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História DIABOLIK LOVERS: Dark Moon (HIATUS) - Ainda sou eu... (Mel x Hitomi x Subaru) - História escrita por leeve - Spirit Fanfics e Histórias
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História DIABOLIK LOVERS: Dark Moon (HIATUS) - Ainda sou eu... (Mel x Hitomi x Subaru)


Escrita por: leeve

Notas do Autor


Olá, unicórnios, como vão?! :3
Eu estou muito feliz porque há dois dias atrás (ou são três?!) chegamos ao 30 FAVS! Sério... Eu SURTEI! Meus ursos me viram pagando esse mico! Mico não... Comemoração! 😝
Agora somos 31, então... Kami-sama nos ajude a chegar aos 35! Nossa nova meta! :3
Explicarei o cap... Está "Mel x Hitomi" porque nossa queridinha Mel passou por uma situação no cap passado, lembram? E ela está meio estranha. Hitomi Sherlock Holmes não deixa passar! E... "Hitomi x Subaru" porque eles têm um momento honesto um com o outro.
Boa leitura! Desculpe a demora! 😁💕

Capítulo 7 - Ainda sou eu... (Mel x Hitomi x Subaru)


Fanfic / Fanfiction DIABOLIK LOVERS: Dark Moon (HIATUS) - Ainda sou eu... (Mel x Hitomi x Subaru)

⊱ ───── {.⋅ ۵♡۵ ⋅.} ──── ⊰

D A R K.  M O O N 

Capítulo 7

Ainda sou eu…

⊱ ───── {.⋅ ۵♡۵ ⋅.} ──── ⊰

 

•| ⊱✿ Hitomi ✿⊰ |•

 

                   As coisas na mansão estavam cada vez mais estranhas... Kanato havia empurrado a Lilly da escada abaixo. Quando o Rei o chamou para conversar, não vimos mais o Quinto Filho. Eu me sentia mal e ao mesmo tempo vulnerável. Queria manter minhas amigas seguras, mas à cada hora que se passava — e fazia pouco tempo desde que havíamos chegado lá — eu sentia que não podia mantê-las seguras daquela família. No fundo eu temia os Sakamaki... Todos não, mas sim, o Rei e as Rainhas. Richter-sama era o único que me parecia neutro. 

                   Eu confiava em Subaru-kun. Ah!... Nele eu confiaria até de olhos fechados! Entretanto, ele ficou distante de mim, após o nosso beijo. E eu ainda pedi para que ele não fizesse isso. Éramos da mesma sala, morávamos juntos uma vez que eu me tornei noiva — não apenas "noiva", mas sim uma garota que certamente se casaria com um Sakamaki! Deus… Eu me casaria! E parecia tão óbvio que seria com ele!... Subaru não via que eu estava me esforçando para uma aproximação nossa? Eu o olhava no café da manhã e sorria, quando ele me encarava no Colégio eu acenava! O que mais ele queria? Que eu pintasse numa placa a frase "Me nota, senpai!"!?

                   Eu não entendia… Ficamos separados durante oito anos. No começo foi difícil, eu até tentei fugir do Convento, mas aí eu me adaptei e consegui "aceitar" a situação do modo como estava. Entretanto, esbarrar com ele novamente foi tão… Surpreendente! Aquele reencontro foi inesperado! Quando disseram a nós que moraríamos com o Sakamaki, aquilo me deixou sem sono. Como consequência, passei algumas noites em claro me perguntando…

— Como seria se a gente se encontrasse? 

— Hitomi-chan… – Lilly disse ao meu lado.

                   Eu rapidamente virei o rosto para ela. "Droga… pensei alto!". Já estava perto do horário de ir para a escola. Lilly não iria conosco, obviamente, pois ainda estava abatida. Enquanto Mel organizava os remédios dela na penteadeira, eu passei o tempo sentada na beirada da cama de Lilly lendo um livro para ela.

— Desculpa… – sorri para ela na tentativa de disfarçar meu constrangimento. –...pensei em algo e acabei deixando escapar. 

— Esse algo tem nome e sobrenome. – Mel disse ao mesmo tempo em que colocava água num copo, olhando na nossa direção com um sorriso. – Subaru Sakamaki. 

— Subaru-kun?! – Lilly se empolgou, abraçando forte seu coelho.

                  Revirei os olhos. Mel levantou-se da penteadeira, trazendo o copo d'água numa mão e pílulas na outra. 

— Não aconteceu nada além daquele beijo? – Mel perguntou, dando os remédios e o copo para Lilly.

Sim… Por causa de uma Dressa tagarela, elas sabiam do beijo. Todas, exceto Akame. Ela não era mais uma amiga tão verdadeira assim. 

— Ele está distante. – falei num suspiro desanimado.

— Não fica assim, Hitomi-chan. – Lilly me reconfortou. – O Ozzie me disse uma vez que alguns garotos ficam constrangidos após um beijo. Não são só as garotas que reagem assim.

— Coelhos não falam, Lilly, principalmente os de pelúcia! – Mel riu, indo até o espelho de chão no canto do quarto para se ajeitar. 

                   Por um momento, me esqueci de Subaru. Então lembrei que tinha minhas desconfianças em relação a Mel. Ela estava com uma faixa no pescoço. Cheguei a pensar que ela foi mordida e quisesse esconder por conta de sua vaidade, mas no jardim, quando Dressa-chan se aproximou para tirar a faixa, Mel levantou e saiu do jardim às pressas! Sem falar que ela parecia em estado de alerta a todo o tempo! Se uma de nós se aproximava, ela cobria a faixa no pescoço com a mão, ela olhava para todos os lados e seu caminhar quando ficava sozinha era apressado. Parecia até que ela fugia de alguém. Eu me perguntava quem poderia ser…

— Você está muito apegada a essa faixa em seu pescoço. – Comentei com ela, lançando um olhar desconfiado para seu reflexo no espelho. – Foi mordida?

— S-Sim! – ela sorriu. 

— Não deveria esconder a marca, Mel-chan. Mordidas parecem sinal de avanço agora! – Lilly riu.

— Verdade… Mesmo assim, não quero. Sou vaidosa demais, esqueceu? – Mel brincou, virando o pescoço bruscamente para encarar Lilly e eu.

Mentira. Nem Yamada podia mover o pescoço de forma tão brusca. Algo estranho estava acontecendo. Mel percebeu o erro e para se corrigir fez uma expressão de dor, pondo a mão no suposto local mordido. Estava sendo difícil de não acreditar… parecia mesmo uma expressão verdadeira.

— Exagerei agora. – ela sussurrou com voz de dor. – Não se preocupa, Hitomi-chan. Vai ficar tudo bem com o Subaru…

Mudou de assunto. 

— Mel-chan, quem parece precisar de um analgésico agora é você. – Lilly comentou, olhando com preocupação para a nossa amiga.

 

⊱ ───── {.⋅ ۵♡۵ ⋅.} ──── ⊰

 

                   Com certeza eu não tinha mais controle nada. Se é que já o tive alguma vez! Minha cabeça estava cheia… Minha mente já sentia os efeitos do Sacrifício e eles aumentavam cada dia mais. Era insano que todo o Japão já conhecesse nossos rostos e que estivéssemos num corrida pela Coroa! Eu não conseguia lidar com isso… Ainda mais que não tinha meu pai. Eu sentia falta dele, da mamãe… mesmo que não tivéssemos laços de sangue, porém, continuávamos sendo uma família. Eu queria dormir entre eles como fazia quando era pequena… Comer os doces incríveis que a mamãe pode fazer e ouvir papai falar sobre sonhos e determinação. Sim… Parece infantil, mas eu não ligo nem um pouco de chamá-los de "papai" e "mamãe".

                   A sirene do intervalo tocou. Aquilo me empolgava, pois eu sabia que assim que a sala ficasse vazia, eu poderia comer meu bentô! Futaba-san que havia preparado daquela vez, colocando tudo o que eu gostava quando era menor. Não esperei para que todos saíssem da sala, apenas peguei o meu lanche, agradeci e comecei a comer. Quando o professor estava prestes a sair, um vulto loiro se meteu entre ele. "Yamada?"

— Yamada-chan! – chamei-a, levantando o braço para que ela me visse.

                   Ela ficou imóvel e o professor desviou dela para assim sair da sala de aula. Era uma noite fria… Por isso, Yamada usava um casaco cinza por cima do blazer escolar e uma encharpe roxa. Segurando o bentô dela nas mãos, ela girou nos calcanhares e virou-se para mim com um olhar meio culpado. Ela estava fugindo? De mim?

— Gomen, Hitomi-chan. – ela se aproximou da minha mesa, ajeitando uma mecha de cabelo. – Eu vou na sala do Shu-san. Combinei que comeríamos juntos. Dose dupla…

Olhei para a vasilha coberta com um pano amarrado. Realmente… Uma dose dupla!

— A-Ah… – Abaixei a cabeça, perfurando as mini-salsichas com os palitinhos. O constrangimento era grande… – Fico feliz que já consiga ir sozinha. 

— É… Se Reiji-san perguntar algo do livro, o que eu faço? Estou tão empolgada que eu e Shu-san estamos próximos que não quero que ninguém me desanime! – ela deu risada, muito, mas muito feliz.

— Eu já terminei o livro e fiz uma resenha. Pode devolvê-lo a Reiji-san. – falei, meio desanimada.

                   Peguei o livro na carteira da mesa e o entreguei para Yamada.

— Desculpa por não comermos juntas como sempre fizemos. – ela sorriu fraco.

— Humpf!... Eu não queria mesmo! – Cruzei os braços, fingindo estar brava. Yamada riu... E muito! – Brincadeira. Vai logo antes que eu pegue seu almoço! E… Se divirta. 

— Pode deixar! 

                   Quem é você quando está só? Ali, eu me sentia triste. Seus amigos não estarão contigo o tempo todo, mas como eu estive junta a elas sempre, era difícil. Yamada e Akame já seguiam seus caminhos… O mesmo aconteceria com todas, até mesmo comigo. Eu me sentia sozinha não só porque estava almoçando sozinha, mas também porque aquele Sacrifício fazia com que eu me sentisse sozinha. Os segredos estavam começando a vir e eles não nos unem… Eles nos separam.

— Está frio lá fora. – uma voz familiar disse ao meu lado. Quando eu olhei para o lado, vi Subaru colocando um casaco masculino em minha cabeça, cobrindo meu corpo inteiro. 

"É ele! O-O que eu faço?!"

— Obrigada… – sorri fraco, vendo-o pegar a cadeira que ficava em frente à minha mesa e virá-la para mim, sentando-se.

Subaru não havia participado das duas últimas aulas… eu me perguntava o motivo.

— Por que está aqui, sozinha? – ele perguntou (com a voz profunda de sempre), apoiando os braços fortes na mesa.

— Yamada-chan foi comer com o Shu-san. – respondi, brincando com a minha comida.

— Assim como você se acostumou com a minha falta, vai ter que se acostumar com a delas também daqui a um tempo. – ele falou, me observando comer.

Minha risada irônica escapou. 

— Subaru-kun, você me beija, age estranho comigo mesmo dizendo que não faria isso,  agora aparece e me diz essas coisas? – bati o par de hashi contra a mesa, olhando para Subaru com enorme vontade de chorar. – É verdade… Eu me acostumei a ficar sem você, mas não houve um dia em que eu não pensei em você! Eu cheguei à conclusão que esperar era melhor do que fugir. E olha só onde estamos… Agora eu moro com você e seus irmãos! E pra ser honesta…

Eu parei de falar. Meus olhos ardiam com vontade de marejar e o choro já estava na garganta.

— Hitomi… – eu o interrompi.

— Eu sinto sua falta, Subaru! Estamos na mesma escola, no Castelo, dividindo a mesa do café da manhã, a sala de aula… eu não sei mais como não sentir nada por você porque aqui dentro está tudo bagunçado! – eu apoiava a mão no peito enquanto falava, já chorando. 

Subaru ficou quieto e encarou a janela, vendo o vento forte levar as folhas das árvores.

— Eu só me afastei de você porque as informações são muito recentes. – ele voltou a me encarar com seus olhos vermelhos brilhantes. – Toda vez que vou tomar café e vejo você sentada na mesa com suas amigas, eu fico confuso porque não parece real.

— Mas sou eu… Ainda sou eu…

— É, Hitomi, ainda é você. Mas eu ainda tenho a imagem daquela garotinha que brincava comigo, que era um cristal! E te ver agora, mais bonita, andando sem problemas é… – ele parou de falar. – Foram oito anos separados e eu estou preocupado com você. Eu não sei como agir com você. Desculpa.

— Subaru Sakamaki pedindo desculpas… Você não combina com isso. – brinquei, tentando aliviar o clima.

Até Subaru deu risada.

— Eu te odeio. – ele levantou da cadeira dele, se aproximando da minha. – Você sempre faz com que eu faça coisas que nunca gostei. Dar risada, sorrir, pedir desculpa, ser menos sério… Eu odeio você, Hitomi, porque você sempre acaba causando uma mudança em mim.

— Eu te odeio porque você foi o meu primeiro beijo e se afastou de mim. – dei risada.

                   Subaru deu risada e se ajoelhou, observando meu rosto. Sua mão tocou minha bochecha e ele a acariciou com o polegar enquanto eu pressionava ainda mais minha face contra sua mão. 

— Eu te tranco em uma gaiola, mas você nunca mais vai ficar longe de mim, Hitomi. 

                   Assenti com a cabeça. Eu não ia querer me afastar nunca mais! Subaru aproximou-se devagar e encostou os lábios nos meus, me dando um selinho. Sua mão escorregou até minha nuca e ele puxou minha cabeça para aprofundar o beijo. Sua boca, meu cabelo entre seus dedos… Ao seu lado, eu me sentia segura e sem preocupações. Eu não queria fazer mais nada além de beijá-lo.

Eu estava feliz por tê-lo por perto. 

 


Notas Finais


Geeeente... A Hitomi largou tudo com o Subaru! Tadinhos... Oito anos separados! Mas como diz Geralt: "pessoas unidas pelo destino sempre irão se encontrar." 😉💕 (Sim... Eu amo The Witcher! Hehe~)
Ok... Sinto cheirinho de treta por aí, viu?! Ainda mais com esse lance da Mel e porque fiquei instigada quando a Hitomi disse que "segredos não nos unem, nos separam". (Referências a PLL? Talvez kkkkkkkk)

📌Uma nota de esclarecimento:

Eu não posso fazer capítulos apenas voltados para o romance de apenas um casal ou apenas voltados para o lado romântico. Há toda uma história rolando em Dark Moon e eu não posso deixar os conflitos de lado, que são o combustível do Reino.
Momentos fofos entre os casais acontecerão sim, gente... Calma! 😁 Eu só preciso me organizar! Como viram, eu realmente não posso ser apenas romântica (porque também não é muito meu estilo desde 2017-2018) e no começo deste cap, eu joguei a situação de Mel para que não ficasse só romântico.
Este cap foi difícil, tão difícil que foi curto, confesso. Para mim, que amo suspense, é difícil pôr romantismo. 😰
Vou me esforçar! Prometo! 😝💕
Kissu-kiss! 😄💕 Novamente, obrigada pelos 31 favoritos! Vocês são demais e me motivam muito! 💕💕💕💕💕💕💕


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