Damon tinha bebido tanto na festa que no dia seguinte nem se lembrava que tinha dançado com todas as garotas e dos estragos que causou, mas eu estava ali para lembrá-lo.
- Que noite hein?
- Nem me diga, não me lembro de nada. – ele responde
- O dono da festa esta te esperando hoje no lugar da festa com um orçamento para você. – falo e me levanto para levar meu prato do café na pia.
- Orçamento? – ele me pergunta sem saber do que to falando
- Isso mesmo, o orçamento dos pratos e da caixa de som que quebrou com a sua dancinha da vitoria!
Ele parecia confuso.
- Damon, você apostou comigo que dançaria com todas as garotas da festa, e eu disse que não conseguiria. Como você conseguiu, fez a sua dancinha da vitoria e caiu na mesa dos pratos e rolou até a caixa de som. – digo gargalhando
Estou lavando minha louça quando ouço:
- Você vai comigo?
- Não posso, tenho que ir até a universidade entregar alguns documentos que faltaram.
- Eu vou com você lá, e depois você vai comigo.
- Ta com medo do que Damon?
- Nada, eu sou um vampiro Bonnie. Quero sua companhia.
- Ta okay, não vou me livrar de você mesmo. – sorrio
Me arrumei e fui até a universidade deixar os tais papeis, depois fomos ao local da festa de descobri que Damon teria que pagar U$ 4.800,00. A caixa era U$ 3.000,00 e a quantidade de prato que quebrou resultava em U$ 1.800,00.
Não consegui conter minha risada quando vi o boleto.
- Você ri das desgraças alheias né? – ele fala olhando o papel
- Eu rio até de mim, não se sinta especial. – eu respondo
Fomos então até um caixa rápido para o Damon pagar o boleto e depois resolvemos caminhar. No caminho, comprei um suco e cachorro quente e o Damon cerveja. Era a vida dele agora.
Sentamos numa mesa na praça e conversamos.
- Vai fazer o que na universidade daqui?
- Letras. – respondo enquanto mordo meu cachorro quente
- Aqui? Tinha tantas faculdades longe daqui, porque escolheu essa? – ele fala receoso
- A minha vida é aqui, Damon. Olhe em volta. Eu amo isso, a calmaria, a tranqüilidade.
- Você é muito estranha. Qualquer um que tivesse a sua vida escolheria distancia de tudo isso. – ele fala
Fiquei em silencio.
Quando acabamos, nos levantamos e fomos caminhando até o carro. No meio do caminho uma van desgovernada veio deslizando pela rua e iria me atingir em cheio.
Damon então correu e me tirou da frente dela.
Sua mão se encostou com a minha cintura e pela primeira vez eu me senti amparada e protegida. Nos olhamos intensamente. Parecia que nossos olhos conversavam.
Estou um pouco assustada, mas nem isso tirou a alegria de estar em seus braços.
Aquelas malditas borboletas voltaram.
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