handporn.net
História Diana - Emison - Não se esqueça de mim - História escrita por Dezie - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Diana - Emison >
  3. Não se esqueça de mim

História Diana - Emison - Não se esqueça de mim


Escrita por: Dezie

Notas do Autor


Oi meus amores, mais um fic pra vocês. Eu tô animadíssima com essa história.
Boa leitura.

Capítulo 1 - Não se esqueça de mim


Fanfic / Fanfiction Diana - Emison - Não se esqueça de mim

       

POV EMILY 

"Tac tac tac" minha unha batia no balcão constantemente. Talvez tinha de ir embora, ou só tinha que esperar mais um pouco. Novamente dei um 360° no lugar pra ver se os encontrava, nada. O ambiente tinha uma iluminação avermelhada, luz branca só perto de onde umas garotas dançavam seminuas. A musica era boa, mas era sempre uma daquelas músicas de sexo. A maior parte do público eram homens a partir dos 20, mas haviam algumas poucas mulheres. Uma delas era eu, não pelo mesmo motivo que as outras, mas eu estava ali de qualquer jeito. As meninas da casa passeavam pelo local com um grande sorriso no rosto, e os "clientes" achavam o máximo. Aposto que se acham grandes garanhões, desejados e gostosões. Com certeza é por isso que vêm a lugares como esse, pra se sentirem úteis.

- Se continuar nesse ritmo vai abrir um buraco no mármore, meu bem. - Despertei dos desvaneio.

- Desculpe, o que? - perguntei à bartender. Ela era muito bonita, era loira, tinha olhos azuis cativantes e um sorriso meigo nos lábios.

- Sua unha...- mostrou com o olhar.

- Ah sim, claro, m-me desculpe. - respondi nervosa e coloquei as mãos no colo.

- Calma - ela riu - não precisa se desesperar. Deixa eu adivinhar, primeira vez aqui? - assenti envergonhada.

- Daniel, pode me cobrir rapidinho? - pediu a um garoto que estava com ela no bar. Depois, saiu de trás do balcão e se sentou na banqueta vazia ao meu lado. - Não precisa ter vergonha, muita gente vem aqui. Uma dica é, quanto mais rica você for, mais carinho vai receber.

- Ah, é...eu não vim aqui pra isso. - falei sem graça e ela riu.

- Não? Você sabe onde está?

- É claro que eu sei. Uns amigos acharam que ia ser "legal" reunir o pessoal do trabalho aqui. Me passaram o endereço e eu vim, mas até agora ninguém apareceu... - tomei um gole do meu uísque.

- Sério que você caiu nessa? Ninguém vem a um lugar como esse pra trabalhar. O que pensou que fosse quando viu a placa lá fora? Uma biblioteca? - ela perguntou rindo, percebi o quanto fui ingênua e acabei rindo junto.

- Eu achei que fosse sério, a namorada da minha sócia está sempre por aqui.

- Meu deus, essa é uma história engraçada. - ela colocou a mão na minha perna e eu gelei.

- Olha, eu não...não posso, sou casada. - ela me olhou confusa.

- Como? - perguntou sorrindo.

- Eu sou casada.

- Ei, relaxa ok? Não estou dando em cima da você. Sou hetero, e também não sou uma delas. - olhou pras garotas no palco. - Eu sou isso. - apontou para o meu copo - Bartender e as vezes garçonete, mas nunca estou na batalha. - abriu uma latinha de cerveja. Isso explica porque ela estava um pouco mais vestida que as outras meninas.

- Nossa, então me desculpe.

- Tá tudo bem. Sobre você ser casada, eu já sabia, você não tirou sua aliança. Soube que você era diferente a partir daí, ninguém usa aliança aqui dentro. Parece um universo paralelo onde todos os casórios são anulados. - tomou da cerveja.

- Eu devo imaginar.

- Qual o nome dela? Da sua esposa?

- Amália. - ficamos uns segundos caladas, até que me pronunciei. - Não querendo ser intrometida nem nada, mas como você fez pra não parar ali? - olhei pra garota sentada no colo de um homem que tinha idade para ser o pai dela.

- Bom, digamos que eu conheço alguém que tem um posto alto nessa organização.

- Nossa, você fala como se fosse um cartel internacional de drogas. - bebi do uísque.

- Talvez seja. - ela arqueou as sombrancelhas, fiquei confusa por uns segundos mas logo ela riu. Era brincadeira, pelo menos isso era. - Meu deus, você é péssima em identificar sarcasmos. Deve ser por isso que veio parar aqui.

- Talvez. - dei risada - Eu sou Emily.

- Pode me chamar de Akame. - brindamos com as bebidas.

- Esse nome não é seu nome real né?

- E por que eu diria meu nome real pra você?

- Tem razão. - mal terminei de falar e uma garota veio até nós. No máximo, 10% do corpo dela estava coberto.

- Não Lindsay, ela não quer programa. - a loira falou antes de que ela dissesse qualquer coisa.

- Ta bem, não vim por ela.

- Então o que foi? Se for a Viola, fala pra ela que meu turno acabou há 10 minutos.

- Tem como você parar de ser babaca e me ouvir?

- Fala. - tomou outro gole da cerveja.

- Ela já saiu, disse que te encontra lá fora em 10 minutos.

- Amém! - Akame suspirou e a garota saiu. - A conversa foi boa, mas agora é hora de evaporar desse lugar. - se levantou.

- Eu vou embora também, não sei nem o que ainda estou fazendo aqui.

- Ok então. - voltou pra trás do balcão, e antes de entrar pela porta, voltou - Espero não te ver aqui de novo até se separar. - sorriu.

- Então não vai me ver aqui nunca mais.

- Ótimo, você parece ser boa, mas tem gente aqui que pode virar sua cabeça. - sorriu novamente - Tchau. - sumiu atrás das cortinas.

Peguei minhas coisas e saí dali. A rua de trás, onde havia um ponto de táxi, era repleta de garotas de programa. Estava realmente frio aquele dia, e as garotas estavam praticamente nuas. Minha mãe me bateria só por estar passando naquele lugar.

O maldito ponto de táxi não estava em lugar nenhum, se meu celular estivesse carregado eu pediria um Uber. Já nervosa, eu o encontrei, estava há uns metros de distância. Morrendo de frio, eu cheguei ao local, e depois de 15 min em pé, não havia passado um táxi sequer.

Comecei a procurar o celular na bolsa pra tentar ligá-lo, esperança é a última que morre, embora uma amiga minha sempre diga que esperança traz sofrimento eterno. Enquanto vasculhava a bolsa, vi a silhueta de uma mulher se aproximar. Ela usava um casaco cumprido, felpudo e bege. Usava uma maquiagem leve, seu cabelo era loiro e longo, e ela usava saltos.

- Oi... - ela chegou perto e se encostou no poste.

- Desculpe, não estou afim, sou casada.

- Oh não, só ia te perguntar a hora. - ela falou séria olhando para o outro lado da rua, e então olhou diretamente pra mim.

- Ah...me desculpe - quando parei pra olhá-la eu me deslumbrei. Nunca tinha visto ninguém tão...diferente. O frio provavelmente tinha feito seus lábios e suas bochechas se avermelharem naturalmente, e seus olhos azuis eram acompanhados por um delineado perfeito. - Me Desculpe - falei de novo ao perceber que a encarei por tempo demais. - eu pensei que fosse uma...

- Uma puta? - perguntou sorrindo.

- É, perdão...

- Ah não - ela voltou a olhar para o outro lado da rua - eu jamais trabalharia aqui fora. - parei.

- Como?

- Eu tenho minha própria suíte, olha pra mim, sou bonita demais pra estar nesse frio dos infernos. - eu realmente estava confusa. - "Frio dos infernos"...não fez sentido.

- Perdão, eu ainda não entendi. - ela chegou mais perto.

- Olha, vamos dizer que meninas como...ali! Meninas como a Audrey - colocou uma das mãos no meu rosto e virou delicadamente na direção de uma garota que estava quase que no fim da rua - cobram...sei lá, 1.200 dólares por uma noite. Comigo, isso não paga nem o vinho que eu bebo. Entendeu agora? - perguntou me olhando. Durante um milésimo de segundo, eu me perdi nos olhos azuis dela. O deboche na voz, as expressões faciais no rosto pálido em contraste com os lábios, e até o desenho que o vento fazia com o cabelo dela, tudo, de certa forma, me intimidava.

- Entendi, você é uma puta de luxo. - ela riu sem mostrar os dentes e tirou uma maço de cigarros do bolso do casaco.

- Ah não, não mesmo. - acendeu o cigarro - Prefiro dizer que sou uma acompanhante para pessoas solitárias que possuem um bom capital. - gesticulou e se encostou no poste de luz.

- Pessoas solitárias que podem encher seu cu de dinheiro, certo?

- Figurativamente, sim. Literalmente, não. Eu não faço anal, meu cu é sagrado. - Não acreditei no que estava ouvindo.

- Isso é sério? - ela riu alto.

Tentei ficar quieta depois disso, mas a porra da fumaça dela vinha parar no meu rosto como se eu fosse um imã.

- Por que você fuma essa merda? Além de causar câncer, incomoda todo mundo e é nojento.

- Meu deus, como você pode ser tão chata? Fiscal de cu eu até aceito, agora de pulmão? Me deixa em paz, e além disso, são mentolados.

- Faz o seguinte, junta o inútil e o desagradável e vai pro outro lado da rua com essa droga.

- Meu jesus, isso é sério? Vai você!

- E por que você fala tanto de deus? É aquele típico caso de menina criada na igreja que se desvia e vira uma adolescente inconsequente?

- Não. Você não é a primeira a me pegar fumando. Aquelas senhorinhas do saião me adoram, passam por aqui direto. Elas contam as histórias delas e eu ouço. As vezes, tudo o que os idosos querem é um pouco de atenção. - falou balançando o cigarro pra lá e pra cá.

- E de repente você faz trabalho comunitário com velhinhas? - ela riu.

- Você é linda, mas é certinha demais.

- E por que isso seria um problema? - ela jogou o cigarro no chão, o apagou e foi se aproximando devagar. Parou quando poucos centímetros nos separavam.

- Como eu vou beijar sua boca se você for tão santa assim? - fez bico. Por um momento eu senti o ar me faltar. Minhas costas se arrepiaram, bem como minha nuca.

Do nada ela começou a rir e se afastou.

- Você é hilária. - continuou rindo.

- Eu não entendi qual é a graça.

- Quando vier de novo - fechou o botão de cima do meu casaco - eu vou estar aqui, esperando por você.

- Eu não vou voltar.

- Vai, vai sim. - deu duas batidinhas no meu ombro e passou por mim. - Não se esqueça de mim, e a propósito - me virei - eu sou Diana. - sorriu.

Ela seguiu e nem olhou pra trás. Entrou em um táxi, e antes de fechar a porta uma garota loira apareceu, era a menina do bar. Akame olhou pra mim, sorriu e entrou. O carro deu partida e se foi.

[...]

- Oi - Amália me beijou assim que me viu entrar em casa - como foi o trabalho? - gelei.

- Ah...ótimo. Alguma das meninas te ligou? - tirei o casaco.

- Não, por quê?

- Nada, nada não. Vou tomar um banho e já desço pro jantar. Você já jantou?

- Estava te esperando, fiquei a tarde toda trabalhando nesses projetos pra ONG, queria que você os visse depois.

- Claro, vejo sim. Logo depois do jantar, pode ser?

- Ótimo. - ela voltou para o centro da sala e se sentou no chão. A mesinha de centro estava repleta de papéis e desenhos.

Amália era médica, trabalhava a noite, dia sim e o outro não. Nas horas vagas ela ajudava a cuidar de uma ONG ativista do meio ambiente. Ela era vegana e vivia tentando me levar para o "lado verde da força", como ela chamava. Era um pessoa maravilhosa, e muito versátil. Era a minha esposa linda, delicada e amorosa, as vezes um pouco controladora, mas sempre caridosa e atenciosa. Estávamos casadas há 2 anos, e juntas há 3 anos e meio.

Terminei de tomar meu banho quente, mas não muito demorado. Comecei a me vestir, me sentei na cama para colocar as meias e senti o casaco embaixo de mim. Olhei para ele e lembrei das mãos, do rosto, da voz e do toque da mulher do táxi. Me recusava a falar o nome dela, até a lembrança dela me deixava nervosa.

- Emily? Tá ficando tarde amor, e eu estou com fome. - Amália entrou no quarto.

- Eu já estou indo, só preciso colocar a meia.

- Ótimo, estou tão ansiosa para te mostrar os projetos, você vai amar.

- Sei que sim.

- Não, não fala antes de ver. - dei risada. - Tá bem.

POV ALISON

- Pode por favor pegar a acetona pra mim ai dentro? - pedi a Hanna e ela me entregou sem me olhar.

Ela estava emburrada desde que chegamos, mal falou comigo. Quando ela fica assim, aprendi que não se deve incomodar. Ela tem suas fases, é uma menina de lua.

- Eu sempre esqueço de tirar essa porcaria de esmalte azul, é sempre ele. Minha unha acaba ficando amarelada, um ódio. - ela nem se quer se moveu, continou olhando pra televisão com os braços cruzados.

- O que você fez hoje? - perguntou.

- Quando exatamente? Você ficou comigo o dia todo.

- Não, não fiquei. O que você disse para aquela garota morena?

- Não estou entendo aonde você está querendo chegar, meu amor. - continuei tirando minha cutícula do pé. - Eu preciso ir na manicure urgentemente, acha que a Louisa tem horário pra amanhã?

- Alison, para! Olha pra mim! - coloquei o pé no chão e voltei atenção a ela.

- O que é?

- O que você falou pra garota do ponto de táxi?

- Nada, não falei nada. - falei segurando o riso.

- Porra Alison! Ela é casada!

- E eu com isso? Eu não fiz nada! Eu juro.

- Eu não acredito em você. Me fala o que aconteceu,  em detalhes.

- A gente só conversou, ela ficou brava por causa do cigarro e só. Mas o que é que você tem a ver com isso? Você nunca se importou com quem fico. Você sabe que se tem que acontecer, acontece. - a gente não conversava abertamente sobre o meu trabalho.

- Eu conversei com ela no bar, ela mal olhava para o lado. Não quer trair a esposa dela, e você tem que respeitar isso.

- O que ela estava fazendo lá se não queria trair a esposa?

- Ela caiu numa pegadinha, só isso.

- Então fechou, ela nunca mais vai aparecer lá. Se ela não quiser trair a mulher, ela não vai.

- Eu conheço você, tentou manipular ela? - caí na risada.

- Eu? Eu não. Fora do dancing eu sou Alison, você sabe disso.

- Você não disse isso pra ela, tenho certeza. - desviei o olhar - Viu?! Eu disse! Se apresentou como Diana, não foi?

- O que queria que eu fizesse?

- Na melhor das hipóteses? Não falasse com ela.

- Agora você quer controlar as pessoas com quem eu falo? - segui para cozinha e ela veio atrás, tagarelando e tagarelando.

- Espero que ela não apareça lá nunca mais. - tentei conter a risada de deboche.

- Hanna, você não quer que eu converse com ela? Beleza, não vou. Mas se ela aparecer me procurando, não diga que a culpa é minha. - ela revirou os olhos. - Relaxa, ela é só mais uma.

- As pessoas não são bonecas Alison.

- Por que está defendendo ela como se ela fosse uma adolescente? Ela tem no mínimo uns 25 anos, é uma adulta e sabe o que faz. - bebi água e coloquei o copo na pia.

- Ah...- bufou - Vou pedir pizza de frango.

- Não mesmo, é a minha folga, vamos sair!

- Até parece, são 19:30.

- E daí?

- É segunda, pra onde você quer ir?

- Shopping?

- Desço em 15 minutos. - ela subiu correndo.

- Te dou 10!

POV EMILY

- Bom dia senhora Fields, como vai essa manhã? - perguntou assim que eu saí do elevador.

- Bem Lidia, já falamos sobre isso de "senhora" e tudo mais.

- Me desculpe sen...Emily.

- Como vai o seu dia Lidia?

- Bem, obrigada. - ela seguia me acompanhando.

- Ótimo, você viu a Spencer por aqui?

- Sim senhora, ela está no escritório dela.

- Ela está com alguém importante?

- Está com a senhorita Aria.

- Perfeito. Pode pedir o Jaden, o Kevin e a Leah para irem agora para o escritório da Spence, por favor?

- Sim senhora. - ela não perdia o "senhora" por nada.

- Ok, obrigada.

Fui até meu escritório, peguei alguns papéis e segui até o escritório da vadia da Spencer. Assim que entrei, todos já estavam lá, e riram assim que eu cheguei.

- Seus filhos de uma...urgh! - joguei os papéis na cara deles.

- Calma! - Spencer gritou rindo.

- Qual o problema de vocês? Eu esperei por vocês lá.

- Meu deus, você entrou?! - Jaden perguntou.

- Eu deveria demitir todos vocês.

- Deveria mesmo. - Aria comentou em meio a risadas.

- Diz isso porque não trabalha aqui. - Leah respondeu.

- E porque é namorada da chefe. - Kevin acrescentou.

- É verdade. - Spencer beijou a namorada.

- E se a minha esposa descobre que eu estava num prostíbulo? O que vocês iam falar pra ela?

- Mas não era nem pra você entrar Emily, achou mesmo que a gente ia fazer um reunião de trabalho ali? - Jaden perguntou.

- Eu sei lá, Kevin é o ser humano mais desequilibrado e metido a transudo que existe.

- Eu?

- Cala a boca. - Leah bateu nele.

- Era pra ser só uma pegadinha chefa, não sabiamos que você ia mesmo nos procurar lá. - Leah falou segurando o riso.

- Saim daqui, e eu quero meus relatórios até o final do dia. - falei rindo, idiotas.

- Só por curiosidade, como é lá? - Kevin perguntou da porta e antes que eu respondesse, Leah voltou e puxou ele pelo colarinho.

- Eles são sempre assim? - Aria perguntou.

- Até piores, mas são meu suporte aqui, então...

- Você entrou mesmo naquele puteiro? - Spencer perguntou mexendo no notebook, ainda dando risada.

- Queria dizer que não, mas sim.

- Eu, que sou sobrinha da dona, só vou lá em caso de urgência. - Aria começou a pegar a bolsa e colocar os sapatos. - Preciso ir agora, vou entrar mais cedo na editora hoje. Bom dia pra vocês. - beijou Spencer, me deu um beijo na bochecha e saiu.

- Que bom que estamos só, aconteceu uma coisa tão entranha lá.

- Aquele lugar é estranho Em. - continuou digitando.

- Pare de digitar e me escute! - pedi.

- Não dá, tô ocupadíssima. - cantarolou.

- Spencer Hastings.

- Nossa! - fechou o computador - Fala!

- Olha a grosseria.

- Desculpa, fala amor da minha vida.

- Tinha uma mulher lá.

- Tá, e daí? Tem vai mulheres lá, o que tem de mau nisso?

- Quer saber, deixa quieto.

- É sério? Você me faz parar de fazer minhas coisas e depois se cala no meio da fofoca?

- Não é nada mesmo, só...preciso fazer umas coisas.

- Você tem certeza? Não quero você reclamando e dizendo que eu não te ouço e blábláblá.

- Não, relaxa, tá tudo bem. Eu volto mais tarde.

- Ta bem, reunião as duas sobre quem vai assumir o caso McGee.

- Ta certo, te amo. - fui saindo.

- Te amo também. - ouvi ela dizer enquanto saia.

Spencer e eu nos conhecemos na Universidade, ela fazia advocacia e eu administração. Nos tornamos grandes amigas e decidimos abrir uma advocacia juntas. Ela cuidava da parte jurídica e eu da administração do lugar. Começamos em um local pequeno, e então ela foi ganhando reconhecimento no ramo. Decidimos expandir a advocacia, e contratar mais advogados. O negócio cresceu bastante, até a nós ele surpreendeu. Naquele momento, nós tínhamos uma equipe de advogados consideravelmente grande e uma equipe de administração muito competente. Eu sigo na contabilidade e ela na parte jurídica, eu falo de lucros e ela de resolução de casos. Somos uma dupla bem boa.

Me sentei na confortável cadeira da minha sala. Ela era grande, as vezes achava até grande demais. Tinha um sofá de couro, uma televisão, a minha mesa, o banheiro e umas outras mordomias que o cargo me proporcionava.

Encarei a tela do computador...

- Não Emily! - desviei o olhar. - Talvez só uma olhadinha...

Fiquei umas 2 horas procurando alguma coisa sobre a tal Diana, não encontrei nada. Até o Viola's Dancing Club só aparecia no Maps, sem facebook, instagram e nem nada.

As lembranças dela me vinham a cabeça a todo momento, era como se eu estivesse presa em um loop infinito. Voltava aquele momento por vezes e vezes.

Queria não ter que por a culpa disso na confusão, talvez eu não estivesse confusa, talvez eu soubesse exatamente o que queria fazer. Mas também sabia que não era lá a coisa mais certa a se fazer.


Notas Finais


amores, a foto sa capa não foi eu quem editou. Créditos @segredosdasliarsbr.
Beijasso, espero que tenham gostado do primeiro cap.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...