Ponto de vista de Âmbar:
Meia hora depois de sair de casa, o motorista para em frente em grades portões e um homem bem musculoso aparece e começa a conversar com ele.
Eu por puro tédio reviro meus olhos e coloco meus fones para não escutar o que eles estavam falando, e começou a tocar uma música da minha mãe “Mi Delirio” (N/A: Mommy de Âmbarzinha é nada mais nada menos que a lindinha que a Anahí, para quem quiser escutar a música eu deixei o link lá embaixo) reviro meus olhos novamente mais mesmo assim começo a cantarolar baixinho.
Quando a música acaba o carro já estava dentro do outro lado do grande portão, e eu vejo pela janela vários adolescentes descendo de seus carros, outros andando de lá para cá conversando uns com os outros.
E eu novamente me senti deslocada e com muito medo... eu odiava o desconhecido e eu odiava tudo aquilo... porque eu insistia naquela história de “nova Âmbar”?
Humberto: Vamos descer senhorita Smith? –Ele disse me encarando pelo retrovisor.
Âmbar: Vamos sim! –Eu digo pegando no meio do carro uma garrafinha de água (N/A: Tipo o carro da Âmbar é uma limusine então tem esses negócios de água e tal!) Enquanto o motorista não abria a porta.
Assim que ele abriu a porta eu respirei fundo e desci, eu estava uma pilha de nervos. Abri a garrafinha de água e a levei aos meus lábios.
Humberto: Senhorita Smith, levarei suas malas para seu quarto e comunicarei ao diretor que já chegou! A senhorita deseja que eu faça algo por você? –O motorista pergunta enquanto me encarava. Eu engulo um pouco de água e logo o respondo.
Âmbar: Não, muito obrigada! Só me fala aonde é o meu quarto mesmo? –E digo e logo volto a garrafinha até meus lábios consumindo metade de seu conteúdo.
Humberto: É na ala das meninas, quarto 124! Agora se me der licença! –Ele disse e eu concordo e ele sai do meu campo de visão.
XXX: Olha Delfi, a menina caiu na cerca de arame farpado! –Uma garota ruiva disse ficando a minha frente junto de uma garota morena, ambas possuíam feições de pessoas entojadas.
Delfi?: Ela deve ser uma daquelas bolsistas pobres que não tem aonde cair morta! –A menina que eu julgava ser a Delfi diz e eu fico atônica, no meu primeiro dia aquilo já havia se transformando num inferno? Nos meus primeiros segundos naquele lugar na verdade.
XXX: Olha Delfi, a bolsista até perdeu a voz! –A ruiva diz se aproximando de mim.
YYY: Iai meninas! Quem é essa garota nova? –Um menino muito bonito aparece e ele fica me olhando de cima a baixo.
XXX: Simonzinho meu amor! –A ruiva pula no pescoço do garoto como se estivesse marcando território- só estávamos dando concelhos de moda a esta bolsistazinha.
Simon?: Jazmin desgruda vai! –O garoto diz afastando a ruiva e eu seguro a risada –E ate que eu gostei do estilo da bolsista.
Âmbar: O legal é que eu não sou bolsista né babys! –Eu digo pela primeira vez com uma segurança surpreendente.
Delfi: Mais e essa roupa de gente pobre? –A morena pergunta e eu reviro meus olhos.
Âmbar: Ué querida se a Loccucci (N/A: A maior loja de moda do mundo segundo a imaginação da autora) vender roupa de gente pobre então okay! –Eu disse e as duas espumam ódio.
Jazmin: Você tá se achando muito pelo meu gosto! –Ela se aproxima de mim quase como se fosse me bater e eu “sem querer” derrubei o resto da minha agua em seu sapato de camurça.
Jazmin: SUA VADIA! MEUS SAPATOS SÃOS UNICOS NO MUNDO INTEIRO E VOCÊ ESTRAGOU ELES! EU VOU MATAR VOCÊ! SUA FILHA DA PUTAA –Ela berrou e todos começaram a olhar para a gente, até o coordenador que estava fora da escola recepcionando os alunos.
Âmbar: Aiii meu Deus! Mil perdões! Eu sinto muitíssimo! Talvez o camelô reembolse você! –Eu digo me virando e saindo de perto daquelas duas garotas toxicas.
Jazmin: Delfi faz alguma coisa! Aquela vaca acabou com meu sapato! SIMONNNNNN VAI LÁ ME DEFENDERRRR –A menina gritava e fazia um enorme show, que garota mais exagerada.
Eu estava indo para dentro da escola quando me sinto ser puxada para um canto qualquer e vazio do pátio.
Âmbar: Mais o que? –Eu digo olhando quem era a pessoa que estava me puxando e logo encaro dois olhos cor de café muito lindos.
Simon: Porque fez aquela bobagem com os sapatos da Jazmin? –Ele pergunta me empurrando contra a parede e colocando seus braços a cada lado do meu corpo me prendendo por lá.
Âmbar: Mais foi sem querer! –Digo fazendo minha maior atuação de inocente.
Simon: Tenho a absoluta certeza de que não foi! –Ele disse olhando em meus olhos, e eu logo quebrei o contato.
Âmbar: E se tiver sido? O que você vai fazer? –Digo colocando minhas mãos em seu peitoral e o empurrando fortemente.
Simon: Não mecha comigo nem com meus amigos garota é só um aviso! –Ele disse se afastando alguns centímetros quando eu o empurro.
Âmbar: Ai meu Deus eu estou morrendo de medo! –Eu digo fingindo estar tremendo de medo.
Simon: Você já está avisada! –O garoto diz se virando e indo embora.
Âmbar: Vici ji isti ivisidi –Eu o imito igual uma criancinha mimada e vou para dentro da escola.
Assim que entro dentro da escola, eu vou até a ala dos quartos das meninas e saio a procura do meu, até que escuto a voz de uma menina.
XXX: O de preto espera!!! –Ela fala um pouco alto e eu me viro associando que era eu por eu estar totalmente de preto.
Âmbar: Oi? –Eu me viro olhando uma menina baixinha e muito bonita se aproximar de mim, ela vestia roupas coloridas mais na moda.
XXX: Você está indo para a mesma direção que eu, aí eu pensei que poderíamos ir juntas... se você não se importar, é claro! –A menina diz quase sem respirar e eu dou uma risada.
Âmbar: Claro, porque não! –Eu digo sorrindo –Aproposito meu nome é Âmbar, e o seu?
XXX: Meu nome é Luna! –Ela diz sorrindo também.
Âmbar: Seu nome é muito lindo! E em espanhol Luna significa Lua meu astro favorito! –Eu digo olhando para meus sapatos depois para ela.
Luna: A lua é um astro muito lindo e é aonde meus pensamentos estão na maior parte do tempo! –Ela diz dando uma risada.
Âmbar: Quer dizer que você vive com a cabeça na lua? –Eu digo e ela concorda e ambas paramos na frente do quarto 124.
Âmbar e Luna: Esse é o meu quarto –Nós dizemos em uníssono e acabamos rindo.
Luna: Olha nós estamos no mesmo dormitório!
Âmbar: Que legal! –Eu digo abrindo a porta e logo entrando no quarto que possuía três camas, ele é lindo (N/A: O quarto vai ser igual ao de rebeldes mexicano) –Nossa esse quarto é lindo!
XXX: Lunaaaaaa!! –Uma menina entra no quarto do nada.
Luna: Ninaaaaa!! –Minha mais nova amiga abraça a desconhecida.
XXX: Olha se não é a garota que enfrentou a mimada da Jazmin hoje! –A garota diz saindo do abraço de Luna para me encarar.
Luna: Eita que eu não fiquei sabendo deste babado!! –A Luna disse e Nina deu uma risada.
XXX: Meus parabéns querida! Colocou aquelazinha no lugar dela!
Âmbar: Mais eu só molhei os sapatos dela?! –Digo sem entender.
XXX: O colégio tem normas muito rígidas de não poder falar palavrões em público, coisa que a Jazmin falou em excesso!
Luna: E qual foi a punição dela? –Luna pergunta se sentando em uma das camas.
XXX: Ela não poderá sair durante os próximos três finais de semana! –A garota diz se sentando ao lado na Luna –Aproposito anjo meu nome é Nina, o seu?
Âmbar: Coitada!! –Eu digo com pena da garota –Meu nome é Âmbar!
Após aquilo nos três começamos a conversar dos garotos da escola, sobre as garotas “populares” sobre os professores, sobre as aulas e sobre todos os assuntos possíveis e impossíveis.
Era muito bom aquela sensação de finalmente ter amigas, não posso afirmar que elas serão minhas melhores amigas, mais é bom me identificar tanto com duas pessoas como eu me identifiquei com aquelas duas meninas!
E aquela insegurança toda que eu estava antes, foi embora junto com a agua que eu derramei no sapato falsificado daquela garota de cabelo de agua de salsicha.
Realmente Âmbar Espinosa estava morta, e agora a segura e a melhor versão de todas estava presente, esta era a verdadeira Âmbar! Âmbar Smith nasceu verdadeiramente agora!
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