Kakashi nunca tinha se sentido tão fora de si. Estava completamente hipnotizado pelo balanço suave dos seios de Sakura, que se moviam cada vez que ela quicava em seu colo. Era impossível desviar o olhar, aquela visão tinha se tornado uma de suas coisas favoritas nela, embora ainda perdesse para o sorriso luminoso que ela carregava. Seus seios, redondos e perfeitos, eram mais evidentes do que ele havia imaginado. Modestos, sim, mas de uma sensualidade que o deixava cada vez mais insano.
Ela se movia com uma confiança que o deixava fascinado. Tinham se amado na noite anterior e de novo ao acordarem, e agora, já perto do almoço, seus corpos ainda ansiavam um pelo outro, como se não conseguissem ficar separados por muito tempo. Kakashi afundou as mãos na cintura dela, guiando seus movimentos de forma lenta, combinando com o ritmo que Sakura ditava. A cada movimento, uma onda de prazer o percorria, arrancando gemidos que ele nem tentava conter.
Os sons de seus corpos se encontrando eram uma sinfonia de desejo, misturados com os suspiros e gemidos de prazer que enchiam o quarto. Ali, naquela bolha de intimidade, nada mais importava. Apenas o calor de seus corpos entrelaçados e a necessidade desesperada de se conectarem, mais uma vez.
A intensidade crescia com cada toque, cada respiração acelerada, levando-os mais perto do clímax. E, enfim, o momento chegou. Seus corpos tremeram juntos, mergulhados em êxtase. Kakashi segurou Sakura com força, sentindo-se leve, como se estivesse flutuando.
— Isso foi incrível — murmurou Sakura, os olhos brilhando de satisfação.
Kakashi sorriu, exausto e feliz. Não conseguia imaginar outro lugar onde preferisse estar.
— Sim, foi — ele concordou, beijando-a suavemente. — Mas acho que está na hora de almoçar.
Antes mesmo de poderem se mover, ouviram batidas na porta. A voz preguiçosa de Shikamaru os chamou do outro lado.
— Será que dá pra deixar o sexo pra depois e vir almoçar logo?
Kakashi sentiu o calor subir por seu rosto, as bochechas corando violentamente. Ele olhou para Sakura, que escondia o rosto com as mãos, rindo baixinho de vergonha. Eles trocaram um último olhar cúmplice antes de se levantarem, ainda um pouco envergonhados, mas prontos para enfrentar o resto do mundo.
Quando abriram a porta, Shikamaru estava parado ali, com uma expressão de tédio que logo deu lugar a um sorriso presunçoso.
— Finalmente. Achei que vocês tivessem se perdido em ação. E olha que eu já tava preocupado com a velhice do Kakashi.
Kakashi arqueou a sobrancelha, fingindo estar ofendido, enquanto Sakura tentava conter uma risada. Claramente, Shikamaru tinha tocado no orgulho dele.
— Velhice, é? — Kakashi retrucou com um sorriso malicioso. — Não foi o que Sakura disse ontem à noite.
Sakura congelou, o rosto ficando tão vermelho que parecia prestes a entrar em combustão espontânea. Será que ele realmente tinha acabado de dizer aquilo?
Shikamaru não perdeu a chance de provocar mais.
— Olha, deu pra ouvir bem — ele soltou com um sorriso irônico.
Sakura queria desaparecer. Ou melhor, viajar no tempo e evitar esse momento constrangedor. Estava tão vermelha e envergonhada que cogitava seriamente usar algum jutsu de teletransporte só para fugir daquela cena.
Percebendo o desconforto dela, Kakashi se aproximou, arrependido. Não queria chatea-la com seu ego masculino.
— Desculpa, Sakura. Eu fui longe demais — ele murmurou, com a voz cheia de remorso. — Foi uma brincadeira idiota.
Sakura tentou responder, mas estava tão embaraçada que apenas balbuciou algo ininteligível. Parecia o tipo de cena cômica e constrangedora que só se vê em filmes, e ela não sabia se ria ou chorava.
Shikamaru, aproveitando o clima, soltou mais uma piada:
— Eita, roubou até as palavras dela. Deve ser o tal do pica de mel.
A essa altura, Sakura não aguentou mais. Começou a rir, o som escapando de sua boca como uma explosão, e logo estava gargalhando histericamente. Kakashi e Shikamaru também riram, quebrando a tensão.
Shikamaru, satisfeito com o efeito de suas provocações, lançou um último olhar travesso para os dois antes de se virar, caminhando
[...]
No salão do hotel, Kakashi, Sakura e Shikamaru estavam sentados, esperando o almoço ser servido. O ambiente era agradável, com a luz suave filtrando pelas janelas e o murmúrio das conversas ao redor enchendo o espaço. Shikamaru estava relaxado, enquanto Kakashi mantinha sua habitual postura casual, os olhos semicerrados, mas atentos, como sempre. Sakura, por outro lado, tentava manter a compostura depois da cena de mais cedo, ainda se recuperando do embaraço. Demoraria a se acostumar com aquilo.
Foi então que as portas do salão se abriram, e uma presença imponente chamou a atenção de todos. Mei Terumi entrou com seus guardas ao redor, exalando confiança e elegância. Seu olhar afiado varreu o salão por um momento antes de se fixar no trio, mais especificamente em Kakashi e Sakura, que estavam sentados próximos demais para o gosto dela.
Mei se aproximou com passos graciosos, o som dos saltos ecoando pelo chão de mármore, e um sorriso malicioso se formou em seus lábios.
— Kakashi — disse ela com a voz sedosa, claramente insinuante. — Quem diria que o famoso Copy Ninja se deixaria ser domado... Por uma discípula, nada menos.
A tensão no ar era palpável. O sorriso de Mei carregava um misto de provocação e desafio, seus olhos azuis fixos nos de Sakura, que se remexeu ligeiramente na cadeira. Kakashi, no entanto, manteve sua postura relaxada, sem demonstrar abalo, embora fosse evidente que estava ciente da provocação.
Shikamaru, que observava a cena com um certo divertimento, levantou uma sobrancelha, como se estivesse avaliando o desenrolar da situação. Sakura, por sua vez, tentou não deixar o desconforto transparecer, mas o olhar penetrante de Mei a atingia como lâminas.
— Domado? — Kakashi murmurou, seu tom carregado de humor. — Não sei se você me conhece tão bem quanto acha, Mei.
Mei riu suavemente, mas não desviou o olhar de Sakura.
— Oh, eu sei o suficiente. Mas estou mais curiosa sobre ela — Mei deu um passo mais perto de Sakura, inclinando-se ligeiramente para frente, sua voz baixando num tom quase conspiratório. — Diga-me, querida, como é estar ao lado de um homem como Kakashi? Espero que esteja à altura... Porque muitos não conseguem acompanha-lo.
Sakura manteve o olhar firme, recusando-se a ceder à provocação, embora seu coração estivesse acelerado. Era evidente que Mei estava testando-a, querendo ver como ela reagiria à insinuação.
— Acho que estou indo bem, obrigada — respondeu Sakura com um sorriso contido, embora a tensão em sua voz fosse perceptível.
Mei sorriu ainda mais, satisfeita com a resposta afiada. Ela se ergueu novamente, fazendo uma pequena pausa para observar Kakashi antes de virar-se de maneira elegante.
— Ótimo. Vamos ver quanto tempo isso dura — disse Mei, lançando um último olhar provocativo para Kakashi. — Estarei por aqui se precisarem de uma... segunda opinião.
Com isso, ela seguiu em frente, seus guardas a acompanhando de perto, enquanto os olhares no salão lentamente se dispersavam após sua passagem.
Shikamaru soltou um suspiro quase imperceptível, cruzando os braços atrás da cabeça, claramente aliviado que o clima tenso havia passado.
— Essa foi intensa — comentou ele, em seu tom típico de indiferença. — Por um segundo, achei que ia sobrar pra gente.
Kakashi não respondeu de imediato, observando Mei se afastar com um brilho divertido no olhar. Depois, voltou-se para Sakura, que ainda parecia um pouco abalada, embora tentasse disfarçar.
— Você lidou bem — ele disse baixinho, sua voz suave, mas cheia de aprovação.
Sakura sorriu de volta, tentando não pensar na pontada de desconforto que ainda sentia. Mas havia algo no olhar de Kakashi que a fez relaxar. Mesmo sob a sombra das provocações de Mei, sabia que não estava sozinha.
— Obrigada — respondeu, voltando a focar no momento presente.
Shikamaru então se levantou preguiçosamente, esfregando a nuca como se carregar o peso do mundo o estivesse cansando.
— Acho que vou tirar uma cochilada. A companhia de vocês dois está começando a me dar sono — ele comentou, soltando um bocejo exagerado. — Aproveitem o resto da tarde... de um jeito menos barulhento, se puderem.
Com uma piscadela maliciosa, ele se afastou, os passos relaxados e despreocupados, deixando Kakashi e Sakura sozinhos.
O silêncio entre os dois durou apenas um instante. Kakashi, sem dizer nada, estendeu a mão e puxou a cadeira de Sakura para mais perto de si. O gesto foi suave, mas carregado de uma intenção inegável. A proximidade fez o coração de Sakura bater um pouco mais rápido, enquanto seus olhos se voltaram para ele, incerta sobre o que viria a seguir.
— Está confortável? — a voz dele veio baixa, quase em um sussurro, mas cheia daquela familiaridade perigosa, o tipo que fazia Sakura se sentir desarmada.
Kakashi deslizou os dedos pela nuca dela, os toques firmes, mas delicados. Ele sempre soubera exatamente onde tocar, e dessa vez não foi diferente. Os dedos dele desceram lentamente, desenhando pequenos círculos na pele exposta de seu pescoço. Cada movimento parecia estudado, como se ele estivesse memorizando cada reação dela.
Sakura fechou os olhos por um instante, mordendo o lábio para conter o arrepio que percorreu sua espinha. O toque dele era sutil, mas carregado de uma energia que a deixava sem ar.
— Está tensa — observou Kakashi, a voz rouca e cheia de uma preocupação que não se encaixava no sorriso que brincava em seus lábios.
— Talvez tenha algo a ver com o fato de você continuar me tocando assim — ela respondeu, tentando manter o tom leve, mas falhando miseravelmente ao sentir o calor aumentar em seu rosto.
Kakashi riu baixinho, aproximando-se ainda mais. A respiração dele roçou levemente contra o pescoço de Sakura, e o calor que emanava do corpo dele a envolvia por completo. O salão do hotel parecia se desfazer ao redor deles, como se fossem as únicas duas pessoas naquele espaço.
— Se meu toque te deixa assim, imagine o que mais eu poderia fazer — ele murmurou, os lábios perigosamente próximos à pele dela.
O mundo de Sakura girou por um instante. Por mais que estivesse ciente das pessoas ao redor, a maneira como Kakashi a envolvia a fazia esquecer de tudo. Cada toque parecia se intensificar, e o som ao redor se transformou em um zumbido distante. Ela sabia que estavam sendo observados, mas o peso da mão dele na sua nuca, os dedos deslizando para sua clavícula, a fazia querer se render por completo.
Ela virou o rosto na direção dele, encontrando os olhos semicerrados de Kakashi, cheios de intenções que ele nem sequer tentava esconder.
— Isso não vai me deixar menos tensa — ela sussurrou, a voz falhando ligeiramente, mas carregada de uma provocação que ela não costumava usar.
O sorriso nos lábios dele se alargou, e Kakashi inclinou-se ainda mais, seus olhos focados nos dela. Ele não precisava dizer nada. O ar entre eles estava carregado de tensão, e as palavras eram desnecessárias naquele momento.
— Nesse caso, que tal irmos para um lugar mais... privado? — ele sugeriu, a voz rouca e provocante.
O calor subiu ao rosto de Sakura novamente, e por um segundo, ela considerou seriamente a ideia. Mas antes que pudesse responder, o garçom apareceu com a sobremesa que ela havia pedido, interrompendo a bolha de intimidade que os envolvia.
Kakashi deu uma última olhada para ela, os olhos brilhando com uma promessa não dita, antes de recuar ligeiramente, permitindo que o mundo ao redor voltasse a existir.
— Para depois, então — ele murmurou, com um sorriso malicioso, enquanto o garçom os servia.
Sakura soltou o ar que não percebeu estar prendendo e tentou, sem muito sucesso, retomar o controle de si mesma.
[...]
Kakashi soltou uma gargalhada abafada, claramente se divertindo com a lembrança embaraçosa que Sakura acabara de compartilhar. Ele apoiou o queixo na mão e inclinou-se um pouco mais perto, os olhos brilhando de diversão.
— Então ele realmente fez isso? — Kakashi repetiu, ainda rindo. — Eu sempre pensei que Tenzou fosse o mais sensato entre nós. Pelo visto, eu estava enganado.
Sakura revirou os olhos, cruzando os braços enquanto tentava manter um semblante sério, mas o leve sorriso que dançava em seus lábios a traía.
— Eu também achava que ele fosse mais responsável — suspirou ela, sem conseguir evitar rir da situação, apesar do desconforto que sentiu na época. — Mas sugerir que nós três tomássemos banho juntos, só para economizar no tempo da missão? Foi demais. Naruto, claro, achou a ideia maravilhosa.
Kakashi balançou a cabeça, com um sorriso que não desaparecia de seu rosto.
— Parece algo que o Naruto faria, sem dúvida. E o Sai...?
Sakura fez uma careta ao lembrar.
— Ele só ficou lá, olhando para mim como se fosse algo normal. Completamente impassível. Eu tive que mr desdobrar para explicar para ele porque aquilo era totalmente inapropriado.
Kakashi tentou conter outra risada, mas falhou miseravelmente.
— Ah, Tenzou... nunca pensei que fosse assim tão eficiente com os horários. — Ele fez uma pausa e olhou para Sakura com um ar mais brincalhão. — E você? Como conseguiu sair dessa situação embaraçosa?
— Simples — respondeu ela, com um olhar decidido. — Eu dei um soco na cara do Naruto e ameacei fazer o mesmo com o Sai se ele não recuasse. No final, acabamos indo em turnos separados.
Kakashi riu novamente, imaginando a cena com clareza.
— Sempre impondo respeito, Sakura. Nunca mudaria isso em você.
Sakura sorriu, sentindo-se um pouco mais leve pela forma como Kakashi conseguia tornar tudo mais engraçado. Ela balançou a cabeça, tentando afastar as lembranças embaraçosas.
— E você? Já passou por algo assim? — ela perguntou, inclinando-se um pouco mais, agora curiosa.
Kakashi levou a mão ao queixo, pensativo, e lançou-lhe um olhar malicioso.
— Bom, houve uma missão uma vez... Mas acho que essa história é melhor deixar para outra ocasião.
Sakura arqueou uma sobrancelha, claramente intrigada, mas Kakashi apenas piscou, mantendo o mistério.
Sakura estreitou os olhos, inclinando-se um pouco mais na direção de Kakashi, claramente não satisfeita com a evasiva dele.
— Ah, não. Você não vai escapar assim tão fácil, Kakashi-sensei — ela disse, a voz carregada de um tom brincalhão, mas ameaçador o suficiente para fazer Kakashi recuar levemente. — Se eu tive que passar vergonha contando aquela história, você também vai contar a sua. Agora!
Kakashi a observou por um instante, notando a determinação nos olhos dela. Um friozinho correu por sua espinha, mas ele manteve o sorriso despreocupado no rosto, como se estivesse tranquilo.
— Ah, Sakura, não precisa disso, sério. É só uma histór…
Sakura estalou os dedos, e Kakashi sentiu o clima mudar completamente. O sorriso dela ficou um pouco mais afiado, e seus punhos se fecharam levemente sobre a mesa.
— Não foge, Kakashi! — ela deixou a ameaça no ar, mas Kakashi entendeu o recado perfeitamente. Ele sabia o que um soco de Sakura podia fazer, e o sorriso dela, ainda que doce, não estava deixando margem para dúvidas.
— Ok, ok! Calma, eu conto! — ele levantou as mãos em sinal de rendição, soltando um suspiro profundo, resignado. — Mas você tem que prometer que não vai contar isso pra ninguém.
Sakura sorriu, triunfante.
— Prometido. Agora desembucha.
Kakashi coçou a nuca, claramente desconfortável. Ele olhou para os lados, como se estivesse certificando-se de que ninguém mais estava ouvindo, antes de finalmente começar a falar.
— Certo... bom, foi uma missão bem simples, na verdade. Eu e minha equipe estávamos disfarçados, tentando obter informações de uma rede de comerciantes suspeitos. A questão é que a única maneira de entrarmos na reunião deles era nos passando por um grupo de... performers.
Sakura arqueou uma sobrancelha, já achando interessante onde aquilo ia parar.
— Performers? Como assim? — ela perguntou, segurando o riso.
— Acontece que eles estavam comemorando algo naquela noite, e só artistas estavam sendo convidados. Dançarinos, para ser mais específico. Então... — Kakashi hesitou, claramente sem querer continuar.
Sakura o olhou com expectativa, quase podendo ver a cena.
— Você teve que dançar? — ela perguntou, mal conseguindo conter a risada.
Ele suspirou novamente, derrotado.
— Sim, tive que me disfarçar como dançarino. E, por algum motivo, resolveram que eu seria o dançarino principal de uma apresentação... er... bem exótica.
Sakura cobriu a boca com as mãos, os olhos arregalados de surpresa e diversão.
— Não acredito! — ela quase gritou, rindo. — Kakashi, você teve que fazer uma apresentação exótica?
— Era isso ou a missão falhar — ele resmungou, visivelmente desconfortável. — Foi o único jeito de conseguirmos o que precisávamos. Mas, veja bem, ninguém sabe dessa história. E eu prefiro que continue assim, entendido?
Sakura estava gargalhando a essa altura, lágrimas brotando em seus olhos.
— Oh, meu Deus... eu queria muito ter visto isso! Quem diria que o famoso Copy Ninja Kakashi um dia foi dançarino principal em uma missão de infiltração?
Kakashi revirou os olhos, claramente arrependido de ter contado a história.
— E é por isso que eu preferia não falar nada...
Mas o riso de Sakura era contagiante, e logo Kakashi estava rindo também, ciente de que aquela seria mais uma lembrança embaraçosa que ela não deixaria de relembrar nas próximas missões.
Sakura, ainda rindo e sentindo-se à vontade ao lado de Kakashi, aproveitou a oportunidade para provocá-lo mais um pouco.
— Quem sabe você me mostre essa sua “performance especial” no quarto também? — ela brincou, sua voz baixa e cheia de malícia.
Kakashi parou de rir instantaneamente, os olhos se arregalando em surpresa com a audácia de Sakura. Ele olhou para ela de soslaio, quase sem acreditar no que acabara de ouvir. A mente dele processava rapidamente as palavras, mas foi o sorriso provocante dela que o fez reagir. Sua surpresa logo se transformou em um olhar de pura determinação.
Sem uma palavra, Kakashi segurou Sakura pelo pulso e, antes que ela pudesse reagir, ele a puxou com firmeza, empurrando-a suavemente contra a parede de um prédio próximo, numa rua deserta. O coração dela acelerou, mas o choque não vinha apenas da atitude repentina dele, e sim da intensidade que via nos olhos de Kakashi.
Ele inclinou-se para perto, sua respiração quente roçando a orelha de Sakura, enquanto suas mãos a mantinham firmemente no lugar, presas entre seu corpo e a parede. A tensão no ar era palpável, a proximidade entre eles fazendo o calor subir ainda mais.
— Cuidado com o que pede, Sakura... — murmurou Kakashi, sua voz grave e carregada de uma sensualidade velada. — Eu tenho mais perfomances do que você imagina.
Sakura sentiu o corpo inteiro estremecer, sem saber se era pela provocação ou pela proximidade dele. O mundo ao redor desapareceu, deixando apenas a sensação do corpo de Kakashi contra o dela, a respiração entrecortada e o silêncio que dominava a rua.
— Kakashi... — ela sussurrou, o nome dele saindo como um suspiro entre os lábios.
Ele se afastou ligeiramente, seus olhos fixos nos dela, com um misto de desejo e provocação. O sorriso que apareceu em seu rosto era perigosamente encantador.
— Talvez depois, quem sabe? — disse ele, com um tom brincalhão, mas ainda sério o suficiente para que ela soubesse que ele falava mais do que apenas uma brincadeira.
Kakashi soltou-a lentamente, recuando apenas o suficiente para deixar o ar fluir novamente entre os dois, enquanto Sakura tentava controlar o batimento acelerado do coração. Ela o olhou, surpresa com a intensidade do momento e um pouco sem palavras, mas também com um sorriso que ela não conseguia esconder.
— Você... — ela começou, com um sorriso malicioso. — Vai se arrepender de brincar assim comigo, Kakashi.
Ele apenas deu de ombros, rindo dela, mas não esperava que a garota pudesse se virar de costas e rebolar aquela bunda majestosa dela bem debaixo de seus olhos. A forma como aquilo balançava era de outro mundo
Estava louco para pegá-la e jogá-la em sua cama sem pesar no dia de amanhã, mas uma voz familiar o tirou de seu rubor. O rapaz em sua calça até desanimou.
— Kakashi–kun — os braços enrugados o abraçou com uma força surpreendente. — Hoje você não vai fugir de mim!
Kakashi não esperava encontrar Yui-san, mas sabia que a senhorinha não o deixaria escapar dessa vez.
Kakashi sorriu, mas já sabia que não teria como escapar. Yui-san sempre foi muito persuasiva. Ele lançou um olhar para Sakura, que observava a cena com uma mistura de surpresa e diversão.
— Yui-san, eu... — tentou protestar, mas a senhora não lhe deu ouvidos.
— Você está me devendo uma visita, meu querido! Eu fiz aqueles biscoitos que você adora! — ela continuou, praticamente arrastando-o pela rua.
Kakashi assentiu, resignado, enquanto ela o guiava. Ele não podia deixar de apreciar a energia dela, mesmo que fosse inesperada. Sakura seguiu logo atrás, sorrindo e balançando a cabeça.
— Venha, querida, você também é bem-vinda!
Sakura assentiu, rindo, enquanto os três se dirigiam à casa de Yui-san. O caminho todo foi preenchido pela tagarelice da senhorinha. Ela falava pelos cotovelos, além de ser muito inconveniente. Nos poucos minutos, ela já havia exposto um monte de histórias vergonhosas de Kakashi, para o prazer de Sakura. Aquele dia estava sendo bem lucrativo para ela e com certeza usaria aquelas histórias contra ele quando fosse pertinente.
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