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História (Des)Encontros - Sobre se permitir - História escrita por HANA_NIM - Spirit Fanfics e Histórias
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História (Des)Encontros - Sobre se permitir


Escrita por: HANA_NIM

Notas do Autor


Eu tardo mas não falho, né? Haha

Boa leitura! <3

Capítulo 7 - Sobre se permitir


 

 

 

Quando Kyungsoo reencontrou Jongin aquele pensamento não tinha cruzado sua cabeça, mas foi fazendo o trajeto de volta para casa com os pensamentos a mil que ele lhe ocorreu.

Um ano atrás, quando decidira não procurar o outro pai de Minjoon, era porque decidira nunca deixá-lo descobrir aquele fato. Era porque havia decidido que não iria deixá-lo entrar em sua vida. Entretanto, naquele reencontro havia contrariado todas as suas ações até então. O que havia dado em si? 

É claro que havia ficado muito surpreso, chocado para falar a verdade, mas aquilo não deveria tê-lo impedido de pensar com racionalidade. Seria cômico, se não fosse trágico a forma como, mais uma vez, Kim Jongin havia lhe feito cair em seus encantos e lhe tirado dos eixos.

Um medo absurdo correu em seu interior só de pensar na possibilidade do outro homem descobrir sobre Minjoon ou ter seu filho afastado de si por alguma razão. 

Não. Aquilo não aconteceria, não podia acontecer. Não iria deixar nada daquilo acontecer.

Mas iria fazer o que? Sair correndo e ignorar Jongin? Ele não sabia de nada, aquilo seria ainda mais suspeito.

Agira certo, ou pelo menos era aquilo o que se forçava a acreditar. 

Quer dizer, havia apenas passado seu número de telefone a ele, algo completamente inofensivo. Todos aqueles pensamentos temerosos em sua cabeça eram apenas uma construção de sua mente preocupada demais. 

Não tinha como ele saber, e se dependesse de si, Jongin nunca descobriria.

Chegar em casa e pegar Minjoon dos braços de Seulgi, são e salvo, foi um alívio para o seu coração repentinamente apertado e sua mente excessivamente preocupada. O calor da pele dele, o cheiro reconfortante e sua presença lhe diziam que tudo iria ficar bem. 

– Você vai precisar de mim para mais alguma coisa, Sr. Do? – A garota excepcionalmente prestativa perguntou. 

– Não, muito obrigada, Seulgi. Você está dispensada por hoje.

Não precisava de mais nada realmente, apenas de poder acalentar Minjoon em seus braços daquela forma era o melhor calmante que poderia desejar. 

Valia a pena. 

Ao olhar seu filho ressonar tão calmamente em seus braços depois de um dia de trabalho, por mais que o cansaço pesasse sobre seus ombros e as preocupações se esgueirassem por sua mente, o medo por seu coração, tudo valia a pena. 

Ele era lindo, e era uma parte de si, a mais importante talvez. Era como se um pedaço de seu coração batesse fora de seu peito.

E por mais que todas aquelas preocupações tolas continuassem a querer tomar conta de si, Kyungsoo, mais uma vez se forçou a ser racional, empurrando-as para o fundo da mente junto com o seu causador. Kim Jongin.

Não era de todo reconfortante saber que o contato dele agora estava ali a uma ligação de distância e que ele poderia o ligar a qualquer momento, entretanto, não era como se tivesse que temê-lo dessa forma. 

Quais as reais chances de ele descobrir a verdade sobre Minjoon? Eram quase nulas.

Baekhyun, como o prometido, não demorou a chegar esbanjando um sorriso torto e expressões que Kyungsoo conhecia bem e foi o suficiente para lhe distrair por alguns instantes do tópico que estava rondando sua mente. 

Como melhor amigo era sua obrigação implicar com Baekhyun pelo menos um pouquinho por causa da cena que havia presenciado no escritório dele mais cedo. 

– Eu não sabia que você seria tão baixo a ponto de contratar um cara bonito só para substituir sua secretária, Baekhyun – acusou.– Você já foi melhor do que isso.

E mais uma vez Baekhyun fazia aquela fingida expressão de inocência, enquanto tirava o terno e desafrouxava a gravata de forma despreocupada. O apartamento de Kyungsoo já havia virado quase uma segunda casa para si nos últimos meses e depois do nascimento de Minjoon sua presença ali era ainda mais comum. 

– O quê? Eu não tive nada a ver com isso, Kyungsoo – defendeu-se forjando uma expressão ofendida.– Você sabe que eu não teria problemas em admitir se tivesse sido ideia minha, mas... Quem quer que o designou para o meu departamento está merecendo um aumento, porque uau... – ele mordeu o lábio inferior de forma completamente indecente.– Você viu aquilo? 

Céus, Baekhyun realmente não tinha conserto. 

– Vi. Vi você quase a ponto de cometer um ato de incontinência e assédio em pleno local de trabalho – Kyungsoo falou com o olhar cheio de julgamento, seguindo o amigo pelo apartamento. 

– Mas o secretário Park é gostoso demais para o próprio bem, você tem que admitir... – O Byun lavava as mãos, secando-as antes de pegar o afilhado adormecido do colo do pai. 

Se ele estivesse com a boca calada, naquele momento ele se pareceria com uma imagem de paternidade perfeita, porém era só ele abrir a boca que quebrava qualquer boa impressão que pudesse ter causado. 

– Você que está dizendo... 

Kyungsoo preferiu não concordar nem discordar. Mas o rapaz era realmente atraente. 

– Você viu aqueles ombros largos? Aquela boca? – Baekhyun continuou.– Que droga, a última coisa que eu gostaria de fazer com ela é ouvir a respeito dos meus compromissos do dia. 

– Você é o pior – Kyungsoo deu voz aos seus pensamentos, rindo apesar de tudo. 

Não era como se já não fosse acostumado com o jeito do outro. 

– Eu sei.

E não era também como se o Byun se desse ao trabalho de negar.

– Eu encontrei uma pessoa hoje, quer dizer, ele me encontrou – Kyungsoo comentou em tom distraído enquanto rumava a cozinha para preparar o jantar. Precisava ocupar sua mente com algo antes que ela decidisse entrar em pane novamente. 

– Quem? 

E bem, pelo menos Baekhyun havia se sentado à mesa antes de receber a notícia. 

– Kim Jongin – disse assim, de supetão, como se não soubesse o impacto que as próprias palavras tinham. 

Mas não havia outra forma de dar aquela notícia, havia? 

– O quê?! Você encontra o pai de Minjoon e está agindo assim tão calmamente como se nada tivesse acontecido? – Baekhyun exclamou exaltado, só não levantando o tom de voz por causa do afilhado que dormia em seus braços. Mas a vontade de dar uns tapas em Kyungsoo repentinamente era grande.

Como assim ele lhe via e a primeira coisa que fazia não era lhe contar aquilo?! 

– E nada aconteceu realmente – Kyungsoo deu de ombros, fingindo indiferença e voltando-se até a geladeira só para fugir do olhar possesso do outro.

– Kyungsoo, você está se ouvindo? – Baekhyun disse frustrado.– Você encontrou Kim Jongin! Me conte tudo, todos os detalhes, como assim ele te encontrou?

E dessa vez Kyungsoo soube que não poderia fugir das perguntas do melhor amigo. 

Não havia muito o que contar afinal, o encontro havia sido breve e não haviam falado nada de muito substancial, entretanto, Baekhyun não descansou enquanto não tivesse reproduzido exatamente todas as palavras trocadas com o máximo de perfeição que sua memória permitia e feito uma descrição completa do moreno para si.

– Assim, do nada, ele te reconheceu na rua?! – Quis saber o Byun após ouvir a história completa, menos eufórico, mas não menos curioso com aquele encontro repentino. 

Era o pai de Minjoon no final das contas. 

– Sim, eu também fiquei surpreso – admitiu o Do, mais calmo também após colocar aquela história toda para fora, abaixando o fogo de todas as panelas antes de se juntar ao amigo na mesa. 

– Nossa, você realmente deve ter escondido muitos detalhes dessa sua noite de ano novo para ele ainda conseguir se lembrar de você um ano depois... – Baekhyun maliciou. 

E nessas horas Kyungsoo só agradecia por Minjoon ser pequeno o suficiente para não entender nada do que o padrinho falava. 

– Baekhyun... 

– Eu estou só brincando, – riu o outro.– Mas... Nossa, eu não tenho o que falar, eu realmente estou muito surpreso. E como você reagiu? Quer dizer, está tudo bem? Como você conseguiu não pirar na frente dele?

Baekhyun também conhecia Kyungsoo bem demais para saber que aquela sua aparente calma era apenas uma máscara. O Do tinha aquela mania irritante de se preocupar demais, criar problemas em sua cabeça e agir com tanta calmaria não era de seu feitio ao menos que ele estivesse fingindo. 

– Eu realmente não sei – Kyungsoo suspirou frustrado.– Sei lá, eu agi normalmente, acho que entrei em transe durante alguns minutos e consegui conversar com ele como um ser humano normal. Até trocamos os nossos números – disse meio desacreditado, rindo fraco de nervoso. 

– Uau. Eu gostaria de ter esse sangue frio – Baekhyun elogiou. 

– Isso foi antes – admitiu Kyungsoo.– Mas agora eu estou com medo. Muito.

Finalmente falou o que se passava em seu coração. Porque aquele era o único sentimento que o tomava depois que parara para pensar na dimensão da situação. 

– Do que? 

– Eu não sei, Baek – desabafou.– Eu abri mão de muita coisa por causa do Minjoon e eu decidi esconder tudo do Jongin. Não era para ele aparecer tão de repente na minha vida pedindo meu número de telefone como se a gente realmente pudesse se rever e ter algo no futuro, entende? O plano era a gente nunca mais se ver e cada um seguir a sua vida.

Definitivamente, Kyungsoo pensava demais, Baekhyun concluiu frustrado. 

– Kyungsoo, eu entendo sua preocupação, mas você pensa demais! – Falou com aquela sua seriedade que poderia ser assustadora. – Ei, calma. Não é o fim do mundo. Ele está no país, te viu na rua, achou legal encontrar algum conhecido e pediu o seu número por educação. Não tem nada demais nisso, não pira.

Aquela a sua visão de fora da situação e Kyungsoo precisava se situar antes de pirar por possibilidades que só existiam dentro de sua cabeça. Havia sido apenas um encontro inofensivo, até Baekhyun via aquilo, e o Do precisava enxergar o mesmo. 

– Tá, ok, mas e se ele me ligar como ele me prometeu? – Quis saber Kyungsoo. 

– Você atende e fala com ele normalmente – Baekhyun disse com calma.– Lembre-se, ele não sabe de nada e não precisa saber. Foi você que tomou essa decisão, não foi? Querendo ou não você aceitou essas consequências quando decidiu nunca contar a ele.

E uau. Receber conselhos tão eloquentes de Baekhyun fazia Kyungsoo perceber que talvez realmente estivesse perdido demais nos próprios pensamentos viciosos. 

– Eu sei – Kyungsoo concluiu, por fim, derrotado.– Você está certo.

Não iria pirar. E só por garantia iria manter o assunto "Kim Jongin" bem escondido no fundo de sua mente. 

E dessa vez Baekhyun não fez nenhum discurso zombeteiro a respeito de como sempre estava correto, se limitando a dar um sorriso encorajador ao amigo, voltando a dar atenção a Minjoon que começava a dar indícios de que ia despertar em seu colo. 

– E você, juízo – Kyungsoo lembrou, levantando-se.– Nada de causar um escândalo na empresa porque você não consegue se comportar perto de um cara bonito.

E Baekhyun nem mesmo desviou o olhar carinhoso do afilhado para afirmar. 

– Eu não prometo nada. 

 

 

 

***

 

 

 

A pior parte de um projeto para Kyungsoo não eram as intermináveis horas que passava desenvolvendo minuciosamente cada detalhe para deixá-lo do gosto do cliente, o que já demandava uma quantidade de tempo absurda, mas sim aquelas pequenas mudanças e reparos que o cliente pedia assim que recebia o projeto final. Ou seja, o trabalho não tinha acabado ali. 

Kyungsoo amava seu trabalho, mas às vezes tinha vontade mandar projetos, plantas e maquetes tudo ao inferno. 

Seu senso de perfeccionismo e orgulho também não conseguiam não sentirem-se um pouco feridos quando se via obrigado a modificar o projeto original, entretanto, não era como se pudesse ir contra a vontade do contratante. 

Sua concentração estava toda voltada à tela do computador, focado o suficiente para esquecer de ajeitar o próprio óculos de grau que lhe escorregava pelo nariz. Seu celular vibrou sobre sua mesa anunciando uma nova ligação, e inconscientemente, sem desviar os olhos da tela, pego o aparelho e o desbloqueou, acostumado com as chamadas de Seulgi ao longo do dia.

– Kyungsoo? 

Só que a voz que soou do outro lado da linha e atingiu sua audição não pertencia à babá de Minjoon. 
Kyungsoo precisou retirar o aparelho do ouvido e ler o nome do contato no visor para ter certeza de que não estava tendo alucinações.

– Jongin? 

Aparentemente, lhe surpreender era um dos passatempos do moreno. 

– Te liguei em um mal momento? – Ele perguntou com a voz bem humorada.

E apesar do susto inicial e do coração batendo desenfreado no peito apenas pela menção mental de seu nome, Kyungsoo ainda estava em condições de conversar normalmente. Ou pelo menos era o que achava. 

– Não, claro que não. Pode falar – negou com uma ponta de curiosidade. 

Já fazia uma semana desde o encontro repentino com Jongin e apesar do choque que o tomara no momento, nos dias que se passaram sem ele tentar lhe chamar, Kyungsoo havia deixado aquele assunto de lado, achando que, talvez, ele sequer voltasse a fazer contato em algum momento. Aparentemente estava errado. 

– Você está bem? – Jongin perguntou prestativo. E ugh. Ajudaria se ele fosse menos amável.

– Estou ótimo e você? – Afirmou, apesar das mãos suando frio dizerem outra coisa. 

– Seria muito clichê dizer que estou melhor agora, certo? 

E Kyungsoo riu de forma audível, até esquecendo a própria tensão por um instante. 

– É, seria bastante – confirmou. 

– Desculpe o meu péssimo senso de humor, mas eu debati bastante tempo te chamar – explicou o outro.– Eu poderia ter te mandado uma mensagem, mas achei melhor te ligar. Eu te prometi, lembra?

Não tinha como Kyungsoo se esquecer, tinha? 

– Lembro. Na verdade eu quase achei que você tivesse se esquecido – contou o Do. 

– Eu não costumo quebrar as minhas promessas e eu também não me esqueceria. Mas eu confesso que demorei para te ligar só porque no fundo eu tinha esperanças que você me chamasse primeiro – Jongin falou, rindo discretamente no final. 

E ok. Aquilo havia sido uma surpresa para Kyungsoo. 

E seria mentira se dissesse que seu coração não tinha acelerado um pouco de uma forma completamente afetada e adolescente com aquelas palavras. E inconveniente também. 

– Me desculpe, eu ando tão ocupado ultimamente que... – Tentou justificar-se. 

– Ei, não precisa se desculpar, está tudo bem – Jongin riu do embaraço do outro.– Mas você pode se desculpar aceitando o meu convite.

– Convite? – Kyungsoo perguntou incerto. 

– Você aceita sair comigo, Kyungsoo?

Mas Jongin tinha aquela mania de ser direto e objetivo. 

– Jongin, eu-

– Eu vou entender se você não quiser, não se sinta pressionado a aceitar – o Kim apressou-se em explicar.

Droga, droga, droga.

Aceitar aquele convite estaria abrindo portas para tantas coisas, tantos outros problemas dos quais Kyungsoo não queria lidar. Entretanto, sentia-se tão tentado a aceitar... 

– Não, não é isso... – mordeu o lábio inferior sem jeito e pego de surpresa.

Tudo a respeito do outro o fazia se sentir aquela maneira. Ansioso e meio assustado, sem saber bem o que esperar de suas próximas palavras e ações. Algo como pular de um precipício só que de maneira menos trágica e mais empolgante. Mas tão preocupante quanto. 

– Você tem alguém? – Foi a vez de Jongin ponderar. Pois era uma possibilidade, claro. 

– Não! – Kyungsoo negou quase afobado demais.– Quer dizer, não tenho... Sim, eu aceito. Você tem algum lugar em mente? 

Não, droga. Não importava o quanto olhava para a situação não havia outra resposta a dar ao outro.

As palavras de Baekhyun ainda rondavam sua cabeça. 

Jongin não sabia de nada, logo devia agir de acordo com seu plano inicial, ignorar completamente a paternidade do outro e seguir com sua vida.

Aceitar seu convite feito de forma tão simpática não iria fazer qualquer mal. 

Ok, a quem queria enganar? Jongin era lindo e Kyungsoo não era burro o suficiente para dar um fora nele quando ele parecia tão interessado. 

– Tenho, mas isso é surpresa – ele sussurrou conspiratório.– Kyungsoo?

– Sim? – Kyungsoo perguntou meio aéreo. Céus, aquela voz rouca tinha efeitos bizarros em si. 

– Você é realmente difícil – ele admitiu, arrancando outro riso espontâneo de Kyungsoo.

Não era tão difícil assim agir normalmente com Kim Jongin, afinal de contas. Ele sabia sempre a coisa certa a falar no momento certo, sentir-se tenso era a última coisa que se lembraria realmente quando ele sempre parecia ter as palavras corretas para lhe fazer rir na ponta da língua. 

– Isso é algo bom ou ruim? – Quis saber, apesar do seu sorriso largo em formato de coração denunciar as suas suspeitas. 

– Eu particularmente gosto – Admitiu.– E muito. 

Oh, droga. Era normal se arrepiar com tão poucas palavras? 

– Então é bom – Constatou com o sorriso largo ainda no rosto. 

– Eu vou desligar agora, espero não ter atrapalhado – Jongin avisou, e pelo seu tom de voz, Kyungsoo sabia que ele também sorria.– E ah, já que eu liguei primeiro agora a próxima vez é sua. Vou ficar esperando. 

Lógico que ele não poderia ter encerrado de forma menos emblemática. Jongin era direto e sabia o que queria.

E Kyungsoo sentia o estômago se revirar em nervosismo apenas de imaginar que o alvo do interesse do moreno fosse a si. 

– Até mais, Jongin – despediu-se mais empolgado do que gostaria de demonstrar. Ou de sentir-se. 

Mas não tinha como mentir para si. Estava sim empolgado e o moreno causava mais reações adversas em si do que gostaria de admitir. 

– Até logo, Kyungsoo.

Kyungsoo desligou a chamada com o sorriso ainda nos lábios, sem sequer se dar conta, estando completamente ciente das vozes chatas em sua mente lhe gritando tudo de errado que havia em se aproximar de Jongin, no entanto, preferia se focar apenas nas coisas certas.

Como no sentimento recíproco que possuía de querer encontrá-lo novamente.

Antes que pudesse voltar sua atenção para seu projeto quase concluído a porta de sua sala se abrira de supetão revelando duas figuras familiares e que se acostumara nos últimos dias a vê-los apenas acompanhados um do outro.

Parecia que aonde Baekhyun estava o secretário Park estava também e vice versa. Só não sabia se o novo rapaz que era muito prestativo para com o chefe ou aquela era mais uma das coincidências arranjadas do melhor amigo. 

– Você está dispensado, Chanyeol, obrigado pela companhia – Baekhyun disse todo sorrisos para o secretário mais alto a seu lado. O fato de ambos carregarem copos com o emblema da cafeteria do outro lado da rua em suas mãos não passaram despercebidos aos olhos de Kyungsoo.

E foi só quando o mais alto se retirou que o Do se permitiu zombar da situação.

– Agora você leva o próprio secretário para tomar café? – Disse com um olhar acusatório até o chefe e melhor amigo. 

– Eu também trouxe para você, seu ingrato – Baekhyun se defendeu, depositando o copo sobre a mesa do amigo, não que não tivesse um sorriso de lado satisfeito em seus lábios. 

Já estava acostumado com as brincadeiras de Kyungsoo desde que Chanyeol assumira seu cargo e bem, não era como se pudesse negar seu interesse pelo secretário adorável e prestativo, certo? 

Ele era tão certinho e competente, com certeza não tinha noção sequer do quão gostoso era. 

– Obrigado – agradeceu com um sorriso.– E acho melhor você sentar antes de ouvir o que tenho para te contar.

E Baekhyun obedeceu no mesmo instante, com a curiosidade infinita que possuía surgindo nos olhos felinos atentos ao melhor amigo. 

– Kim Jongin me chamou para sair. E eu aceitei. 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Eita, QUE O JONGIN CHEGOU CHEGANDO.

E esse chanbaek aí rssss

Gostaram? Odiaram?

Beijos e até o próximo que vai estar do babadoooo haha


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