O medo paralisa.
Nos inunda e nos macula.
Mas é o que nos faz crescer no fim do dia.
(...)
Ele estava sendo escoltado pelas filhas de Ishtar, ele conhecia alguns rostos das amazonas que o estavam direcionando até os aposentos pessoais de Ishtar, ele havia lhe enviado uma carta com os planos de antemão para que ela soubesse o que os dois iriam discutir. Ele havia feito algumas contratações pelo caminho nos dias após eles combinarem que Freya havia tido sucesso demais e merecia de menos.
- Ela está dentro da sala. - apontou Aisha, uma das amazonas que havia sido informada do tipo de reunião que sua Deusa teria com o homem, era de conhecimento geral entre as capitãs que Hermes e Ishtar era um tipo de par fogoso, mas ao que parecia o homem não veio para isso, Ishtar lhes avisou que ela não deveria ser perturbada, pois o futuro da família seria decidido hoje, seja como for ela não tinha que se preocupar com isso. - Estaremos ao final do corredor, você sabe o motivo.
- Eu não teria coragem de matar Ishtar. - respondeu Hermes abaixando o chapéu sobre seus olhos e dando-lhes um sorriso falso. - Agora, vou pedir a licença de vocês todas. - ele olhou ao redor para as outras cinco amazonas que estavam ali, ele suspirou aliviado ao ver que aquela amazona com cara de sapo.
Hermes adentrou a porta dupla de mármore tingido e se deparou com Ishtar com duas poltronas preparadas e algumas pequena mesas com iguaria, ela realmente queria que ele tomasse seu tempo explicando a ordem do plano, que fosse assim.
Ishtar o saudou assim que ele se sentou em sua frente. - Olá Hermes, sinta-se livre para petiscar como quiser. - ela apontou para as iguarias em sua frente. - Se estiver bem eu quero começar a discutir logo.
- Eu entendo, também desejo isso. - ele disse com uma pequena fruta alaranjada em sua boca. - O que você quer discutir primeiro?
- O ponto mais crítico. - Ishtar retirou a carta de Hermes de dentro de seu decote. - Como você sabe que aquela criança iria socorrer alguém em perigo sem nem ao menos ter o motivo pra isso?
Hermes deu um sorriso frio para a mulher. - Desde que Freya o pegou para si, eu o estive observando antes disso, fiz incontáveis sondagens enquanto ele saía de sua casa e retornava de cada masmorra que ia, e não foi difícil encontrar as mais diversas informações sobre ele, ele já havia salvado uma pequena pallum algum tempo atrás, e foi parceiro de equipe de um ferreiro de Hefesto, os dois não estão mais com ele pois sua família os achou fracos demais para formarem um grupo com um jovem talento como ele.
- Como você sabe disso? - questionou Ishtar interessada em saber mais sobre as fontes de Hermes.
- Eu tenho minha capítã Asfi, ela é como uma cameleão, se infiltra facilmente nas rodas onde as fofocas muitas vezes trazém verdade e o ataque dos filhos de Apolo me ajudaram a confirmar mais coisas ainda, o motivo do ferimento daquele garoto foi simples, ele decidiu proteger seus companheiros em um momento de necessidade, alguns membros de minha família me contaram isso, pois ouviram da própria filha de Freya a coisa toda quando ela estava carregando um membro de Apolo com um saco de batatas.
- Certo... - Ishtar suspirou. - Assumindo que ele realmente escolha salvar isso, ainda têm toda sua família no meio, nos perderíamos um confronto direto se eles se envolvessem, e eu duvido que Freya deixe aquele garoto sozinho de novo.
- Eu sei, mas é de conhecimento comum que Frey ainda não enviou sua família para a exploração, e está em seu turno vermelho, pois Loki já havia retornado há algum tempo antes do previsto, para que ela não perca a vez ela deverá enviar seus membros mais fortes em poucos dias a frente, neste momento iremos agir, deixaremos que suas linhas se enfraqueçam para podermos manejar a criança.
- E aquela garota que você disse que estava com ele após o ataque? Ela não é problema? - perguntou a Deusa da beleza enquanto bebia um vinho.
- O nome dela é Helun, ela é um ponto muito crítico nesse plano. - ele retirou um envelope azul e jogou para Ishtar. - E é ai que você entra.
Ishtar abriu o envelope e começou a ler as instruções que Hermes havia planejado, ela não pôde evitar de sorrir com isso, ele era realmente um lobo em pele de cordeiro. - Você é desprezível... - ela concedeu entendendo o plano.
- Suas filhas poderão irão a eliminar, e os demais membros que Freya escolher manter com ela em sua Torre não serão fortes o bastante para oferecer problema para nós. - exclamou Hermes após pensar num momento. - E é neste momento que nossa vingança começará.
- Você vai realmente largar uma criança nas mãos de Friné? Até mesmo eu reconheço que ela é minha filha mais peculiar. - ela por um momento sentiu pena da criança. - Ela irá o violar de todas as formas possíveis e depois o machucará para toda a vida.
- Freya ousou tocar num assunto que não deve ser tocado jamais. - a voz de Hermes se tornou fria. - Eu irei devolver a dor por ela achar que pode abrir a boca como bem quiser, iremos lhe devolver aquela criança tão promissora e pura aos frangalhos, violada, destruída e para sempre perdida num profundo medo, a dor de ver seu amado quebrado irá lhe ensinar bons modos.
- Eu não me importo realmente com o destino de um mortal. - ela expeliu simplesmente. - Eu irei garantir uma isca, apenas me diga de antemão quando estiver pronto... - ela deu o assunto por encerrado e se levanto, mas Hermes interpretou errado suas ações.
- Ishtar? - questionou o Deus ao ver a outra desbotar seu vestido e abaixar seu decote, deixando seus seios à mostra pra ele.
- Você já está aqui mesmo, não? - ela subiu em seu colo e se desfez de sua saia, sua única peça de roupa era sua roupa íntima inferior, ela estava em sua frente e seus olhos lhe diziam tudo o que queriam dele agora. - Não se preocupe com mais nada agora, eu irei te confortar como uma boa Deusa.
Hermes suspirou em resignação, ele realmente não tinha ido ver Ishtar para transar com ela como coelhos, mas já que estavam ali.
Ambos iriam se entregar meramente ao desejo e o conflito interno, Hermes sabia que ele próprio apesar de ter pensando num ótimo plano estava um pouco preocupado, se a menor das coisas desse errado, poderia ser seu fim, então ele iria aproveitar o tempo que tivesse como se fosse o último.
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Era uma tentação em absoluto para ela, talvez não apenas para ela realmente, Helun parecia estar energética de uma maneira adorável. Mas ele realmente havia concordado com seu pedido, ela tinha realmente pedido com seu coração para que eles pudessem se livrar de mais uma parede que os separava como amantes, mas se elas fossem negadas por ele agora, não teria problema, ele é jovem e está aprendendo, teria tempo de lhe ensinar o que seus corpos poderiam lhe oferecer.
Mas ele aceitou, relutantemente envergonhado embora, mas ali estava ele em sua frente, desprovido de sua armadura que ela havia pagado para ele, desprovido de suas costumeiras roupas escuras que lhe davam um contraste agradável. Elas haviam lhe dado tudo o que precisavam para que sua mão não sofresse mais dano, elas apenas estariam um pouco vermelhas ainda, mas estaria tudo bem, ela mal olhou para suas mãos agora.
Bell havia sido o primeiro a sair de seu quarto, com uma vergonha que Freya achou adorável e Helun parecia querer despedir o garoto ela mesma. Mas elas não tiveram que esperar muito pra isso, quando ele entrou na sauna ele fez tudo sozinho, é claro que evitando seus olhares ao máximo e não querendo demonstrar o quão envergonhado ele estava. E estava tudo bem em sentir vergonha, como um jovem ainda em aprendizado nas mais variadas coisas, era natural.
Isso que fazia ela ser tentada a pular assim que ele começou a se despedir na frente delas, pelos Deuses ela nunca mais teve contato algum com sexo masculino em muitos séculos, sua última amante destinada foi uma mulher, Bell era um homem que despertou um desejo nela há muito tempo adormecido e estava rapidamente emergindo dentro de seu coração, Helun não conseguia nem ao menos desviar o olhar, ela estava fixamente o encarando retirar suas peças de roupa.
Ele retirou peça a peça com um rosto além da vermelhidão e do sufoco, para seu desconforto tanto ela quanto Helun estavam perfeitamente bem paradas o assistindo retirar a última peça de roupa. Com um movimento muito rápido ele fez isso, largando suas roupas no cesto, desprovido de qualquer coisa em sua frente.
Ahh... Ela fez questão de gravar em sua mente, de ferver a imagem sobre o aço e o fogo e para sempre se lembrar de quão maravilhoso seu amado era, ele era perfeito em sentidos que ela sabia que não eram nem puros, mas como uma Deusa do amor ela era obrigada a reconhecer que havia algo lhe incomodando mais abaixo de seu corpo, ela não demorou nem um segundo para reconhecer o que estava passando com ela, ela só pôde sorrir em alegria ao descobrir que a visão do corpo dele a deixava além da excitação.
Helun em contrapartida estava uma bagunça vermelha, era adorável a observar com o cantos dos olhos, enquanto Bell trilhava seu caminho para guardar suas roupas Helun não percebeu mas havia mordido os lábios como se quisesse se segurar de fazer alguma coisa, ela entendia o sentimento, Helun nunca partilhou momento algum com ninguém então era sua primeira experiência com tal coisa, ela entendia que a mais nova estava em conflito entre a linha fina de se segurar ou agir.
Elas observaram Bell se virar para a sauna e entrar em silêncio, as duas lhe olhando de um jeito que ele próprio sabia que suas costas estavam sendo queimadas pelo olhar dela, elas com certeza estavam memorizando tudo dele, ele não sabia se gritava com isso ou não, era uma coisa que ele nunca havia passado antes, claro ele já havia tido que dividir o lago com outro sexo quando mais novo, mas a ideia de ficar nu ao lado de mulheres que haviam lhe declarado seu amor e vontade com ele, era diferente.
- Não devemos te deixar esperando não? - Freya comentou retirando a alça de seu vestido negro para o lado e desabotoou a parte de trás, em meio segundo após um simples liberar de botão, Freya havia se desprovido de qualquer coisa, ela não estava usando roupa íntima alguma, para a surpresa de Bell.
Bell havia visto sua Deusa nua, ele se lembrava disso quase que toda vez que via sua Deusa em sua frente, ele não admitiria isso em voz alta é claro, mas ele mesmo sendo como era, tinha que admitir que a mera presença dela fazia sua cabeça girar e imaginar coisas que ele não pensou que imaginaria dessa forma. Freya era o epítome da beleza, como um sol radiante que lhe guiava para os caminhos da absoluta alegria, seu corpo era como um templo rodeado de tesouros.
Como ele poderia sequer pensar em resistir a uma mulher desse porte que já fez tudo por ele? Não havia maneira, mas ele estaca confuso sobre como agir ao redor dela, ele a desejava como mulher, mas tinha medo de desapontar Freya e Helun, mas as duas nunca lhe olharam com uma luz negativa, talvez fosse por isso que lhe foi proposto se aproximarem dessa forma? Para romper essa barreira?
Freya havia sido a primeira a seguir em direção a Bell, seu corpo normalmente gélido se aquecendo com a água, mas algo nela e na sua mente sabiam que no momento que o olhar dele se fixou em seu corpo, lhe derretendo com luxúria e interesse mal escondido, ela sabia que seu calor não era proveniente de água termal, era mais básico do que isso. Ela estava excitada por ele finalmente a estar vendo como uma mulher, como parceira.
Helun ficou ainda alguns segundos em um completo silêncio até decidir que não ganharia nada de bom ficando parada se lembrando da visão de seu coelho quando o próprio estava diante de seus olhos, lhe esperando. Ela havia retirado seu manto e seu jaleco, tudo o que restava era sua blusa de malha coureada e suas calças. Ela abaixou suas vestes e retirou suas roupas íntimas, pegando-as ela colocou em outra cesta vazia que tinha nos armários da sauna.
Bell notou algo que ele não pôde notar antes em Helun, seu corpo era muito diferente do corpo de Freya, era mais robusto e mais corpulento. Os seios de Helun constantemente pareciam que iam saltar para fora de sua camiseta quando eles dormiam juntos, mas vê-los em sua frente era algo que ele não estava realmente preparado. Diferentemente do corpo quase que feito sobre medida de Freya, Helun possuía coxas facilmente maiores, os seios eram mais avantajados e seu corpo carregava uma cicatriz que ele não imaginava.
No centro do estômago de Helun havia uma cicatriz facilmente visível como a marca de uma espada, embora claramente fosse antiga a marca era clara demais, como ele nunca percebeu isso? Enquanto ele pensava nisso, Helun se aproximou dele juntamente com Freya que parecia a esperar para se colocarem ao lado dele.
Helun sentiu os olho de Bell sobre ela, e ela já podia imaginar o motivo, a expressão dele indicava claramente preocupação e curiosidade.
- Helun... - chamou Bell suavemente para que ela devolvesse seu olhar, encontrando os olhos quase que beirados a preocupação com ela, não resistiu e suspirou em desconforto. - O que houve com você?
Freya preferiu se manter em silêncio agora que estava sobre as águas, ela sabia o que havia lhe acontecido afinal de contas ela havia salvado Helun neste momento que ganhou a cicatriz, mas não seria ela que revelaria uma parte horrível de seu passado, não era seu direito.
- Foi quando eu estava perdida. - Helun disse numa voz um pouco menos viva do que ela tinha, os olhos negros pareciam desbotados, desbotados demais para Bell. - Eu ganhei essa cicatriz enquanto tentava sobreviver, tentei roubar qualquer coisa que pudesse servir como alimento, mas eu não contava em ser emboscada.
Bell não se importou mais com sua própria pessoa e se aproximou suavemente de Helun, que quase pareceu agradecer que o mesmo havia se aproximado para abraçá-la, não era assim que ela estava esperando que as primeiras palavras deles quando estivessem nus fossem tão ruins para ela.
- Eu vivia num lugar onde era matar ou morrer. - ela disse passando os braços ao redor do pescoço do mais novo enquanto se emalava nele, as mãos dele massageando suas costas pareceu lhe oferecer algum conforto para tomar seu tempo. - Como eu era a única criança daquele lugar, não foi difícil chegar um momento desagradável, então eu... Eu...
- Me desculpe. - Bell soou apologético, ele havia perguntando sem se dar conta de que podia ser algo que Helun não gostaria de se lembrar. - Eu não quero que você se lembre de algo que preferiu esquecer, me perdoe por perguntar.
Helun realmente não estava com vontade de dizer nada sobre isso, a experiência de ser torturada enquanto uma espada estava em seu estômago, estar rodeada de homens horríveis que queriam lhe comer viva apenas para estender suas vidas mais um dia, não... Ela não precisava que ele soubesse disso, então ela preferiu se acolher no corpo dele para tentar se consolar.
- Está tudo bem. - Helun encostou seu dorso no peito de Bell com veemência, tentando se distair de qualquer forma. - Freya me salvou e me deu uma nova vida há muitos anos atrás, eu estou com ela e sou grata por isso, além do mais... Eu posso estar colhendo os frutos dessa boa vontade agora.
Depois que a névoa embaçada de melancolia desapareceu da voz de Helun, Bell não teve escolha a não ser reconhecer que havia uma mulher facilmente a mulher mais bonita que ele sequer teve contato em toda sua vida, esqueça suas amigas do vilarejo ou as garotas mais velhas que o ofereceriam torta de chocolate, Helun as fazia desaparecer em comparação. Vendo tal mulher agarrada a ele como se fosse natural, o fez se lembrar de que eles não tinham nada ali.
Ele fez menção de ganhar algum espaço para mante controle sobre si mesmo, mas ao ver os olhos calorosos de Helun o encarando, como se estivessem lhe suplicando para deixar ela assim com ele, não encontrou forças para recusar tal pedido silencioso, ele cedeu suas mãos sobre os ombros dela e deixou elas vagarem sobre a cintura de Helun, que pareceu tomar isso como permissão para se aproximar ainda mais.
Freya observava isso com um certo sorriso no rosto, ela não gostava de se lembrar da cena que viu, e mais uma vez deu suspiros de gratidão por estar em amor profundo com alguém que podia se colocar no lugar do outro e reconhecer o quanto uma memória pode ser dolorosa, ela reagiu com alegria ao ver Bell deixar sua vergonha de lado por um momento, talvez ela pudesse tirar proveito disso.
Ela se ergueu sobre as águas e caminhou para as costas de Bell, que agora estava com as mãos ocupadas mantendo o corpo volumoso de Helun sobre o seu, a segurando como se ela fosse uma rainha, o que lhe cabia bem, Freya sabia que pelo rosto de Helun a mesma se encontrava bem onde estava, nos braços daquele que ela desejava.
Freya se sentou atrás de Bell com um sorriso no rosto vendo ele a observar, assim que ela se confortou com isso, ela se aproximou lentamente dele, ela rodeou suas pernas sobre as coxas de Bell e o abraçou com força.
- Eu desejei isso por algum tempo, para ser honesta. - Freya percorreu suas mãos livres sobre o dorso e estômago dele enquanto repousava sua cabeça sobre o ombro dele, sua voz uma melodia em seus ouvidos. - Desejei poder quebrar isso entre nós, queria quebrar essa barreira... E fico feliz por estar no caminho para isso.
- Barreira? - apesar de Bell ter uma ideia do que ela queria lhe dizer, ele queria ouvir de sua própria Deusa, para saber se ele estava agindo da maneira correta ou não.
- Sim, meu querido. - Freya continuou a brincar com as sensações de estar tão próxima assim daquele que ela desejava, Helun observava a interação dos dois em silêncio, o interesse em saber aonde isso os levaria evidente em seu rosto, ela se acomodou mais confortavelmente nas pernas de Bell, quase sentada em seu colo, ela notou o constrangimento dele crescer, para sua alegria. - Barreira.
- Eu não entendendo. - disse Bell com a voz um pouco trêmula ao notar que Helun olhou para baixo da água por um momento e lhe deu um sorriso alegre, ele sentiu seu rosto aquecer com isso mais do que ele queria, as mãos de Freya se movendo ao redor dele, sua voz suave e macia em seu ouvido e acima de tudo, seu corpo lhe pressionando como se quisesse colocar um molde seu em suas costas não estavam ajudando ele a se manter são de maneira alguma.
- Você nos aceitou como suas companheiras, assim como nos lhe aceitamos como nosso. - Freya começou seu raciocínio. - Mas existe algo que está nos impedindo de agir como amantes, algo que não provém de nós, mas sim de você.
Bell fechou os olhos com essa informação, pensando durante alguns segundos ele entendeu que havia muita verdade nisso, o problema estava nele realmente, já que Freya e Helun nunca desmediram seu afeto ou atração sobre ele, ele que se limitava.
- Acho que você tem razão. - ele concordou com sua Deusa. - Talvez eu esteja me restringindo demais.
- Não apenas isso, meu amado. - Freya lhe abraçou mais suavemente agora, o desprendendo de seu aperto. - Mas além disso, eu quero tentar te entender, eu seria uma falha como mulher se não pudesse entender os medos daquele que têm meu coração.
Helun nada disse, mas Bell ao notar que ela acenou em concordância com isso, não era preciso perguntar se ela mantinha a mesma opinião que a Deusa, era óbvio que sim.
Ele foi colocado numa posição onde ele precisava trazer a luz dos seus pensamentos para a fonte destes pensamentos propriamente, ele não recuaria agora.
- Eu estou com medo. - admitiu o jovem com a voz um pouco mais baixa, tentando organizar sua mente enquanto se expressava. - Eu sei que vocês duas me disseram para parar de ter medo de agir como se estivéssemos juntos, mas eu ainda mantenho esse medo.
- Eu percebo isso, Bell. - Freya voltou a encostar sua cabeça sobre seus ombros enquanto mantinha seus olhos fechados para lhe ouvir. - Mas isso é o seu medo, o que gostaríamos de entender é o que causa você a nos temer como mulheres? O que lhe impede de agir como gostaríamos e ansiamos que você agisse? Existe algo que nós duas, como suas parceiras podemos lhe ajudar para isso?
Bell escolheu refletir por um momento, havia algo que elas pudessem fazer? Elas notoriamente o ajudariam a se resolver, mas o problema era ele, era seu medo estúpido.
- Eu tenho medo de desapontar vocês, não como companheiro, mas como homem. - ao ouvir a admissão dele, tanto Helun quanto Freya esperaram para perguntar. - Eu não sei nada sobre isso, eu nunca tive a chance de me envolver com ninguém, nem quando era criança... E agora eu estou com uma mulher no colo que é facilmente a mulher mais bonita que eu já vi na vida, e nas minhas costas me abraçando enquanto eu posso sentir suas coxas e seios está a Deusa que eu sempre li sobre e que me salvou... Eu odiaria a ideia de falhar com vocês duas.
Freya mastigou a informação com sua inteligência apurada, entendendo facilmente o que levava o menino a ser tão retacado quanto suas ações e sentimentos, Helun optou por não dizer nada, esse não era seu campo, era de Freya.
- Então você não quer nos desapontar, seria isso? - questionou a Deusa parando de mover suas mãos ao redor dele por um momento. - Vocês nos teme como parceiras por que não quer nos prejudicar com sua inexperiência?
- Sim, é isso mesmo. - respondeu Bell, sentindo uma espécie de alívio pelas duas não estarem zombando dele estar com medo disso, mas ao que parecia elas estavam levando isso muito a sério, talvez mais sério do que ele próprio.
- Isso é um medo irreal, mas como todos os medos somente aqueles que o sentem podem dizer se há razão razoável por trás deles ou não. - ela deu lhe sua luz da experiência nisso. - Bell, permita-me ser honesta, e falarei por nós duas agora.
- Por favor. - pediu ele enquanto sentia Helun lhe observar.
- Nós duas desejamos você mais do que é concebível, por razões diferentes uma da outra, mas com o mesmo propósito, possuir você ao nosso lado como nosso parceiro... - ela começou a massagear seus ombros para aliviar sua tensão evidente. - Nosso maior desejo é que você nos permita lhe fazer ser um homem, nosso homem.
Helun havia entendido o caminho que sua Deusa queria levar Bell a entender, ela ajudaria nisso, pegando seu rosto entre suas mãos ela fez com que ele a encarasse.
- Nenhuma de nós duas entende porque você tem medo de agir como tal, nós lhe receberíamos com graça, mas não é nossa escolha fazer isso, têm que vir de você. - ela o olhou vendo receber o que ela queria dizer. - Se você se sente constrangido de alguma forma, nós podemos lhe oferecer conforto para se esquecer disso, nada do que provém de você nos faria mal.
- Por você ser mais novo do que nós, podemos entender que se sente pressionado por cada uma de nós. - retomou a fala Freya, dando apoio a Helun para trazer razão ao coelho em seus braços. - Mas em nenhum momento nenhuma de nós julgariamos você por não saber como agir, e se o momento chegar, seria uma dádiva ser aquelas que pudessem lhe ensinar como superar isso.
- Você nos valoriza além da conta, algo que nos alegra pois fazemos o mesmo com você. - Helun disse seriamente. - Mas entendemos que o amor não é sobre tratar seus parceiros como cristal intocável, o amor é mais do que admiração e reconhecimento, o amor é como uma reação natural, você quer tocar e quer sentir, quer provar e se perder nisso. Mas você está com medo de se deixar levar.
- Nenhuma de nós duas jamais ousaria levar você a força, roubar-lhe o direito de escolher não é algo que amantes fazem um com outro. - Freya decidiu abandonar a voz branda e falar como uma Deusa, ela precisava que ele entendesse o quão séria e comprometida ela estava. - É por isso que queremos que você resolva isso em você, para você se capaz de tomar sua decisão sem medo ou constrangimento, queremos que você tenha a segurança de agir.
- Eu sinto vontade de me envolver com vocês. - ele foi obrigado a admitir, as palavras em sua boca começaram a sair mais rápido do que ele pensava, mas estava tudo bem, ele estava começando a se sentir mais leve. - Toda vez que estou perto de vocês, minha mente vaga e meu corpo treme, eu sinto que quero fazer mais do que apenas tocar, eu quero sentir isso com meu corpo, mas o medo me acompanha a cada retomada de desejo.
- É pra isso que estamos aqui. - salvou-lhe a Deusa, depositando um longo beijo em seu pescoço sentindo-o reagir a interação. - Você vê... Seu corpo nos deseja assim como nós o desejamos, tudo o que queremos de você é que você possa fazer a escolha de nos perseguir ativamente, porque nós lhe recebemos.
- Você é digno de nosso afeto. - Helun disse sem medo por trás da afirmação. - Eu nunca amei ninguém, mas eu entendo que sou abençoada por amar um homem que é capaz de aceitar quem eu sou sem pedir para mudar, você nunca me viu sobre uma luz escura.
- Eu não consigo te imaginar como alguém ruim. - Bell admitiu para ela agora, por algum motivo a vergonha havia sumido quando os olhos negros e bonitos de Helun se infiltraram em sua mente. - Toda vez que eu olho pra você, meu coração pulsa e eu sinto vontade de tocar em você.
- E você tem o direito de tal. - Freya lhe confrontou. - Você pode fazer isso, é o nosso desejo que você faça isso.
- Me desculpem... - foi tudo o que ele foi capaz de dizer antes de dar um suspiro longo. - Eu sou um idiota por ter medo de agir.
- Não, no final do dia é apenas um medo que deve ser superado. - Helun lhe deu um singelo beijo enquanto ela o abraçava. - E no final do dia é o que ajudaremos a se livrar, para que possa agir.
- Além do mais. - Freya que havia notado que Bell pareceu entender o que queria dizer, havia notado alguma coisa que ela não foi capaz de desviar o olhar agora, ela percorreu suas mãos para baixo do abdômen do seu amor. - Existe algo que não têm medo aqui.
Bell sabia que pelo sorriso quase orgulhoso de Helun ele havia sido pego.
- Eu... Não sei o que dizer. - seu corpo reagiu a elas como um chamariz, o efeito que elas lhe causavam naturalmente era demais para ele oferecer controle total, muito menos agora.
- Bell, você é um homem que é atraído pelo sexo oposto. - Freya lhe acalmou. - É apenas natural que você reage a nós, em fato nos deixa felizes em saber que você nos deseja.
- E além do mais. - Helun retomou a falar e seu sorriso falava nada além de orgulho. - É uma boa visão.
- Eu estou no meu limite. - reconheceu o mais novo, desde que ele viu as duas em sua frente e agora tão próximas a ele, demonstrando o quanto ele era importante e o quão atenciosas ambas eram, ele não tinha como se manter são.
- Você não precisa se limitar. - um singelo sussurro de Freya ao pé de seu ouvido fez com que Bell perdesse a pouca compostura que havia mantido, ele afastou Helun de seu colo suavemente enquanto se colocava de pé. - Bell? - questionou Freya sem entender.
Ele estava de pé em sua frente, na frente de ambas, havia entendido que nada dele era desagradável para elas, elas não pareciam descontentes com ele, não havia mais razão para ter medo.
- Eu quero me tornar um homem. - ele disse se virando para Freya e para Helun. - Preciso de vocês pra isso.
Freya ficou embasbacada por um momento, sua alma começou a ressoar como fogo, como uma chama ardente que lhe cativava a cada momento, ele havia feito sua resolução.
Ela se colocou de pé ao lado de Helun, que também havia pensado que a sauna não era mais o melhor lugar, eles precisavam de privacidade.
Freya estendeu a mão para seu amor. - Então venha, vamos quebrar a última barreira juntos, e no final da noite você será um homem, nosso...
Desapegando-se da ideia de sequer pensar em recolher suas vestes, os três saíram da sauna como vieram ao mundo com sua pele a mostra com somente os céus e os Deuses como testemunha. Freya sentia seu coração trovejar dentro de seu peito conforme eles subiam para o último andar, andar de seu quarto.
Helun não era capaz de se conter, ela tentou inutilmente manter sua respiração sobre controle, mas estava falhando nisso, Bell havia feito sua decisão, ao confrontar seu medo e receber o apoio delas, ele não tinha mais motivo para se limitar, e ele escolheu agora, ela estava além do choque.
Quando a porta do elevador se abriu sobre os três, Bell segurou nas mãos de Helun e Freya, ambas tomando cuidando para não apertar demais. Quando a porta se abriu, Freya sabia o que ela, como uma Deusa do amor deveria fazer, ela sabia o que era o correto.
Olhando apenas por um momento para Helun, ela acenou com a cabeça para a garota, que sentiu seu rosto aquecer mais do que qualquer coisa, porém a mesma puxou Bell pelo braço e começou a se direcionar para a imensa cama de Freya. Quando está se encontrou na borda, ela se virou para Bell, que sentiu os olhos dele pela primeira vez desde então, não a olhando com carinho ou com admiração como ela sempre gostava, mas com algo que ela conhecia bem, com desejo.
Ela sentiu a força de suas pernas ceder um momento com tal gaze, mas ela lidou com isso como podia, se colocando na cama, ela rastejou mais a cima para não ficar na ponta, provocando-o com a visão de suas costas com isso.
Se colocando entre os travesseiros, ela se deixou ser vista sem pudor, aqui ela estava nua, sem nada para lhe proteger, seu corpo molhado ressoando com a lua que pairava sobre o quarto de Freya.
Em todos os anos de sua vida, Bell nunca teve uma visão perfeita de uma mulher como teve agora, ele sabia o que precisava fazer. Ele se locomoveu em direção a Helun, que estava com seu corpo rente a ele, esperando ele se aproximar, quando ele se aproximou perto o suficiente, Helun havia estendido os braços para ele, ele lhe deu o beijo que tirou seu fôlego como nunca antes.
Sempre que haviam trocado esse momento, Bell aceitava sem desagrado ser dominado por ela, ela era naturalmente uma pessoa dominante, ela gostava de ser, Bell aceitava tal coisa como se não tivesse problema, era sempre a língua dela que ditava o fervor de sua paixão, mas não dessa vez.
Bell antes de lhe beijar havia mordido seus lábios, com força o suficiente para arrancar um gemido suave de sua boca, quando ela abriu a boca ele a sufocou com a sua, lhe invadindo sem pudor ou a usual timidez que ela estava acostumada, enquanto ele a beijava, ele sentiu suas mãos tatear sobre seu corpo, lhe explorando e lhe redescobrindo, descobrindo quem era Helun pelo toque de seus dedos.
Helun sentiu sua língua ser envolta em uma dança frenética e apaixonante, ela podia sentir à vontade dele que ele reprimia constantemente se desprender de seu corpo conforme ele a guiava, ele estava a devorando pouco a pouco, ela se entregou a isso. Sentindo a curiosidade dele, ele tateou seus seios com cuidado, preenchendo suas mãos sobre eles enquanto ele ainda a beijava com veemência, Helun se afastou para respirar, mas ele não a deixaria se livrar agora.
Helun foi capaz de obter uma lufada de ar ofegante ao sentir as mãos daquele que tinha seu coração passar de seus seios até sua barriga, traçando os dedos pela sua cicatriz com cuidado, lhe explorando como se estivesse mapeando seu corpo com suas mãos, parecia ser exatamente o que ele estava fazendo.
Ele separou suas línguas por um singelo momento, para observar os olhos da mulher que o amava, os olhos negros parecendo estrelas cadentes, tudo o que ele precisava saber dela estava refletido ali, naquela íris escura e semblante perdido. Ele deu um único beijo em seus lábios até se abaixar e começar a trilhar um caminho até seu objetivo.
Helun o viu com sua visão privilegiada os olhos rubis tão bonitos lhe desnudar e a observar como se ela fosse a coisa mais valiosa nesse mundo, isso a ardeu por dentro ainda mais quando ele começou a beijar seus mamilos, ele mordiscou um deles e ocasionalmente ele olhava para seu rosto, para saber se ela gostava.
A visão de Bell era de uma Helun que estava prestes a ter um desmaio, então ele ganhou mais confiança em continuar com seu plano. Com o canto dos olhos ele viu Freya sentada ao lado de Helun agora, trajando um sorriso no rosto enquanto os observava, pacientemente.
Bell beijou por fim sua barriga e escorreu seu corpo mais para baixo, ficando frente a frente a feminilidade de Helun, que estava o olhando com os olhos banhados de expectativa e amor, ele não pararia agora. Ele depositou um único beijo em cima da vagina de Helun, que se encolheu sobre o ataque.
- Bell... Por favor... - Helun lhe implorou para que ele não a provocasse, ao menos era o que ela queria transmitir com seus olhos. Ele pareceu entender pois começou a usar sua língua sobre os lábios inferiores dela.
Helun havia tido sempre pouco interesse em se conhecer nesse aspecto, ela nunca havia demonstrando real interesse em si mesma para se conhecer melhor, então ao receber de braços abertos a sensação de trabalhar em sua feminilidade, ela se encontrava perdida, atônica e acima de tudo extasiada.
Bell traçava sua língua suavemente pela parte de cima de sua vagina, ele encontrou algo pequeno ali em cima, não tendo real conhecimento sobre o que aquilo representava para ela, ele ofereceu aquilo um suave beijo.
Ele sentiu os pelos das pernas de Helun se arrepiarem ao redor de seu rosto, ela movimentou suas pernas ao redor de sua cabeça, ele estava preso, talvez ele tivesse encontrado um ponto fraco, ele exploraria isso.
Ele decidiu aplicar mais de si mesmo naquele singelo ponto, ele começou a cruzar sua língua naquele ponto pequeno dela incontáveis vezes, a voz de Helun começou a se desprender em seus ouvidos, ele podia ouvir o que sua língua causava nela, ele sentiu que estava a fazendo se sentir bem, isso o motivou ainda mais a continuar.
- Não pare agora, Bell. - a voz de Freya soou nos ouvidos de Bell, a mesma observava com clara satisfação a expressão quase que derretida de Helun pelo que o mais novo a estava fazendo sentir, mas talvez ela precisasse de um pouco de controle.
Freya decidiu interagir minimante com o que estava acontecendo, ela rastejou para perto do corpo deitado de Helun e segurou seu rosto quente, os olhos dilatados e pequenas gotas de água e suor misturados lhe diziam tudo o que ela precisava fazer, ela selou a voz latente da mais nova com sua boca, a beijando suavemente e acalmando seu coração, para que ela continuasse a aproveitar a sensação de ser descoberta.
Helun ao contrário do que se imaginava quando era vista, não era uma mulher experiente, não era uma mulher com uma extensa fila de pretendentes ou com amantes em cada canto, pelo contrário.
Ela não tinha experiências, não tinha razões ou motivos para ter alguma, sempre se manteve inerte a esse tipo de interação com um homem, ela nunca esteve em tal momento com alguém do sexo oposto. Mas ela estava descobrindo que havia feito a escolha certa para ser descoberta por aquele que lhe agraciava com tanto fervor.
Ela não conseguia pensar neste momento, no meio de suas pernas estava preso aquele que seu coração pertencia e seu corpo aclamou, e agora ele estava decididamente fazendo-a querer urrar seu nome para que ele nunca saísse dela, em sua boca estava a Deusa que havia resgatado sua vida e lhe ensinado que o amor existe em qualquer lugar, só precisa se dar a chance.
Realmente, ela estava dando a chance, a chance de ser alvejada pelos dois seres que ela mais amava, ela sentiu Freya desprender-se dela e olhar para Bell, que continuava a lhe fazer sentir as mais extensas e novas sensações.
- Bell. - chamou-lhe Freya, o mesmo se submeteu a olhar para ela, desprendendo-se de sua boca e língua de Helun, que pareceu começar a retomar o controle de sua respiração, seu peito subindo e descendo em ritmo constante. - Ela anseia por você.
Entendendo o que ela queria dizer, ele respirou profundamente e se levantou das pernas de Helun que havia colocado suas coxas ao redor de seu rosto, ele olhou para baixo e viu o que havia feito com ela, ele sorriu ao olhar para cima e ver a expressão agraciada dela.
- Como foi? - ele questionou, seu coração pulsava ao ver o sorriso dela crescer ainda mais e lhe chamar para perto.
- Era tudo o que eu queria. - ela admitiu honestamente, ela sempre olhava para o rosto quase que injustamente bonito dele e imaginava como ele ficaria com o rosto entre suas pernas enquanto ele a apresentava delícias diferentes, ela descobriu e gostou do que viu, inferno ela certamente poderia se acostumar com isso. - Venha cá. - ela estendeu os braços de novo para ele, vendo ele se mover lentamente em sua direção, ela observou calmamente o corpo dele.
Seus olhos traçando uma visão sobre o ser que a tomaria para si aqui e agora, nada de arrependimento era para ser sentido pelo que via, pelos Deuses ela o queria quase que obsessivamente.
- É a primeira vez dela Bell. - lhe avisou Freya se movendo também e desta vez se colocando ao lado de Bell, ela fez menção para ele se inclinar sobre o corpo de Helun, que o presenteou com seus braços o pressionando peito a peito.
Helun acalmou sua respiração enquanto observava o corpo de Bell reagir ao seu, ela sentiu-se novamente orgulhosa ao ver o quão excitado ele parecia com ela, o quão maravilhado seus olhos demonstravam estar com a figura de seu corpo e ser em sua frente.
Era essa a sensação de ser vista como uma mulher, agora ela entendia.
Bell ofereceu-lhe um beijo rápido antes de respirar profusamente e se ajustar ao corpo dela. Levando suas mãos até seu pênis, ele flexionou seu quadril um pouco para baixo, o mero contato de seus órgãos distintos o fez querer cortar o cuidado, mas ele não faria isso, ele a faria se sentir bem, ele jurou a si mesmo.
Helun ao sentir seu órgão ser tocado pelo pênis de Bell, sentiu-se quase que instintivamente se posicionar para que isso ocorresse mais facilmente, ela arqueou suas costas sobre a cama levemente, levantou seu quadril suavemente para frente, encostando sua vagina sobre ele , sentindo-o querer entrar e desbravá-la.
- Bell. - ela colocou a mão sobre o rosto dele enquanto olhava em seus olhos, aqueles olhos sempre tão bonitos e tão convidativos, apesar de estarem lhe olhando com a usual sutileza, havia algo dentro deles que fez Helun entender que ela era desejada além do que ela previa, isso a fez sorrir com segurança para proferir. - Estou pronta...
- Sutilmente, e lentamente, meu amado. - os conselhos de Freya que estava sentada ao lado, observando sem desfazer o sorriso lhe serviu bem.
Bell ao tentar inserir seu pênis dentro de Helun, encontrou uma suave resistência como se algo estivesse o impedindo de entrar e conhecê-la como mulher, não demorou mais do que alguns segundos para ele entender o que isso era. Ele voltou seus olhos para Helun, ela lhe ofereceu o menor dos acenos para continuar.
Ele inclinou-se para frente um pouco mais, assim rompendo aquilo que estava lhe impedindo de fazer os desejos de Helun se tornarem realidades.
Ela sentiu isso, definitivamente, mas isso pouco importava agora. Ela o tinha, ela finalmente o tinha para ela, ela sentiu ele lentamente se inserir em sua cavidade, seus interiores se abrindo e o recebendo, ela sentiu uma dor percorrer uma parte de seu corpo, não precisava ser um gênio para saber o que havia lhe acontecido, mas novamente isso não importava. A sensação de ser invadida pelo ser que se encontrava em seus braços compensava qualquer coisa agora, ela se sentiu mais completa conforme ele se projetava dentro dela, se inserindo e reclamando seu lugar de direito, ela mesma.
Bell estava em um estupor de emoções e sensações, ele sentiu-se revigorado com suas ações até agora, saber que ele era merecedor de fazer isso com alguém como Helun lhe fazia encontrar um prazer irreal em si mesmo, mas acima de tudo, seu corpo reagia a ela agora, quando ele a penetrou ele sentiu como se uma parede invisível estivesse o apertando de todos os lados. Ele conteve um gemido de prazer ao se inserir completamente dentro de Helun.
Eles eram um só. Ele estava sem reação com a sensação quente e apertada que ele estava sentindo, ele nunca imaginou que haveria tal coisa nesse mundo, nunca pensou que um homem podia se sentir tão bem.
Helun foi a primeira a se acostumar com a sensação de estar conectada com o seu amor, ela tomou uma respiração lenta e profunda e buscou os olhos de seu amado, ele estava com ambos os olhos fechados, a boca aberta levemente como se estivesse tentando se conter, adorável.
- Lentamente, certo? - ela se aproximou de seu rosto e lhe beijou, seus olhos derramando de adoração por ele.
- Lentamente. - ele acenou em reconhecimento, decidindo agir mais suavemente ele voltou a beijá-la, desta vez sem a fome que ele se encontrava antes, ela precisava que ele fosse gentil, isso não seria problema.
Ele movimentou seu quadril para cima enquanto suas mãos tomaram direções diferentes, sua mão esquerda se enlaçou sobre a cintura de Helun enquanto ele a penetrava suavemente, arrancando suspiros dela entre seus beijos, e a outra foi em direção a parte de trás dos cabelos de Helun, aprofundando seus rostos ainda mais enquanto ambos conheciam a sensação de se entregarem um ao outro, ele não a deixaria descansar agora.
Helun sentiu-se revigorada com a sensação de ser preenchida constantemente por Bell, ela laçou seus braços ao redor de seus ombros e também o puxou para perto, ela sentiu a mão dele sobre seus cabelos prateados a puxando mais para perto de seu rosto, se era uma batalha que ele queria, ela lhe daria a batalha.
Bell sentiu-se desafiado pela mais velha e decidiu que não perderia essa batalha de vontades, ele fechou seus olhos e confiou nos seus instintos, ele sentiu as pernas de Helun lentamente se movimentarem sobre a cama até começarem a se erguer e se prenderem em cima dele.
Helun havia o prensado com suas pernas e braços, prendendo seu corpo perfeitamente contra o dela, ela o estava dizendo para que ele continuasse conectado, para que não parasse jamais de lhe fazer se sentir amada. Ele não faria isso, jamais.
Aceitando o desafio, Bell colocou seu peso sobre o corpo de Helun que o recebeu seu problemas, as pernas de Helun o impedindo de sair de dentro dela indicavam o único caminho, ele aumentou seu ritmo progressivamente enquanto ele próprio se habituava a sensação de estar de uma maneira tão íntima, em conjunto com uma mulher.
Helun não havia antecipando que ele mudaria a maneira de lhe invadir, ela havia pensado que ele levaria as coisas com calma, mas ele não lhe daria a paz. Ela não se incomodou, jamais se incomodaria, ela apenas começou a experimentar as altas e repetidas sensações de ser penetrada com tanta vontade, ela sentia o pênis de Bell abrir caminho dentro dela, ela o recebeu bem, ela sabia disso.
Conforme a fome e o desejo dele crescia, maior a sua vontade de ser aquela que o acomodaria com recepções, ela esticou seu corpo para baixo, desprendendo-se de seus braços sobre os ombros dele, ela levou suas mãos para a cintura de Bell, colocando as mãos dela sobre a o cóccix do mais novo, ela pressionou suas mãos para baixo, guiando o corpo dele também.
Ao fazer isso, ela o sentiu bem obedecer o pedido silencioso dela enquanto mantinha seus olhos fechados e a beijava ardentemente, ela havia perdido essa luta entre bocas há muito tempo, ela sabia reconhecer que a vontade que ele havia segurado durante esse tempo todo era maior do que ela podia lutar.
- Mais rápido... - ela se desprendeu de seu beijo tempo o suficiente para lhe dizer isso e voltou a ser dominada pelo desejo dele, sua língua sendo encontrada pela dele enquanto ela ofuscava um ofego forte ao sentir o pênis dele crescer e se alongar em seu interior, ela sentiu o corpo de Bell tremer sobre seus braços, ela podia imaginar o que ele estava passando.
Esse tipo de prazer, ela definitivamente jurou que faria ele passar por isso de novo. Bell começou a movimentar seu dorso inteiro e seu quadril acompanhava sua vontade ardentemente, Helun havia cedido sua prisão entre suas pernas nesse tempo ,ela debruçou-se aberta para ele, não havia mais luta, ela se rendia totalmente.
Ele a devorou de todas as formas concebíveis, ele a havia dominado e merecia seu prêmio, ela mesma. Helun sentiu Bell encontrar mais força dentro de si e mudou seu ritmo completamente, ele parou de penetrá-la por um momento e se posicionou melhor entre suas pernas rendidas, antes que ela pudesse parar seu beijo e lhe perguntar o que havia acontecido a resposta veio e ela recebeu em seu órgão.
Ele meramente havia buscado impulso para lhe invadir, seu quadril havia parado de se mover freneticamente, ele encontrou prazer em lhe estocar por inteiro, lentamente ele a preenchia de uma vez só, a cada segundo ele se retirava de seu útero e entrava novamente, num ritmo que Helun sabia que ela não aguentaria.
Derrota, derrota absoluta era tudo o que ela tinha pelo dia, mas pela primeira vez em sua vida Helun havia aceitado bem a derrota, ela abriu seus olhos e viu a visão que encheria seus sonhos de prazeres molhados, o corpo de Bell estava buscando distância de sua cintura e voltava com tudo, com o canto do olho ela viu seus órgãos se separarem por um momento, sobrando apenas a ponta para se manterem unidos, e quando isso acontecia Bell os reconectava com um movimento forte e repentino.
Ela não podia ir contra isso, força alguma de vontade lhe era útil agora, ela podia senti seu corpo aquecer, se lembrando do que isso significava ela separou suas bocas para lhe chamar, sua voz falha soando como uma coisa nada além de prazerosa pra Bell que escutou.
- Eu estou no meu limite. - Bell ao escutar isso, em tal tom suplicante e permissivo, sabia que ele precisava continuar com seus ataques para que Helun nunca mais se esquecesse disso.
Ele encontrou mais força em seu quadril e colocou suas duas mãos sobre a cintura de Helun enquanto continuou a socar tudo o que tinha dentro dela, lhe segurando para que ele não perdesse-a, os olhos negros de Helun e o sorriso trêmulo dela eram a resposta que ele precisava, ele continuou com isso até que ele começou a sentir uma sensação nova dentro de si, uma sensação calorosa e explosiva.
- Helun.. - ele não entendeu o motivo de sua voz sair tão estranha, tão branda e tão imersa em prazer.
- Bell... - ela entendia o que estava para acontecer, ela sabia o que tinha que fazer, para finalizar seu ato de corpo e alma ela tinha que lhe receber como seu, era isso que ela faria.
Ela em suas últimas vontades ergueu novamente suas pernas ao redor da cintura dele, cruzando suas canelas uma sobre a outra, dando-lhe uma prisão para que ele não saísse de dentro dela, ele a faria sua para sempre agora.
Bell sentiu seu pênis começara a tremer dentro da cavidade de Helun, sentiu-se imerso em uma sensação turbulenta e nova, ele estava mergulhado numa sensação quente e de pertencimento, sim, aquele lugar onde estava era onde ele pertencia, era por isso que Helun o havia aprisionado desse jeito, para que ele para sempre se lembrasse disso.
Um singelo momento depois ele sentiu a boca de Helun se desprendeu dele e soou chorosa em seu ouvido, antes que se desse conta, ele sentiu as paredes internas de Helun lhe segurarem com ainda mais força, ele não aguentou.
Antes de poder proferir qualquer coisa, Helun cessou seu grunhido de prazer e o silenciou com sua boca, tudo o que ele pode fazer foi aceitar que ela não o libertaria, ele encontrou seu orgasmo enquanto ela o prendia dentro de si, seu pênis lançando tudo o que tinha guardado dentro de Helun, que a cada segundo parecia querer engolir Bell ainda mais em seu beijo.
Nenhum dos dois sabiam quando tempo eles ficaram assim, seus orgasmos misturados um com o outro enquanto ambos estavam de olhos fechados, conectadas pelos sexos e pelo seu amor um pelo outro. Bell jamais se esqueceria a sensação latente e inebriante que Helun o fez passar, ele não seria capaz disso.
Helun não tinha mais forças restantes em seu corpo, ela lentamente desfez a prisão de suas pernas e se permitiu colapsar de euforia enquanto sentia o esperma de Bell se misturar com o seu próprio, ela sentiu ele separar seu beijo e ambos ficaram frente a frente, olho no olho.
Era isso que ela buscava, verdadeiramente.
Ela sentiu Bell se movimentar para fora dela com cuidado, a sensação fantasma dele lhe invadindo para sempre marcada em seu corpo e mente.
Ela havia feito isso, ela o havia marcado como seu, a euforia não era capaz de se alojar em seu coração, era grande demais.
Freya havia observado tudo isso do início ao fim. Como uma Deusa do amor ela podia sentir ele no ar como se fosse um velho amigo, ela podia sentir o amor e as almas daqueles dois se entoarem quase que como uma conforme ambos se descobriam, ela havia deixado Helun se conectar com aquele ser precioso para ela, e ver o sorriso perdido e a respiração ofegante dos dois lhe deram a certeza de que ela havia feito a escolha certa.
Ela teve a honra de vislumbrar em sua frente a união dos dois, tanto em seu corpo quanto em suas almas, uma parte da alma branca de Bell havia se alojado em Helun, para todo o sempre sendo indicativo de seus sentimentos, e na alma branca de Bell, havia uma marca da alma vermelha de Helun, a prova de que ele a amava.
Observando os dois deitados e se encarando como um casal recém formado, ela só podia olhar para isso e retomar seu coração em alegria, ela havia feito eles se encontrarem, havia feito eles descobrirem o que era o amor, foi um ótimo dia.
- Eu lhes saúdo. - Freya os chamou, vendo eles a olharem ela continuou. - Vocês agora pertencem um ao outro, meu ser é testemunha de sua união, eu lhes abençoo.
Bell se considerou mais uma vez o ser de maior sorte desse mundo, mas ele sabia que tal sorte merecia esforço, se dando conta de que Freya os havia apenas observado e os guiado, mantendo-se respeitosamente de fora disso, ele podia ver em seus olhos, o desejo de ser abraçada dessa forma.
Ele tomou a decisão, ele faria isso.
- Ainda não acabou. - ele se colocou sentado sobre a cama enquanto voltava-se para Freya. - Eu ainda não lhe dei o que precisa de mim.
Freya dentro de seu coração não encontrava vontade alguma de pedir para que Bell também lhe acompanhasse, vê-lo em seu esplendor, ver sua imagem imersa em prazer e êxtase havia a despertado de um jeito há muito tempo perdido, ela o desejava profundamente, mas sabia que ele havia se esforçado para tornar esse momento especial para Helun, era direito dela lhe pedir que ele fizesse o mesmo com ela na mesma noite? Ela não encontrou essa convicção em si mesma, mas vendo-o olhar assim, tão confiante de si mesmo a fez repensar nisso.
- Eu posso esperar o amanhã - ela lhe concedeu sua última chance, mas os olhos dela notaram que ele viu através dela com facilidade.
- Eu serei seu agora. - ele disse convicto. - É o que eu desejo.
- E como tal... - ela se aproximou dele conforme o olhava. - Eu lhe darei.
Bell sentiu ela lhe empurrar suavemente para se deitar novamente, ele assim o fez, não tinha motivo para não deixar a Deusa do amor lhe guiar, ele seria seu aprendiz.
Freya encontrou-se revigorada com a sensação de Bell não se incomodar que ela assumisse o controle de seu momento, ela precisava disso mais do que ela lhe deu crédito. Ela o profanou com seus lábios finos e macios explorando seu interior como uma víbora, Bell lhe ofereceu nenhuma resistência, deixando-se ser dominado pela fome escondida de Freya, ela continuou o beijando enquanto suas mãos começaram a percorrer o corpo dele.
Freya movimentou sua mão para abaixo de seu abdômen, com um movimento suave, ela agarrou sua masculinidade com as mãos e começou a movimentá-la. Bell reconheceu muito bem o que ela estava fazendo.
Ela sabia que ele havia feito um ótimo trabalho com Helun, e pelo seu cansaço haveria de ter uma certa parte que ela teria que fazer para Bell lhe ajudar a matar sua fome, ela habilmente começou a masturbar seu coelho enquanto os mantinha apaixonados num beijo profundo, os segundos que se passaram enquanto ela fazia isso eram notados como agradáveis enquanto Bell gemia em sua boca enquanto ela lhe oferecia todo o prazer que ele merecia.
Não demorou muitos momentos conforme a mão dela descia e subia em ritmo sobre seu pênis para ela ver que ele havia se preparado para ela. Ela lhe deu um último beijo antes de se afastar.
- É neste momento agora, meu amado. - ela se moveu de seu lado e se colocou acima de sua cintura em um único momento, pegando seu pênis com sua mão, ela se ergueu levemente para cima, se apoiando em seus joelhos ela encostou a ponta de órgão um contra o outro, o provocando com a sensação de sua própria feminilidade, fazendo-o suspirar. - Iremos nos conectar.
- Freya... - Bell só podia lhe conceder seu nome conforme a sensação de Freya rapidamente se alojava sobre ele, era novamente uma sensação agradável.
Sorrindo com alegria, ela decidiu que ele não merecia tal provocação agora, em um único movimento, ela alojou o pênis dele sobre sua cavidade, com a certeza que a ponta já estava inserida, ela cedeu seus joelhos e rendeu seu corpo para trás, quando fez isso a sensação que ela queria finalmente se fez presente sobre ela.
Ela havia inserido seu pênis dentro dela em um único movimento, o comprimento do seu amor destinado completamente alojado dentro dela, ela o recebeu com um tapete vermelho, como se ele estivesse em seu lugar pertencido.
Bell não conseguiu segurar sua voz e não pode deixar de dar um pequeno grunhido de prazer ao sentir a sexualidade de Freya lhe engolir por inteiro tão repentinamente, era uma sensação tão fervorosa e carinhosa, demorou um momento inteiro para ele entender que Freya havia se alojado com ele com tanta vontade.
Freya movimentou seu corpo para trás e para frente em singelos movimentos suaves, fazendo com que seu útero reconhecesse o homem que ela havia aceitado, ela colocou a mão sobre sua barriga conforme continuava seus movimentos de vai e vem, o sorriso não fugindo de seu rosto ao ver as mãos de Bell percorrem sua cintura e lhe apertando, indicando para continuar.
- É aqui que você merece estar, meu destinado. - a voz de Freya parecia uma canção para ele, derretida como mel e suave como nunca, ele sentiu-a se movimentar em cima de seu quadril.
Freya estava moendo seu pênis com as suas paredes interiores, arrancando todos os tipos de sons de sua boca
Carregando seu coração com orgulho ao ver aquele que a fazia se sentir completa estar emaranhado num prazer que ela lhe proporcionava, pelos Deuses era isso que ela buscava, ela se inclicou para frente enquanto continuava a montar sobre seu pênis, desta vez ela não iria lhe dar sossego algum.
Ela o profanou com suas mãos e prendeu suas bocas uma na outra, arqueando sua bunda para cima, ela podia sentir até onde ela podia se erguer antes que Bell saísse de dentro dela, entendendo o limite que podia lhe provocar, ela se erguia com seu quadril suavemente para cima, e quando estava para sair, ela descia com toda sua vontade para que ele voltasse a ficar inteiramente dentro dela.
Ela havia o prendido nesse ciclo de prazer agora, ela sentia seu interior vibrar cada vez que ela retomava o comprimento dele dentro de si, suas paredes interiores o amassando e prensando para lhe levar ao orgasmo prontamente, esse era o desejo absoluto de Freya, que ele encontrasse o mesmo prazer que ela sentia agora.
Ela o deu um momento para respirar enquanto descia e subia em cima dele, colocando suas mãos sobre o peito dele enquanto ela se movimentava graciosamente, seus seios o hipnotizando com facilidade, o movimento de frisão o atraindo com facilidade.
- Deusa... Meu corpo... - ele não era capaz de continuar a falar, o movimento brusco e ainda sim prazeroso de Freya estava o fazendo perder a razão. Freya sorriu ao ver o que havia feito com o seu amado.
- Sim Bell, eu estou ouvindo. - ela aumentou a velocidade e o ritmo de suas descidas, cravando as unhas sobre o peito dele enquanto lhe sorria perigosamente com desejo. - O que você quer dizer a sua mulher? - ela começou a rebolar constantemente agora em seu pênis, se movimentando circularmente enquanto lhe devorava com sua vagina.
- Não pare... - ele jogou sua cabeça para trás e fechou os olhos, deixando-se levar pela sensação única de ser dominado tão facilmente pela mulher em cima dele.
Freya nunca em sua vida encontrou uma razão maior para continuar se movendo, ver o desejo aberto e transparente dele que ela lhe desse mais prazer havia lhe dado mais convicção e desejo de continuar o afogando em sensações novas e delirantes.
- Seu desejo é minha vontade, querido. - ela se posicionou melhor em cima dele, colocando as mãos fora de seu peito, ela se inclinou para trás levemente, e apoiou seus braços e mãos sobre a cama, abriu suas pernas sobre a lateral do corpo dele, agora o apoio de seu quadril não estava mais em sua bunda, estava unicamente em seu sexo.
Bell olhou para isso com estupor, ele podia ver claramente parte do interior da vagina de Freya envolvida ao redor de seu pênis, o prendendo e impedindo de sair, uma visão que ele sonharia para sempre, Freya lhe deu um novo sorriso e começou a usar seus braços e pernas como apoio.
Ela voltou a se movimentar em chacoalhar sobre ele, os olhos de Bell acompanharam atentamente quase como se estivesse hipnotizado a interação quente e sensual de Freya lhe possuir tão avidamente, era muito bom e muito diferente do que havia acontecido com ele e Helun.
Freya não demonstrou pudor algum, sua única vontade era de lhe dar prazer enquanto estavam juntos, seu rosto corado e seu sorriso largo eram tudo o que ele podia observar e notar.
Vendo que ela era observada tão atentamente por ele, ela começou a moer seus sexos um contra o outro, se inclinava para trás e para frente, dando a ele uma visão privilegiada de seu momento íntimo, ela podia o sentir tremer dentro dela conforme ela o ordenhava para que ele encontrasse o prazer de estar com ela.
Seu maior desejo era lhe fazer sentir-se bem, mas ela estava apaixonada pela sensação que ele a fazia experimentar. Cada momento que ela descia seu sexo contra o dele, para lhe chocar em prazer, ele erguia seu quadril para lhe receber, como uma espada a perfurando, ela não conseguiu esconder o barulho de seu prazer com isso, sua voz escapou de sua boca.
- Era isso que queria. - ela dizia ao sentir Bell juntar-se ao movimento dela, ela fechou os olhos e deixou seu corpo em movimento, sua boca aberta, não importando-se de gemer seu nome. - Bell...
Cada vez que ela se movimentava para baixo ela o sentia perfurar seu interior em desafio, repetidamente, estavam em perfeita sincronia, ele não aceitaria ser dominado tão fácil assim, ela reconheceu isso, e aceitou com prazer. Ela decidiu que precisava descansar seu corpo por um momento, ele havia a levado melhor do que ela pensou.
Ela se desprendeu de seu pênis por um momento, se afastando dele por um singelo movimento ela se colocou deitada em sua frente, com as pernas abertas e os dedos ao redor de sua vagina, massageando-se para ele ver.
Bell ao notar que sua Deusa havia desmontado de cima dele, a observou se deitar com a visão perfeita de seu sexo exposto ele, seu sexo marcado e vermelho em sua visão despertou uma vontade avassaladora de marcar aquela mulher como sua.
- Estou me sentindo vazia. - ela flexionou seus dedos sobre seus lábios inferiores, dando ao seu amado que estava hipnotizado por ela uma visão ainda mais nítida de seu sexo. - Me preencha...
Ela não precisou pedir ou implorar, no outro momento Bell havia se jogado sobre ela, se alojando dentro dela com facilidade, seu quadril se chocou contra o dela em uma batida forte e violenta, seu pênis se aprofundou no interior de Freya que o recebeu graciosamente, ela não foi capaz de evitar de dizer seu nome.
- Bell, tão forte... - ela sorriu para ele, sua expressão estava quase em choque ao ver que ele foi engolido completamente por Freya, mas seu instinto falou mais alto e ele começou a se movimentar sobre sua salvadora, que havia feito o mesmo que Helun antes, ela prensou seus braços sobre seus ombros e suas pernas se arquearam sobre sua cintura. Ele novamente se encontrava preso dentro de uma mulher que o amava, isso o encheu de vontade de fazê-la se sentir amada por ele.
Freya não continha seu sorriso de maneira alguma, acima dela estava aquele que ela se entregaria de coração, alma e corpo sem pestanejar e ver esse mesmo ser a possuir com tanta vontade a enchia de alegria, sua vagina era bombardeada com sua intrusão de uma maneira brusca e rápida, ele não estava lhe dando paz para se habituar a ele.
O sentindo adentra tão profundamente dentro dela, tão cheio de vontade e desejo a fez flexionar suas pernas para o lado, ela se desprendeu dele com suas coxas e colocou suas mãos sobre as nádegas dele, o puxando para mais perto ainda, fazendo com que a cada estocada que ele a fazia sentir seu membro alcançasse ainda mais profundamente seus interiores, ela estava além da razão ao sentir que isso o fez castigar seu sexo ainda mais veementemente.
Bell só pensava em uma única coisa agora vendo os olhos violeta de Freya carregados de amor e luxúria, ele só pensava em continuar com suas ações, pensava em continuar fazendo esse sorriso glorioso apaixonado nunca desaparecer de sua vista, para sempre presente. Ele sentiu seu órgão reagir com sua vontade conforme ele o enterrava sobre Freya, sentindo as mãos dela sobre seu corpo, cada movimento que ele fazia, o corpo de Freya o acompanhava para que ele entrasse nela e alojasse-se para sempre.
Freya não podia dizer isso em voz alta, mas há muito tempo ela desejava ser completamente marcada e explorada desse jeito, tão apaixonante e gritante, o desejo estampado nos rosto de Bell conforme ele tentava controlar sua própria voz, ela começou a movimentar seu quadril enquanto ele se preparava para lhe penetrar toda vez, foi fácil arrancar o glorioso som de sua voz perdida no que ela podia lhe causar.
- Se entregue a mim. - ela segurou seu rosto enquanto continuava a se movimentar para recebê-lo, sua vagina engolindo o membro de seu amado a cada movimento que ele fazia, para que se lembrasse dele.
- Freya... - ele chamou pelo nome de sua Deusa conforme sentia a mesma sensação quente e poderosa chegar até ele novamente. - Eu estou no meu limite.
Ela sorriu graciosamente para ele. - Eu também Bell. - verdade seja dita, ela não podia mais suportar ser tão prazerosamente bombardeada pelo membro dele, a vontade que ele tinha de lhe marcar como sua havia ganhado o melhor dela, ela se entregou de braços abertos.
Ela sentia o corpo dele tremer sobre o dela, ele tateou suas mãos para seus seios, brincando com eles enquanto ele mantinha seu ritmo de estocadas, ele começou a mordiscar seus mamilos com força, os deixando com marcas ao redor, marcas estas que ela aceitaria com prazer.
Ela sentia-se completa realmente, era tudo o que ela queria que acontecesse entre eles, a visão dela agora era o epítome de seus desejos, desde que ele a encantou era sua vontade que ele a possuísse como agora, ela sentia seu sexo ser queimado pela invasão do membro dele, a cada movimento ela só podia se encontrar mais feliz de ser alvejada por ele, de ser dominada e de encontrar o seu parceiro, e também havia a sensação irreal de alegria a ser desejada de tal forma.
Ele plantou suas mãos sobre seu quadril, e com sua força ele a ergueu sobre ele, deixando apenas suas costas sobre a cama, ele começou a estocar tudo o que tinha com mais força e com mais vontade agora que ele a tinha levantado.
- Sim, é isso mesmo. - ela se colocou sentada em seu colo agora, colocando suas pernas atrás dele e o abraçando com força, seus seios plantados sobre seu peito e sua boca voltou a batalhar contra a dele, ela começou a flexionar seu quadril para frente, para sentir a extremidade de Bell lhe preencher com prazer absoluto.
Ela estava empalada em seu colo e não havia lugar melhor para ela estar, o suor escorrendo sobre seu corpo, os olhos marejados de prazer, era o sinal de sua felicidade, era tudo o que ela queria dele, ela acelerou seu próprio movimento vendo Bell tencionar seu corpo para frente cada vez que ela buscava ser preenchida, cada vez mais ele adentrava em seu interior, que o recebia constantemente, cada movimento forte dele, ela recebia com prazer.
Bell sabia que existia algumas coisas que ele nunca poderia passar em sua vida, a ideia de se envolver de tal forma com uma Deusa, era uma destas, mas aqui estava a prova de que a vida não segue planos, ela tem seu próprio fluxo, a prova viva estava com seu membro completamente dentro dela enquanto lhe entregava o sorriso mais bonito que ele já havia visto, ela se posicionava com perfeição sobre seu colo a cada movimento dele, como se eles tivessem nascido para fazerem isso.
Seria o destino? A cada momento que ele sentia-se profundamente preso dentro de sua Deusa, mais a certeza se elevava sobre ele, ele estava profundamente enjaulado com ela, seu corpo e coração pertenciam a Freya e a Helun, ambas o levaram para isso.
Freya sabia que ele estava no limite quando começou a morder seus lábios enquanto se beijavam, ela o mordeu de volta arranhando o som de sua voz chorosa e derretida, soando como música para ela, mas os sinais que ele estava além da exaustão haviam chegado e ela com facilidade, ela podia sentir seu coração acelerado, não que o dela não estivesse também.
O corpo dele começou a ferver sobre o dela, ela sentiu a mesma coisa em seu sexo, os sinais de que o prazer final estava para lhe encontrar a forçaram a abraçar o corpo dele com tudo o que ela tinha, ela prensou suas pernas mais fortemente sobre ele e o puxou para um beijo final.
Bell sentiu a sensação de algo quente ser colocado ao redor de seu membro, ele sentiu as paredes de Freya lhe prensarem com força, o agarrando para despejar seu orgasmo dentro dela, ele não resistiu a isso e encontrou seu prazer absoluto dentro de sua amada, ele bombeou seu esperma no interior de sua mulher agora.
Freya sentia o seu corpo ser aquecido pela junção de seus fluídos , amparada sobre o colo dele, ela não encontrou forças para se mover, tudo o que ela podia fazer era suspirar entre seus beijos enquanto a sensação prazerosa de ser marcada como mulher lhe enchia, seu próprio orgasmo a fazendo se sentir quente e perdida em prazer, se não fosse o suficiente agora.
Bell não tinha motivo algum para mover Freya de cima dele, seus braços haviam se rendido agora, ele não tinha mais força, ser levado ao prazer assim havia exigido muito dele, ele nunca pensou que poderia ser capaz de se sentir tão bem como esse momento, mas ele não estava reclamando disso.
Freya ao se recuperar se afastou levemente dele, se inclinando para trás em seu colo ainda sentindo o membro dele despejar dentro dela, ela colocou a mão em seu pescoço para se segurar.
- Finalmente... - ela sussurrou com seus olhos violetas presos no rubi perfeito do homem que agora era seu por direito. - Estamos unidos. - seus olhos brilharam sobre o quarto e ela observou suas almas com certo orgulho mal escondido.
A alma de Bell havia adquirido uma nova cor, a cor que ele possuía em sua própria alma agora era a cor azul de Freya, uma parte dela agora estava para sempre nele, com marca de seu amor e de seu carinho, ela sorriu para isso, olhando para si mesma ela notou que sua própria alma havia adquirido uma parte branca, confirmando que ela havia sido ligada a pureza de Bell.
Havia feito isso, havia se conectado finalmente com aquele que era destinado a ela.
Encontrando forças ela se desprendeu suavemente de seu colo, se apoiando sobre seus ombros para se colocar sentada em sua frente, logo após se separar do mais novo, ela sentiu uma sensação vazia sobre seu sexo, como se quisesse ser preenchida novamente, ela realmente queria...
Ela ajudou Bell a voltar a se deitar, neste momento os dois se depararam com uma Helun que estava com uma expressão envergonhada em seu rosto, mas extremamente feliz.
Observou todo o começo daquilo, ela sentiu as emoções de Freya como sabia que ela havia sentido as suas próprias, se encontrando extremamente feliz por sua amada encontrar aquele que seu coração ansiava desde séculos atrás, ser a testemunha de tal encontro a encheu de orgulho, mas seu coração realmente não podia suportar a visão de ver os dois se entregando um ao outro com tanto desejo.
Ela se sentiu excitada com a visão, não se contendo ela foi obrigada a descobrir como é se explorar enquanto ela observava atentamente sua Deusa e seu amado se encontrarem em ritmo frenético, o sexo forte e selvagem em sua frente à fazendo finalmente descobrir como é se tocar.
Bell foi colocado sobre o meio das duas, seu corpo arfante e quente em suas visões haviam lhe dado a certeza que ele havia feito um bom trabalho. Cada uma delas encontrou um caminho para se alojarem sobre ele, ele as recebeu em cada braço enquanto controlava a respiração.
- Você foi incrível. - lhe concedeu Helun, sorrindo brilhantemente para ele, Bell mais uma vez se sentiu bem ser aquele o homem a ver ela sorrir com tamanha graça.
- Meu corpo está além da exaustão. - disse Freya com alegria em sua voz, verdadeiramente havia sido um dia e tanto.
- Eu me sinto... Completo. - diante dos olhares amorosos das duas, Bell fez o melhor para não se intimidar com isso, mesmo depois de ter feito o que fez, elas ainda encontravam sua vergonha com facilidade. - Eu me tornei um homem...
Verdade seja dita, Freya não esperava essa virada de acontecimentos, mas ela sabiamente podia apreciar isso, ela havia entendido seus motivos com Helun, havia escutado os temores de seu amado, e após fazer isso ele conseguiu encontrar sua própria resolução e feito sua escolha, as possuir como suas, e ele se entregou as duas.
Não havia mais nada no caminho, não havia inimigos nem medos, ele se pertenciam, e a visão final de Freya foi Helun e Bell sorrirem um para o outro e lhe observar, ela devolveu o sorriso enquanto pensava.
A exaustão havia encontrado o caminho de Bell e Helun mais rapidamente do que ela, ela entendia perfeitamente isso, Helun depositou sua cabeça sobre o ombro esquerdo de Bell como sempre fazia, e ela fechou seus olhos se entregando a um mundo de sonhos onde ela pertencia, um mundo carregado de felicidade ao lado daquele que a havia completado.
Essa visão encheu o coração de Freya com alegria. E com isso ela se virou para sua varanda, o luar que lhe iluminava sobre a noite a fazendo olhar para o céu.
As palavras que ela havia dito a Apolo ressoando em sua memória, ela sabia que ele honraria seu pedido mesmo que ela não tivesse o encantado para fazer.
No final, ela sentiu que Apolo os observava sobre os céus, e como ela havia dito para ele, tudo o que ele poderia fazer era observar ela ser tomada por outro homem diante de seus olhos, e certamente é o que havia acontecido, ela havia sido rendida, ela havia cavalgado em seu amado com desejo e fome, ela havia sido preenchida e inundada de prazer sobre aquele ser que estava ao seu lado. Ela não foi capaz de esconder o sorriso frio ao imaginar o horror que Apolo sentiu ao ver ela ser tomada com tal vontade por Bell, ao ser inundada com prazer e alegria a cada penetração, a cada beijo quente e fervoroso que eles partilharam, sem dúvida o coração dele havia sido despedaço sobre a dança sensual de Bell e ela própria, ela imaginou o rosto quebrado daquele homem miserável e covarde.
- É o que você merece. - ela falou em um sussurro para que ela não os acordasse em seu descanso merecido. - Eu estou completa...
Com o coração aquecido e o corpo latejante, Freya se repousou sobre o ombro direito de Bell, que instintivamente a trouxe para mais perto dele, Freya não ofereceu resistência, seus cabelos pérolas se enrolando sobre ele, aos braços daquele jovem ela encontrou a paz.
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