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História Despertar do Amor - Gravidez - História escrita por LadyRavena - Spirit Fanfics e Histórias
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História Despertar do Amor - Gravidez


Escrita por: LadyRavena

Notas do Autor


Entre o capítulo 8 e 9 devo ter desistido da fanfic umas 27 vezes, mas fora isso, tudo bem! Com dificuldades, mas saiu, meu maior receio é o fracasso, como autora, as vezes sinto isso em minha fanfic (Ser exigente é uma droga), mas particularmente gostei desse capítulo.

Capítulo 9 - Gravidez


Eles dizem que o tempo supostamente deveria te curar
Mas eu não estou nem um pouco curada
(Hello - Adele)

Kylo havia acordado dias depois do ataque, suas ultimas lembranças eram como um sonho para ele, não que fossem bom, mas as imagens em sua cabeça eram todas borradas, ele não se lembrava de muito coisa. A traição de Rey. Ataque a Resistência. Luta com Luke Skywalker. Seu sabre atravessando seu peito. O sabre de Luke atravessando-lhe o braço esquerdo.
Coisa essa que logo ele pode constatar ser verdade ao olhar seu braço, logo abaixo do cotovelo havia uma mão robótica.
— Pelo menos aquele velho não decepou o direito - Agradeceu ironicamente olhando sua nova mão, abrindo e fechando para testar seus movimentos.
Levantou-se rapidamente, sentindo dores em seu corpo e tirando todos aqueles fios ligados ao seu corpo, não precisava deles. Pegou seu capacete e o colocou em sua cabeça, precisava saber o que havia acontecido enquanto estava desacordado.
— Stormtrooper! Onde esta o general Hux?
O Stormtrooper o levou até general com receio, afinal, todos o temiam, Kylo tinha a fama de explosivo por toda Primeira Ordem.
— O que aconteceu a Resistência? - Perguntou Hux que estava de costas, fazendo-o virar de imediato.
— Kylo, que bom ver você - Cumprimentou ironicamente — A Resistência foi destruída, houve alguma sobreviventes, mas nada que possa voltar-se novamente contra a Primeira Ordem.
— Os lideres?...
— Luke você mesmo tratou de matar, Leia provavelmente sobreviveu ao míssil mal calculado disparado pela própria Resistência, o alvo era Stormtroopers que estavam por perto, mas acabou por matar seus líderes. Um Stormtrooper viu Rey ser resgatada, porem já estava morta.
— Ótimo - Foi a única coisa que disse antes de sair.
Ela estava morta... Não estava feliz, estava vingado, mas se pudesse escolher, escolheria que aquilo jamais tivesse acontecido, que Rey jamais tivesse mentido, ela lhe obrigara a mata-la, mas não era o que ele queria.
Aquela vitória tinha um sabor amargo, iria sentir falta...
[...]
Seis meses haviam se passado desde a descoberta da gravidez de Rey, aos poucos ela foi aceitando os fatos, ela não amaria menos a criança por ter sangue de um Sith em suas veias. Ninguém jamais saberia a identidade verdadeira do pai de seu filho, aos poucos, vendo a renuncia em comentar o assunto, as pessoas simplesmente aceitaram a gravidez de Rey sem questionar quem era o pai. As pessoas apenas comentavam possíveis nomes, o maior deles era Finn pela proximidade de ambos, para Rey não era tão ruim quanto seria se soubessem que na verdade era Kylo, para sua felicidade seu nome sequer era cogitado, ninguém sequer desconfiava da proximidade dela e o Sith.
A Resistência estava reerguendo-se e crescendo aos poucos devido as revoltas em consequência da possível queda da Resistência e tomada de poder da Primeira Ordem. Ainda não haviam tomado qualquer atitude, precisavam de mais tempo até que a Primeira Ordem descobrisse sua volta.
Eram feitas apenas pequenas missões até então passivas da Resistência, a qual Rey não participava ativamente devido estar no sétimo mês de uma gravidez de alto risco, por conta das lesões causadas por Kylo Ren em seu ultimo encontro, seguido por um coma de quatro semanas, mas havia uma em especial, tão confidencial que ela havia decidido ir sozinha, iria a um pequena planeta quase desabitado em busca de informações do Primeiro Templo Jedi.
Pediu então para prepararem a Millennium Falcon para sua viagem de aproximadamente três dias, a nave havia passado por diversas reformas, muito diferente da "lata velha" que havia roubado em Jakku, agora estava em ótimo estado.
[...]
— Senhor, temos novas informações sobre a Resistência.
— Prossiga - Respondeu Kylo, que a alguns dias havia descoberto apenas que a Resistência não estava tão acabada assim como pensava.
— A general da Resistência esta partindo em missão para um planeta a qual temos poucos informações, porem já temos a localização. E ela está sozinha.
— Que missão?
— Não sabemos ao exato, apenas que tem ligação com o Primeiro Templo Jedi.
— Mande preparar a Command Shuttle, partirei assim que tiver pronta.
Kylo decidiu ir pessoalmente a missão, afinal, iria apenas a General da Resistência, sua mãe, a julgar pelo fato de ter ido sozinha a missão era de um extremo nível de importância para ambos.
[...]
Rey havia saído da nova base da Resistência e partido sozinha ao pequeno planeta, a viagem durou cerca de um dia e em fim avistou o pequeno planeta, antes de sentir as velhas e habituais pequenas dores em sua barriga.
— Agora não meu amor! Mamãe esta em missão muito importante - Falou acariciando sua barriga.
Rey tinha certeza que seu bebê lhe entendia, quando ela conversava a criança parecia entender, dando fortes chutes, que muitas vezes a causavam dor.
— Isso dói querido - Falou em resposta aos movimentos da criança em seu barriga — Você só pode ter puxado ao seu pai para gostar de me machucar. Ah não, não puxe ao seu pai, ou puxe, ai você pode matá-lo com ele fez com seu avô, Han Solo.
Ela quase iria rir de sua piada se não fosse tão dolorosa, logo se reprendeu de seus pensamentos, seu filho não seria um assassino como o pai, seria uma boa pessoa, um Jedi.
Pousou sua nave na pequena ilha que havia no planeta, como estava em seu mapa. Sabia que teria de subir até o topo das grandes montanhas da ilha até encontrar o que procurava, mas dava pausas ao longo no caminho, era realmente cansativo subir com aquela barriga enorme, principalmente pelo fato de seu filho estar mais agitado que nunca aquele dia. As vezes sentia fortes pontadas e sentava, até que elas se tornassem menos frequentes.
[...]
Kylo havia chegado ao pequeno planeta, avistou a Millennium Falcon, constatando que as informações eram reais, a General da Resistência estava lá, sua mãe estava lá, tirou seu capacete, sua mãe já havia visto seu rosto a vida toda então não fazia diferença usá-lo ou não, pegou seu sabre.
— Nunca se sabe quando você vai ter de matar seus pais - Falou ironicamente para si mesmo, relembrando o dia em que matou Han Solo.
Então subiu a grande montanha, como havia instruído em seu mapa, idêntico ao da Resistência, ao de sua mãe, que já devia ter chegado ao topo, ou não, ela já era velha.
Então de longe, avistou um corpo feminino de costas para si. Ao se aproximar um pouco mais, assustou-se, não era sua mãe, era Rey. Não podia ser! Ela estava morta! Bom, ela não estava morta! Isso era bom? Ele não soube dizer, mas aquele aperto em seu coração dos últimos sete meses se desfez, lá estava ela com as mãos na cintura. Ele realmente não sabia o que estava sentindo, um misto alívio por ela estar viva e raiva... Por ela estar viva! Depois de tudo que ela havia feito... A traição! O Stormtrooper traidor! Devia pegar seu sabre de luz e a corta sua cabeça agora mesmo? Não, seria covardia, ela estava de costas e distraída. Aquele seria o verdadeiro acerto de contas, só ele e ela, e uma ilha, sem ninguém para impedir!
— Rey! - Falou tirando a Skywalker de seus devaneios.
Rey olhou para frente assustada, reconheceu a voz atrás de si, e seu primeiro pensamento foi sua barriga, ele não podia ver sua barriga! Ah claro, como se desse para esconde-la, até do espaço dava para ver que ela estava grávida, talvez se corre-se na direção a frente sem virar para trás e conseguisse fugir, ele não saberia, mas aquele pensamento era estupido, correria como uma lesma com aquela barriga de 7 meses. Não dava para fugir.
Kylo estava se irritando com a atitude de Rey, mesmo ele sabendo que ela se assustou, continuou parada, sem virar para trás e o olhar nos olhos, ignorando sua presença, se fosse covarde teria a matado durante aqueles longos segundos em que ela estava de costas.
Então ela se virou lentamente, deixando Kylo boquiaberto. Sua barriga estava grande, ela estava grávida!
— Seu corpo está deformado - Foi a primeira coisa que Kylo conseguiu dizer na tentativa de não parecer assustado ou surpreso.
— Vai ver, porque estou grávida - Respondeu sarcasticamente.
— Como?... - Perguntou, mais a si mesmo do que a Rey, não que não soubesse como se faria um filho, mas a duvida era: Quem era o pai daquela criança.
— Você quer realmente que eu te fale como se engravida?
Kylo deu um passo a frente, fazendo Rey impulsivamente dar um para trás, ela não podia negar que estava com medo, seu corpo exalava medo, se fosse antes, tudo que ela queria era encontra-lo e matá-lo, mas agora era diferente, não era apenas ela, era ela e seu filho! Sua gravidez era de alto risco e tudo que ela não queria era por em jogo a vida de seu filho, aquele pequeno ser em sua barriga que ela jamais havia visto, era a coisa mais importante de sua vida. E depois e ter tirado a vida de varias pessoas, de seu pai Han Solo, seu mestre e tio Luke Skywalker, não era difícil tirar a vida de seu filho e a mãe dele.
— Quem é o pai dessa criança? - Perguntou Kylo, já com a voz em fúria ao lembrar do beijo de Rey e Finn.
— Que?! - De todas as coisas que ele poderia falar, com certeza aquela seria a pior para Rey, como ele ousou a fazer aquele tipo de pergunta. Jamais passou por sua cabeça que ele poderia imaginar ser outra pessoa, afinal... Ela era virgem! Mas o ódio de Kylo o cegou a ponto de impedir de fazer esses pequenos cálculos — SEU CANALHA!
Gritou Rey em fúria, antes de tentar se aproximar de Kylo, e ser parada pelo mesmo, usando da força para lhe sufocar.
— Quem. É. O. Pai. Dessa. Criança?! - As veias na testa de Kylo quase saltavam para fora, ele estava fora de si, estava com... Ciúmes!
— V-você é-é... B-burro... O-ou... S-se f-faz?... - Falou Rey em dificuldades, irritando ainda mais Kylo, fazendo-o sufocar-lhe com mais força, Rey apenas fechou seus olhos, até ver a escuridão e desmaiar.
Kylo usou a força para impedir-lhe de cair no chão, sua vontade era arrastá-la pelos cabelos até sua nave, mas não o fez, apenas a pegou no colo, surpreendendo-se, ela era muito mais leve da ultima vez que ele havia a carregado.
"Você é burro ou se faz?"
Claro! Durante o caminho de volta a nave finalmente entendeu o que ela havia dito, seu ódio o impediu de pensar coerentemente. Ela era virgem, antes dele, e logo após perder sua virgindade havia matado Finn, então não havia possibilidades de ser dele. Aquele filho na barriga de Rey, era seu, ele iria ser pai!


Notas Finais


Espero que tenham gostado c:


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