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História Diabolik Lovers: A Última Fundadora - Capítulo Vinte e Nove: Scarborough Fair - História escrita por Lupina-Tsuki - Spirit Fanfics e Histórias
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História Diabolik Lovers: A Última Fundadora - Capítulo Vinte e Nove: Scarborough Fair


Escrita por: Lupina-Tsuki

Notas do Autor


Olá amantes do escuro? Tudo bom com vocês?
Espero que vocês estejam bem, trouxe mais um capítulo para vocês, espero que vocês gostem e tenham uma boa leitura.
Esse capítulo vai falar um pouco sobre essa música, eu gosto bastante dela e por isso o título.
Agora peguem suas pipocas e "bora" para o capítulo.

Capítulo 29 - Capítulo Vinte e Nove: Scarborough Fair


Fanfic / Fanfiction Diabolik Lovers: A Última Fundadora - Capítulo Vinte e Nove: Scarborough Fair

10 de maio de 1936 16:00



Era uma tarde muito bonita quando Luna estava sentada na calçada da mansão, ela ainda pensava sobre como iria explorar aqueles lugares e como se tornaria forte; ela também se perguntava quem era aquele homem que muitas vezes aparecia em seus sonhos.


A menina baixou a cabeça, não sabia o motivo mas se sentia meio enfraquecida e mal conseguia se pôr em pé, não falou nada para os pais para não os preocupar ou algo assim, estava com uma dor de cabeça imensa e queria desmaiar, mas mesmo assim resistia a tamanhas coisas.


Ao ver uma pequena borboleta pousar justamente em seu nariz um sorriso surgiu em seu rosto; ela estendeu calmamente a mão até uma rosa e a pegou, era uma bela rosa vermelha e ficou encarando por um tempo, até que alguma coisa a pegou no ombro fazendo ela se virar para trás assustada:


Gustavo: Desculpa em ter te assutado filha, não era a minha intenção, mas o que está acontecendo com você? - se sentou ao lado da menina que olhava para a floresta. - Pode ser sincera comigo se quiser minha princesinha, sempre estarei aqui para o que você precisar.


Luna: Não é nada não pai, eu estou bem. - respondeu forçando um sorriso, nesse momento era escondia o choro, sentia uma forte dor em seu peito por causa da pedra da lua que mantinha em seu coração; pela parte de fora mantendo o órgão por dentro.


Gustavo: Quem nada é peixe Luna, tem certeza? Acho que você está mentindo filha. - fez um cafuné nos cabelos da garotinha.


Luna: Eu estou bem, de verdade pai. - falou rápido, não queria preocupar ele nem muito menos sua mãe.


Gustavo: Cadê aquela menininha que acordava eu e a Estelar todas as manhãs? Aquela menina alegre que gostava tanto de brincar e hoje não quis fazer nada? - perguntou encarando a Tsukinami.


Gustavo: Você nem brincou hoje e passou literalmente o dia trancada em seu quarto; além de claro mal comer a sua comida favorita, de bônus nem sua mãe trocou sua roupa e você nem falou com nós, tem certeza Luna que você está bem? - foi sincero, ainda sem piscar olhando para a vampira. 


Luna: Então está bem pai, irei falar. - Ela com dificuldade se virou para o Gustavo encarando ele nos olhos. - Na verdade eu estou mal, eu não consigo ficar em pé e mal posso caminhar muito, estou com a cabeça doendo, não sei o que é isso, nunca me senti assim antes.


Gustavo: Mas você se sente melhor? Eu sabia que tinha alguma coisa ruim com você, mas que estranho, nós não costumamos ficar doentes por nada. - ele arregalou os olhos levemente ao imaginar a possibilidade dela está com a terrível Endzeit. 


Luna: Mais ou menos, mas não sei se vou ficar melhor ou se ainda vou conseguir andar, ainda estou com a dor de cabeça. - Ela sentiu mais uma dor em seu corpo, que se espalhou por inteiro.


Gustavo: Sinto muito por você se sentir assim filha, mas não se preocupe, tudo ficará bem, você vai ficar bem não fique triste por causa disso, você é forte e pode muito bem apesar de tudo superar e continuar em pé, mesmo que você caia algumas vezes. Acho que esses sintomas deve ser algum índice de eclipse lunar, somente você pode sentir esses sintomas, Sabe, quando você era uma simples bebê já sentia isso e você está aqui.


Luna: Mas o que é que eu tenho meu pai?! - olhou para o ruivo que balançou a cabeça afirmando.


Gustavo: Infelizmente filha isso vai acontecer com você durante as eclipses, é uma etapa de evolução mas não se preocupe, posso te ajudar com isso, mas será por pouco tempo. - Ele fechou os olhos e surgiu uma luz laranja em sua mão e ele abriu os olhos novamente. - Isso é uma magia curativa, ela ajuda a se curar e regenerar mais rápido.


Luna: Uau! Mas tipo ela cura qualquer coisa? - sorriu animada olhando para a mão do pai que tinha envolta a magia laranja.


Gustavo: Nem sempre, ferimentos fatais , doenças graves ou mortíferas não vai funcionar, mas se for leve o ferimento e não for uma doença tão grave talvez funcione, mas será por um curto período de tempo. - respondeu seriamente. - Venha filha.


Ele tocou na testa da menina e a luz laranja se espalhou por todo o corpo aliviando a dor e se tornando menos enfraquecido:


Gustavo: Sempre seja sincera e fale para mim ou para a sua mãe sempre quando se sentir mal.


Luna: Sim, que incrível pai! O senhor poderia me ensinar?! - perguntou animada e tentou se levantar, por sorte conseguiu, então ela o abraçou.


Gustavo: Claro, minha princesinha, somente se você se sentir bem e estiver pronta para aprender. - respondeu animado, então a menina saltou com os punhos fechados em pé bem motivada.


Luna: Claro meu pai, eu já nasci pronta! 


Gustavo: É assim que se fala! - Ele se levantou. - Vamos lá, primeiro você deve fechar os olhos, agora se concentre e abra a sua mão.


A menina seguiu todas as orientações do pai e tentava diversas vezes mais nada acontecia e sempre errava, quando ela estava prestes a jogar a toalha foi que finalmente conseguiu usar a magia curativa:


Luna: Pai eu consegui! - falou feliz da vida com uma luz violeta em volta da mão. - Eu consegui!


Gustavo: É isso aí filhota! Agora pegue naquele galho de árvore que está quase se quebrando. - Ele apontou para o galho de árvore e a pequena se aproximou.


Luna: Tudo bem, vou tentar. - Ela tocou no galho de árvore fazendo a luz se espalhar por toda a árvore, o galho que antes cairia se conectou com a árvore e ficou firme. - Eu consegui ajudar uma árvore papai! - Ela saiu animada e se aproximou do Gustavo.


Gustavo: Que bom, muito bem continue assim. - se agachou e abraçou a filha. - Se quiser talvez eu te ensine mais coisas.


Luna: Poderia me ensinar a me defender? Por favor pai! - implorou.


Gustavo: Eu acho que você está muito nova para aprender a lutar. Quando você crescer mais um pouco talvez eu te ensine, mas por enquanto...


Luna: Assim vou poder da uma de direita e outra de esquerda naquele homem! - Ela deu um soco para frente e um chute no ar.


Gustavo: Que homem?! - perguntou confuso. - Que história é essa Luna?


Luna: Então, é que quase todos os dias aparece um homem nos meus sonhos, ele tem cabelos brancos e olhos amarelos, é muito alto, possivelmente maior até que o senhor. - respondeu com toda a sinceridade, Gustavo arregalou os olhos com as características.


Gustavo: Não, isso não pode ser verdade, será que é "ele"? Você tem certeza filha? Absoluta? - perguntou preocupado olhando para a menina, a primeira pessoa que lhe veio a cabeça era justamente Karlheinz.


Luna: Sim pai, absoluta. - respondeu sem entender o motivo daquele espanto.


Gustavo: Esse homem é um vampiro? - questionou novamente se lembrando do rei vampiro.


Luna: Sim pai, eu não escutei nenhuma batida do coração dele, além do mais eu costumo me afastar dele assim que ele aparece, já cheguei a ver ele no jardim a uns dias atrás quando fui beber água de noite.


Gustavo: Então é ele mesmo, maldito! Filha me faça um favor, caso veja novamente esse homem por aqui me chame viu, por que não me falou isso antes? - estava com uma raiva enorme, não conseguia esconder o ódio que percorria por todo seu ser.


Luna: Me esqueci de falar, eu não costumo me lembrar de muita coisa que me acontece. Mas de algumas coisas ainda mantenho na memória, mas enfim, o senhor pode me treinar? Por favor! 


Gustavo: Poder até que posso, mas quero que me prometa filha que usará somente para o bem ou para se defender, não pode usar em pessoas inocentes, você promete? - Ele estendeu a mão com o dedo midinho.


Luna: Prometo pai! - cheia de alegria, ela juntou o dedo midinho junto com o dedo midinho do pai.


Gustavo: Ótimo, agora vamos ao básico, vou te ensinar aos pouquinhos algumas técnicas de defesa, você sabe se transformar em águia, cobra, morcego e lobo? - perguntou analisando atentamente a menina, se ela voltasse a passar mal cessaria imediatamente.


Luna: Eu sei me transformar, mas as vezes tenho dificuldade para voltar ao normal. - Dito isso uma luz surgiu em volta da menina e ela se transformou em um filhote de lobo, em seguida em um morcego.


Gustavo: Isso já é o começo, vamos, feche os olhos e imagine se transformando em águia. - falou de forma muito calma, então a menina se transformou. - Muito bem Luna.


Luna: Mas pai eu não sei voar com essas asas! - falou caindo, mas para a sorte o Gustavo a pegou antes que caísse.


Gustavo: Calma, você vai aprender a voar com o tempo, é meio simples, basta bater suas asas assim. - Ele colocou a filha que estava transformada em uma águia minúscula sobre o gramado; em seguida se transformou em uma águia e voo ao redor.


Gustavo: Agora tente. - falou de longe então Luna bateu as asas lentamente mas com medo retornou novamente para o chão.


Luna: Eu não consigo pai. - Gustavo vôo próximo a menina e pousou no mesmo lugar.


Gustavo: Acredite em você, você consegue sim, tente outra vez, mas é normal cair nas primeiras tentativas, não é bom desistir ou jogar a toalha. Eu estou aqui e não vou deixar você cair, tente quando estiver pronta e é bom ter paciência no processo. - Ele se transformou em sua forma normal enquanto observava a Luna.


Luna: Tudo bem então, vou tentar pai. - Ela saltou sobre o ar tentando bater as asas, mas não conseguiu planar vôo. - Eu vou cair!!


Ela fechou os olhos já prevendo o que viria a seguir, mas ao abrir notou que estava novamente nas mãos de seu pai:


Gustavo: Tente novamente, bata as asas devagar dessa vez, tenha paciência. - Luna retornou novamente para a pedra.


Luna suspirou fundo e saltou sobre o ar, novamente perdeu o equilíbrio e ia caindo no chão, exceto se Gustavo não a tivesse pegado:


Gustavo: É normal cair, mas lembre-se de se levantar, vamos novamente! - A menina saltou de novo sobre o ar e estava prestes a cair sob o chão e seu pai a segurou.


Gustavo: De novo! Quer uma dica? É quase da mesma forma que voar na sua forma de morcego filha! - Luna retornou novamente para a pedra e tentou o processo de vôo, mas acabou que perdeu o equilíbrio e ia caindo no chão de novo, mas foi pega no ar.


Luna: Eu desisto, nunca vou conseguir voar. - Entristecida ela retornou para a forma normal e se sentou no gramado.


Gustavo: Quando eu era pequeno era igualzinho a você, cair diversas vezes enquanto aprendia a voar, então é comum isso acontecer. - Se sentou ao lado dela.


Luna: O senhor voa tão bem! - responde sem acreditar olhando para o pai. - Como pode dizer que era igual a mim e que caia no chão?!


Gustavo: Eu caia sim, levei tantos tombos no meio desse processo que perdi até a conta, o segredo mesmo é ter paciência e determinação, uma hora ou outra você vai conseguir, que tal tentar mais uma vez? - fez um cafuné nos cabelos da filha.


Luna: Lá vou eu! - se transformou novamente em águia e se sentou na pedra, saltou e bateu as asas mas iria cair de novo, então Gustavo a pegou.


Gustavo: Já é um bom começo, você bateu as asas e conseguiu ir mais alto um pouco. - Respondeu então a menina apertou com as unhas o braço do ruivo. - Aí !! Minha filha essas unhas corta viu! Cuidado com o aperto! 


Luna: Desculpa pai, eu tenho medo de cair. - parou de apertar o braço, ela estava na forma de águia e com certeza ainda tinha as garras.


Gustavo: Medo de cair é normal, todos tem mas não é bom deixar esse medo impedir de você realizar seus objetivos, se cair você vai se levantar Luna, tente, eu acredito em você, você consegue. - falou tentando deixar a filha animada novamente.


Luna então saltou dos braços do Gustavo e bateu as asas lentamente, ao abrir os olhos percebeu que havia conseguido o equilíbrio e estava voando. A fundadora ficou muito feliz por ter conseguido após diversas tentativas, vôo em volta de seu pai que também estava comemorando por ela e batendo palmas:


Luna: Eu consigo voar pai! - Vôo perto dele, ela só não contava que bateria com a cara de frente a uma árvore, Gustavo correu e a pegou antes que caísse no chão.


Gustavo: Minha filha você está bem? Lembre-se de olhar sempre para frente viu enquanto voa. - estava preocupado com a menina que se transformou novamente em sua forma normal.


Luna: Eu estou bem, que bom que consegui! - abraçou o pai, ela estava até chorando de emoção.


Gustavo: Eu sabia que você iria conseguir filha! Agora vamos que eu tenho muita coisa a te ensinar, tipo a como se defender.


Então pelo resto da tarde Gustavo a ensinou algumas técnicas básicas, sempre mantinha cuidado com a menina para evitar que se machucasse e nunca a pressionava:


Gustavo: Agora vou te ensinar uma técnica suprema, quando um homem ou garoto se aproximar de você para te fazer mal sabe o que você tem que fazer?! - falou para a menininha que sorriu.


Luna: Não pai, é o quê? - perguntou curiosa, ela estava soada depois de tanto treinar e havia amado cada coisa que ele tinha ensinado.


Gustavo: Der um chute bem no meio das pernas dele, assim. - Ele deu um chute no ar bem alto. - Ou então uma joelhada, mas somente nos que forem fazer mal a você viu.


Luna: Assim? - Ela esticou a perna e deu um chute no ar, mas só não contava que acertaria no meio das pernas do Gustavo que caiu de joelhos no chão com a dor.


Gustavo: Sim... assim mesmo..- segurando o choro falando com a voz mais fina.


Luna: Desculpa pai, foi sem querer! - se aproximou dele preocupada.


Gustavo: Sem problemas, já é um lado...bom vamos descansar por hoje. 


Os dois se sentaram no gramado observando algumas estrelas que iluminava o céu pela noitinha, o cantar dos grilos e o vento frio deixava a noite mais bonita do que já estava:


Luna: Papai e a mãe? Você viu ela? - perguntou encarando o pai que afirmou balançando a cabeça.


Gustavo: Sim, ela está enjoada e com uma forte dor de cabeça, tenho certeza que ela está com um irmãozinho ou irmãzinha sua vindo a caminho filha. - Luna pulou de felicidade ao ouvir o nome de irmãozinho ou irmãzinha, finalmente ela teria um bebezinho para brincar.


Luna: Que incrível! Que bom! Assim vou ter mais alguém para brincar! Eba! A mãe vai ter neném, vai nascer pelo umbigo! - Gustavo arregalou os olhos ao ouvir a última frase.


Gustavo: Nascer pelo umbigo?! 


Luna: Sim, a mãe disse que os bebês nascem pelo umbigo! Mas será que o meu irmão ou irmã vai ser semelhante a mim pai? - perguntou animada ainda.


Gustavo: Eu não sei, vai ser uma supresa quando ele nascer.


Luna: Que bom! Pai o meu chinelo quebrou, o senhor sabe como concertar ele? Ele quebrou hoje mais cedo.


Gustavo: Claro! - Luna trouxe o objeto, então o Gustavo pegou um prego e concertou o chinelo. - Pronto, está bem concertado e não faz medo você se machucar com ele.


Luna: Como o senhor sabe concertar os chinelos assim? - calçou o chinelo concertado.


Gustavo: Quando eu quebrava os meus chinelos e o meu pai não comprava, os empregados consertavam com pregos, mas no entanto o meu pai ficava bravo quando eu usava desses chinelos, mas era muito bom. - falou sorrindo se recordando do tempo.


Luna: Que legal, a mãe está feliz por esperar um bebê na barriga? - questionou animada.


Gustavo: Uhum, só que está desmaiada por conta da tontura que ela sente, mas tirando isso ela está bem, toda a gravidez é complicada filha.


Luna: Eu estou com fome pai, vamos entrar dentro de casa agora? - se levantou do gramado.


Gustavo: Afirmativo, vamos entrando, eu consegui fazer um almoço, mas antes vá tomar banho mocinha. - ele saiu andando e foi para o quarto dele, Estelar estava desacordada sobre a cama, tinha desmaiado desde da tarde daquele dia, Gustavo foi até o banheiro tomar banho.


Luna apenas ficou comendo alguns bolinhos de arroz que estavam na mesa, depois tomou banho, se vestiu e saiu do quarto.


Olhou de um lado para o outro e não viu o Gustavo, ela resolveu continuar enchendo a boca de bolinhos de arroz até que o pai apareceu e ela disfarçou imediatamente; mas não teve jeito e ele percebeu o que estava acontecendo.


Estelar se acordou do desmaio em seguida, ela tomou banho e foi jantar, ainda enjoada, Luna queria abraçar a mãe mas tinha medo de machucar o bebê que "morava" na barriga da vampira; quando terminaram de jantar a Luna foi para o quarto sozinha, se deitou na cama e começou a passar mal novamente.


Decidida, ela ficou em silêncio, não queria preocupar a mãe e muito menos o pai, mas para a surpresa dela a porta do quarto foi aberta lentamente:


Estelar: Luna? Já vou entrando! - Ela entrou e fechou a porta. - Você está bem? 


Luna: Estou mãe e a senhora? - A Estelar puxou um pequeno banquinho e se sentou ao lado da cama da menina.


Estelar: Eu estou bem não se preocupe minha estrelinha. - sorriu fazendo carinho nos cabelos da Luna.


Luna: A senhora se sente feliz por ter um bebê aí dentro da sua barriga? Eu subi, estou muito feliz por ter um irmãozinho ou irmãzinha! 


Estelar: Claro meu amor, eu estou feliz também por estar grávida novamente, mesmo sendo complicada valerá apena. - Ela tocou na barriga que dava para perceber um pequeno volume.


Luna: Mal posso esperar pra quando ele ou ela nascer! Quero muito brincar com ele mãe, que nome a senhora vai dá? - perguntou animada olhando para a vampira.


Estelar: Eu ainda vou pensar filha, eu também estou ansiosa.


Luna: Eu queria abraçar a senhora, mas tenho medo de machucar o neném. - mal escondia a felicidade, ainda sentia dor mas as ocultou.


Estelar: Que fofinho minha estrelinha! - ela abraçou a menina com cuidado e ela retribuiu. - Como foi o seu dia minha filha?


Luna: Foi muito divertido mãe! Eu consegui voar transformada em águia, papai me ensinou diversas formas de defesa que eu vou usar para o bem e também concertou o meu chinelo com um prego! 


Estelar: Que incrível, estou bastante orgulhosa de você minha estrelinha, você ainda tem muito que aprender com o seu pai. - Luna bocejou.


Luna: A senhora poderia cantar uma música para dormir por favor? O neném também pode ouvir para dormir junto comigo. - Estelar deu uma pequena risada.


Estelar: Eu posso, mas tem certeza que você quer dormir? 


Luna: Uhum! - Estelar suspirou fundo antes de lembrar de alguma canção, foi então que lembrou na época que era pequena, ela escutou uma canção cantada nas ruas da vila em que vivia. Escutava de longe e achava a canção bastante bonita, tanto que memorizou a letra:


Estelar: "Are you going to Scarborough Fair? Parsley, sage, rosemary and thyme, remember me to one who lives there, he once was a true love of mine....- Estelar cantava essa canção baixinha e de uma maneira tão calma e bonita que sua filha fechou os olhos lentamente e dormiu; um sono tranquilo e profundo.


Mas não tinha só sido ela que havia ouvido aquela bela melodia, Kanato, um dos trigêmeos de Cordelia e de Karlheinz estava "passeando" aquela mesma hora da noite pela floresta, mas qual era o motivo? Simplesmente o Laito correu com seus doces para dentro das matas; ele saiu andando a procura deles.


Mas aquela música que ele ouviu de longe o surpreendeu, ele achou tão bonita aquela voz que pensava que seria de alguma fada, então tratou de memorizar e cantarolar baixinho aquela música. No outro dia impressionaria sua mãe com tamanha beleza cantada pela "fada".


Após achar o Laito escondido na floresta, os dois voltaram para casa, com medo extremo de levar uma bronca, se teletransportando para dentro do quarto, Ayato estava dormindo e os três dormiam juntos na mesma cama.


Foi uma sorte ninguém ter percebido a saída dos dois garotinhos, eles viviam na mansão do Karlheinz no mundo humano e conheciam aquela floresta inteira; eis o motivo deles não terem se perdido.


Mas aquela não seria uma noite tão fácil assim, pelo menos para alguns, do outro lado o rei dos vampiros observava com clareza todos os seus filhos pequenos dormindo; analisando cada um se poderia se tornar Adam.


Continua....


Notas Finais


Obrigado por terem lido até aqui claros leitores, até o próximo capítulo.


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