História Destiny - REESCREVENDO - A vida não é perfeita, e nunca vai ser

Hoje me senti assustada e solitária.
Assustada com o que tenho visto,
solitária pelo o que está faltando.
assustada com o que você não disse
solitária quando vi você chegando.

Que triste a solidão quando você está acompanhada
solidão acompanhada... e você se dá conta de que nada serve pra nada...

Daí você fica assustada!
 

– Unknown 

★★★

Justin Bieber Point Of View 

Stratford, Ontario - 12:00 AM 

As pessoas já se encontravam no local, John ainda não chegou e só conseguia ouvir os múrmuros das pessoas a conversar, Ryan estava a conversar com um cara que pelo percebi se chama Chaz, e eu estava em um mundo bem distante da terra, entretanto John chegou e as pessoas ao pouco foram se calando.

– “Boa Tarde, por o que vejo tão todos aqui, a razão de eu vos ter chamado aqui é porque nós já vamos ter a nossa primeira "viagem" – John fez aspas com os dedos na palavra viagem. – “Hoje á noite a partir das 09:00 horas, vamos partir para a floresta ao lado, e vocês vão aprender como sobreviver em uma floresta durante 3 dias...  Tipos de objetos ou insetos que se encontra em cada lugar da floresta, depois, no sítio que nos encontramos vamos dormir. – Disse nos deixando confusos.

– “Vamos dormir no chão?” – Ryan perguntou indignado arrancando risos de algumas garotas.

– “Óbvio que não Senhor Butler, nós vamos levar tendas.” – Ele disse deixando Ryan confuso, que moleque burro.

– “Ok” – Disse ainda confuso e dando de ombros.

– “A primeira exercício é com pares, e sim podem escolher com quem ficar.” – Ryan vibrou ao meu lado, fazendo revirar os olhos.

– “Tem este tempo todo para arrumar as vossas coisas e escolher o par, vos libero.” – Disse e toda a gente se começou a movimentar.

– “Quem é que você vai escolher Chaz?” – Ryan perguntou.

– “Aquela gatinha ali.” – Disse apontando para uma garota loira não muito alta com uma cara branca e uns olhos azuis bem fortes.

– “Wow” – Ryan ficou vidrado na menina que levou um tapa no braço do Chaz e eu gargalhei.

– “E você viado?” – Perguntou a Ryan.

– “Humm” – Ryan se fez estar a pensar, que levou outro tapa na cabeça.

– “Ai, caralho!” – Ryan reclamou pondo a mão no lugar. 

– “Se despacha não tenho o dia todo!” – Chaz disse todo mandão. E eu gargalhei outra vez.

– “Ta bem, Ta bem!” – Ele olhou mais uma vez para o lugar a nossa volta quando finalmente encontrou alguém. – “Aquela!” – Ele abanou a cabeça para o lugar que estava atrás de mim, levei meu olhar para onde ele estava a falar, e vi a garota de hoje de manhã ela estava no poste de luz a olhar para toda a gente.

O olhar dela estava fixo, provavelmente estava no mundo da lua, seus cabelos eram castanhos claros com algumas ondas nas pontas, seus olhos eram azuis claros, sua boca era rosada em forma de coração, seus braços estavam cruzados e seus pé direito batia frequentemente no chão, numa forma rápida a garota olhou para nós, e eu me virei para os meninos de uma forma rápida para ela não ter notado que estávamos a olhar para ela, Ryan se fez de despercebido e Chaz também, ao menos isso.

– “É eu sei, eu tenho bom gosto!” – Ryan disse abanando seu casaco frequentemente que me fez revirar os olhos.

– “E você amorzinho, quem vai escolher!” – Chaz disse abanando o dedo frequentemente no meu nariz tentando imitar uma garota.

– “Por enquanto não sei, flor.” – Debochei, fazendo Ryan rir e Chaz fez cara de emburrado.

– “Agora não tenho tempo para falar, vou logo ali arrasando com o coração da princesa, aja que já tenha par!” – Disse a última frase pensando que não fosse verdade.

– “Não pareça que tenha, vai logo.” – Disse Chaz disse empurrando Ryan na direção da garota. – “E nós vamos escolher o seu par.” – Ele olhou malicioso para as garotas, e entortei os lábios.

Jane Smith Point Of View

Eu encarava uma garota ruiva de cabelos pequenos acima dos seus ombros, a mesma tinha um sorriso gigante quase a rasgar as suas bochechas, ela tinha olhos verdes com alguns tons em laranja, ela não era alta e nem baixa, tinha uma Jean azul colada e uma camisa com alguma coisa escrita que neste momento não me importava. Ela estava feliz, e era bom ver outras pessoas felizes, mesmo eu não ser ou aparentar estar feliz, eu gostava de ver as outras pessoas a rir e felizes isso era o que me fazia bem por um lado, era uma coisa boa que elas ou eles não estarem a sofrer o que eu estou sofrer mesmo eu sabendo que há pessoas a sofrer muito pior que eu, tipo por exemplo as crianças de França que neste momento estavam a perder os seus pais, ou terem que viajar para fora de Paris para não sofrer com algum atentado ou até mesmo na Síria que está a acontecer quase os meus atentados e crianças a distanciaram dos seus queridos pais só por causa de pessoas más que não sabem o que fazer na vida, e tem que tirar vidas de outras pessoas só para as mesmas se sentirem melhor. Horrível. Ou até mesmo pessoas como eu, depressivas ou até mesmo suicidas, como nós chamamos, mas não tenho a certeza que haja aqui alguém como eu, todos estão felizes demais, ou aparentem ser, mas não, é muito raro encontrar alguém com quase os mesmos problemas que eu... Meus pensamentos estavam longe ao ver algumas das pessoas a saíram do "campo de encontro" para observar as outras áreas da floresta, que nem reparei quando um moço loiro se aproximou de mim.

– “S-Sim?” – Eu gaguejei ao observado que moço já está ao meu lado á muito tempo.

– “Eu estou a tentar falar contigo a mais de duas horas.” – Ele disse brincando com um sorriso engraçado na cara que me fez sorrir de leve e minhas maçãs do rosto ficarem mais vermelhas dos que estavam. – “Vejo que a senhorita não tem par para esta noite e eu também não tenho, entãoo... Você sabe... Você não tem par eu não tenho par... – “ Ele tentou se explicar e eu ri por sua falha, e o mesmo ficou com as bochechas vermelhas e colocou sua mão direita atrás da cabeça. 

– “Eu nem sei seu nome.” – Eu tomei coragem para falar, mas mantive o meu tom de voz baixo.

– “Ryan...” – Ele disse depressa. – “Ryan Butler.” – Ele completou ainda mais rápido que a última vez, me fazendo rir e o mesmo ficar ainda mais tímido.

Ryan parecia ser um rapaz engraçado, ele era bonito, tem um cabelo loiro como maior parte das pessoas de Ontario, e tinha uma franja que caia da sua testa quase para os olhos, seus olhos eram azuis, ela tinha uma boca não muito carnuda e a mesma era rosada, ele usava um gorro vermelho com um casaco vermelho por cima, uma calça Jean preta e uns ténis mais específico Supras verdes. E por o que percebe o mesmo usava aparelho dentário.

– “Ok... Pode ser.” – Eu não tenho nenhum par mesmo, e é muito raro algum garoto bonito falar comigo e Ryan está a falar comigo por isso tenho que aproveitar não é mesmo? Dei um sorriso de leve por aquilo que pensei.

– “Pode ser?” – Ele disse indignado. – “Como assim pode ser? Você deveria de dizer um sim, como assim pode ser?” – Ele disse a última frase baixo como de tivesse indignado e eu sorri sem jeito, não acredito que nos primeiros segundos eu já tenha estragado tudo.

– “Desculpa... Hum... N-Não foi por querer, não pensava que ia ficar ofendido, se eu soubesse, não tinha dito isso claro e...” – Eu disse rápido quase a me trabalhar com as palavras e ele colocou sua mão na minha boca para eu parar de falar. 

– “Só estava a brincar...” – Ele riu abafado com uma cara estranha para mim. E eu senti minhas bochechas a ficarem vermelhas. Meu Deus que vergonha!

– “É... Eu nem sei seu nome.” – Ele me imitou e eu fechei a cara e ele gargalhou.

– “Jane Smith.” – Ele assentiu.

– “Nome bonito.” 

– “É eu sei.” – Ele fechou cara e foi a minha vez de rir. – “O seu também não é mau.” – Eu acabei completando a minha frase e o mesmo sacudiu o seu casaco repetitivamente da sua convenção  fazendo eu revirar os olhos.

Ficamos alguns minutos em silêncio só a trocar olhares pelo o acampamento quando ele finalmente partiu o silêncio. 

– “Você está á espera de alguém? Ou...” – Ele fez um gesto com o dedo para o alto rodando o mesmo no ar, que me fez fazer uma cara de retardada. 

– “Não.”– Eu disse rápida. – “É que eu não... Hum... Conheço ninguém aqui, eu sou nova.” – Tentei explicar, minha cara devia de estar mais vermelha de que um tomate.

– “Haa. Que bom, assim podemos nos conhecer mais.” – Ele disse me olhando com um olhar malicioso me fazendo rir, e erguer as sobrancelhas. – “Anda comigo, assim te apresento aos meus amigos.” – Ele colocou sua mão nos pulsos e me arrastou para algum lugar com ele.

Hum? Como assim apresentar aos seus amigos? Minhas mãos começaram a tremer, e meu coração estava quase sair da boca, e seu dizer alguma coisa que eles não vou gostar ou se eles não gostarem de mim e começarem a falar besteira para mim? Eu não quero ir Ryan, meu deus, para, ele observou seus amigos com uma garota ao lado deles, e minha mão começou soar frio minhas pernas começaram a tremer, meu deus eu não acredito que estou a entrar numa das minhas crises de pânico. Inspirei e expirei mas quantas vezes inspirava mais a minha respiração ficava pesada, cada vez que nos aproximámos mais eu queria meter minha cabeça num buraco ou fugir, mas se fugir, eu não ia conseguir olhar na cara de Ryan mais nenhuma vez, minha visão começava a ficar turva e mais queria sair desse lugar.

– “Jane?!” – Ryan estalou seus dedos na minha cara. – “Você está bem?” – Quando Ryan acabou de falar, vi seus amigos a aproximar e meu coração ficou mais acelerado e só consegui ver preto.

Ryan Butler Point Of View

Estava levar Jane para conhecer os caras quando senti sua mão a tremer e os seus lábios carnudos a ficar pálidos como sua cara e eu comecei a desesperar e depois a mesma desmaiou caindo nos meus braços.

– “ME AJUDEM!” – Gritei pedindo ajuda e os garotos nos viram e vieram a correr na nossa direção.

– “O que aconteceu?” – Chaz disse desesperado a olhar na nossa direção.

– “Eu não sei, eu só disse que ia levar para vos conhecer e a mina desmaiou. – Eu disse desesperado, se não estivesse preocupado eu ia rir.

– “Que estranho.” – Justin disse olhando estranho para a garota. 

Vi uma senhora com o uniforme do acampamento e quando ela nos viu veio a correr na nossa direção. 

– “O que aconteceu?”

– “Sei lá.” – Eu disse aflito. Se ela está nos meus braços com os olhos fechados óbvio que está desmaiada. 

A senhora chamou um homem desconhecido também do acampamento e pegou na mesma. 

– “Alguém vem connosco para nos contar o que aconteceu.” – Ela disse apontando seu dedo nas nossas caras. E nós assentimos. 

– “Vêm comigo viados.” – Eu disse aflito puchando os braços de cada um.

– “Aihn bebé não posso.” – Chaz disse imitando uma garota que levou um tapa na cabeça e bufou logo em seguida. – “Eu não posso deixar a mina no vácuo.” – Ele disse isso e foi a correr á procura da garota.

Olhei com esperança nos olhos de Justin e o mesmo bufou e me seguiu e eu fiquei mais relaxado.

– “Tem calma, a garota não está num parto ela só desmaiou cara.” – Justin riu e eu fechei a cara.

Justin tem razão eu não preciso de ficar tão preocupado ela desmaiou vai acordar, certo? Fomos até a sala onde Jane estava e me acomodei nas cadeiras desconfortáveis que a sala tinha.

50 e tal minutos se passaram e nada de ela acordar, Justin já estava a ficar impaciente no meu lado. Já tínhamos explicado á doutora o que se tinha passado e disse que só podia dar uma reposta quando Jane acordasse, com o meu nervosismo á flor da pele fui buscar um copo de água á cantina e Justin ficou lá até eu voltar. 

Jane Smith Point Of View 

1 Hora Depois 

Senti minhas costas e cabeça num sítio confortável e abri meus olhos devagar piscando algumas vezes para me situar á claridade, coloquei minha mão direita no meu olho e cocei devagar. 

– “Finalmente a princesa acordou.” – Soou uma voz feminina doce no meu lado direito e eu levei o meu olhar até.

– “Quanto tempo eu tive a dormir?” – Eu perguntei ignorando o que a doutora disse.

– “Faz agora.” – Disse olhando no seu relógio de pulso. – “Uma hora.” – Ela olhou para mim e eu voltei a olhar para a frente. 

Consegui observar um pé a bater frequentemente no chão. Por um momento me assustei e o moço reparou e parou, com reveio olhei para ele e nosso olhar foi de encontro e eu rapidamente virei meu olhar para a frente.

– “Esse garoto se chama Justin ele viu o que aconteceu e nos ajudou a perceber o que tem.” – Ela sorriu para ele em forma de agradecimento. – “Eu já venho.” – Ela sorriu para mim e foi embora nos deixando sozinhos.

Tentei olhar de lado para ele outra vez, mas o mesmo já estava estava a olhar para mim e desviei o mais rápido possível e minha cara virou um tomate, o garoto riu abafado e eu fechei meu punho para manter a calma. 

– “Sou amigo do Ryan, ele de caminho está aqui não precisa se preocupar.” – Justin disse em uma voz rouca, fazendo minha pele se arrepiar toda. 

Por um lado fiquei mais tranquila, mesmo eu ainda não ter o conhecido, me sentia mais segura pelo o fato de eu já ter falado com ele. Meus pensamentos fluíram e nem reparei que a enfermeira já tinha entrado. 

– “Então como se sente?” 

– “Bem.” – Disse em uma voz baixa. 

Acabei de dizer e ouvi a aporta a ser aberta e olhei para a mesma e observei Ryan a entrar, seu olhar bateu no meu e o mesmo sorriu quase rasgando a cara o que me fez sorri fraco e olhar para outro lado.

– “Finalmente a princesa acordou.” – Ele fez a inesperada piada fazendo todos rir menos eu.

– “Vocês dois tem que sair para eu falar com a menina Smith.” – Ela acabou de falar e os meninos assentiram e deixaram a sala. O que me deixou mais aliviada.

– “Agora nós as duas.” – Ela olhou para mim. – “Você sabe o que se passou para ter acontecido esse seu desmaio repentino?” 

– “Huhum...” – Assenti e engoli a seco. – “Eu tenho crises de pânico.” – Ela olhou para mim.

– “Okay, e você acha que foi isso que causou a crise de pânico?” 

– “Tenho a certeza.” – Eu disse confiante no que estava a dizer.

– “Está bem.” – Ela sorriu. – “Está se sentindo bem?” – Ela disse e eu assenti. – “Então, está tudo certo...” – Ela me explicou como ter mais calma quando estava a sentir as crises de pânico, como eu já sabia só desliguei os meus ouvidos e entrei no meu mundo, se calhar a mesma tinha reparado mas eu não queria saber, eu já sabia mesmo, mas e muito complicado conseguir controlar o que sinto, é mais difícil do que as pessoas falam. 

20 Minutos Depois

Scarlett Myers uma garota irritante sem carácter, uma garota nojenta mas que toda a gente pretende dizer que gosta mas no fundo no fundo ninguém gosta, sim ela mesma, é a minha colega de quarto, estava arrumar as minhas roupas, e pensando no Diabo o mesmo apareceu.

– “Aff.” – Olhei para a mesma que que se encontrava atras de mim, á frente da sua cama, pegou uma peça da minha roupa com uma cara de nojo e atirou na minha direção. – “Que garota desarrumada, este é o MEU espaço, esse é o seu, ok?” – Perguntou para mim como se eu fosse uma pessoa que não intendia o que dizia.

– “Ok, desculpa.” – Disse indiferente e continuei arrumar as minhas roupas. 

30 minutos depois

Sai do quarto cansada, minha anemia já estava a dar sinal, eu tinha que comer, Fui em direto para a cantina e peguei alguma coisa para comer, me assentei em uma mesa e comecei a comer...

Sai da cantina já com o meu estômago cheio e fui para a frente do acampamento. Tinha uma rede de basebol no centro e algumas pessoas a jogar, no outro lado tinha duas redes de futebol que também tinha garotos a jogar, e uma rede de Basquete onde tinha maior parte das pessoas do acampamento, em Toronto toda a gente gosta de basquete, e como uma boa fã, fui observar quem estava a jogar, cheguei no mesmo e observei os meninos a jogar, arregalei os olhos nervosa, espero que eles não me notam. Pedido atrasado, Ryan já me tinha observado, o mesmo sorriu e acenou para mim fazendo minhas bochechas ficarem vermelhas e acenei de volta. 

O mesmo acertou uma cesta e piscou par mim, e eu ri baixo. Fiquei a observar ele a jogar com mais garotos e a celebrar quando um do seu time marcava, que me fazia rir com as danças esquisitas que um garoto loiro fazia, que estava no time de Ryan o jogo acabou e o mesmo veio em minha direção, fazendo meu coração acelerar, eu tenho que parar com isto.

– “Hey!” – Ele fez um gesto de um murro e eu fiquei a olhar para a amo dele e depois percebi que era um toque e bati a minha mão contra a dele que molhou os lábios depois. 

– “Que romântico.” – Ironizei revirando os olhos, por aquilo que ele fez, não sou um garoto.

– “Você quer que eu te de um abraço?” – Ele abriu os braços e um cheiro horrível invadio minhas narinas.

– “Retiro o que disse, muitooo romântico.” – Prolonguei a palavra "muito".

– “Mas agora eu quero!” – Ele fez um beicinho. – Anda cá ao papai. – Ele veio em minha direção.

– “NÃO. PARA. – Eu gritei e ele riu e parou o que estava a fazer. Voltando com uma cara séria.

– “Está melhor?” 

– “Huhum.” – Concordei e ele sorriu fraco. 

– “Que bom.” – Ele se aproximou de mim e me abraçou, e eu correspondi, por um momento me tinha esquecido, mas depois o seu cheiro me veio ás minhas narinas e eu quebrei o abraço.

– “Que horror.” – Eu disse.

– “Eu disse que ia te apanhar despercebida.” – Ele riu.

– “Você não disse isso.”

– “Faz de conta.” – Ele piscou o olho e eu ri corando. – “Anda vamos conhecer meus amigos.” – Ai não, ele me arrastou para uma  mesa de madeira onde se encontrava um menino loiro com olhos castanhos escuros e o moço de de á um bocado atras, acho que nome dele é Justin. E como o Ryan os dois estavam soados.

– “Oi cornos.” – Ryan fez um toque estranho com eles. Garotos.

– “Então.” – O moço desconhecido disse.

– “Está é a Jane. Jane este é o Justin e o Chaz.” – Ele disse apontando para casos um deles. 

– “Oi.” – Eles disseram, me encolhi e sorri de leve para eles. 

21:00h (9 Horas) 

Já tinha me arrumado e minha mochila já estava pronta a e toda a gente já estava reunido a frente das cabanas para ir, Ryan estava ao meu lado todo animado. 

– “Nunca se separem de nos. Fiquem todos juntos.” – John gritou para nos todos ouvir. 

Começamos a andar em volta da floresta, Ryan não parava de falar, na sua boca só saía besteira, mas era muito engraçado, eu só conseguia rir, John continuava a falar sem parar, mas eu e Ryan não estávamos prestando atenção ao que o mesmo falava, a caminhada nunca mais acabava, mas os sítios que passávamos eram lindos, as árvores enormes, o céu estava azul mas já estava com uma imagem da lua clara, as pessoas a falar sem parar, mas num som baixo, pra definir o ambiente estava lindo, conseguia ouvia os grilos da floresta que me deixavam um bocado desconfortável. 

Já me tinha cortado umas trinta e umas vezes com os picos da floresta, já tinha descoberto alguns tipos de insetos que me fez ficar com nojo e um saltou para cima de mim que me fez dar um grito enorme e Ryan fazia piadas de mim. Não me tinha divertido tanto como hoje, estou a adorar.

Justin Bieber Point Of View 

Joanna Allen foi a escolha de Chaz para mim, ela era o meu "par" está noite, a mesma era na mesma altura que eu, tinha olhos castanhos claros, era loira, muito magra mas continuava sendo bonita, sua cor era morena, seus traços eram bem definidos. Neste momento Allen estava a falar o que o seu pai lhe deu para o seu aniversário na semana passada, será que todas as garotas são assim, adoram falar, porque meu Deus essa garota não para de falar, já me dói os ouvidos, neste momento o já não me importava com que a menina falava só observava a paisagem.

Visualizei Ryan com seu par, Jane, um pouco mais á frente deles se encontrava Chaz com Rachel, todos pareciam bem contentes, eu não, mesmo estando á beira de uma garota rádio. 

Eu quero muito chegar á tenda, estava a rezar para chegarmos, e acho que meu pedido foi sucedido porque John anunciou que estávamos quase a chegar, a nossa caminhada foi muito grande, tinha árvores por todo o lado, uma parte apareceu um rio lindo toda a gente ficou feliz por ver, mas tivemos que deixar e ir para outro lado, deixamos o Lucas e começamos outra vez a nossa viagem. 

Chegamos ao inesperado e desejado lugar, era muito grande com um espaço enorme, que cabia nossas tendas todas, começamos todos a montar as tendas, óbvio que toda a gente precisou de ajuda, 15 minutos depois já estava tudo feito, olhei em volta e John e seus assistentes já tinham colocado mesas de madeira com bancos pequenos, olhei para o lado e tinha visto uma fogueira com troncos de madeira como nos filmes, John nos chamou e nos assentamos sem os pares, por isso estava Chaz, eu, Ryan e Jane. 

– “Então galera, todos estiveram muito bem, descobrimos muitas coisas, mas agora, vamos para a parte mais interessante que toda a gente gosta. Lendas.” – John falou e toda gente foi á loucura. – “Podem serem engraçadas, assustadoras ou até mesmo sem noção, que nos faz pensar mais que mil e uma vez e nunca tem uma explicação, ninguém é obrigado a ouvir se quiser.” – Ele disse deixando algumas garotas aliviadas. – “Quando for alguma coisa que você não estiver ingressado em ouvir pode ir para algum lado com alguém, mas tem que ficar aqui perco. Quem começar?” – Perguntou e olhou em volta, fazendo o mesmo, algumas pessoas colocaram suas mãos para cima. 

– “Você.” – Ele apontou para um garoto com olhos pretos e cabelo preto também. – “Qual seu nome?”

– “Philip” – O cara disse. John assentiu. – “Qual a categoria?” 

– “Assustadora” – Ele sorriu maroto, e algumas pessoas começaram a sair. 

Jane Smith Point Of View

Quando ouvi Philip dizer assustadora, ja me deu um arrepio na espinha. Sou muito fraquinho nestas coisas sei que vou ter medo quando chegar á tenda, ao mesmos as tendas são grandes cada uma cabe 3 pessoas ao mínimo. 

– “Ryan eu não quero ouvir.” – Disse olhando para ele baixinho.

– “Então vai para outro lado!” – Disse óbvio.

– “Eu não quero ir sozinha.” – Ele suspirou e eu trinquei meu lábio inferior

– “Mas Jane eu queria ouvir.” – Ele olhou para mim e eu assenti com receio.

– “Podes ir com o Justin.” – Ele apontou para Justin que olhou para nos não sabendo no que estávamos a olhar e eu corei.

– “Quem disse meu nome?” – Justin perguntou.

– “Jane não quer ouvir a história você podia ir com ela.” – Justin olhou para mim e eu continuei a olhar fixamente para Ryan.

– “Vem.” – Justin disse e se levantou e eu olhei para Ryan sem saber o que fazer e o mesmo assentiu me olhando com uma cara de malícia e eu revirei os olhos e me levantei. 

Começamos a andar para um lugar mais afastado, mas não fomos tão longe estava quase de noite, trinque minha bochecha nervosa sem saber o que falar. 

– “Então... Você está a gostar do acampamento?” – Justin perguntou com uma voz rouca e baixa me fazendo arrepiar.

– “Sim, não é assim tão mal quanto esperava.”

– “É...” – Disse deixando a frase flutuar no ar.

– “Mas, é bom que eu tenha conhecido o Ryan, assim ia ficar meio seca.” – Eu decidi arriscar e falei, e ele riu fraco, aí meu Deus que sorriso lindo, foco...

– “É, ele é um corno, mesmo” – Disse ajeitando seu cabelo. E eu ri com seu palavreado. – “E ainda não conheceu Chaz, esse aí é que é um viado, deixa pra amanhã.” – Ele acrescentou e eu gargalhei outra vez e me mandou um sorriso. 

Paramos de andar e ficamos alguns metros distantes onde eles estavam, e olhei para eles. 

– “Você não gosta de ouvir essas coisas?”

– “Não.” – Abanei a cabeça. 

– “Também não acho grande piada, ou é sobre monstros ou fantasmas, ou até espíritos...” – Eu me arrepiei e dos careta. – “Desculpa.” – Ele disse rápido e eu sorri fraco. – “Não vou dizer mais nada, tou calado.” – Acrescentou e eu ri outra vez. 

Justin parecia, quer dizer não parecia, ele é um cara legal, e eu estou a adorar estar a falar com ele, mas ainda me deixava um bocado com o pé atras. Eu estou apegada a Ryan mesmo só tendo conhecido o mesmo algumas horas atras.

Justin me ajudou a distrair do que se tava passando do outro lado e eu gostei, Justin nunca mais tocou no assunto e só fazia piadas secas, mas eram engraçadas com a cara que ele fazia ao fim, ou ele ria depois de acabar sua piada, seu sorriso era muito contagiante. Os minutos se foram passando e nem tínhamos reparado que já tinham terminado de contar lendas.

– “Ops, acho que já foram dormir.” – Eu ri.

– “Você acha?” – Nos rimos. 

– “Prontos, então vemos nos por aí.” 

– “Okay, Xau.” – Corei quando acabei a frase. 

– “Xau.” – Ele chegou perto de mim e me deixo um beijo na bochecha. E eu corei outra vez e sorri de leve.

– “Boa noite.” – Ele sorriu e se virou indo para sua tenda.

– “Boa noite.” – Eu disse baixinho, e o mesmo olhou para traz e sorriu para mim, e eu sorri de volta. 

Fui devolta para a minha tenda a correr, entrei, e encontrei três Zips de portas, um ao meu lado direito, esquerdo e a minha frente, as duas pessoas olharam para mim e eu sorri com vergonha, fui para a porta do zip da frente. Fechei o zip e coloquei meu pijama, me deitei e meus pensamentos vieram a toa. Será que este Acampamento vai trazer de volta a minha felicidade? Ri em silêncio no que pensei, o vazio que tenho no meu coração nunca vai ser completo, faz me sentir pior me faz o fato de eu saber que nunca vai ser como antes, que tudo pode ser diferente mas tem sempre algum pormenor que estraga tudo, a vida não e perfeita e nunca vai ser, mas poderia ser mais fácil não era? Porque não poder ser mais fácil?