Escrito por: Sakurh.
“Quanto mais perfeito por fora, mais demônios por dentro.” — Sigmund Freud
Mortiça de averno, vinda do lago de Cocite, és a nascida das lamúrias de tição. De carne frágil, teu imo é em demasia caridoso. Filha epidemia de Amon, traga a loucura imoral aos pecadores de Malebolge. Todavia, jamais abandonaste o silêncio da penumbra, nem o povo de Ventos.
[...]
Constituída a fidalga da noite entre querubins e bestas, outrora, fui clamada como a amante do Astro Rei… assim, como tornei-me na intitula messalina do homem. Cortejada por vários, mas esperada por 'ele. Amei somente uma única existência errônea à mim, foi como dizem os mortais; O fruto de uma transgressão é o nectário mais delicioso aos lábios.
Faminta no teu sabor, nem a iguaria celeste se compara. Afundada pelo olhar que queima em gana, cultivei esta paixão libidinosa até entalar-me em teu pecado. Mas ingênua fui eu, que viste a hipocrisia gritante de teu olhar fosco e calei-me totalmente por amor.
Sufocando nas suas mãos, elas tomaram sem pedir e roubaram meu lar. Te amar tinha um preço, no entanto, 'tu jamais me disseste qual.
Cega demais para ver, enganou-me, uma vez que tu roubaste minha limpidez, o céu nunca mais abriria outra vez tuas portas à mim. Você me prometeu para sempre, só que são as minhas vestes que estão sujas aqui.
Efêmero igual o fogo e impuro como a escuridão, uma vez profanada, não a redenção. Ou, volta pro meu lar. Eu, que acima de tudo quis o amor que traria uma nova união, sinto que em algum lugar, através de sua névoa hostil, fui traída. Ah, nós, nem eu, sobrevivemos a grande, pois luz é a vossa corrupção, não caminham na comunhão.
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