outro depois de todo esse tempo.
As lágrimas vieram aos olhos de Suga. Não esperava estar tão emotivo, mas por muito tempo achava que nunca seria correspondido pelo cara que acreditava ser o amor da sua vida. Não deixou elas saírem e o beijou. Um beijo desesperado. Não de lúxuria, simplesmente a felicidade turbilhando em seu estomâgo sendo transmitido em sua boca. O moreno nã se importou, deixando ele guiar todo o beijo da forma que queria tirar toda a turbulência que acontecia dentro de si.
‘’Também estou apaixonado por você Daichi Sawamura.’’
Os dois encostaram as testas sorrindo e soltando risadas de feliciade. Tudo em paz dentro de si. Claro que eles haviam de lidar com problemas como faculdade, nacionais, sociedade e se formar no ensino médio, mas naquele momento era só os dois que importava nada mais.
Outro beijo se iniciou, um pouco como antes só que com uma vontade de quero mais. Era díicl explicar, mas havia uma necessidade de matar o tempo perdido de ambos serem covardes e o pouco tempo que ainda lhe restavam antes da loucura da vida adulta. Se conheciam a anos, não se sentiam apressando as coisas como algumas pessoas iriam ver, viam como o momento certo para se entregarem, mesmo que não cheguem até os finalmentes.
Suga se levantou do colo de Daichi que fez beicinho por não estarem colados um no outro. Ele o puxou pela mão o guiando pela casa até seu quarto. O fez sentar na cama e ergueu a tela do notebook colocando em uma playlist de músicas lentas e com um ritmo gostoso para o momento. O moreno tudo observava com um sorriso no rosto, achando adorável ele querer colocar uma música para relaxarem e deixar bem óbvio suas intenções. Olhou de relance para sua bolsa do treino agradecendo por ter colocado o que comprou aquele dia lá.
Abriu as pernas e o grisalho colocou seu joelho ali se abaixando para beijá-lo nos lábios com a mão em seu rosto. O beijo era lento e excitante e só aumentava quando o maior brincava com a barra da jaqueta e das duas blusas que o outro usava, colocando a mão por dentro e apertando a região da cintura, sentindo a pele macia do outro. Abriu a jaqueta dele e a jogou no chão e com os olhos pediu permissão para tirar as outras duas blusas de uma vez. O grisalho acenou que sim sorrindo para o mesmo, que as tirou devagar, aproveitando a visão que aparecia em sua frente.
Já o havia visto sem camisa várias vezes, então não foi nenhuma novidade o abdômen em v com alguns gominhos querendo aparecer, mas mesmo assim o admirou. Beijou cada parte da pele exposta e deu certa atenção especial aos mamilos para ouvi-lo suspirar baixinho em aprovação. Puxou a nuca do menor e colou suas bocas novamente pegando na dobra do seu outro joelho e direcionando ao lado de sua perna o fazendo sentar em seu colo.
Suga rebolou na semi ereção do outro bem devagar se desfrutando enquanto ele mordia e chupava seu pescoço sem dó de marcá-lo. Por mais que se houvesse marcas haveria problemas para si depois, ele gostava da ideia de ser marcado então deixou que fizesse livremente. Mas foi surpreendido quando Daichi se levantou consigo no colo e o colocou deitado na cama. Se sentiu como se não pesasse nada, mas a cena a sua frente o fez esquecer logo.
O moreno, de joelhos em cima de si, segurou a gola da jaqueta pelos dentes e abriu o zíper com a outra mão. Depois que retirou a mesma jogou em cima do parceiro, que quando tirou ela de cima de si, viu a blusa do maior já na altura dos ombros, terminando de retirá-la, dando a visão do tanquinho de finido do mesmo que sempre teve vontade de tocar, e agora teria oportunidade. Ergueu a mão passando as pontas dos dedos por todos os gominhos dele e parou na barra da calça.
‘’Tira isso para mim Daichi.’’ Ele pediu com um sorriso safado nos lábios e o olhava como se fosse devorá-lo. Os olhos dele se arregalaram pela cena, mas no fundo não o surpreendeu tanto, pois ele tinha a sensação que o mesmo era bem safado na cama quando dava liberdade. Com um sorriso malicioso, obedeceu, mas se manteve de cueca para a infelicidade do outro.
Subiu em cima dele novamente distribuíndo mais beijos e mordidas, até chegar no cós da calça. ‘’Agora é a sua vez, mas eu tiro para você pode deixar.’’ Puxou com os dentes a borda da calça e largou no lugar ouvindo um arfar do outro em expectativa. Sorriu e se levantou tirando com as mãos enquanto apertava as coxas brancas que ficavam expostas, o deixando igualmente de cueca. Respirou fundo e o encarou. ‘’Sabe que não precisamos ir até o final, mas se quiser alguém vai ter que dar, você sabe. Eu não me importo, mas…’’
‘’Você sempre se imaginou me fudendo, certo?’’ Daichi se engasgou com a própria saliva o encarando, que ria da sua cara de forma doce. Ele era tão óbvio assim? Não havia problema nenhum em dar, mas sempre teve essa vontade e não negaria uma oportunidade. ‘’Não vejo problema nenhum em te dar também, baby. Admito que até prefiro ter um homem desse em cima de mim me fudendo. Por hoje.’’
Ah, a fala fez seu baixo ventre ferver de excitação junto com o apelido carinhoso. O beijou agora fazendo com que seus membros se roçarem em uma fricção prazerosa para ambos, ouvindo vários gemidos de Suga, bem baixinho em sua orelha enquanto brincava com seu pescoço. Logo se separou indo a mochila e pegando o lubrificante e a camisinha. "Você anda com isso na bolsa desde quando?"
"Desde semana passada." Daichi tirou a cueca do menor e passou a admirar seu corpo. A pele clara e macia, as marquinhas vermelhas que havia deixado pelo pescoço e abdômen, o membro duro, tudo era perfeito aos seus olhos. "Claro que eu não iria fazer nada sem me confessar, mas por precaução, havia comigo."
"Seu, tarado… Ah!"
Começou com uma masturbação leve, só para apreciar os gemidinhos que Suga deixava escapar. Depois se inclinou e começou a passar a língua por toda extensão, desde os testículos até a cabecinha, devagar pois era a primeira vez que fazia. Suga olhava a cena com devoção, era prazeroso e ver quem fazia o deixava mais excitado. Quantas vezes sonhou acordado com essa cena? Muitas, e estava feliz de estar ali apreciando agora.
Quando a sucção na glande começou, o grisalho colocou a mão na boca para abafar os gemidos. Eles não eram altos, ele só os achava estranhos ao saírem da boca e ficava envergonhado, mas ainda sim mostrava que estava gostando. Aproveitando que ele sentia prazer, o moreno pegou o lubrificante e passou nos dedos esquentando. Chegou perto da entrada dele passando devagar, acelerando as chupadas para assim então colocar um dedo. O menor sentiu um incômodo com isso, mas o prazer que sentia ao ser chupado o fazia ignorar o incômodo e se concentrar no que estava bom.
O maior se sentia excitado ao estar dentro dele, mesmo que fosse só com os dedos. O seu pau já doía por atenção, mas queria se concentrar em fazer com que a primeira vez de ambos fosse a menos dolorosa possível e não conseguiria se desse atenção ao seu pau dolorido no meios das pernas. Quando o viu bem relaxado e um pouco mais macio por dentro, colocou um segundo dedo brincando bem com seu interior, procurando seu lugarzinho de prazer. Assim que ouviu um gemido mais alto e um olhar de confusão dele, sorriu e começou a brincar bem ali.
"Aqui? Você gosta quando eu aperto aqui?" O grisalho apertava os lençóis e confirmava que estava bom, era estranho mas estava bom. Aproveitou o momento para masturbá-lo enquanto sugava suas bolas o fazendo relaxar mais um pouco, tanto do incômodo quanto do calor que sentia ao brincar ali.
Aos três dedos, e Suga quase gozando pelo sexo oral e a estimulação na próstata, Daichi se sentiu confiante para parar a preparação. O colocou de quatro com uma almofada para ajeitar a altura, pegando a camisinha, passando mais um pouco de lubrificante na entrada e em seu pau. "Essa posição é melhor para eu não te machucar tanto, mas se achar que está doendo muito a gente para, tá bom?"
Sem muita força para falar ele só acenou com a cabeça concordando. Sawamura percebendo que estava tenso, massageou suas nádegas e apertou sua cintura em um carinho bruto mas superficial. Quando percebeu que ele estava menos tenso, o penetrou devagar, fazendo de tudo para que ele se distraísse com outra coisa: beijou suas costas e nuca, o masturbou, fez carinho e falou palavras reconfortantes. Porém, Koushi, enfiou a cabeça no travesseiro e sentiu o suor frio que descia. Estava tudo quente, muito quente. Mas a dor não era avassaladora ou insuportável, ele só precisava de um tempo para se acostumar.
Assim que se acostumou, deu uma leve rebolada o pedindo para continuar, o que o fez sem nem pensar duas vezes. Era apertado e macio estar ali dentro, gozaria a qualquer instante se não fosse a pressão que colocava em si para fazer o menor sentir prazer. Tentava procurar sua próstata enquanto ouvia gemidos abafados do mesmo.
Mais relaxado e se sentindo mais confortável com a intrusão em si, pediu para que o maior o virasse de frente. Queria beija-lo e ver seu rosto de prazer e de costas não era bem uma boa posição para isso. Daichi acatou seu pedido e colocou mais lubrificante em si, para aí então devagar se introduzir de novo para que ele se acostumasse com a nova posição.
Com mais opções, eles se beijavam com carinho com as estocadas lentas e profundas que o outro fazia. O maior masturbava o grisalho, distribuía beijos e mordidas enquanto o mesmo só aproveitava tudo fazendo carinho na nuca ou passeando as mãos e unhas nas costas musculosas.
As estocadas só começaram a ficar rápidas, junto com a masturbação, quando ele finalmente achou a próstata do outro naquela posição, ficando ali para maior prazer do outro. Com pouco tempo, começaram a sentir muito calor no baixo ventre. "Eu… Ah! Eu tô quase."
"Eu também! Mais rápido Daichi!"
Se esforçava muito em masturbá-lo rápido e continuar com as estocadas profundas. O calor só aumentava. Para um dia frio como aquele, os dois suavam e pareciam estar dentro de uma sauna. As testas juntas, os beijos afoitos, os gemidos ao pé da orelha, tudo era excitante, tudo fazia bem, tudo transmitia o amor dos dois.
O orgasmo aconteceu, Daichi veio primeiro mas não parou de masturbá-lo até que ele também encontrasse a libertação. Exaustos, se abraçaram e ficaram ali aproveitando o carinho, o suor e a pele um do outro. Eles tinham finalmente tirado algo do fundo do peito, finalmente a vibe casal não era só algo que parecia, era algo verdadeiro e não era necessário um pedido oficial para que ambos soubessem que namoravam, o primeiro beijo já tinha selado isso, a conversa e fazer o que fizeram, era só a confirmação.
Com um selinho demorado e necessário, o moreno se levantou para jogar a camisinha no lixo do banheiro, aproveitou para ligar a banheira e aquecer a água. Voltou para o quarto e pegou um grisalho envergonhado no colo, o levando para o banheiro para se limparem.
Limpos e na banheira, Suga no meio das pernas de Daichi, eles só aproveitavam o calor que sentiam. Depois do treino e o sexo pela primeira vez não tinham forças para nada.
"Sabia que no fundo eu sabia que a gente acabaria transando e fiz a lavagem?" O menor valor baixinho aproveitando os beijos na nuca que o outro deixava.
"Tinha planos de ser o passivo já? Que safado de você Sugawara!"
Ele riu virando de lado para encarar os olhos que tanto amava. "Não mais safado que o meu namorado, que andava com camisinha e lubrificante por aí." Roubou um selinho e viu as bochechas dele atingirem um leve tom rosa. "Mas tá tudo bem, eu gosto da ideia de namorar um safado, assim ele aguenta o tranco de me ter do lado."
Mais risos. A palavra "namorado" saía natural da boca do grisalho, e Daichi amou isso. Pois tudo que eles faziam e fizeram, com o relacionamento deles, foi assim: natural e simples. Eles se entendiam de suas maneiras, e adoravam como tudo saía certo e tranquilo quando era com ambos. "E eu gosto da ideia do meu namorado ser você, então acho que vai dar tudo certo no final."
Sorriram. Não fugiram. A promessa foi cumprida e tudo deu certo. Sobre as preocupações da vida adulta não discutiram, e nunca irão. Não porque não é importante, mas sim porque irão dar um jeito, como sempre davam, e agora juntos, se sentiam mais confiantes para tal. Que as complicações, do dia a dia e do futuro, cheguem. Com calma e paciência, e muito amor envolvido, tudo vai se acertar do jeito deles de ser.
O descanso do final de semana passado, foi apenas um empurrãozinho do destino para que as ações fossem feitas. Mas agora não precisavam de um descanso de dias, alguns minutos no abraço do outro já era o suficiente, e sempre vai ser o suficiente para melhorar o dia.
~FIM
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