–.......- Cloe não estava entendo nada. – Uma chance? Que chance?
–De voltar para a Umbrella.
Os dois se encararam. Cloe acabou não aguentando e riu um pouco.
–Não mesmo. – Cloe fez um não com a cabeça.
–Você sabe muito bem que seu lugar é aqui.
–Talvez seja, mas você não entende Alex, a ultima coisa que eu quero é voltar para a Umbrella.
Alex olhou sério para Cloe, mas isso não a intimidou. Ele suspirou e olhou para a porta.
–Entendo. Mas fique ciente que se você não quer voltar para Umbrella, só tenho uma opção para você. – Cloe engoliu um seco. – Vou usar você como cobaia, e se der tudo como planejo, você vai ser a arma biológica perfeita.
–Vai sonhando.
–Cloe, querida. – Ele tentou ser amigável. – Eu pensei que você gostaria de ter sua liberdade. Digo, se você ajudar a Umbrella, você poderá fazer muitas coisas. A não ser que você queira ficar aqui e receber mais doses de amenizadores. – Cloe sentiu um tontura só de lembrar da dose forte.
Ela bufou e ficou cabisbaixa, ela queria sair daquele quarto, mas para isso ela teria que entrar no jogo de Alex.
–E no que eu seria útil para Umbrella? – Cloe perguntou.
–Você finge demência. – Alex sorriu. – Eu sei muito bem que você é esperta Cloe. – Cloe o encarou de maneira fria. – Você usou a Umbrella para ganhar conhecimento. Pegou o sangue de Jake. Sei que você fingiu estar triste quando Spencer morreu, usou essa falsa tristeza para fechar a Umbrella para ir atrás de seu amante. E como se não bastasse, estraga os planos de Wesker e de Derek, que por acaso, acabou com uma boa parte de meus planos. – Alex se aproximou de Cloe. – É de uma pessoa assim que eu preciso na Umbrella.
–Parece que eu sou mais uma garota-problema. – Cloe sorriu.
–Como eu falei, eu preciso de alguém como você.
Cloe mordeu o lábio e levantou a mão para Alex.
–Seja um cavaleiro. – Disse Cloe sorrindo como uma criança.
Alex sorriu de lado e pegou na mão de Cloe e a ajudou a se levantar e caminharam até a porta ainda de mãos dadas. Cloe ouviu o barulho da tranca e Alex abriu a porta. Os dois ainda estavam com as mãos dadas, e isso chamava a atenção dos cientistas que estava no corredor.
–Será que foi uma boa ideia sairmos assim? Vão pensar que temos um caso. – Cloe sussurrou para Alex.
–Deixa eles pensarem o que quiserem. – Respondeu Alex irônico.
Eles continuaram andando até a ultima porta, que na verdade Cloe acabou descobrindo que era um elevador. Alex abriu a porta e deu espaço para Cloe entrar. Depois que ela entrou Alex fez o mesmo e apertou o botão do 25º andar, e assim a porta se fechou automaticamente. Rapidamente eles chegaram ao andar desejado e quando a porta se abriu, Cloe teve uma surpresa. Ela esperava outro grande corredor branco cheio de cientistas com seus cadernos, mas não. Era um corredor pequeno com paredes vermelhas e chão de madeira, quadros representando a Divina Comédia . As luzes eram baixas e havia 8 portas de madeira com números. Eles saíram e Alex liderou o caminho.
–Que elegante. – Disse Cloe ainda maravilhada com a decoração do corredor.
–Aqui ficam os importantes. – Alex respondeu.
E indo para a penúltima porta do corredor, Alex deu uma chave dourada para Cloe. Ela pegou e destrancou a porta. Quando abriu, seus olhos brilharam.
–Eu estou na Umbrella ou num Hotel de cinco estrelas? – Ela perguntou animada e entrando no quarto.
–Eu disse que aí ficam os importantes. – Alex sorriu de lado.
–Quer dizer que eu vou ficar aqui agora.
–Exatamente.
Alex, vendo que Cloe já estava familiarizada com seu novo quarto, foi para a porta e limpou a garganta, chamando a atenção de Cloe.
–Eu vou te deixar a vontade....ahn, Cloe.
–Sim?
–Faça o que você quiser, mas daqui a trinta minutos, eu preciso que você vá até a porta dois, não precisa bater, apenas entre. E eu mandei uma das empregadas te deixar uma roupa.
–Está bem.
Alex fez um sim com a cabeça saiu da quarto e fechou a porta. Ainda com suspeitas, Cloe foi até a porta e a trancou.
Cloe correu e se jogou na cama. Ela praticamente afundou na cama macia e se revirava sorrindo.
–Ficar aqui não é tão ruim. – Ela disse. E suspirando, Cloe pensou em Chris. – Mas não posso aproveitar desse luxo por tanto tempo.
Ela se levantou e foi para o banheiro. Ela viu a grande Jacuzzi preta e ligou a torneira que saia a agua quente. Enquanto a água enchia a jacuzzi, Cloe se despiu e depois entrou na jacuzzi. Ela sentiu seus músculos relaxarem com o contato da agua quente. Cloe encostou-se à parte almofadada da Jacuzzi e aproveitou bem o momento. Depois saiu da Jacuzzi e pegou a toalha, se secou e foi para o quarto com a toalha enrolada em seu corpo. Ela abriu o pequeno armário e logo viu o vestido preto pendurado por um cabide de metal, e logo embaixo viu o salto de couro. Cloe colocou o vestido que deu um realce em suas curvas e depois o salto.
Se sentindo pronta, Cloe saiu do quarto e o trancou. Ela andou até a segunda porta e a abriu. Fechou depois que entrou nela e esperou algo acontecer. O quarto não era igual ao dela, era maior e era dividido por uma sala estilo empresarial e o quarto com uma cama de casal. Cloe olhou bem para a mesa grande cheia de papeis e viu uma placa com o nome da pessoa que ela conhecia muito bem. Com passos longos, Cloe foi até a mesa e pegou na placa.
–Albert....Wesker. – Ela leu com a voz falha.
–Sempre mexendo no que não é seu.
A voz fez Cloe tomar um leve susto, e assim soltando a placa com as mãos tremendo. Ela tinha medo de se virar e se deparar com ele, Albert Wesker. Engolindo um seco, Cloe se virou e viu Wesker parado a poucos metros de si com um sorriso malicioso.
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