Naruto acordou subitamente assustado com o choro do seu filhote. Quis levantar da cama, mas o braço pesado do marido envolto a sua cintura o impediu.
Começou remexe-se agoniado, desejando desesperadamente se livrar do homem adormecido e alcoolizado, enquanto o pequeno filhote chorava exausto, provavelmente já faminto.
— Sai por favor! Menma precisa de mim! — o alfa afundou o rosto contra as costas nuas e estreitas do ômega, resmungando. — Sai! — Naruto gritou e debateu-se contra ele em vão. O alfa continuou ignorando a luta do esposo e o choro do filhote que ecoava.
Com muito esforço o pequeno ômega libertou-se miraculosamente do aperto do marido, indo em seguida em direção ao berço do filhote, sem fôlego e suado.
— Ooh meu anjo, mamãe está aqui. — estendeu as mãos delicadas ao filhote recém-nascido, que mexeu suas perninhas e as mãozinhas descuidadamente. Acariciou os bracinhos do pequeno, suados com os nós dos dedos, em seguida os seus cabelos ralos e negros. — É um menininho tão impaciente. — brincou, finalmente pegando o filho em seus braços. Seu coração apertou, e uma lágrima solitária surgiu, deslizando até os lábios ressequidos, preocupado com a saúde frágil do filho, que intensificou o choro fugindo de seus toques.
— Ooh meu amor, quer mamar? — sentando-se na beirada da cama, abaixou o tecido do seu baby-doll, expondo o pequeno seio, mas tudo o que o filhote fez foi recusar, virando o seu pequeno rosto para o lado.
Não sabendo o que fazer, ele o forçou de maneira delicada, a boca do filhote em direção ao mamilo inchado, assustando-se em seguida com a movimentação do marido atrás de si.
— Tsc! Porra de filhote chorão, o que diabos há de errado com ele? — o alfa sentou-se sobre a cama, bagunçando os cabelos já enraivecido.
Naruto virou-se para olhar o marido, notando a veia sobressaltada em seu pescoço claro e os olhos vermelhos. De repente o pequeno ômega sentiu medo, e o seu corpo tremeu violentamente com o olhar furioso que o alfa lançou ao filho deles.
— N-não sei, ele deve estar com cólica. — respondeu, cobrindo novamente o seio com as mãos trêmulas, quando o filhote o rejeitou mais uma vez, desviando a boquinha dele.
— Ora, dê remédio a ele! — o alfa disse indo em direção à gaveta do criado-mudo, retirando de dentro dela a sua chave da moto.
O ômega franziu o cenho quando o alfa caminhou até a porta do quarto, vestindo a sua jaqueta de couro que estava pendurada na maçaneta.
— V-você vai sair? — perguntou temeroso, e descrente de que seria deixado sozinho, justamente naquele momento.
— Vou dormir fora. — respondeu seco, enquanto calçava os seus tênis. — Se me procurar, já sabe. — o ameaçou simulando uma faca, que passou com o dedo em seu pescoço insinuando um corte, saindo do quarto fechando a porta com um estrondo que assustou tanto o filhote quanto a sua mamãe ômega, que não conteve suas lágrimas.
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