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História Detachment - Aparição. - História escrita por AlanVitor1411 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Detachment - Aparição.


Escrita por: AlanVitor1411

Notas do Autor


Eu fiquei doente de novo e acabou que atrasou por causa disso.

Capítulo 19 - Aparição.


Jackeline já havia acordado antes e descido para a cozinha para fazer o café da manhã, ela amava a visão da cozinha quando os raios mornos da manhã penetrava as janelas e iluminava o cômodo, dava uma sensação de calmaria e relaxamento, como alguém que acaba de acordar depois de ter uma ótima noite de sono, a sensação de acordar cedo era maravilhosa, cozinhar enquanto sentia o calor morno do sol nascente era indescritivelmente adorável. Após ter terminado de cozinhar ela tomou seu café da manhã, lavou o que sujou e esperou seu filho e marido acordarem.

Demorou até que alguém descesse para comer, ela achou isso estranho, visto que Chris sempre era o primeiro a descer, mas o que aconteceu foi o contrário, quem desceu primeiro foi Josh depois de muito tempo, o homem deu um longo bocejo e foi até a cozinha cumprimentando sua esposa.

— Bom dia, querida. — Diz Josh com um sorriso, andando até ela.

— Bom dia, querido. — Diz Jackie cumprimentando de volta e dando um beijo em seu marido antes do mesmo se sentar e começar a tomar o seu café da manhã. 

— Parece que eu fui o primeiro a descer, não é? — Comenta Josh, parecia até surpreso ao ver que seu filho ainda não tinha descido.

— Parece que sim, eu até estranhei um pouco, você acha que aconteceu algo? — Pergunta Jackie em um tom preocupado.

— Ah, deixa ele, querida, vai ver ele só teve uma semana cheia e quer passar mais tempo na cama, afinal, hoje é sábado. — Diz Josh tranquilizando Jackie e sorrindo para ela.

— É, talvez tenha razão. — Diz Jackie sorrindo fraco e apoia a cabeça na mesa, esperando por seu filho.

Após o marido ter terminado sua refeição foi quando Chris desceu as escadas e andou até a cozinha.

— Bom dia, filho! — Diz Jackie com um sorriso, mas que desapareceu quando viu o rosto de Chris, olheiras grandes e pretas podiam ser vistas debaixo de seus olhos.

— Bom dia, mãe. — Diz Chris meio grogue dando uma volta na mesa e indo até os armários para poder tomar os remédios.

— Você está bem? Dormiu bem? — Pergunta a mãe, parecendo bem preocupada.

— Eu nem dormi, não consegui… — Responde caminhando até a mesa depois de ter engolido os remédios, ele começa a comer devagar e sem vontade.

— Por quê? Aconteceu alguma coisa? — Pergunta mais uma vez fazendo carinho na cabeça de Chris.

— Insônia, nada demais… — Responde de maneira evasiva e seca.

Jackie sabia que tinha algo errado, mas ela não queria insistir nas perguntas e ficar pressionando Chris que parecia abalado e frágil mentalmente, mesmo sabendo que demoraria para ele se abrir ela ainda tinha esperança de que ele fosse contar o que o afligia.

— Filho… — Diz Jackie com uma voz calma e acolhedora. — Você sabe que pode contar o que quiser para mim, se tem algo lhe incomodando não tenha medo de dizer isso para mim, você sabe que eu me preocupo com você, eu não vou te julgar e nem nada… Só quero saber o que te incomoda, é a casa nova que a gente se mudou? — Ela delicadamente vira o rosto cansado de seu filho para seu rosto jovial e preocupado.

— Não, não é a casa, eu até que gostei daqui, não se preocupe com isso, mãe… Quando chegar a hora certa talvez eu possa falar, eu só tô cansado, ok? — Diz Chris tranquilizando Jackie, forçou um sorriso no rosto e apertou de leve a mão da mulher.

A mãe sorriu de volta e deixou o garoto comer, após ele ter terminado a refeição ela recolheu o prato e o copo e começou a lavar a louça. O garoto se levantou e foi até o andar de cima lavar o rosto e escovar os dentes, havia esquecido disso no caminho para a cozinha; ao ter terminado suas higienes matinais ele voltou para o quarto mais desperto pelo efeito dos remédios e ter molhado o rosto; sentou-se na cama e suspirou, já tinha aberto as cortinas depois daquela sensação ter desaparecido.

Quando ia se deitar ele escutou um som de notificação vindo de seu celular, ele o pegou e checou para ver o que tinha recebido, então viu que era uma mensagem de Aliza na qual ele respondeu e ficou um tempo trocando mensagens com ela, a garota mandou a localização de onde eles iriam se encontrar, ele viu que ficava em um lugar da cidade onde ele nunca tinha ido, mas era perto o suficiente para ir a pé; terminando a conversa, Chris coloca o despertador para alarmar no horário em que se encontraria com Aliza; após ter feito isso, ficou deitado na cama completamente inerte e cansado, uma sensação ruim tomou conta de seu ser, não era medo, ansiedade ou paranóia, e sim a mais completa tristeza e cansaço mental; sua cabeça estava rodando nas mortes que aconteceram lá atrás em sua antiga cidade, principalmente a morte de Mia que com certeza de todas as outras foi a mais devastadora para ele, só de lembrar tudo aquilo as lágrimas começavam a escorrer de seus olhos, fechou os olhos com força e adormeceu depois de um tempo em prantos.

* * *

Passaram-se algumas horas e o despertador tocou, Chris abriu seus olhos inchados com as lágrimas secas em sua bochechas e pegou o celular, era a hora de se arrumar para sair, então levantou-se da cama sem vontade alguma e começou a vestir suas roupas casuais que geralmente usa para sair, consistindo em um tênis branco, calças jeans, uma camiseta branca do pokémon "Haunter" e um boné; olhou-se no espelho encarando seu reflexo, um rosto de expressão abatida e chorosa, se sentia patético em ver a si mesmo daquela maneira então foi direto para o banheiro lavar o rosto antes de descer; chegando lá embaixo foi até a porta e colocou a mão na maçaneta, ouvindo a voz de sua mãe o chamando da sala de estar.

— Chris, onde você vai? — Pergunta Jackie sentada no sofá.

— Ah, uma amiga me convidou para sairmos juntos, não é o que está pensando, ok? — Responde Chris já não querendo passar a idéia errada para a sua mãe.

— Vai se encontrar com uma garota vestido desse jeito? — Diz Jackie se levantando do sofá e indo até o seu filho sorrindo.

— Ué, e o que tem de errado com o que eu estou vestindo? Isso não é um encontro, mãe, nem toda garota que eu falo na escola vai ser minha namorada. — Pergunta Chris bem envergonhado com a mãe dele pensando naquele tipo de negócio.

— Eu sei, deixa de ser tão desesperado, garoto, você sempre se vestiu de forma despojada aonde quer que fosse. — Responde Jackie de forma deconstraída, tirando sua jaqueta jeans que sempre usa e dando para o garoto. — Toma, pode vestir, vai ficar mais bonito e com classe usando a minha jaqueta.

— Haha, ok, ok, mãe, não precisava. — Diz Chris pegando a jaqueta e dando um abraço em sua mãe.

— Tchau, filho, te amo. — Diz a mulher dando um beijo na bochecha do garoto e se despedindo dele.

— Também te amo, mãe. — Diz Chris se despedindo de sua mãe e dando um beijo na bochecha dela.

Finalmente ele abre a porta e sai de casa, anda pelo caminho de cascalho e logo caminha pela calçada em direção ao seu destino. Chris viu a jaqueta de sua mãe e decidiu vesti-la, por mais que o sol estivesse alto a brisa era fria, a vestimenta era confortável e adequada ao seu tamanho, considerando que Jackie era da mesma altura de Chris, tendo 1,78 de altura; além disso era confortável e tinha o cheiro de sua mãe, um cheiro familiar de perfumes usados por ela, além de seu cheiro natural característico; só o odor agradável daquela peça de roupa fez com que Chris se sentisse um pouco mais feliz e seguro andando por aí.

Ajeitou a jaqueta em seu corpo e o boné em sua cabeça e passou alguns minutos andando pelas ruas da cidade, de vez em quando olhava o celular para se guiar onde tinha que ir já que ainda não era habituado naquela cidade, passado um tempo ele encontrou Aliza sentada em um banco perto de uma área florestal.

— Ei! — Exclama Chris para chamar a atenção da garota que olhou para ele.

— Caralho, finalmente, ein? Você me deixou esperando aqui por muito tempo, eu já tava pensando em ir embora. — Diz Aliza levemente aborrecida, mas animada por não ter esperado atoa.

— Foi mal, dá um desconto, eu não sei todas as ruas dessa cidade, ok? Ainda tô acostumando e eu vi que não era tão perto quanto eu pensei. — Diz Chris de forma defensiva e meio envergonhado por ter deixado a garota esperando.

— Não tem problema, já passou, mas eai, bora? — Pergunta a garota balançando a cabeça na direção para onde eles iam.

— Claro, bora lá. — Responde o garoto começando a andar depois da garota.

Os dois foram conversando sobre assuntos triviais, enquanto andavam e entravam mais a floresta, que era aberta e dava para caminhar sem problemas, os pássaros pousavam em galhos próximos sendo iluminados pelo sol alto e brilhante no céu, com sua luz amarelada passando por entre os galhos das árvores e fazendo suas sombras no chão em meio as folhas caídas.

— Eu esqueci de perguntar, você está bem? — Pergunta Aliza que parece ter notado a expressão cansada de Chris.

— Tô sim, por quê? — Pergunta Chris.

— Por que você tá com cara de quem não dormiu direito, além do mais você tá bem retraído para alguém que normalmente é extrovertido. — Responde Aliza notando o comportamento de Chris.

— Ah, você percebeu, é? Não é nada. — Retruca Chris meio envergonhado.

— Quer falar sobre isso depois quando você se sentir confortável? 

— Pode ser.

Após mais um tempo andando pela floresta e se afastando da vegetação e árvores eles acabaram chegando em uma espécie de parque ou área de lazer abandonada, assim como o resto da cidade, tinha um aspecto antigo e gótico, o chão era de concreto assim como algumas construções e cabanas inacabadas e decadentes do local, os muros e até os assentos estavam pichados com frases aleatórias ou símbolos que grafiteiros fazem.

— Essa cidade tem uns lugares meio estranhos… — Diz Chris andando lentamente e observando atentamente os arredores, demonstrava estar impressionado, mas estava escondendo o desconforto que sentia em estar naquele tipo de lugar.

— Heh, eu sei, tem lugares bem deslocados e aleatórios que ninguém sabe ao certo para que serve, é como se tudo aqui fosse um quebra-cabeça mal planejado, legal, né? — Diz Aliza que começou a correr, Chris não entendeu essa atitude, mas a garota avança com um pulo na direção da parede, apoiando seu pé nele e se impulsionando para cima agarrando com seus dedos a borda da parede de concreto, ficando pendurada ali.

— Wow! — Exclama Chris impressionado, suficiente para desviar momentaneamente sua atenção do lugar que estava lhe causando desconforto. — Como você fez isso?

— Desde criança eu passei bastante tempo nas ruas… — Ela bota força nos braços e consegue subir e se põe sentada na borda da parede de concreto, olhando o garoto de cima. — Eu gostava e ainda gosto de correr e pular por obstáculos, aprendi uns truques novos nessa brincadeira.

— Hmmm. — Chris sorri um pouco, achando a idéia legal, então ele se lembra de algo. — Eu posso até não saber fazer isso que nem você com a mesma precisão, mas eu sei fazer isso aqui, saca só! — Nesse momento ele corre na direção da parede, avança com um pulo nela apoiando os dois pés nela e dando um mortal para trás e caindo em pé se desequilibrando um pouco no processo, mas conseguindo se manter de pé.

— Caraca! — Diz Aliza parecendo impressionado com aquilo.

— Eu tô meio enferrujado para esse tipo de coisa, mas antigamente eu faria melhor. — Diz Chris olhando para cima e coçando a nuca.

— Não tem problema, você foi bem.

— Obrigado.

Os dois ficaram rindo por um tempo, Chris botou a mão em uma parte do rosto pelo sol estar muito claro, quando e depois olhou para cima de novo onde Aliza tava, no entanto, ele ficou paralisado com o que estava vendo; Natalie estava sentada ali em cima na mesma posição que Aliza estava, só que ela estava segurando uma faca.

— O verdadeiro assassino está tendo uma vida normal, enquanto as famílias das vítimas estão em um sofrimento sem fim. — Diz a assassina descendo de onde estava sentada e caindo na frente de Chris que cai sentado no chão, estando completamente em choque e suando frio, ele não conseguia gritar.

— E-eu não sou um assassino. — Diz Chris se afastando e colocando um braço na frente de seu corpo como uma tentativa de se proteger.

— É mesmo? Quando eu mais precisava de você, me abandonou no fundo do poço… Aonde voce estava, enquanto ela estava sendo morta? — Diz Natalie apontando para o lado, o garoto virou sua cabeça e na mesma hora o sol desapareceu e a tempestade de neve invadiu o local como um tsunami, no meio do chão branco e úmido um corpo decapitado debaixo de uma poça de sangue no meio da neve podia ser avistado, era o corpo de Mia.

— Eu… Eu não sabia que… — A voz de Chris ficou trêmula e lágrimas de desespero começaram a brotar de seus olhos.

 — VOCÊ SABIA, SEU MERDA! — Grita a voz furiosa de Natalie que fez a nevasca ficar mais densa, barulhos de ponteiros de relógio começaram a soar por todos os lugares. — Fica se confortando dizendo que a culpa não foi sua, mas foi sim, você é a causa de tudo isso… TODAS AS MORTES QUE ACONTECERAM LÁ ATRÁS, FOI POR SUA CULPA!!!! — A voz dela fica mais distorcida, esta se aproxima de Chris lentamente só para amedronta-lo, enquanto erguia a faca acima de sua cabeça e atrás dela uma figura familiar para o garoto se erguia, era aquela figura de chapéu que ele tinha visto no parque e escondido na escola.

— CHRIS! CHRIS! — A voz de Aliza se irrompeu do nada e desfez toda aquela cena que estava na mente do garoto, voltando para realidade vendo a garota segurando o seu rosto amedrontado e suado. — Voltou? Você está bem?

— Ahhhhhh! UHHHHH! — Ele começou a gritar com falta de ar, ele começou a ter um ataque de ansiedade e pânico, ele apertava seu peito com força, seus olhos lacrimejavam.

A garota se assustou com aquilo e o levou até um assento de concreto já que o garoto mal conseguia se manter de pé, sentou-se ao lado dele e segurou a mão do mesmo começando a acalmá-lo, pediu para ele respirar normalmente e para acompanhá-la o que funcionou e aos poucos Chris foi se acalmando, sua respiração voltou ao normal e ele parou de suar; ele abraçou o próprio corpo sentindo a jaqueta de sua mãe que estava vestindo.

— Obrigado… — Diz Chris meio baixo.

— De nada, eu conheço pessoas que tem essas crises e sei o quão horrível isso é. — Diz ela colocando a mão sobre o ombro dele.

— Desculpa por isso, era para ser um dia descontraído, mas eu estraguei tudo. 

— Que nada! Não foi nada demais, eu tomei um baita de um susto, mas tá tudo bem… O que foi aquilo, poderia explicar? 

— Posso, é algo que eu sempre guardei para mim mesmo, mas isso só vai ficar entre nós, tá certo?

— Certo, pode falar.

— Mas antes, bora sair daqui? Esse lugar me traz péssimas lembranças. — Diz Chris se levantando levemente trêmulo, mas conseguia se manter de pé.

— Tudo bem, mas por que aceitou vir para cá para início de conversa? — Diz Aliza se levantando também e encarando Chris com uma expressão confusa.

— É que eu não tive coragem de dizer não, você parecia tão decidida que eu nem quis falar mais nada.

— Ah cara, se eu soubesse disso a gente poderia ter saído para outro lugar!

— Foi mal, errei, fui trouxa… Enfim, vamos embora. — Diz Chris colocando as mãos nos bolsos.

Os dois vão andando para fora do local, no caminho eles passaram do lado de uma construção que parecia ser de uma antiga casa, porém, tinha uma parte dessa parede que havia uma tábua de madeira fina pendurada na parede por um prego no concreto, como se estivesse porcamente tentando tampar algo ali; mas aquilo não ficou no lugar por muito tempo, por que o vento forte bateu e aquilo saiu voando na frente da dupla que acaba por reflexo olhando de onde aquilo veio.

— Caramba que susto, enfim… — Diz Aliza meio indiferente e continua andando, no entanto, ela percebeu que Chris não estava indo junto com ela, então se virou e viu que o garoto estava encarando o símbolo que estava atrás da placa que saiu voando… O símbolo era um círculo com um "X" no centro, algo muito simples na visão de Aliza. — Hey, o que ouve?

— Cof, Cof, nada não, vamos logo embora daqui… — Diz Chris levando a mão até a boca e dando umas tossidas, começando a andar novamente junto com ela.

— Peraí… — Aliza para no meio do caminho, seu olhar se fixa em um amontoado grande de folhas em formato circular. — Aquilo não estava ali antes.

— Tem certeza?

— Tenho, quando a gente veio para cá aquilo não estava ali, nunca teve isso…

— Ué? Pode ter sido o vento que levou as folhas até ali, sei lá.

— Acha mesmo que o vento iria posicionar um amontoado de folhas ali de forma conveniente depois não mexer mais nelas?

— É… Você tem um ponto. — Diz Chris coçando a nuca e com uma expressão aflita, os dois caminham em direção ao amontoado e Aliza começa a chutar as folhas para longe, as espalhando pelo chão e o garoto a ajuda também. A expressão dele muda para uma de choque e até mais medo que antes, era o mesmo símbolo desenhado com giz no chão e era bem maior.

— Que coincidência, outro símbolo que nem aquele. — Diz Aliza com um sorriso falso de canto, não sabia dizer bem o motivo, mas estava nervosa.

Quando ela ia falar alguma coisa percebeu uma mudança no clima, o ambiente esfriou e ficou mais escuro, ela então olhou para cima e se surpreende, estava nublado sendo que a pouco tempo atrás não tinha uma nuvem no céu, e de uma hora para outra simplesmente o tempo fechou, e junto com queda de temperatura veio uma névoa que pareceu deixar Chris mais agitado.

— O que está acontecendo, meu Deus, o que é isso? — Diz Chris abraçando seu próprio corpo por conta do frio, e olhando os arredores freneticamente, a sensação intensa de estar sendo observado voltou.

— Desde quando o clima muda assim tão rápido? — Diz Aliza que parece estar em alerta também.

— V-você está sentindo isso também? 

— O quê?

— Essa sensação, de que tem alguém nos vendo?

— Agora que você falou… Eu. — Quando ela ia terminar a frase, a mesma tossiu junto de Chris.

— Cof… Ah! Minha cabeça, ai! — Diz o garoto colocando a mão na cabeça, ele então olha para cima de onde estava a construção, então vê algo que era tudo o que ele menos queria avistar naquela ocasião.

— O que foi? … Ai, meu Deus… — A garota olha para onde Chris estava olhando e avista algo que não iria esquecer de um dia para o outro.

No telhado da construção se erguia uma figura… Não, uma criatura, humanóide e esguia, seus membros eram anormalmente longos, os braços quase tocavam os pés e suas mãos eram grandes e grotescas, tinha uma tonalidade pálida assim como sua cabeça que não possuía resquício de um rosto; a criatura trajava um terno preto completo com sapatos sociais e um chapéu fedora sobre sua cabeça, só que ao invés daquilo ser de fato uma roupa tinha um aspecto de carne, como se aquilo fizesse parte do corpo do ser; a altura daquela figura atingiu mais de três metros de altura; a criatura em questão não fez nada e só os encarou com seu rosto inexistente

— Corre, CORRE! — Grita Chris agarrando o braço de Aliza e correndo para longe dali.


Fim.


Notas Finais


Não teve muita revisão, demorou muito para sair graças a minha sinusite, então vai ficar assim mesmo... Espero que tenham gostado, para quem conhece Creepypastas vai adorar essa aparição que o homem de chapéu fez.


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