História Die Motherfucker Die - Nossa História Não Acaba Aqui

–Você acha que ela está bem? – Cloe, com os olhos fechados escutou a voz preocupada de Chris.

–Claro que sim. – Respondeu Jill. – Ela está um pouco pálida por causa da perda de sangue, mas nada muito sério.

Cloe abriu os olhos e todos estavam olhando para ela. Ela se inclinou para sentar e sentiu a mão de Jill em suas costas.

–Você está se sentindo melhor? – Jill perguntou preocupada.

Cloe não respondeu. Ela olhou para o seu braço ferido e viu que ele estava perfeitamente enfaixado.

–O que aconteceu? – Cloe olhou para cada um.

–Achamos você no campo. – Respondeu Carlos. – Trouxemos você até esse bosque para cuidar de você.

–Obrigada. – Cloe respondeu secamente. – Eu estou bem, mas vocês não podem perder mais tempo comigo. Jake está sozinho na Umbrella e não sei qual será o próximo passo de Alex.

–Quem é Alex? – Chris perguntou.

–Alex Wesker é o mais velho do projeto Wesker’s Children.

–Ele é o irmão mais velho de Wesker? – Chris arregalou os olhos.

–Não. – Respondeu Cloe. – Como explicar isso? Wesker’s Children foi um projeto de Spencer para injetor o T progenitor em cada uma delas. Todas receberam o sobrenome Wesker. Alex, é o mais velho.

–E por acaso, o mais perigoso. – Jill deduziu.

–Exatamente. – Cloe fez um ‘’sim’’ com a cabeça.

–Então não podemos ficar parados. – Disse Carlos. – E esse garoto.....Jake, deve estar em perigo.

–Jill, Carlos. – Disse Chris roubando a atenção dos dois. – Vão adiante, eu vou ficar mais um tempo com Cloe.

–Ok Chris. – Disse Jill. – Mas entre em contato.

Chris fez um ‘’sim’’ com a cabeça e logo Carlos e Jill foram para a missão.

–Você deveria ir com eles Chris.

–Cloe.....- Chris se sentou ao lado dela e passou seu braço no ombro de Cloe. Ela encostou seu rosto no peito dele e pela primeira vez em tanto tempo, ela se sentiu segura. – Eu nunca te vi nesse estado, o que aconteceu?

–Alex tirou o T progenitor de mim, não só de mim, mas de Wesker também.

–Quer dizer que....

–Sim, agora eu sou uma humana.

–Puxa...-Chris sorriu. – Não sei se isso é bom ou ruim.

–Péssimo. – Cloe bufou. – Eu precisava do T progenitor para lutar. – Ela disse decepcionada. – E mesmo sem o T progenitor, eu quero lutar. – Ela levantou a cabeça e fitou Chris.

–Eu não posso permitir que você corra perigo.

–É um perigo que valerá a pena.

Chris suspirou e pegou gentilmente no rosto de Cloe.

–Você está bastante confiante, mas mesmo assim não vou tirar meus olhos de você. – Ele se aproximou do rosto da morena e a fitou apaixonadamente. – Eu já perdi muito tempo fugindo do que eu sinto. Cloe, eu pensei que ia perder você, eu tive medo de perdê-la.

Cloe não falou nada, mas sorriu aliviada ao ouvir as palavras de Chris e saber que ela importante para ele.

–Cloe, eu....

–Chris. – Ela o interrompeu pegando no rosto dele. – Não precisa falar mais nada.

Eles se beijaram de maneira apaixonada. Chris abraçou Cloe mais forte como se quisesse fazer isso há anos. Cloe se sentia arrepios, como uma adolescente que está experimentando seu primeiro beijo.

–Chris. – Cloe parou de beija-lo e sorriu. – Você não tem noção de tanto tempo que eu esperei isso. Eu poderia ficara assim para sempre, mas nós temos coisas importantes para fazer.

Chris deu um beijo rápido em Cloe e depois beijou sua testa.

–Você tem razão. – Ele se levantou e ajudou Cloe a se levantar. – Cloe, você acha que você está disposta a fazer isso?

–Estou Chris. – Ela sorriu docemente. – Chegou a hora de eu fazer algo que valha a pena.

–Está bem. – Ele deu uma espingarda para Cloe. – Mas iremos fazer isso juntos.

Ele deu um beijo rápido em Cloe e seguiram o caminho atentos.

Cloe liderava o caminho já que Chris não conhecia o lugar direito. Os dois chegaram à porta dupla que já estava aberta.

–O que aconteceu aqui? – Perguntou Chris olhando as lâmpadas e as madeiras no chão.

–Eu atirei na corda da plataforma para de livrar de HUNK.

–E foi ele que ele fez isso com você? – Chris se referiu ao machucado em no braço de Cloe.

–O sonho dele é me ver morta. – Cloe sorriu sarcástica.

–Acha que ele morreu?

–Não tenho certeza. – Cloe empurrou algumas madeiras. – Parece que Carlos e Jill fizeram o favor de abrir o caminho para nós.

Eles passaram pelas madeiras quebradas e pedaços de vidros das lâmpadas. Após passar pelos obstáculos, Cloe parou e olhou para a porta do corredor que correu para fugir de Alex.

–Não vai dar certo se irmos por aqui. – Ela apontou para a porta. – Alex ativou um sistema de proteção que muda a posição dos andares da Umbrella. É como um labirinto.

Chris olhou em volta e viu uma porta branca do lado direto da garagem.

–Que tal por ali? – Ele disse olhando para a porta.

Cloe seguiu o olhar de Chris e levantou a sobrancelhas.

–Claro, mas não sei aonde vamos parar. – Cloe disse olhando para Chris.

–Vamos descobrir.

Agora quem liderava o caminho era Chris. Antes que abrissem a porta, Cloe encostou-se à parede ao lado da porta e Chris tomou posição de alerta. Ele olhou para Cloe e fez um ‘’sim’’ com a cabeça. Cloe abriu a porta e Chris entrou rapidamente apontando a arma.

–Está tudo bem.

Disse Chris e Cloe entrou. O corredor era branco, totalmente branco, e não se podia ver o final do corredor.

–Reconhece esse lugar? – Disse Chris enquanto andava e Cloe o seguindo.

–Infelizmente não. – Cloe pausou. – Eu visitei apenas três andares.

–Está tudo tão quieto.

Ao ouvir garras contra o chão, Chris e Cloe ficaram atentos. Ficaram de costas um para o outro. Cloe, olhou para o teto e viu o Licker Beta no teto.

–Chris.....-Ela sussurrou.

Ele se virou e viu a mesma visão de Cloe

O Licker gritou e caiu no chão perfeitamente. Os dois atiraram, mas os tiros não eram o suficiente para derrotar Licker. Ele gritou e com sua língua gigante, ele pegou o pé de Chris e o puxou para o chão, fazendo Chris cair de costas contra o chão.

–Chris!

Cloe gritou um pouco com medo. Ela olhou para Licker com fúria e atirou na língua dele. Isso fez a criatura soltar Chris e gritar de dor. Mas não parou por aí, Cloe atirou nele até que finalmente ele desse sinal de morto. Segundos depois, Licker caiu pesado sobre o chão cheio de buracos do tiro da espingarda.

–Você está bem? – Cloe ajudou Chris se levantar.

–Estou. – Ele olhou para o sangue do Licker que estava vindo à direção dos dois. – Parece que quem me salvou dessa vez foi você.

–Alguém tem que fazer o trabalho aqui. – Ela disse sarcástica acompanhada com um sorriso malicioso.

Eles continuaram pelo corredor. Cloe ia pela frente já se cansando de tanto andar, era tudo mais fácil com o T progenitor.

Sem que a morena percebesse, havia um pequeno e fino buraco no teto. Ela passou e imediatamente uma grade caiu, separando Chris e Cloe.

–Ora...ora....- A voz ecoou no corredor. A voz de Alex. – Parece que eu consegui dois animais numa armadilha só.

–Chris. – Cloe encostou-se à grade e as mãos e Chris fez o mesmo.

–Que comovente. – Alex disse. – Eu pensei que você ia fugir com Albert, Cloe. Mesmo sem o T Progenitor, você continua bagunçando as coisas.

–É o que eu faço de melhor Alex. – Respondeu Cloe.

–Abusada demais. – Disse Alex num tom sombrio. – E agora? O que vocês vão fazer agora que estão separados?

Cloe abaixou a cabeça e se acalmou.

–Chris, volte e vá pela primeira porta que vimos....

–Eu só vou se me prometer que iremos nos encontrar novamente.

–Eu prometo Chris. – Ela fitou Chris. – E me prometa que você não vai morrer. – Ela disse quase chorando.

–Eu prometo. Nossa história não acaba por aqui.

Chris deu as costas para Cloe e correu de volta para a garagem.

–Seu tempo está acabando Cloe. – Disse Alex de maneira diabólica.

–Isso não significa perder.