handporn.net
História Detenção - Hideduo - Vinte e Um: Entre os Sustos e Coroas de Flores - História escrita por laylalallL - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Detenção - Hideduo >
  3. Vinte e Um: Entre os Sustos e Coroas de Flores

História Detenção - Hideduo - Vinte e Um: Entre os Sustos e Coroas de Flores


Escrita por: laylalallL

Notas do Autor


Hoje temos 6000 mil palavras :)

Leiam as notas finais!!

Boa leitura!

Capítulo 23 - Vinte e Um: Entre os Sustos e Coroas de Flores


Fanfic / Fanfiction Detenção - Hideduo - Vinte e Um: Entre os Sustos e Coroas de Flores

Fit havia sentido uma sensação esquisita repentinamente.

Uma pontada? Ele certamente deveria estar com fome. A caminhada se mostrava um pouco mais desafiadora do que no começo.

Bagi, junto de Fit comandava o grupo para o final da trilha. Eles passaram por uma ponte que definitivamente deveria passar por uma vistoria e, após isso, desceram um barranco íngreme, qualquer passo em falso ali e você virava uma camisa da saudade eterna.

Mike conseguiu passar por isso com maestria, ele ajudou Shelby com isso quando ela se mostrou nervosa. Fit fez o mesmo com Gumi.

Por algum motivo, Scott e Febatista acabaram descendo juntos, deixando Bagi e Tina mais a cima.

Bagi parecia saber o que fazer e não foi difícil passar pela metade do caminho com facilidade. Mas alguém ficou para trás nesse meio tempo, a garota olhou para trás e visualizou Tina visivelmente incomodada com tudo.

Scott deve ter acreditado que nada estava errado, pois ele não estava ao seu lado dessa vez, o que era estranho.

Fit a chamou para ir mais rápido ou eles acabariam perdendo mais tempo ali, mas a jovem precisava chamar a última integrante da equipe.

— Tina? Vamos, não temos tempo! — A brasileira suspirou, vendo que a outra não parecia convencida por isso. — Vai ficar tudo bem.

— Eu com certeza vou escorrer nisso, não vai dar certo. — A jovem sorriu nervosamente. Ela tentou se aproximar, mas seus calçados não pareciam querer ajudar nisso, então ela sentiu seus pés derraparem um pouco. — Droga.

Bagi suspirou baixo, não realmente irritada com Tina, na verdade, ela acha que não conseguiria mesmo que quisesse. A outra garota era uma pessoa adorável.

Mas toda a situação que envolvia as duas era estressante. Bagi estava com calor, suada e com as pernas doendo pela caminhada. Ela também estava com uma leve dor de cabeça, provavelmente pelo sol, e agora eles corriam o risco de não chegar em primeiro por conta de uma situação em meio ao caminho.

Fit parecia confuso com a falta de avanço das duas, Mike também não estava entendendo a demora.

Scott somente bufou baixinho enquanto falava para a outra escutar ao longe.

— Falei para você não vir com essa bota, você está em uma trilha, não em um passeio no shopping! — O jovem reclamou com sua voz soando mais alto que o normal. Ele não parecia bravo, mas seu tom denunciava que ele estava cansado da trilha. Se Tina tivesse escutado sua sugestão, havia pegado outro tênis para ir ali.

— Cala a boca, idiota! Não tinha outro sapato melhor para isso! — Tina devolveu uma resposta ao amigo.

— Claro, sua mala é feita de roupas inúteis para um lugar como esse!

Fit sentiu uma veia saltar, ele realmente teria que lidar com uma briga agora? Já não bastava o sol queimando sua cabeça, que nem ao menos possuía cabelo para o proteger disso? Inferno.

Mas antes que qualquer um pudesse dizer algo, todos pararam um pouco amedrontados por conta de um barulho que veio da parte mais densa da floresta.

— O que... ? — Fit foi o primeiro a dizer algo após os segundos de choque de todos.

Tina soltou um grito alto por isso, fazendo Bagi se desesperar um pouco.

Shelby e Gumi se abraçaram no mesmo instante do barulho, Mike havia parado e somente olhava à sua volta, curioso e confuso.

Por instinto, Febatista e Scott, por estarem mais próximos um do outro, se aproximaram ainda mais, ficando lado a lado.

Que porra foi essa? — Mike quem questionou quando percebeu que mais ninguém ousava dizer algo após Fit.

Bagi percebeu que deveria correr com isso.

Então, voltando ao topo da trilha, Bagi havia subido mais um pouco de onde estava anteriormente. Ela percebeu que nada faria Tina se arriscar tão radicalmente para continuar, então ela lhe daria outras alternativas.

— Tina, você acha que consegue se segurar em mim enquanto eu desço? Se você se mexer pouco, consigo descer. — A brasileira propôs, sua voz estava ofegante e sua aparência não era das melhores, mas ela estava se esforçando.

A jovem coreana parecia pensar seriamente sobre isso. Tina esperava que isso não ficasse em evidência, pois sua mente estava trabalhando sobre muitas coisas no momento.

Ela não achava que seria corajosa o suficiente para se agarrar na garota na qual ela tem uma pequena queda.

Certo, quem ela gostaria de enganar? Ela estava nervosa para caralho por conta da proposta de Bagi, tudo parecia irreal demais e, em um cenário como aquele, estranho demais.

Bagi notou que a outra parecia pensar muito sobre sua ideia e bufou, elas não tinham tempo. Não com aquele barulho estranho ou com o grupo correndo o risco de não chegar em primeiro na competição.

— Tina, me dê uma resposta. Rápido.

Tina não poderia pensar mais, que se dane o que sua mente pensaria posteriormente. Sua equipe estava a esperando e ela não poderia fazer todos perderem por sua causa.

— Certo, certo. Eu vou com você. — Bagi sorriu grande pela resposta.

Tina se aproximou da brasileira, sendo auxiliada a prender as pernas em volta do corpo da outra, na lateral do corpo de Bagi. A loira solicitou que a mais jovem apertasse o seu corpo ali para que não ocorresse o risco de Tina cair.

Não demorou nem dois minutos e duas já estavam próximas do grupo novamente. Fit e Mike ajudaram as duas no final, assim todos voltaram a caminhar, agora mais apressados, para chegarem ao final da trilha.



Cellbit e Jv haviam se desentendido e aquela não seria a primeira nem a última vez.

Etoiles e Baghera tentavam dar um jeito de remediar todas as discussões, mas a cada minuto que passava, um novo motivo para brigar surgia entre os dois. Trazendo mais um atrito completamente desnecessário ao grupo.

E ambos os brasileiros não pareciam dar o braço a torcer com isso.

Etoiles suspirou profundamente, ele somente gostaria de se divertir ali, era uma trilha e ele amava trilhas! Em seu dicionário, aquilo significava aventura e o francês sempre apreciou uma boa aventura.

Felps estava sentando em um canto que encontrou e somente observava tudo, ele não tinha muito o que fazer.

Niki e Mouse usaram esse momento para tirar algumas fotos do lugar.

— Claro, porque você sabe muito bem sobre o caminho, não é? — Jv disse.

— Com certeza, mais do que você, o sol vai se pôr e a gente ainda vai continuar aqui se ficarmos dependendo das suas pausas.

— O sol está bem longe de sumir! Você não deve estar enxergando por conta dessa sua cabeça, a sombra que ela faz é grande mesmo.

— O quê!? Olha aqui, seu-

Cellbit não teve a oportunidade de progredir com suas palavras, uma vez que foi interrompido por um alto som, que parecia não ter vindo de muito longe.

Jv também parecia ter se sentido intimidado por isso, pois sua expressão convencida se desmanchou em poucos instantes.

As meninas involuntariamente se juntaram um ao lado das outras, um pouco próximas a Etoiles que observava tudo com interesse.

Felps também saiu de onde estava e se juntou ao grupo.

— Foi impressão minha ou... — Felps parecia confuso. — Isso foi um grunhido? Mas foi tão alto, será que é algum bicho?

— Não faço ideia. — O francês respondeu. — Não se parecia com um bicho.

— Como não!? — Baghera questionou, exasperada. — Quais bichos são propícios a aparecerem aqui? Alguém perguntou isso ao Pol?

Cellbit parecia analisar a situação. Ao contrário do grupo que pensava em diversas espécies de animais, a sua teoria mais forte era baseada na história que Pol havia contado no refeitório na noite anterior.

Ele era louco demais por pensar que poderia ser realmente aquilo...? A lenda?

Não parecia totalmente errado, considerando toda a situação. 

Então ele teve uma ideia.

— Jv.

O jovem o olhou.

— O que foi?

— Grita.

— O quê? Pirou?

— Grita comigo, sei lá, fala qualquer coisa.

Jv olhava para o outro com uma bela interrogação no topo de sua cabeça, ele não se questionou mais sobre isso e apenas obedeceu às ordens.

Todos os presentes, exceto Felps, não conseguiram compreender o que Jv estava dizendo e, bem, era melhor que continuasse assim. 

Jv disparou tudo o que ele tinha para cima de Cellbit naquele momento.

Cellbit se deparou com uma quantidade significativa de palavrões e ofensas que o levaram a questionar-se sobre a existência de tantas palavras no dicionário brasileiro.

Sendo assim, não demorou muito para que Jv encontrasse algo que realmente afetasse Cellbit.

Roier.

— Sabe? O Roier definitivamente encontraria alguém melhor do que você.

Felps olhava para tudo aquilo enquanto repassava suas próprias escolhas de vida. Por que ele não escolheu viajar com o grupo da igreja para um retiro espiritual?

— Ah!? Seu idiota! Jv escuta aqui, deixa eu te falar uma coisa-

E, como o loiro previu anteriormente, o barulho voltou.

Todos os integrantes do grupo se entreolharam e correram dali no mesmo instante.



Philza retirava o que disse sobre a harmonia recém-criada no grupo.

Quackity e o outro integrante eram realmente amigos há algum tempo? Porque isso parecia como uma boa piada aos seus ouvidos, que estavam no momento sendo regados pelas diversas farpas que ambos lançavam um ao outro.

O britânico parecia mais disposto a não continuar com aquilo, ele estava empenhado em ajudar Pac e não se deixar levar pelas piadinhas péssimas de Quackity.

Philza optou por ignorar algumas coisas nesse tempo, seria melhor para a sua própria saúde mental e Missa estava tentando manter o resto do grupo mais funcional junto de Pierre.

Tubbo não parecia interessado em nada que saísse da boca dos outros dois, ele só não via o momento em que ele chegaria no final de tudo para finalmente descansar e quem sabe... Conversar com um dos instrutores.

Roier somente desistiu de tentar ajudar em algo, se aqueles dois quisessem explodir juntos, que fizessem isso. Ele estava cansado e precisava muito de um tempo com seu namorado após aturar tudo isso.

Pac estava calmo, ao contrário de sua mente, que estava quase queimando com tantos pensamentos se passando por ali.

O grupo parecia disfuncional por parte do britânico e Quackity, eles não pareciam se dar bem e isso deixou o brasileiro curioso. Será que Fit saberia o motivo disso? Ele sabia sobre muitas coisas envolvendo os alunos, principalmente Quackity.

Ele perguntaria depois.

O brasileiro também pensava sobre o outro estar o ajudando, será que isso não estava o estressando ainda mais? Estava calor e ele estava o carregando por uma boa parte do caminho. 

Pac não conseguia não se sentir culpado por isso.

Mas o britânico não parecia se incomodar, ele fazia perguntas após alguns intervalos de tempo, questionando sobre seu bem-estar.

Bem, a resposta de Pac não mudava, ele também não falaria que estava sentindo um pequeno desconforto na perna, mas, entre caminhar com o desconforto e lidar com ele nas costas de alguém, a segunda opção era mais fácil e também a melhor escolha no momento.

Philza notou essa interação entre os dois e isso o agradou, mas ele também sabia que isso não agradava alguém que estava próximo aos dois.

O loiro não teve tempo de interromper a conversa que se seguiu após isso.

— Você deveria parar de falar assim com ele. — Quackity começou dizendo. A maioria do grupo o olhou com dúvidas, inclusive o músico, que apenas ergueu uma de suas sobrancelhas, sem demonstrar muito interesse. — O Pac namora, sabe?

— Sei, conheço o namorado dele. — O britânico disse secamente. — Agora, não posso nem ao menos perguntar se um colega está bem? Eu estou ajudando ele, é o mínimo que eu posso fazer.

— Não acho que é isso que está aparentando. — O mexicano respondeu. — "Pac você está bem? Quer parar para descansar?" Por favor, seja menos óbvio.

Pac estava realmente confuso — mas interessado — pela briga. Quando ele, novamente, havia virado motivo para outra discussão? Ele percebeu que o objetivo de Quackity não era reclamar sobre si ou sobre sua prótese, mas sim atingir o outro integrante de alguma forma.

— O que você está querendo insinuar com isso? — Ele suspirava audivelmente durante esse período.

— Não é óbvio?

— Não, não é. Eu gostaria que você me dissesse.

— Você sabe muito bem o que eu-

O mexicano congelou em seu lugar, todos do grupo também pararam abruptamente após um som estrondoso rasgar a floresta de ponta a ponta.

Pierre e Tubbo se perguntavam o que poderia ser aquilo, não se parecia com nenhum animal... Era tão grosseiro em um nível elevado do normal.

Tubbo também percebeu que aquilo não lhe era estranho, onde ele já havia ouvido falar sobre algo assim?

Missa saiu de seu lugar e se agarrou a Philza, que imediatamente o trouxe para perto, abraçando seus ombros.

Quackity recuou, indo até Roier. Pac e sua dupla continuaram onde estavam, o mais novo mantendo sua postura mais ereta para caso precisasse correr com Pac sem o machucar.

— Philza, o que foi isso? — Missa questionou em um fio de voz. Ele não olhava ao seu redor por medo de encontrar algo que não desejava.

— Eu não tenho certeza... Mas não se parecia com um animal. — O jovem líder disse, mas sua tentativa de acalmar o grupo não parecia ter sido bem-sucedida.

— Que merda foi essa? — Tubbo soltou um suspiro baixo junto de sua pergunta. — Não é sobre aquele negócio que o Pol falou ontem?

— A lenda? — Pac o respondeu, fazendo o loiro concordar.

— Não, claro que não. — Roier respondeu, eles pareciam Cellbit falando daquela forma. — Não pode ser, isso nem existe mesmo.

— Quem garante? — Tubbo devolveu.

Roier não o respondeu, recuando perante a sensação de que brigar agora não parecia o certo se fazer.

— Certo, felizes? — Philza perguntou diretamente para a dupla que causou a briga anteriormente. — Sem falar com o outro até a gente chegar no final dessa trilha. Vamos logo, se isso for realmente algum bicho, eu não quero estar aqui para ver.

O grupo voltou a seguir o caminho, agora um pouco mais rápido.



As tendas número um e seis foram as primeiras a chegarem. Fit e Bagi anunciaram a sua vitória quando se aproximaram do campo. Willy estava ali para os receber.

Fit não tinha como acreditar que, em meio a tantas cantorias aleatórias de Gumi e Shelby, uma Tina que não podia pisar em nenhuma terra que fosse minimamente suspeita, um Scott que não conseguia se expressar, as rezas fora de hora de Febatista ou Mike, que o enchiam a paciência, e até mesmo o barulho estranho que ele ouviu no final, poderiam lhe dar algo naquele lugar.

Eles ganharam umas medalhas, Fit preferia um troféu, mas aquilo parecia bom.

Posteriormente, outros times chegaram, o time de Etoiles havia sido o terceiro colocado e o time de Philza um dos últimos.

Mas eles não pareciam realmente chateados, na verdade, o grupo parecia estar bem com isso, Fit notou isso.

Outra coisa que ele notou foi algo que o deixou um pouco confuso.

Além de Tubbo não ter passado tanto tempo ao lado do grupo, pois ele logo se afastou indo de encontro a um dos instrutores, Philza também parecia estar com os braços entrelaçados com o cara do outro colégio, mas essas observações não chegavam aos pés de outra cena que ele visualizou.

Aquele era, Pac? E ele estava sendo... carregado?

Ah, sim, Pac estava sendo carregado.

Espere. Por que Pac estava sendo carregado?

Pac havia se machucado? O que aconteceu durante o caminho? É por isso que a equipe dele levou um período considerável de tempo para chegar até ali?

As perguntas não paravam de surgir em sua mente, mas, com elas, não havia uma resposta. O que deixava Fit frustrado, mais do que já estava.

Certamente, a caminhada que ele havia acabado de fazer não foi a mais entusiasmante do mundo, além disso, sua equipe não era a mesma que a de Pac.

De novo.

E agora isso?

Fit recuou abruptamente. Não, isso não poderia significar aquilo. Ele odiaria caso significasse.

O jovem passou as mãos pelo seu rosto. Recomponha-se, isso é ridículo, não aja dessa forma.

Ele não está sentindo ciúmes de Pac, ele definitivamente não sente isso naquele exato momento. Entretanto, a queimação que ele experimentava na garganta e na ponta da língua o fazia ficar enjoado.

A pessoa se afastou após alguns segundos.

— Está melhor, Pac? — Philza olhava para ele com mais atenção. — Precisamos falar com Pol sobre isso. Fazer muitas atividades não vão te fazer bem.

— Ele está certo, você pode acabar se machucando.

Pac não parecia convencido. Permitir que mais pessoas soubessem disso poderia resultar em um tratamento diferente. Em reações e olhares diferentes.

Pac sempre odiou isso, os olhares mudavam quando as pessoas tinham conhecimento sobre sua condição, isso ou quando elas se sentiam no direito de o ridicularizar.

O rapaz não conseguia imaginar qual desses os machucava mais e isso não passou despercebido por Philza.

O loiro só pode suspirar diante disso, era uma decisão de Pac, ele nunca passaria por cima disso.

— Certo, não iremos falar nada sobre isso com ele. — Philza ditou, sendo o mais compreensível que conseguia no momento. — Mas não se arrisque muito, tudo bem?

O brasileiro ficou surpreso ao ouvir a resposta do mais velho, olhando para Missa, vendo que ele também concordou com a ideia. Pac sorriu em resposta.

Com isso, Philza observou a sua volta, parecia que ele sentia que havia alguém indo na direção deles.

Ele não pode deixar de rir baixo por isso. Fit parecia um pouco irritado.

— Vamos ver o que tem para comer, já voltamos. — O loiro puxou o braço de Missa de forma suave, levando-o para o outro lado do campo.

Fit notou que o seu ciúme parece ter se escondido um pouco após se aproximar mais de Pac. Ele também notou a ajuda de Philza em lhe conceder uma cadeira próxima à sombra de uma das cabanas maiores que havia por ali.

Philza e o outro garoto trocaram algumas palavras com o mais jovem, mas logo se afastaram.

Ao notar o semblante de dor presente no rosto do brasileiro, sua preocupação aumentou ainda mais.

— O que aconteceu? Está tudo bem? Você se machucou? Por que você não estava andando? Você caiu? Aconteceu alguma coisa com a... — Fit parou e seu tom abaixou consideravelmente. Então, ele sussurrou. — Prótese?

— Certo, calma.— Muitas perguntas. Pac pensou, ainda atordoado. O inglês de Fit não parecia muito claro em sua mente no momento. — Eu não entendi metade do que me disse, Fit. Você poderia repetir?

— Desculpe. Você está bem?

Pac sorriu.

— Estou sim.

Fit não se mostrou surpreso com a resposta, claro que Pac diria que estava tudo bem.

Ele sempre diria isso mesmo não estando.

— Tem certeza disso?

Pac bufou e seu lábio inferior se curvou em um bico fofo.

— Estava incomodando, sabe? Eu deveria ter feito uma manutenção nela antes de ter vindo.

Fit assentiu, entendendo perfeitamente o que Pac queria dizer, mesmo com as palavras não sendo tão claras.

— Entendo, você pretende falar sobre isso com alguns dos instrutores? — Quando Pac meneou a cabeça em negação, Fit não se mostrou surpreso novamente.

Pac achava que sua condição era um problema para as outras pessoas. Fit não poderia achar aquilo mais absurdamente ilógico. Pac nunca seria um problema.

Às vezes, Fit se questionava sobre o motivo disso, ele sabia que todo o acidente e alterações no corpo foram responsáveis por isso, mas... Provavelmente havia mais coisas envolvidas com isso.

Será que pessoas no passado fizeram algo? Todas as possibilidades que se passavam na mente não eram animadoras.

Se alguém havia machucado Pac no passado, ele tinha plena convicção de que essa pessoa tinha um lugar reservado no inferno.

— Você está com fome? Sede? Calor?

— Está tudo bem, acredite em mim. — Pac sentiu as mãos de Fit segurando seu rosto, ele as manteve ali por alguns momentos e depois moveu seus polegares suavemente pela pele macia do outro.

Fit pretendia se aproximar mas Pac se afastou antes.

— Não faça isso, eu estou terrivelmente suado e provavelmente fedendo.

— Não me importo, aliás, você dificilmente vai conseguir me afastar de você. Mesmo "tão terrivelmente suado" igual você diz.

Vendo que Pac poderia estar com calor, Fit desfez o antigo penteado do outro e arrumou os fios negros novamente, os alinhando e colocando para trás. Ele finalizou o penteado amarrando um coque meio baixo, deixando alguns fios escaparem para a frente do rosto de Pac.

— Prontinho. — Fit se concentrou no perfil de Pac, parando o que pretendia fazer em alguns instantes.

O mais velho não tem ideia se um dia ele vai parar de admirar Pac. Fit realmente não pensa que um dia vai parar de contemplar a beleza que Pac tem.

Fit poderia ter passado horas e não acreditaria que havia passado tempo o bastante admirando Pac.

Com os fios recém presos, a cor da pele banhada pelo sol se tornava ainda mais evidente. Pac podia falar o quanto quisesse, mas ele ainda era a pessoa mais linda do mundo para Fit.

— Por que você está me olhando desse jeito?

— Porque você não quer me beijar mais.

— Eu não disse isso.

— Mas quis dizer.

— Que mentira! Quando eu dei a entender isso?

— Agora, quando negou meu beijo.

— Eu disse que não queria isso agora porque eu estou todo suado.

— Mas eu já disse que não me importo com isso.

— Fit.

— Pac.

Amor?

Sweetheart...

— Depois eu te beijo, mas agora não. Certo?

— Uh, tá bom. — Fit aceitou a proposta, mas não era como se um bico enorme estivesse formado em seus lábios.

Definitivamente, não era isso.

Uma tosse soou atrás de si.

Missa e Philza haviam voltado com um prato de comida para Pac.

E Philza sentiu muita vontade de rir da expressão azeda de Fit também.



Mesmo com toda a dificuldade enfrentada anteriormente, todos demonstraram interesse na atividade proposta pelos instrutores.

Confeccionar objetos.

Eles poderiam fazer coisas como cestas, vasos, coroas de flores, chapéus e outros tipos de coisas.

Qualquer coisa que a imaginação pudesse proporcionar.

Havia diversos tipos de materiais, dentre eles argilas, linhas, laços de cetim, folhas coloridas, ramos de flores, tinta, canetas, palhas...

Fit analisou tudo aquilo e concluiu que a arte não era a sua área de atuação, não valia nem a pena tentar, sua criatividade não fluía. Ao contrário de seus colegas, que já haviam começado a fazer algo, ele não tinha a menor ideia do que fazer com aquilo.

Ele observou a criatividade de cada um, como, por exemplo, Cellbit e Roier, que criaram uma pulseira de amarantos para cada um, trocando-as no final.

Missa confeccionou algumas coroas de flores. Fit só não conseguia compreender o motivo de tantas, mas não o questionou.

Philza apenas registrava as imagens das obras, demonstrando um grande orgulho em relação a tudo o que observou.

Bagi havia produzido um chapéu, ele não era o dos melhores, mas Tina a auxiliou com algumas fitas coloridas.

Febatista estava junto de Jv, Shelby e Gumi. Os quatro se divertiam com a argila enquanto tentavam criar esculturas de alguns animais.

Scott optou por pegar algumas linhas e, ao enrolá-las, ele conseguiu fazer algumas pulseiras.

Felps cochilava em uma sombra durante essa atividade, ele havia feito uma almofada com os materiais. Fit havia achado aquilo genial.

Baghera, Niki e Mouse aplicaram fitas nos cabelos, criando tranças com elas, e todas ficaram maravilhosas com os penteados.

Etoiles e Pierre montaram algumas coisas, mas nada realmente reconhecível para Fit.

Quackity não parecia interessado em nada.

E Pac? Bem, Pac estava fora da sua perspectiva no momento. 

Fit passou por todos os lugares onde havia alunos por perto, mas nada de Pac nesse tempo. Mike parece ter notado a presença de Fit, bem como a ausência de Pac ao seu lado.

Mike chamou Fit para perto dele.

— Hey, Fit! Procurando pelo Pac?

— Você viu ele? — Mike negou.

— Também não, queria pedir a opinião dele, mas ele não aparece faz alguns minutos. — Fit se sentou ao seu lado, examinando a obra que Mike havia feito. Ele havia montado uma cesta.

— Isso ficou bem bonito, Mike.

— Você acha? Estou praticando ainda... — O jovem analisou algumas partes da cesta. — É para alguém.

Fit o olhou rapidamente após sua declaração, ele jura que pode sentir seu pescoço estalar por sua ação repentina.

Mike havia feito algo para alguém? Quem era? Fit começou a repassar os nomes de muitas pessoas que conhecia, mas nada parecia o levar até o lugar certo.

— Oh? Sério? Quem seria?

Mike suspirou baixo com um sorriso saindo de seus lábios depois de alguns segundos.

— Alguém especial. — Fit o olhou ainda mais curioso. — Mas não pense muito sobre isso, ela não está aqui da maneira que você está pensando.

Fit não o questionou mais sobre isso, a resposta que Mike lhe havia dado era um tanto complicada de ser questionada. 

Mas, por outro lado, Mike não parecia entristecido e se mostrava orgulhoso de sua obra, que possuía uma flor de lótus costurada nela.

Será que Ela iria gostar? A costura na cor rosa combinava com ela. Mike estava feliz com o resultado.

Mike colocou sua cesta na mesa e fixou seus olhos em Fit.

Fit estremeceu por isso.

— Mas e você, Fit?

— Eu? Eu o quê?

— Não vai fazer nada para o Pac?

Aquilo era mais como um tipo de ameaça disfarçada de pergunta do que uma pergunta realmente genuína.

Isso fez Fit recuar um pouco para o lado oposto de Mike.

— Eu sou péssimo fazendo isso. — Fit argumentou.

— Eu também era, mas me esforcei. — Mike rebateu.

— Eu posso comprar algo melhor depois. Confeccionar algo com as minhas próprias mãos...

— Pare. — Fit se afastou um pouco mais após a voz de Mike soar tão séria. Mike se moveu para voltar a ficar próximo de Fit. — Pac vai gostar de qualquer coisa que você for fazer, mesmo sendo a coisa mais horrenda que ele já viu. Ele aprecia muito presentes feitos à mão. — Mike se levantou com a cesta sem dizer mais nada a respeito sobre o assunto.

Aquela era a maneira que Mike encontrou de tentar ajudar Fit com Pac?

Porque, se a resposta for positiva, o mais velho realmente achou aquilo cômico e assustador.

Isso parecia ter o motivado de certa forma, pois ele correu até onde havia os arranjos de flores à procura de uma em específico e não foi difícil a achar.

Rosas-vermelhas.

Ele capturou uma quantidade significativa das flores e procurou com algumas fitas, encontrando algumas azuis-escuras.

Fit pensou em pedir ajuda para realizar a atividade, mas não faria sentido, o presente era dele para Pac, então ele tentaria fazer sozinho.

Ele foi até a mesa onde Bagi estava, agora sozinha, pois Tina havia ido ajudar Scott com as pulseiras, e se sentou ali.

— Ah!? — A jovem sorriu ao perceber quem era, e seu sorriso aumentou ainda mais ao perceber o que estava nas mãos do outro. — Fit, isso por algum acaso, é para o Pac?

O mais alto confirmou, timidamente, com um aceno de cabeça.

Bagi suprimiu um grito fino após a confirmação.

— Vocês são tão fofos!

Após isso, ambos se concentraram em suas próprias obras. Bagi terminando seu chapéu e Fit começando a arrumar o pequeno buquê de rosas.

Alguns minutos se passaram e, depois de muito suor e dedicação, Fit havia terminado seu buquê e, inesperadamente, ele havia gostado do resultado.

Embora não fosse o mais elaborado ou bem-arrumado, possuía seus sentimentos presentes nele.

Ele estava orgulhoso de si e de suas habilidades artísticas.

Agora só falta encontrar com Pac, Fit pensou, talvez alto demais.

— Ele está perto da beira do riacho, só não conte a ele que eu te disse isso. — Bagi sorriu carinhosamente antes de voltar ao seu chapéu.

— Como...?

— Você pensa alto às vezes. — Ah, certo. "Agora só falta encontrar o Pac" fugiu de sua mente e Bagi havia escutado.

Após essa cena vergonhosa de seus pensamentos pulando para fora de sua mente, Fit decidiu ir de encontro com Pac.

Após sua cena vergonhosa, Fit tomou a decisão de se encontrar com Pac

Agora, sabendo exatamente onde ele estava



Depois de mais algumas linhas preenchidas, Pac sorriu ao mirar o papel repleto de suas próprias palavras.

O som do riacho parecia ter causado uma tranquilidade nos seus pensamentos, uma vez que não era apenas ele quem aparecia ali ocasionalmente.

Após ler e reler suas palavras, o brasileiro dobrou o papel e o colocou em um envelope que havia feito há alguns minutos. O envelope não ficou tão bonito porque os adesivos que Pac fez não eram muito bons, mas o seu esforço era notório.

Pac se questionava quanto tempo se havia passado. Será que ele estava ali há muito tempo?

Quando Pac finalmente decidiu se levantar e procurar por um rosto conhecido, sua ação foi interrompida quando sua visão foi preenchida por algo novo.

Seu rosto se contorceu levemente pela surpresa, mas seu sorriso apareceu alguns instantes depois.

Aquilo era um buquê de rosas-vermelhas?

— Oee! — A voz de Fit, com seu forte sotaque, soou inesperadamente ao seu lado.

Pac ainda estava confuso, apesar de sorrir um pouco contido.

— E o que seria isso? — Ele tinha conhecimento da resposta óbvia, mas qual seria a verdadeira intenção por trás daquilo?

— Achei que pudesse gostar, tentei pegar tudo que achei bonito.

— Espere, você fez isso? Tipo, você pegou os materiais e fez do zero?

— É? Era esse o objetivo do trabalho, não era? — Pac sentiu-se tentado a rir da expressão confusa do outro, mas o seu rosto estava rubro o bastante para denunciar a sua vergonha apesar de tudo.

Dessa forma, ele permaneceu quieto para poupar mais constrangimentos.

Pac aceitou o buquê e o trouxe para perto, deslizando as pontas dos dedos pelas pétalas avermelhadas das rosas, aproveitando a maciez. Ele notou que os espinhos haviam sido removidos e as hastes não o machucavam.

Um laço de cor azul-escuro, embora fosse levemente torto, foi o bastante para fazer Pac sorrir ainda mais após ter examinado toda a composição da obra.

Fit, nesse curto período de tempo, se sentou ao lado do mais novo, apoiando o corpo no tronco da grande árvore, ficando ao lado de Pac.

Enquanto Pac ainda parecia encantado com o presente, Fit apoiou seu rosto no ombro do mais novo.

— Ficou muito bonito. — Seu tom era suave, não era preciso muito para que Fit o ouvisse.

— Mesmo com esse laço torto? Eu juro que tentei o meu melhor nisso. — Fit deu uma risada baixa ao relembrar suas inúmeras tentativas de criar um laço perfeito.

— Ficou perfeito.

Bem, o laço azul-escuro que envolvia as rosas não poderia ser o mais belo, nem mesmo as rosas que sobreviveram com diversas mudanças de ideias e fracassos na execução. Mas saber que Pac havia gostado dele, o levou a crer que o presente era perfeito.

Então, era sobre isso que Mike estava falando naquela hora, sobre essa sensação de felicidade tão boa que o fazia querer fazer mais sobre aquilo somente para ver Pac sorrir daquela forma.

Pac apoiou delicadamente o buquê sobre o seu colo e, ao se aproximar novamente, procurou pelo rosto de Fit, trazendo-o para perto enquanto mantinha os dedos presos ao seu queixo.

Ele juntou os lábios de forma calma e suave, sem a intenção de aprofundar o ato. Foram necessários apenas mais alguns selinhos para que os dois se afastassem de verdade um do outro.

— Obrigado. — Pac disse, sentindo seus lábios roçarem com os do outro.

Fit sorriu, tanto pela aproximação de ambos quanto por reconhecer essa palavra.

— De nada. — Ele respondeu, com o sotaque se sobressaindo novamente.

Quando Fit pensou em retomar a posição anterior, Pac estendeu algo em sua direção, mas o seu rosto estava voltado para o lado oposto.

— Fiz isso para você.

O mais velho ficou surpreso com o tom tão distante, parecia que Pac não queria dizer aquilo.

Após uma análise mais aprofundada, Fit percebeu que Pac estava envergonhado. Era fofo quando ele estava daquele jeito.

Pac gritou quando Fit ameaçou abrir o envelope. 

O grito que Pac soltou foi tão alto quando o viu fazendo isso que até mesmo os pássaros que estavam na copa da árvore em cima deles voaram para longe.

Mike, do outro lado do acampamento, levantou o rosto, olhando para os lados, à procura de Pac após o grito, mas, no final, deu de ombros e voltou-se para a cesta.

— Não leia agora. — Agora era vez de Fit se mostrar surpreso.

Pac apertou suas mãos com tanta força que ele ficou apreensivo com o que poderia haver ali dentro.

Será que Pac havia confessado algum crime ali? Imagine se já havia sido preso anteriormente, que loucura seria.

Certo, Fit estava viajando.

O mais velho riu de forma descontraída pela atitude desesperada de Pac e assentiu, guardando o envelope no bolso da jaqueta. Ele mostrou as mãos vazias logo em seguida, como se estivesse dizendo que o envelope estava bem guardado e longe de suas mãos no momento.

Pac pode respirar com mais tranquilidade. Ele não suportaria a ideia de ouvir Fit lendo sua carta em sua frente, aquilo seria uma experiência de morte, uma experiência de tortura.

O casal decidiu retornar ao centro do acampamento para ver as outras obras e, consequentemente, desfrutar de algumas das comidas que o local oferecia.

No entanto, Missa abordou-os, mais especificamente Pac, e mostrou-lhe uma coroa de flores. Fit se recorda de ter visto o garoto fazendo ela mais cedo.

— O que acha?

Pac olhou admirado para a coroa de flores adornada por rosas-vermelhas. Missa havia feito um belo trabalho.

— É linda, Missa... Ficou muito bonita.

— Que bom que gostou! Fiz para todos que achei que poderiam gostar e esse é o seu! — O jovem de cabelos longos colocou a coroa delicadamente sobre os fios escuros de Pac. — Ficou lindo em você e combinou com o buquê.

Fit que estava ao seu lado, concordou imediatamente com essa afirmação, Missa logo se afastou, pois estava distribuindo as outras.

Uma aproximação sorrateira se fez notável quando um clique foi ouvido.

Philza o olhou para a câmera, sorrindo com o resultado da foto.

— Olhe só, parece que rosas também combinam com você. — O loiro comentou orgulhoso. Se lembrando de que, além de lírios, rosas também combinavam com Pac.— Isso vai ser mandando para alguém mais tarde. — Ele piscou para o casal antes de sair para registrar mais momentos por ali.

Philza conferiu a foto recém tirada, mas ao sentir algo sendo colocado em cima de seus cabelos, ele levantou seu rosto.

Ele agora olhava para Missa, que estava à sua frente.

— Pronto, agora você também tem um. — Missa pediu a sua câmera para que pudesse usá-la. Philza a entregou, inicialmente, confuso, mas logo entendeu.

Philza levantou dois dedos, fazendo o sinal de paz. Um clique foi ouvido.

Na foto, o loiro parecia confuso, mas exibia um sorriso discreto. Além disso, ele também tinha uma coroa de flores parecida com a de Pac, mas a sua era de girassóis.

— Fiz para você, o que acha?

Philza olhava para Missa, que também possuía uma coroa de flores, mas com a flor-da-lua. Ele olhou em volta e os meninos de seu time também tinham, além das garotas da sala do mexicano.

Tubbo com narcisos, Roier com amarantos, Quackity com a gérbera e as garotas de sua sala com as margaridas.

Seus olhos se voltaram aos olhos de Missa, o que o levou a sorrir.

— É perfeito. — O mais velho disse, mas ninguém disse que ele estava falando sobre as coroas.



Enquanto Quackity olhava para a coroa de flores em seu colo, ele reconhecia a beleza do acessório e admitia que Missa havia realizado um excelente trabalho.

Ele observava em como tudo à sua volta parecia feliz, era estranho. Quackity poderia jurar que via brilhos e cores à volta de todos, só ele parecia não ter isso.

Ele demonstra uma aura tão ruim quanto seus pensamentos.

O jovem sentia que poderia atrapalhar algo se continuasse por perto.

Ele tinha consciência de que um colega e, curiosamente, seu ex-amigo, estava preparando algo para o final dessas férias. Ao pensar nisso, o mexicano se sentia amargo, mas fazia parte do curso da vida de muitos, mudar de cidade e de colégio não era algo novo.

O moreno se perguntava sobre muitas coisas, mas nenhuma delas lhe apresentava as respostas que ele esperava, então chegou em um momento em que ele parou.

Ele liberou todos os seus pensamentos e permitiu que a sua mente se apagasse. Seria difícil lidar com isso daqui para frente, mas era o certo a se fazer.

Quackity se levantou da beira do riacho, deixando todos os seus sentimentos antigos enterrados junto da presença de alguém que nunca faria parte de sua vida após a viagem.

Quackity ergueu-se da margem do riacho, enterrando todos os seus sentimentos antigos junto à presença de alguém que nunca mais faria parte de sua vida depois da viagem.


Notas Finais


Vamos bater um papo antes de continuarmos, depois do últimos acontecimentos um personagem (qWilbur) só foi referido como "músico, moreno ou britânico" e após esse capítulo ele não aparece mais como deu a entender no final com o d!Quackity.

Isso também implica no spin-off que teria com ele e o seu antigo "par romântico" como protagonistas. Não teremos mais essa história na lista de Detenção.

Eu falei sobre isso no meu twitter e é somente isso, esse assunto morre aqui.

Aproveite o restante da história! :)

•-•-•

O que acharam? :D

Perdoem a demora para atualizar, minhas últimas semanas foram um caos.

Esses barulho estranhos aí...

O Fit ciumento...

Os presentes também eu achei a coisa mais fofa

Se você estivesse no acampamento, o que você faria? Você entregaria a sua obra para alguém? Ou tiraria um cochilo igual o Felps? ksksk

Bem, espero que tenham gostado e até o próximo capítulo!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...